Incêndios. Estado de alerta prolongado até dia 13 de agosto

A situação de alerta no país devido aos incêndios foi prolongada até dia 13 de agosto. O anúncio foi feito esta quinta-feira à tarde pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral.

Em conferência de imprensa depois da reunião de Conselho de Ministros, Maria Lúcia Amaral explicou que o Governo decidiu renovar a medida devido às temperaturas elevadas que se esperam no país nos próximos dias.

“Verificou-se que a vigência da situação de alerta e as respectivas proibições contribuíram efetivamente para uma redução do número de ignições”, acrescentou também a governante.

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“Continuam a vigorar as mesmas proibições existentes quanto a atividades agrícolas e recreativas em meios rurais”, disse ainda Maria Lúcia Amaral.

Entre as medidas em vigor está a proibição de acesso,
circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os
planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização
de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas
para esse período.

A situação de alerta foi declarada no sábado, tratando-se da primeira vez que tal aconteceu em 2025.

[Notícia atualizada às 15h34 de 7 de agosto de 2025 para acrescentar mais detalhes]

Encontro de Putin com Trump poderá realizar-se nos Emirados Árabes Unidos

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O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou esta quinta-feira que os Emirados Árabes Unidos são um possível local para o encontro com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, que visa discutir a guerra na Ucrânia.

Putin admitiu esta hipótese em declarações no Kremlin (presidência russa) após um encontro com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos.

O encontro entre Trump e Putin foi confirmado esta quinta-feira por Washington e Moscovo, tendo o conselheiro presidencial russo, Yuri Ushakov, adiantado que deverá acontecer na próxima semana e que as duas partes já concordaram em princípio sobre o local da reunião.

A reunião foi acordada na véspera do término do prazo que Trump deu à Rússia para suspender a sua ofensiva na Ucrânia e mostrar iniciativa para negociar o fim do conflito. Caso isso não acontecesse, Washington ameaçou Moscovo com novas e pesadas sanções.

O Kremlin afastou, no entanto, a possibilidade de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participar no encontro, algo que a Casa Branca (presidência norte-americana) tinha dito que Trump estava pronto a considerar.

Segundo Putin, as condições para uma reunião com Zelensky não estão satisfeitas.

“Propomos que, primeiro, nos foquemos na preparação de uma reunião bilateral com Trump. Consideramos extremamente importante que esta reunião seja bem-sucedida e produtiva”, disse Ushakov, acrescentando que a sugestão do enviado especial dos Estados Unidos (EUA), Steve Witkoff, para uma cimeira que inclua o líder ucraniano “não foi especificamente discutida”.

O encontro será a primeira cimeira EUA-Rússia desde 2021, quando o ex-presidente norte-americano Joe Biden se reuniu com Putin em Genebra, Suíça.

A realizar-se, a reunião constituirá um marco significativo nos esforços de Trump para pôr fim à guerra, embora não haja garantia de que parem os combates, uma vez que Moscovo e Kiev continuam muito distantes nas suas condições para a paz.

As autoridades ocidentais têm acusado Putin, repetidamente, de ganhar tempo nas conversações de paz para dar tempo às forças russas de capturarem mais território ucraniano. Putin não ofereceu concessões anteriormente e só aceitará um acordo nos seus próprios termos.

Um encontro entre Putin e Trump sobre a guerra significa também um afastamento da política da administração Biden de “nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia” — uma exigência fundamental para Kiev.

No início do seu segundo mandato presidencial, Trump foi conciliador com Putin, por quem há muito demonstra admiração, e chegou a repetir alguns dos seus pontos de vista sobre a guerra.

Mas recentemente manifestou crescente exasperação com o líder russo, criticando-o pela sua postura inflexível em relação aos esforços de paz liderados pelos EUA, e chegando mesmo a ameaçar Moscovo com novas sanções.

