Israel mata pelo menos 25 pessoas, incluindo crianças, em Gaza

O Exército israelita matou esta quarta-feira pelo menos 25 pessoas, incluindo crianças e um jornalista, em dois ataques aéreos perto de um restaurante e de um mercado na cidade de Gaza, segundo as autoridades da Faixa de Gaza.

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Os ataques juntam-se às mortes de 49 pessoas, incluindo 10 crianças e um outro jornalista, em dois ataques a duas escolas, de acordo com fontes médicas palestinianas.

As equipas de resgate do Ministério da Saúde e da Defesa Civil do movimento islamita palestiniano Hamas, no poder na Faixa de Gaza, confirmaram as mortes nos dois ataques.

Um dos ataques ocorreu perto do restaurante Palmira, no bairro de Rimal, e o outro perto de um mercado, todos no extremo oeste da cidade de Gaza sitiada.

Entre os mortos, além de um número desconhecido de crianças, estava o jornalista Yahya Sobeih, que, segundo outros repórteres, tinha acabado de ser pai.

“O Exército de ocupação israelita cometeu quatro massacres sangrentos nas últimas 24 horas, visando deliberadamente aglomerações de civis e de deslocados. Estes ataques concentraram-se no bombardeamento de duas escolas que albergam mais de 10 mil deslocados, além de um ataque a um restaurante e a um movimentado mercado público”, denunciou o gabinete de imprensa do Hamas, em comunicado, após o ataque.

Na terça-feira, uma aeronave israelita bombardeou a escola Abu Hamisah, gerida pela agência da ONU para os refugiados palestinianos, a UNRWA, em Bureij, que sofreu posteriormente um segundo ataque, matando um total de 33 pessoas, incluindo nove crianças e seis mulheres.

Israel matou ainda 16 pessoas num novo ataque, hoje de manhã, contra a escola de Karama, que acolhe deslocados, também na cidade de Gaza, incluindo um jornalista, uma criança e duas mulheres.

Num comunicado, o Governo de Gaza informou que 213 profissionais dos media morreram no enclave desde o início da guerra em outubro de 2023, condenando “nos termos mais fortes os ataques sistemáticos, o assassinato e a morte de jornalistas palestinianos pela ocupação israelita”.

Personagens que importa conhecer em GTA 6

No início do trailer conhecemos Lucia no momento em que é libertada da Prisão de Leonida, onde cumpriu pena depois de lutar pela sua família. Sabemos que o pai ensinou Lucia a lutar desde pequena e que a família se mudou de Liberty City (a versão de Nova Iorque de GTA) para Leonida. Com Jason a seu lado, parece que Lucia tem um plano para começar uma vida nova, e melhor, para ambos.

À semelhança dos jogos anteriores da série, GTA 6 é composto por um conjunto de criminosos de rua que esperam encontrar o golpe de uma vida. Único é que ao contrário do trio de GTA 5 e dos lobos solitários dos GTA anteriores a ele, Jason e Lucia parecem amar-se genuinamente e isso pode permitir-lhes atingir novos voos – ou cair ainda mais do que os protagonistas do passado.

O que fazer? Quinta é dia de jazz, ópera e outras formas de mudar o mundo

Amadora Jazz

AMADORA Recreios da Amadora, Cineteatro D. João V e Auditório de Alfornelos. De 8/5 a 11/5. Grátis a 15€

Organizado pela Câmara Municipal em parceria com a associação Jazz ao Centro Clube, o festival dedicado ao universo jazzístico chega à 13.ª edição com cartaz recheado.

A cortina abre nesta quinta-feira com o tributo do pianista Mário Laginha ao mestre da guitarra portuguesa Carlos Paredes (às 21h, nos Recreios da Amadora, 15€). Seguem-se, sexta à mesma hora e no mesmo palco, o Carlos Bica Quarteto, que aqui apresenta o disco 11:11 (12€). O Splash Trio da pianista e compositora Myra Melford e o duo do trompetista Luís Vicente e do percussionista Hamid Drake são os anfitriões de sábado (pela mesma ordem, às 21h nos Recreios da Amadora por 15€ e às 23h no Auditório de Alfornelos por 10€). O encerramento está por conta do projecto GeraJazz, nascido na Orquestra Geração e inspirado nas “Orquestras Infantiles e Juveniles” da Venezuela (domingo, às 16h, no Cineteatro D. João V, com entrada livre).

