Reserva Federal. Jay Powell é um “completo medricas” mas Trump reitera que não irá tentar demiti-lo

Jerome (“Jay”) Powell é um “completo medricas” mas Donald Trump reitera, em entrevista televisiva que será difundida na íntegra nesta noite de domingo, que não irá tentar a sua substituição antes do final do mandato (que termina daqui a exatamente um ano).

Trump já fez, nas últimas semanas, inúmeras críticas a Jay Powell: desde chamar-lhe “senhor tarde demais” até dizer que “nunca mais chega” o dia da sua saída. A pressão presidencial sobre Powell, que o líder da Fed tem feito o possível por desvalorizar, tem levado a questões sobre até que ponto o banco central mais poderoso do mundo irá conseguir manter a sua independência nos próximos anos.

Trump reforça críticas a Powell, “o senhor tarde demais”, mantendo a pressão para corte nas taxas de juro. Dólar e bolsas em queda

Chegou a ser noticiado, nas últimas semanas, que o Presidente norte-americano tinha encarregado alguns conselheiros de estudarem uma forma de retirar Powell do cargo antes do fim do mandato. Mais recentemente, porém, Trump terá desistido da ideia – não deixando, porém, de criticar publicamente o líder da Fed quase diariamente.

Desta feita, foi em entrevista à NBC que, segundo a Reuters, Trump se referiu a Powell como “a total stiff“, o que pode ser traduzido como “um completo medricas”. Apesar de, na ótica de Trump, Powell ter “medo” de baixar as taxas de juro, a convicção do Presidente dos EUA é de que isso acabará por acontecer.

Ele devia baixar as taxas de juro e, a dada altura, irá baixá-las”, afirmou Trump, continuando: “Ele preferia não o fazer [baixar os juros] porque ele não gosta de mim. Sabe, ele não gosta de mim porque sabe que eu o acho um completo medricas”.

Ainda assim, Trump deixou a garantia mais clara de sempre de que não irá tentar demitir Jay Powell antes do fim do mandato, o que seria uma tarefa difícil dadas as garantias de independência que protegem os responsáveis dos bancos centrais nas economias desenvolvidas ocidentais. “Não, não, não, porque é que o faria? Eu vou poder substituir essa pessoa dentro de um curto espaço de tempo”, explicou.

Foi Donald Trump, durante o seu primeiro mandato presidencial, que nomeou Jay Powell para a liderança da Reserva Federal, um advogado com longa carreira em Wall Street e que já pertencia ao conselho de governadores da Fed nos anos anteriores.

“Ele é forte, é empenhado, é esperto”, afirmou Donald Trump quando apresentou a sua escolha, em 2017. “Baseado no seu percurso, estou confiante que Jay tem a sabedoria e a liderança para guiar a nossa economia pelos desafios que a nossa grande economia vai enfrentar”.

“Forte, empenhado e esperto”. Trump descreve novo presidente da Fed, Jay Powell

Mas nos últimos anos, enquanto Trump se afirmou como candidato a um novo mandato, o magnata elegeu Powell como um alvo a abater, acusando-o de baixar as taxas de juro (sem necessidade) com o intuito de contribuir para o sucesso do partido democrata com Joe Biden e Kamala Harris.

Regressado à Casa Branca, Trump diz que agora está a acontecer o contrário: as taxas de juro deviam descer mas Powell não as baixa para tentar enfraquecer a economia dos EUA. O presidente da Fed, em sua defesa, tem alertado que as tarifas aduaneiras anunciadas pela administração Trump podem dificultar o controlo da inflação e a estabilidade do mercado de trabalho – o que tem justificado uma atitude mais expectante por parte do banco central.

A cúpula da Reserva Federal volta a reunir-se esta semana e ao final do dia de quarta-feira Jay Powell irá anunciar mais uma decisão sobre taxas de juro, acompanhada de uma conferência de imprensa onde os jornalistas irão questioná-lo novamente sobre a pressão pública de Donald Trump.

Não há bluff nem poker face, mas as cartas estão demasiado à mostra: United perde com o Brentford

É uma altura em que já não existem bluffs, cartadas na manga ou poker faces. Muito perto de chegar à final da Liga Europa e sem nada por que jogar na Premier League, o Manchester United usava o Campeonato para gerir e as competições europeias para tentar salvar a temporada — mas sem grandes resultados.

A equipa de Rúben Amorim empatou com o Bournemouth na semana passada, mas não precisou de muitos dias para recuperar e vencer o Athl. Bilbao de forma clara na primeira mão da meia-final da Liga Europa. Este domingo, na visita ao Brentford antes da decisiva segunda mão contra os espanhóis em Old Trafford, os red devils só procuravam cumprir, gerir o esforço dos jogadores e sair emocionalmente lançados para uma das partidas mais importantes da temporada.