Entretanto, Zelensky pediu esta quinta-feira aos líderes europeus que se envolvam nas negociações sobre a guerra na Ucrânia, lembrando que o país faz parte do continente europeu.

“A Ucrânia não tem medo das reuniões e espera a mesma abordagem ousada do lado russo. É tempo de acabar com a guerra”, afirmou.

Garantir uma trégua, decidir o formato de uma cimeira trilateral e fornecer garantias para a proteção futura da Ucrânia contra invasões  — uma consideração que deve envolver os EUA e a Europa  — são aspetos cruciais a abordar, defendeu o líder ucraniano.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Governo prolonga situação de alerta até 13 de Agosto

O Governo decidiu prolongar a situação de alerta até 13 de Agosto. Em causa está o elevado risco de incêndio em todo o país, devido às altas temperaturas que têm sido registadas. O anúncio foi feito pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, no final do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

A situação de alerta tinha sido decretada no último sábado e terminaria esta quinta-feira, mas o executivo decidiu prolongar por mais uma semana. Segundo a ministra da Administração Interna, “a situação de alerta e as proibições contribuíram para uma diminuição do número de ignições [isto é, de focos de incêndio]”. Por outro lado, completou, está previsto o “agravamento das condições climatéricas para os próximos dias”.

A ministra lembrou que o prolongamento da situação de alerta implica o respeito pelas proibições e impedimentos já existentes quanto a actividades agrícolas e recreativas em meios rurais, como:

  • Proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais de acordo com os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios;
  • Proibição da realização de queimadas e queimas, bem como suspensão de autorizações que tenham sido emitidas;
  • “Proibição da realização de trabalhos nos espaços florestais e demais espaços rurais com recurso a maquinaria;
  • Proibição da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, bem como suspensão de autorizações que tenham sido emitidas.

Antes, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, deixou uma palavra de agradecimento aos bombeiros que se encontram a combater os incêndios das últimas semanas.

“Estamos ao vosso lado. Estamos ao lado dos que sofrem e dos que combatem. Estamos a mobilizar todos os esforços possíveis, e muitos, para que sejam eficazes, agora e no futuro”, disse o governante. Leitão Amaro apelou ainda às “populações, agricultores e pessoas que organizem eventos de toda a dimensão” a respectiva “colaboração cívica” e o “ajustamento de comportamentos” que podem ser “de risco”. “Ajudem e colaborem neste esforço, para mitigar e prever riscos, salvando vidas e florestas”, insistiu.

Na sexta-feira, o fogo-de-artifício das Festas de Marinhais, no concelho de Salvaterra de Magos, foi antecipado uma hora para evitar a entrada em vigor da situação de alerta decretada pelo Governo, que proíbe o uso de pirotecnia devido ao agravamento do risco de incêndios.

Helicóptero de emergência médica que esteve parado vários dias já está a operar

Já está novamente operacional o helicóptero de transporte aéreo de emergência que está ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) em Loulé, no Algarve, e se encontrava parado desde a passada sexta-feira, ou seja, há mais de seis dias.

Isso mesmo foi avançado ao PÚBLICO por fonte oficial da empresa que opera o aparelho, a Gulf Med, que precisa que a aeronave voltou a estar disponível perto das 13h desta quinta-feira. O INEM confirmou a informação e precisou que a aeronave passou a estar disponível a partir das 12h55.

Esta quarta-feira, fonte oficial da Gulf Med tinha explicado que a aeronave estava parada devido a um problema de software. “O sistema de diagnóstico do aparelho emite alertas sem que exista qualquer avaria real, mas que naturalmente levanta questões relacionadas com a segurança das operações”, afirmou o porta-voz da empresa. A Airbus, a fabricante do H145, esteve a acompanhar este problema, que nunca tinha sido detectado antes, tendo sido necessário reinstalar o software da aeronave, um procedimento complexo que teve que ser validado pelo gigante da aeronáutica.