Carmen

PORTO Coliseu Porto Ageas. Dia 8/5, às 21h. M/16. 50€ a 60€

Carmen, uma das mais famosas obras de Georges Bizet, goza de enorme popularidade mesmo entre quem não é amante de ópera. O cenário remete para a Espanha do século XIX, onde se situa o drama da jovem e sedutora cigana que se perde de amores por um toureiro, Escamillo de seu nome. Desafiando as convenções da sociedade da época, acabará por ser vítima do amor obsessivo e possessivo de Don José, um soldado que abandonou tudo por ela.

A peça é levada à cena pela espanhola Hesperian Symphony Orchestra, com direcção musical de António Ariza Momblant e cenografia de Alejandro Contreras. María Luisa Corbacho (Carmen), Eduardo Sandoval (Don José) e Manuel Más (Escamillo) asseguram os papéis titulares. O Centro de Artes de Águeda (dia 9) e o Coliseu dos Recreios, em Lisboa (dia 11) são os palcos que se seguem.

Museu do Esquecimento ou Vamos Mudar o Mundo

LOUSADA Auditório Municipal. Dia 8/5, às 21h30. M/12. 5€

Estreada em 2023, a peça começa a desfiar-se numa loja de pássaros em zona de guerra. Com bombas a cair lá fora, e apesar do contexto pedir o contrário, continua a ser lugar de refúgio e deslumbramento de uma família. Findo o conflito, é tempo de abrir a porta a um mundo novo, cenário que pode ser desafiador quando “o medo impera e tudo é quantificado”. A solução passa por comprar um poeta que, com a sua “delicadeza e forma inspiradora de ver o mundo”, abala as estruturas e sacode os medos do coração.

Inspirada no imaginário literário de Afonso Cruz, a criação do Trigo Limpo Teatro ACERT propõe um exercício de reflexão sobre a educação das gerações futuras. A dramaturgia é de Pompeu José e Catarina Requeijo. É apresentada no âmbito do Folia – Festival Internacional de Artes do Espectáculo, a decorrer em Lousada até 11 de Maio, numa organização da Jangada Teatro.

Na Doca Seca

LISBOA Teatro da Comuna. De 8/5 a 11/5. Quinta a sábado, às 21h; domingo, às 16h. M/12. 15€

Uma mulher, um homem e um pote de cinzas “de que é preciso dar conta”. Em três momentos diferentes no espaço e no tempo, acontece que não há um cenário perfeito para fazer o que tem de ser feito. E o problema maior é assim explicado na sinopse: “quando muito se negoceia e mais se viaja, ao chegar, a doca está seca.”

Uma peça que fala sobre a emigração, as perseguições e “a desmesura” do 11 de Setembro, entre outros “grandes traumas” da história contemporânea, escrita por João Borges da Cunha e encenada por Sofia Borges, que também a interpreta, ao lado de Pedro Martinho.

A Última Carta ao Meu Pai

LISBOA Auditório Carlos Paredes (Benfica). De 8/5 a 10/5. Quinta a sábado, às 21h30. M/16. 10€

Peter Pina assina esta “reflexão poderosa” sobre as relações entre pais e filhos, pautadas por lutas internas, traumas que separam, laços que unem e “a necessidade urgente de amor e perdão.”

iPhone com RAM a sério? Sim, mas só para alguns modelos

Parece que a Apple vai ser generosa com a memória RAM na próxima geração do seu smartphone icónico. O site Gizchina está a avançar que a empresa de Tim Cook vai integrar, pela primeira vez, 12 GB de memória RAM no iPhone 17.