“A primeira coisa, desde já, é que os jogadores que estão em risco de se lesionarem não vão jogar. Aconteça o que acontecer. Temos de arriscar fazer isso. Vamos analisar e ver quem são os melhores jogadores para jogar. Mas temos de ter cuidado, porque somos o Manchester United e não podemos ir para um jogo sem pensar que podemos ganhar. O processo vai ser esse. Vai ser duro, mas passámos por tantas coisas este ano… É mais uma, vamos ver”, explicou o treinador português. Sem bluffs, cartadas na manga ou poker faces.

Assim, Ruben Amorim lançava o jovem Chido Obi como referência ofensiva, jogador de apenas 17 anos, com Alejandro Garnacho e Mason Mount nas alas e Harry Amass e Tyler Fredricson, de 18 e 20 anos, a integrarem também o onze inicial. Em sentido contrário, Bruno Fernandes, Harry Maguire, Højlund, Casemiro e Leny Yoro começavam todos no banco. No Brentford, que estava quatro lugares acima do Manchester United na Premier League, Thomas Frank tinha Mbeumo, Damsgaard e Yoane Wissa no ataque.

Mason Mount abriu o marcador ainda dentro do quarto de hora inicial, com Garnacho a desequilibrar na esquerda e a cruzar rasteiro para o inglês desviar já dentro da grande área (14′). O Brentford empatou antes da meia-hora, com Damsgaard a rematar na área depois de um lançamento de linha lateral e a bola a bater ainda em Luke Shaw, que foi o último a tocar para trair André Onana (27′). Cinco minutos depois, surgiu a remontada: Norgaard cruzou na direita e Kevin Schade, de cabeça e ao segundo poste, atirou para fazer o segundo golo da equipa da casa (33′).

Já depois de ter sido forçado a trocar De Ligt por Harry Maguire ainda na primeira parte, por lesão do central neerlandês, Ruben Amorim aproveitou o intervalo e lançou Amad Diallo e Leny Yoro ao intervalo antes de também colocar Eriksen. A lógica, porém, não mudou: a 20 minutos do fim, Kevin Schade bisou (70′) e, logo depois, Wissa também marcou e carimbou a goleada (74′). Já nos últimos minutos, com um golpe de inspiração, Garnacho reduziu a desvantagem com um grande golo de fora de área (82′) e Amad Diallo fechou as contas nos descontos (90+5′).

Com muitas poupanças à mistura, o Manchester United perdeu com o Brentford a meio da meia-final da Liga Europa e somou a sexta jornada sem ganhar na Premier League, entre quatro vitórias e dois empates, caindo para o 15.º lugar da classificação.

Rio Ave – Estrela adiado devido à chuva

O Rio Ave – Estrela Amadora foi adiado para esta segunda-feira, às 18h00.

A partida da jornada 32 não se realizou este domingo, como estava previsto, devido à forte chuva que se abateu sobre Paços de Ferreira.

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O jogo estava marcado para as 15h30.

Às 16h00 o árbitro Pedro Ramalho regressou ao relvado para se inteirar da situação, testando o rolar da bola em diversos locais do relvado, algo que em diversos locais do ‘tapete verde’ não acontecia

No final desse teste, o árbitro reuniu com os responsáveis das duas equipas, dando conta que não havia condições para que o jogo se realizasse hoje.

As duas equipas ainda subiram ao relvado para agradecer aos adeptos, mas recolheram logo depois aos balneários.

“Without you”: uma das histórias mais espantosas da música – e não era dos The Beatles

Harry Nilsson e Mariah Carey tiveram grande sucesso. O original não é de nenhum deles. Harry pensava que era dos The Beatles. É uma canção de amor como não há muitas. Recuamos a 1970 ao álbum No Dice, provavelmente um álbum que poucos leitores conhecem. É um trabalho discográfico dos Badfinger, que tinha uma música escrita por Pete Ham e Tom Evans, membros do grupo. Mas os próprios elementos dos Badfinger não acreditavam muito nessa música: fechava o lado A do vinil, nem foi single – apesar de ter sido a origem de um prémio de composição que os britânicos

Revista de Imprensa Cor-de-Rosa – As Três da Manhã

As Três Da Manhã

04 mai, 2025 – 14:20

Uma sopa e um passeio às escuras, uma prateleira da glamour e o triunfo do amarelo manteiga e do azul cueca, são alguns dos destaques desta edição da Revista de Imprensa Cor-de-Rosa, na qual Inês Lopes Gonçalves analisa as notícias que mais importam.

A segunda vitória do ano, a segunda vitória da carreira: João Almeida conquista Volta à Romandia

Foi um segundo lugar que deixou o apetite totalmente aberto para a última etapa. João Almeida só ficou atrás de Lenny Martinez no penúltimo dia da Volta à Romandia, partindo para o decisivo contrarrelógio na terceira posição da classificação geral e a apenas três segundos da liderança do ciclista francês. Ou seja, este domingo, o português tinha a possibilidade de carimbar o segundo triunfo da temporada depois de conquistar a Volta ao País Basco.