Esta quarta-feira, o INEM confirmava que o helicóptero baseado em Loulé estava parado desde a passada sexta-feira. “O helicóptero da empresa Gulf Med ao serviço do INEM, localizado em Loulé, encontra-se inoperacional desde o dia 1 de Agosto”, confirmou o instituto, numa resposta escrita.

Este é um dos três helicópteros da empresa de Malta que estão a fazer serviço para o INEM durante 12 horas por dia, em período diurno. Os outros dois estão localizados em Évora e em Macedo de Cavaleiros. À noite, o serviço de helitransporte de emergência fica limitado aos helicópteros das Forças Armadas.

“A prestação de cuidados de emergência médica no Algarve continuou sempre a ser garantida com os meios do Sistema Integrado de Emergência Médica, que funcionam numa lógica de complementaridade, nomeadamente pelos restantes meios aéreos disponíveis no país”, sublinhava esta quarta-feira o INEM. E destacava ainda: “Também a equipa médica do helicóptero tem estado operacional, através do empenhamento de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação.”

O INEM garantia que a Gulf Med estava a acompanhar a situação “no sentido de garantir a sua resolução com a maior brevidade possível” e que “no âmbito do contrato em vigor” competia ao instituto “garantir que o operador cumpre com as obrigações contratuais, sendo aplicadas penalidades sempre que se verifica algum tipo de incumprimento contratual”.

O ajuste directo que está actualmente em vigor prevê a obrigação de a empresa ceder uma aeronave de substituição sempre que um helicóptero esteja indisponível mais de 12 horas. Se tal não acontecer, como foi o caso, a Gulf Med sujeita-se a pagar penalidades que podem variar entre os 2825 euros e os 4237 euros por dia.

Vereador português da Câmara de Paris condenado por conflito de interesses

O Tribunal de Paris decretou esta quinta-feira seis meses de prisão com pena suspensa e uma multa de cinco mil euros para o vereador português da Câmara de Paris Hermano Sanches Ruivo, por conflito de interesses e abuso de confiança.

“Este é um processo baseado numa denúncia por tráfico de influências que estava vazia. Desde o início, afastámos a acusação de branqueamento de fraude fiscal”, disse à Lusa a advogada de Hermano Sanches Ruivo, Hèlene Lecat, referindo que durante a audiência o Ministério Público tinha abandonado “os factos de abuso de confiança” e “não há qualquer intencionalidade” na infração de tomada ilícita de interesses, que “é, de facto, um crime formal”.

Hermano Sanches Ruivo, de 59 anos, que deixou o cargo de adjunto responsável pelos Assuntos Europeus na Câmara Municipal de Paris há cerca de quatro anos, foi julgado no dia 26 de junho no tribunal de Paris pelos crimes de conflito de interesses e abuso de confiança, com a sentença pronunciada esta quinta-feira.

O tribunal declarou ainda três anos de inelegibilidade e o pagamento de 1.500 euros para a Câmara Municipal de Paris, indo além do pedido do Ministério Público que pedia a absolvição no que toca à acusação de abuso de confiança, uma pena de três meses de prisão com pena suspensa pelo crime de conflito de interesses.

João Neves, Nuno Mendes e Vitinha entre os candidatos à Bola de Ouro

Vitinha, João Neves e Nuno Mendes estão no lote de 30 nomeados à Bola de Ouro, galardão que é atribuído anualmente pela revista France Football em parceria com a UEFA, numa lista que conta ainda com Viktor Gyökeres, avançado sueco que trocou este Verão o Sporting pelo Arsenal.

O clube mais representado na lista é Paris Saint-Germain, campeão francês, da Europa e finalista vencido do Mundial de Clubes. No total, o PSG tem nove nomeados. Para além de Vitinha, Nuno Mendes e João Neves, foram pré-seleccionados os seguintes futebolistas: Fabian Ruiz, Kvaratskhelia, Désiré Doué, Hakimi, Donnarumma e Dembélé.