Mas parece que a memória RAM generosa não vai ser um atributo extensível a todos os modelos da nova série.

Só iPhone 17 Pro e 17 Pro Max é que têm direito a 12 GB de RAM

Unidades fictícias do iPhone 17
Unidades fictícias do iPhone 17 Crédito@AppleTrack

Mas de acordo com as informações divulgadas apenas os modelos mais avançados do novo iPhone 17 é que vão ter direito a uma RAM tão generosa. Avança o site Gizchina que a ideia é fornecer um desempenho mais potente aos modelos iPhone 17 Pro e 17 Pro Max.

Mas há mais vantagens. A multitarefa será também melhor, o suporte para jogos mais exigentes é uma certeza e também o suporte para aplicações baseadas em Inteligência Artificial.

Por falar nisso, os 12 GB de memória RAM podem também ser muito úteis para os recursos Apple Intelligence, uma vez que permite lidar com o processamento mais exigente destes recursos.

Dizem os rumores que a fornecedora de memória RAM da Apple vai ser a sua concorrente direta Samsung. Parece que a gigante sul-coreana vai ficar responsável pela produção de 70% dos módulos DRAM da Apple.

E agora o iPhone 17 Air

Mas pode haver uma surpresa. Segundo o conhecido analista Ming-Chi Kuo o iPhone 17 Air pode também ser “brindado” com 12 GB de memória RAM.

Esta capacidade no modelo Slim parece que só está dependente da cadeia de fornecimento. Por outras palavras, se existirem módulos suficientes para alimentar os modelos Pro, o Air pode também ter este atributo.

Parece que o modelo base iPhone 17 é que está definitivamente fora desta corrida. De acordo com os rumores mais recentes, o terminal vai estar equipado “apenas” com 8 GB de memória RAM.

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António Costa não vai apoiar Pedro Nuno. Quer manter “neutralidade”

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, não vai apoiar Pedro Nuno Santos na campanha eleitoral do PS para as legislativas, por ter estabelecido como regra para as suas funções um “dever de neutralidade”. Fonte oficial do gabinete de António Costa disse esta quarta-feira à agência Lusa que, há cinco meses, quando assumiu funções como líder da instituição que junta os chefes de Estado e de Governo da União Europeia, António Costa “estabeleceu como regra que, no respeito pelo seu dever de neutralidade em relação à vida política dos Estados-membros, não deveria participar em quaisquer atividades dos partidos políticos nacionais”.

As duas faces da IA na segurança no trabalho

Caro leitor,

Quando falamos no impacto da digitalização e da inteligência artificial (IA) no mercado de trabalho, normalmente pensamos nos efeitos que isso vai ter, nos empregos que poderão desaparecer e no surgimento de novas actividades. É para aí que apontam muitos estudos, alguns dos quais já aqui abordámos.

Mas há uma perspectiva que tem estado ausente da discussão e para a qual a Organização Internacional do Trabalho (OIT) veio agora chamar a atenção: a forma como a inteligência artificial pode influenciar a segurança e saúde no trabalho – em particular nas actividades que hoje estão mais expostas a riscos – e a necessidade de acautelar novos problemas decorrentes da utilização da IA e que podem ter impacto negativo na vida dos trabalhadores. 

Na perspectiva da OIT, a digitalização e a automação trazem uma oportunidade sem precedentes para resolver velhos problemas do mundo do trabalho, reduzindo a exposição a actividades perigosas, prevenindo lesões e acidentes ou melhorando as condições laborais.

Entre as vantagens enumeradas no relatório “Revolutionizing health and safety: the role of AI and digitalization at work” estão a redução da exposição dos trabalhadores a ambientes perigosos e a lesões por esforços repetitivos; a detecção de riscos em tempo real, favorecendo uma intervenção proactiva; ou a criação de novas ferramentas de formação, permitindo simulações imersivas para a identificação de riscos e de respostas a emergências.

“A digitalização oferece imensas oportunidades para melhorar a segurança nos locais de trabalho”, destaca Manal Azzi, chefe de equipa para as políticas de Segurança e Saúde da OIT.