Um dia quente e explosivo decidido ao sprint: Lenny Martinez bateu João Almeida em cima da meta e adiou decisão para o contrarrelógio

Ainda este sábado, contudo, João Almeida recebeu um claro voto de confiança de Fabrizio Guidi, o diretor desportivo da UAE Emirates. “Fizemos o que tínhamos de fazer. Infelizmente, não conseguimos a etapa, mas o desporto é assim, às vezes vencemos e às vezes não. Amanhã é outro dia e olhamos para a frente. Amanhã vamos com tudo. O tempo não estará ótimo, provavelmente, mas amanhã vamos lá, fazemos o reconhecimento e aceleramos forte e a fundo. Não há muito em que pensar. É um bom percurso para o João, vejo o perfil da etapa e vejo o João”, atirou o dirigente.

Ora, neste contexto, o ciclista português partia para os 17,1 quilómetros de contrarrelógio em Genebra a três segundos de Lenny Martinez, o líder da classificação geral, e a um de Lorenzo Fortunato. João Almeida foi apenas o segundo mais rápido na última etapa, atrás do tempo de Remco Evenepoel, mas aproveitou a vantagem alcançada na montanha para saltar para o topo e conquistar a Volta à Romandia — o segundo triunfo da temporada depois de ter festejado no País Basco.

O ciclista português completou então o contrarrelógio em mais 11 segundos do que Remco Evenepoel, campeão mundial da especialidade, e terminou a Volta à Romandia com uma vantagem de 26 segundos face a Lenny Martinez e 41 segundos sobre Jay Vine, também da UAE Emirates, que completou o pódio da competição.

A vitória em Genebra, a 18.º da carreira, junta-se então à Volta ao País Basco e à Volta ao Luxemburgo e à Volta à Polónia, ambas em 2021, como triunfos em provas por etapas. O ciclista português vai agora competir na Volta à Suíça, em junho e onde ficou no segundo lugar no ano passado, antes de regressar ao Tour de França.

Meme da Mamã – As Aventuras dos 5

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Carvalhal com luxação no ombro e terá braço imobilizado três semanas

Treinador realizou exames complementares numa unidade hospitalar após o jogo com o Santa Clara

Os exames efetuados por Carlos Carvalhal numa unidade hospitalar após o jogo com o Santa Clara (1-1), na sequência de uma queda no relvado por ter sido acidentalmente derrubado por um jogador dos açorianos, confirmaram uma luxação no ombro direito do treinador, de 59 anos. 

Carvalhal não terá de ser submetido a qualquer intervenção cirúrgica, no entanto terá de manter o braço direito imobilizado durante cerca de três semanas. Ainda assim, o técnico poderá manter o exercício das suas funções, dentro da normalidade possível.

O Sp. Braga está de folga este domingo e tem regresso aos trabalhos agendado para esta segunda-feira, na Cidade Desportiva. 

Por André Gonçalves

João Almeida conquista Volta à Romandia

Ciclista da Emirates volta a festejar numa corrida do World Tour

João Almeida, da Emirates, conquistou este domingo a vitória na Volta à Romandia, ao terminar o contrarrelógio de 17.1 km no segundo lugar, a 11 segundos de Remco Evenepoel (Soudal), que competiu com bicicleta e capacete dourado, numa alusão ao ouro olímpico em Paris’2024, onde também venceu a prova de fundo.

O ciclista português partiu em terceiro da geral para a derradeira etapa, a três segundos de Lenny Martinez (Bahrain), mas foi sempre mais rápido que o francês, para terminar no primeiro lugar da geral com 26 segundos de vantatgem para Martinez. O pódio fechou com outro ciclista da Emirates, Jay Vine, a 41 segundos. Já Ivo Oliveira (Emirates) terminou em 66.º (a 33.20 minutos) e Nelson Oliveira (Movistar) em 76.º (a 42.11 minutos).

Esta é a segunda vitória de João Almeida em 2025 em provas do World Tour, já que chegou à Romandia após conmquistar a Volta ao País Basco. Segue-se agora a Volta à Suíça, em junho, naquela que será a sua última competição antes da Volta a França.         

Confira aqui as classificações

Por Record

Francisco Cabral perde final de pares do Estoril Open

O tenista Francisco Cabral, em dupla com o austríaco Lucas Miedler, perdeu a final de pares do Estoril Open.

Os vencedores foram o uruguaio Ariel Behar e o belga Joran Vliegen, que ganharam o jogo decisivo em dois sets pelos parciais de 7-5 e 6-3.

A partida ficou marcada pela chuva, que atrasou o início em quase uma hora.

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Francisco Cabral não conseguiu repetir o triunfo, que tinha conseguido a vitória ao lado de Nuno Borges em 2022.

Já a final de singulares vai colocar frente a frente, também este domingo, o italiano Andrea Pellegrino e o norte-americano Alex Michelsen.

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