João Neves aparece numa segunda lista e pela segunda vez: a do troféu Kopa, que distingue o melhor jogador do mundo Sub-21. Para este prémio, também está nomeado outro português — o estreante Rodrigo Mora (FC Porto). Lamine Yamal (FC Barcelona), nomeado para ambas as categorias, foi o vencedor do troféu Kopa do ano passado.

O Kopa, desde a sua criação em 2018, já distinguiu Mbappé, Matthis de Ligt, Pedri, Gavi, Jude Bellingham e Lamine Yamal, por esta ordem.

Para além da Bola de Ouro e do Kopa, serão entregues os prémios Gerd Müller (para o melhor marcador), Yashin (melhor guarda-redes), Sócrates (um prémio humanitário), Treinador do Ano e Clube do Ano.

A cerimónia de entrega está marcada para 22 de Setembro no Théâtre du Châtelet, em Paris.

Conheça a lista completa dos candidatos a melhor jogador do mundo:

  • Jude Bellingham (Real Madrid),
  • Gianluigi Donnarumma (Paris Saint-Germain),
  • Ousmane Dembélé (Paris Saint-Germain),
  • Viktor Gyökeres (Arsenal),
  • Erling Haaland (Manchester City),
  • Serhou Guirassy (Borussia Dortmund)
  • Denzel Dumfries (Internazionale)
  • Désiré Doué (Paris Saint-Germain)
  • Harry Kane (Bayern Munique)
  • Achraf Hakimi (Paris Saint-Germain)
  • Robert Lewandowski (Barcelona)
  • Kvicha Kvaratskhelia (Paris Saint-Germain)
  • Lautaro Martínez (Internazionale)
  • Alexis Mac Allister (Liverpool)
  • Kylian Mbappé (Real Madrid)
  • Scott McTominay (Napoli)
  • João Neves (Paris Saint-Germain)
  • Nuno Mendes (Paris Saint-Germain)
  • Michael Olise (Bayern Munique)
  • Cole Palmer (Chelsea),
  • Pedri (Barcelona)
  • Fabian Ruiz (Paris Saint-Germain)
  • Declan Rice (Arsenal)
  • Raphinha (Barcelona)
  • Mohamed Salah (Liverpool)
  • Vinícius Júnior (Real Madrid)
  • Virgil van Dijk (Liverpool)
  • Lamine Yamal (Barcelona)
  • Vitinha (Paris Saint-Germain)
  • Florian Wirtz (Liverpool).

Nomeados para o troféu Kopa (Sub-21):

  • Ayyoub Bouaddi (Lille)
  • Pau Cubarsi (Barcelona)
  • Desire Doue (Paris Saint-Germain)
  • Estêvão (Chelsea)
  • Dean Huijsen (Real Madrid)
  • Myles Lewis-Skelly (Arsenal)
  • Rodrigo Mora (FC Porto)
  • João Neves (Paris Saint-Germain)
  • Lamine Yamal (Barcelona)
  • Kenan Yildiz (Juventus)

Idosa de 80 anos desalojada e realojada em lar em Elvas após incêndio em casa

Uma idosa, de 80 anos, ficou esta quinta-feira desalojada na sequência de um incêndio na casa onde morava, que destruiu o primeiro andar, em Santa Eulália, no concelho de Elvas, distrito de Portalegre, revelou a Proteção Civil.

Em declarações à agência Lusa, fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo explicou que o alerta para o sinistro foi dado às autoridades às 11h58, tendo o incêndio sido considerado extinto às 12h41.

“Na altura, não se encontrava ninguém na habitação”, disse a mesma fonte, precisando tratar-se de uma casa de rés-do-chão e primeiro andar, habitada pela mulher.

O primeiro andar “ficou totalmente destruído, incluindo a cobertura”, enquanto o rés-do-chão não sofreu danos”.