Contudo, deixa também um alerta para o reverso da moeda. Para que os trabalhadores e as economias possam “beneficiar plenamente destas tecnologias”, sublinha o responsável da OIT, é preciso estar atento aos novos riscos.

O relatório dá alguns exemplos. Por um lado, os robôs podem realizar tarefas perigosas, mas os trabalhadores que colaboram com estas máquinas enfrentam novos perigos, nomeadamente falhas nos sistemas ou ameaças digitais que podem comprometer a sua segurança. Já a utilização de exoesqueletos, que minimiza o esforço associado a tarefas repetitivas, pode também originar riscos ergonómicos, em particular quando estes equipamentos não são adequados às características das pessoas.

Outro exemplo dado tem a ver com os sistemas de gestão baseados em inteligência artificial (gestão algorítmica) que podem melhorar a alocação de tarefas, o envolvimento dos trabalhadores e o desenvolvimento de competências. Mas, do outro lado, há riscos relacionados com a monitorização contínua, a privacidade dos trabalhadores ou a intensificação do trabalho.

A principal mensagem da OIT é que governos, empresas e trabalhadores devem aproveitar os benefícios da digitalização, mas é preciso estar atento e garantir que ela fortalece – e não compromete – a segurança e a saúde no local de trabalho, seja lá onde ele for.

Sabia que…

Em situações como a que se viveu no dia 28 de Abril, com o apagão, o empregador não pode cortar o salário ao trabalhador ou pedir-lhe que compense as horas não trabalhadas? Embora muitas empresas tenham dispensado os trabalhadores por causa da falta de luz, isso não significa que, agora, lhe podem cortar o salário ou exigir que compensem as horas não trabalhadas. É unânime entre os juristas que a impossibilidade de os trabalhadores prestarem a sua actividade deve-se a uma razão que não lhes é imputável. Além disso, caberia à empresa encontrar outras eventuais formas de ocupar o trabalhador para não ter de o dispensar.

Esta situação é muito semelhante à que ocorreu em 2022, quando fortes chuvas e inundações impediram muitos trabalhadores de chegar ao emprego.

Trabalho extra

Governo espanhol procura aliados no Parlamento para semana de 37,5 horas

O Governo espanhol enviou para o Parlamento a sua proposta para reduzir o horário semanal de 40 para 37,5 horas. A medida foi acordada com os sindicatos, mas é rejeitada pelas confederações patronais e pode enfrentar algumas dificuldades no Parlamento, por falta de apoios suficientes para a sua aprovação.

Nesta terça-feira, a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, afirmou que está aberta à negociação em quase todos os pontos, excepto na redução do horário laboral para mais de 12 milhões de trabalhadores.

Esta redução do horário semanal faz está em linha com as experiências feitas em vários países, nomeadamente em Espanha e Portugal, relacionadas com a semana de quatro dias.

Os desafios de lançar um negócio depois dos 60

Quando muitos se preparam para sair do mercado de trabalho, há um número cada vez maior de pessoas que decide começar um negócio por conta própria depois dos 60. Uns decidiram apostar numa área mais criativa, outros queixam-se de discriminação etária e optaram por criar o seu próprio negócio para se manterem activos e há ainda quem continue a trabalhar por necessidade.

Vale a pena ler o que levou Sibylle Hyde, de 62 anos e antiga professora de economia, a aproveitar tecidos antigos para fazer cortinas, ou Andrew Hall, de 70 anos e ex-investigador numa universidade, a criar uma plataforma que ajuda as farmacêuticas a encontrar pacientes para ensaios clínicos.

Acordos de teletrabalho em França aumentam

Passada a crise sanitária, um pouco por todo o mundo, as empresas insistem para que a presença no escritório passe a ser mais frequente. Em França, a tendência parece ser a inversa e os acordos de teletrabalho estão a aumentar, revela o Monde.