A moradora ficou desalojada, mas já lhe foi “garantido alojamento de emergência no lar de Santa Eulália”, acrescentou o comando.

O incêndio implicou a mobilização de 19 operacionais, apoiados por sete viaturas, incluindo bombeiros, GNR e Serviço Municipal de Proteção Civil da Câmara de Elvas.

Jornalista encontrado com vida ao fim de quase uma semana desaparecido na Noruega. “Teve muita sorte”, dizem socorristas

Foi encontrado com vida o jornalista norte-americano que esteve quase uma semana desaparecido numa zona remota da Noruega, após uma longa operação de resgate em que as próprias autoridades assumiram que o jornalista teve “muita sorte” por ter sobrevivido.

Alec Luhn, de 38 anos, encontrava-se de férias na Noruega quando, a 31 de julho, decidiu começar sozinho um trilho pedestre de quatro dias no parque nacional de Folgefonna, onde se encontra um dos mais volumosos glaciares daquele país nórdico e onde existem inúmeros trilhos habitualmente percorridos por caminhantes.

De acordo com o The Guardian — um dos jornais que publicaram, durante vários anos, o trabalho de Luhn —, o jornalista só foi dado como desaparecido no dia 4 de agosto, quando não apanhou o voo entre Bergen e Londres, para o qual tinha bilhete, o que fez soar alarmes entre a família do jornalista.

As operações de busca e salvamento envolveram helicópteros, equipas de montanhismo, cães pisteiros, drones, voluntários e equipas da Cruz Vermelha. Na segunda e na terça-feira, as operações tiveram inclusivamente de ser suspensas devido ao agravamento das condições meteorológicas.

Luhn acabou por ser encontrado por volta das 11h30 de quarta-feira, com graves ferimentos numa perna e após sobreviver uma semana na natureza.

Geir Arne Sunde, o médico responsável pelo resgate aéreo, disse em conferência de imprensa no hospital de Bergen que Luhn está “gravemente ferido”, mas não em estado crítico. “Ele conseguiu sobreviver na montanha em condições meteorológicas muito más durante cinco dias, sem muito para comer ou beber. Teve muita sorte”, afirmou Sunde, que explicou que Luhn ouviu os helicópteros a sobrevoarem a zona onde se encontrava vários dias antes de ter sido finalmente encontrado.

Stig Hope, responsável pela coordenação das operações de resgate, disse não ter memória de ter sido encontrado alguém ao fim de tantos dias perdido. “As buscas nem sempre acabam assim, mas hoje acabaram. É um grande alívio para todos os que fizeram parte dos esforços”, acrescentou.

Aos 38 anos de idade, Alec Luhn trabalhou durante vários anos para publicações como o The New York Times, a The Atlantic e o The Guardian, sobretudo como correspondente na Rússia. Amplamente premiado (e duas vezes nomeado para os Emmys), Luhn vive agora no Reino Unido, onde trabalha essencialmente na área do ambiente e alterações climáticas.

Os jovens adultos têm uma nova solução para o stress: chupetas

Os adeptos garantem que as chupetas para adultos os ajudam a relaxar, dormir melhor e a deixar de fumar. No entanto, os médicos deixam alertas. Se as chupetas ajudam os bebés a acalmar-se e relaxar, porque não podem os adultos também chuchar? Esta parece ser a pergunta que está a motivar o crescimento da popularidade das chupetas para adultos na China, especialmente para os jovens adultos, que as usam para combater o stress. Estas chupetas estão por todo o lado nas plataformas de comércio online chinesas comoo Taobao e JD.com, com os preços a oscilar entre 10 yuan (cerca de

França enfrenta o maior incêndio florestal desde 1949. Já consumiu uma área maior do que Paris e causou uma vítima mortal

França está a braços com um fogo que em apenas dois dias se transformou no maior incêndio florestal do país desde 1949. Alimentadas por ventos fortes e vegetação seca, as chamas já consumiram uma área maior do que a de Paris.

O fogo deflagrou esta terça-feira à tarde no departamento de Aude, no sul do país, a menos de 100 quilómetros da fronteira com Espanha. Em 48 horas consumiu 17 mil hectares e afetou várias localidades do maciço das Corbières, uma área montanhosa conhecida pelas suas vinhas e aldeias pitorescas, chegando a obrigar ao encerramento temporário da A9, uma das principais autoestradas a ligar França e Espanha, devido ao fumo — que, inclusive, era visível a partir do espaço esta quarta-feira.

Depois da progressão infernal da chamas nos últimos dois dias, a situação começou a acalmar, fruto da alteração das condições meteorológicas, com o vento seco a soprar do norte a ser substituído por um vento marítimo mais fresco, trazendo consigo humidade.

Em declarações à BFM TV, o coronel Christophe Magny, um dos responsáveis pela operação de combate ao fogo, confirmou esta quinta-feira que o incêndio começou a “progredir mais lentamente”, mas ainda “não está controlado”, particularmente devido à dificuldade de acesso a algumas das áreas. Magny, porém, diz esperar conter o fogo até ao final do dia, sendo necessário redobrar esforços nas frentes avaliadas em 90 quilómetros de extensão.

Segundo a imprensa francesa, há cerca de 2100 operacionais mobilizados para combater este incêndio, apoiados por 500 veículos e por elementos da gendarmaria e do exército. O dispositivo terrestre está a ser apoiado por vários meios aéreos como Canadairs, Dash-8 e helicópteros, mas esse apoio tem sido considerado insuficiente — as chamas estão a provocar um incómodo indireto a Emmanuel Macron, que prometeu em 2022 uma renovação da frota de Canadairs que nunca chegou.

Fruto deste incêndio, pelo menos uma pessoa morreu, uma mulher sexagenária encontrada em sua casa em Saint-Laurent-de-la-Cabrerisse, noticiou o Le Figaro. Segundo a presidente do departamento de Aude, Hélène Sandragné, há também a registar 13 feridos — 11 bombeiros e dois civis, sendo que dois estão em estado grave — e três pessoas foram dadas como desaparecidas. O departamento contabiliza também 36 casas destruídas ou afetadas, assim como 40 carros.

A perigosidade do fogo obrigou a rápidas operações de evacuação, tendo sido “criados dezassete centros de alojamento temporário em 17 municípios para as noites de quarta-feira e quinta-feira, 6 e 7 de agosto, com uma capacidade total de 1.759 lugares”, lê-se no comunicado citado pelo Le Monde.

Ainda não se sabe em concreto o que causou este incêndio, que deflagrou perto da aldeia de La Ribaute, mas a ministra da Transição Ecológica, Agnès Pannier-Runacher, já justificou o que propiciou o seu avanço. “É consequência das alterações climáticas, da seca na região e da situação climática do nosso país”, afirmou esta manhã à Franceinfo. O seu ministério publicou uma nota em igual sentido, destacando que este fogo consumiu em 24 horas o que normalmente arde durante um ano inteiro em França.

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, que esteve no local esta quarta-feira, alinhou pela mesma bitola, descrevendo o incêndio como “uma catástrofe de uma dimensão sem precedentes” e “relacionado com as alterações climáticas e a seca”.

O sul de França tem sido particularmente fustigado por incêndios florestais nos últimos anos, algo agravado pelo agravamento das condições de seca e pela remoção das vinhas, que costumavam ajudar a travar o avanço das chamas. Este, de resto, nem sequer foi o primeiro incêndio grave a ocorrer na região de Aude este ano: em julho, um outro em Narbonne obrigou à atuação de 1050 bombeiros.

Apesar das melhorias meteorológicas desta quinta-feira, as autoridades mantêm-se alerta, em particular porque vem aí uma nova vaga de calor a afetar o sul do país a partir de sexta-feira.

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