Citando um documento publicada pelo Ministério do Trabalho, o jornal francês constata que o número de acordos de teletrabalho celebrados em 2023 (2080) continua a ser muito superior ao observado antes da pandemia (1300, em 2019). E mesmo quando os acordos chegam ao fim, os parceiros sociais tendem a renová-los. A grande diferença encontrada é que o número de dias de trabalho remoto está a diminuir. 

Já o Financial Times dá conta de um inquérito que conclui que a Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, está a liderar o regresso ao trabalho presencial, enquanto as gerações mais velhas demonstram maior relutância em voltar ao escritório.

Novo dispositivo usa IA para explorar o futuro da fusão nuclear

A startup Alpha Ring desenvolveu um sistema que permite conectar laboratórios de investigação por todo o mundo. A Alpha Ring, uma startup do sector da energia de fusão sediada na Suíça, apresentou o seu inovador Fusion AI Data Centre, um dispositivo que quer conectar laboratórios de investigação sobre fusão em todo o mundo através de uma infraestrutura baseada numa nuvem — tudo isto com a ajuda de inteligência artificial. “A nossa revolucionária tecnologia de microfusão permite às universidades avançar rapidamente com os seus programas de investigação sobre fusão e acelerar o caminho para a fusão comercial”, disse Giovanni Landi, Diretor-Geral

Rão Kyao e Maria Emília entre novas confirmações do Festival Caixa Alfama

O cartaz da Igreja de S. Miguel, no dia 26 de setembro, conta com Diana Vilarinho e Sara Paixão e, no dia 27, com Rão Kyao e Diogo Ferreira. Na Igreja de St.º Estêvão vão atuar Miguel Moura e Maria Emília, no dia 26 e, no seguinte, Francisco Moreira e Carolina Varela Ribeiro.

Diana Vilarinho participou pela primeira vez neste Festival em 2008, ano em conquistou a Grande Noite do Fado de Lisboa. Em 2021 editou o seu primeiro álbum que contou com colaborações de Ricardo Ribeiro e Carminho, entre os autores.

Sara Paixão fez parte do elenco da casa de fados Senhor Vinho, em Lisboa, da fadista Maria da Fé e do poeta José Luís Gordo, e é, segundo afirma o Museu do Fado no seu site, “uma das vozes mais promissoras da nova geração”. A fadista de 33 anos editou o seu álbum de estreia no ano passado, no qual gravou fados tradicionais e canções de Vinicius de Moraes, Tozé Brito e Matias Damásio.

Também no tempo de S. Miguel, no dia 27, atuam o guitarrista e fadista Diogo Ferreira e o músico Rão Kyao.

Diogo Ferreira, 25 anos, que começou a estudar guitarra portuguesa aos 13, estreou-se no ano passado neste certame.

Rão Kyao editou, em março passado, o álbum Fado Bambu (O Som da Palavra) com temas ligados ao fado clássico e composições originais associadas a este género. Este álbum representou um regresso ao fado do músico que tem mais de 40 discos editados, entre os quais Fado Bailado (1983).

O cartaz da Igreja de Stº. Estêvão, por seu lado, inclui Miguel Moura e Maria Emília, em 26 de setembro e, no dia seguinte, Francisco Moreira e Carolina Varela Ribeiro.

Miguel Moura, 24 anos, já fez parte da banda Os Dona Zéfinha e participou no concurso televisivo “All Together Now”. Entre outros temas, nesta atuação, vai interpretar o tema Rainha.

Maria Emília, natural de S. Paulo, filha de um guitarrista português, deu-se a conhecer com o álbum Casa de Fado (2008) do qual, entre outros, fazem parte os temas Fado Enamorado, Queira Deus e Um Dia Cheguei-me a Ti.

Para o Museu do Fado, Francisco Moreira “é um nome incontornável da nova geração do fado”, tendo editado o seu primeiro álbum, Lugar, em 2023, no qual se apresenta como compositor e letrista. O álbum inclui também temas de autoria de Marco Oliveira, João Gil, João Monge, João Couto, Vidal Assis, Pedro Martins e Yuri Reis.

Carolina Varela Ribeiro já atuou no Caixa Alfama no ano passado. Filha dos fadistas Ana Sofia Varela e Ricardo Ribeiro, canta desde jovem, tendo já feito parte dos elencos de várias casa de fado lisboetas.

A participação dos fadistas Gisela João, Katia Guerreiro e Marco Rodrigues tinha já sido anunciada para a edição deste ano do Caixa Alfama, que vai homenagear Maria da Fé, com mais de 50 anos de carreira, intérprete de êxitos como Lençóis de Palha, Fado Errado, Cantarei até que a voz me doa e Valeu a pena.

O programa televisivo “Em Casa d’Amália” será gravado ao vivo no decorrer do Festival, como já é hábito, e será dedicado à fadista nascida há 82 anos no Porto, cidade onde começou a cantar aos 9 anos, numa associação recreativa no bairro da Sé.

«Jorge Jesus estava confiante de que ia vencer a Champions da Ásia. Obviamente, ficou triste»

Márcio Sampaio, que trabalhou com JJ em vários clubes, revela conversa com treinador português após a saída do Al Hilal

Márcio Sampaio juntou-se à equipa técnica de Jorge Jesus na época 2008/09, então no Sp. Braga. Entre outras etapas, acompanhou JJ no Sporting, Al Hilal (duas vezes), Fenerbahçe, Benfica e Flamengo. O preparador físico atende Record para uma conversa rápida dias depois de Jesus sair do Al Hilal e numa altura que o treinador português continua a ser associado à seleção brasileira.

Por David Novo

Agricultores acusam Governo de falhar promessa de apoio a produtores pecuários em baldios

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) acusou o Governo  nesta quarta-feira de falhar a promessa feita aos agricultores que usam baldios para alimentar os animais, disponibilizando apenas um quarto do apoio anunciado e excluindo os pequenos produtores pecuários.

“Mais uma vez, o Governo prometeu mas não cumpriu, falhou aos produtores pecuários, falhou aos pequenos e médios agricultores e aos compartes dos baldios”, sustenta a CNA em comunicado.

Em causa está um despacho publicado em 30 de abril operacionalizando a ajuda a estes agricultores, que a confederação destaca ter sido inscrita no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), mas que fica agora “muito aquém do anunciado e do que estava a ser discutido com os parceiros sociais”.

“O montante global é 7,5 milhões de euros, quando o próprio ministro da Agricultura anunciou, várias vezes, que esse apoio seria de 30 milhões de euros, verba, aliás, inscrita no OE2025”, sustenta.

A CNA critica ainda o facto de o valor da ajuda ser de 120 euros por hectare (ha), “quando os valores que foram apresentados em sede de discussão com as organizações, e que de facto poderiam compensar os agricultores pela perda de rendimento dos últimos anos, eram mais do dobro”.

Finalmente, acusa, “a medida exclui os agricultores de menor dimensão, opção que é inseparável dos interesses que o Governo privilegia e que não tem qualquer justificação técnica”.

Segundo a CNA, as “opções erradas dos governos PS e, depois, PSD/CDS-PP” levaram, nos últimos anos, a uma “redução significativa” dos apoios aos agricultores que utilizam áreas de baldio para alimentar os seus animais, colocando “em causa a sustentabilidade de milhares de explorações pecuárias do Centro e Norte do país”.

“O ministro da Agricultura, ainda em exercício, não quis resolver a situação na última reprogramação do PEPAC [Plano Estratégico da Política Agrícola Comum], prometendo uma ajuda a estes agricultores que até inscreveu no Orçamento do Estado para 2025”, lembra, considerando que, “mais uma vez, o Governo prometeu mas não cumpriu”.

Neste contexto, a CNA reclama que o próximo Governo “altere o PEPAC e corrija esta medida do Fundo Ambiental, de forma a eliminar discriminações gravosas para a agricultura familiar e para os compartes dos baldios”, que garante terem “consequências muito negativas para o desenvolvimento do mundo rural e do país”.

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