“Estamos a avançar para o desrespeito do discurso político”


Conversa de Eleição
12 mai, 2025 – 22:17 • Filipa Ribeiro
12 mai, 2025 – 22:17 • Filipa Ribeiro
A este “país” invulgar nascido devido a um conflito judicial entre um artista e o Estado sueco não falta personalidade — é representado por uma pedra e um conjunto de paus. Até o relógio está 3 minutos adiantado. Uma micro-nação é uma região que se auto-proclama nação independente, ainda que essa independência não lhes seja reconhecida por governos. Por norma, são fundados por pequenos grupos de pessoas e não possuem controlo real de território, mas reivindicam soberania. É o caso da Ladónia, situada na pequena península de “Kullen”, no Sul da Suécia, uma região repleta de biodiversidade. Esta micro-nação tem
Hugo Montenegro participou esta noite no comício da Aliança Democrática (AD), em Vila Real, onde falou pela primeira vez sobre o caso Spinumviva.
Questionado pelos jornalistas, o filho mais velho de Luís Montenegro sublinhou que, se for chamado a uma comissão parlamentar de inquérito, está preparado para comparecer.
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“Se tiver que ir, com toda a confiança e tranquilidade, como é óbvio”, afirmou.
Sobre o impacto do caso na família, Hugo Montenegro defendeu a postura do líder da AD: “É um pai, o pai tem que proteger os filhos, como é óbvio”. Questionado sobre se esperava esse comportamento por parte de Luís Montenegro, respondeu de forma clara: “Claro”.
Durante a curta intervenção junto aos jornalistas, Hugo Montenegro expressou o desejo de que o pai consiga uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas.
“Eu espero bem que sim”, disse, acrescentando que Luís Montenegro deve ter condições para governar sem entraves: “Que o deixem governar, já que não deixaram durante este ano inteiro”.
O cardeal brasileiro Jaime Spengler, que preside à cerimónias da peregrinação de maio a Fátima, descreveu o momento em que Robert Francis Prevost foi eleito Papa no Conclave.
Em conferência realizada esta segunda-feira, no Santuário de Fátima, o arcebispo de Porto Alegre foi inundado por perguntas acerca do novo Papa Leão XIV.
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D. Jaime Spengler recordou o momento da eleição, sublinhando ter-se tratado de um “momento impressionante”.
“Quando na contagem da quarta votação, alguém disse Prevost. Era o voto número 89, os dois terços dos votantes, foi impressionante. Alguém começou a bater palmas e aquilo dentro da Capela Sistina alcançou um eco e, aos poucos, todos se levantaram e ele ficou sentado”, descreveu.
D. Jaime Spengler acredita que o agora Papa Leão XIV foi apanhado de surpresa.
“Eu imagino – não posso dizer isso com certeza – que ele entrou no Conclave sem imaginar que podia ser eleito. Até porque nas fofocas dos vaticanistas ele não era um dos nomes mais cotados. Foi muito bonito o resultado daquela votação”, declarou o também presidente da Conferência Episcopal do Brasil.
Na mesma conferência de imprensa, o reitor do Santuário de Fátima revelou que na terça-feira, no final da peregrinação, o bispo de Leiria-Fátima consagrará a Nossa Senhora de Fátima o ministério do Papa Leão XIV.
Hugo Montenegro participou esta noite no comício da Aliança Democrática (AD), em Vila Real, onde falou pela primeira vez sobre o caso Spinumviva.
Questionado pelos jornalistas, o filho mais velho de Luís Montenegro sublinhou que, se for chamado a uma comissão parlamentar de inquérito, está preparado para comparecer.
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“Se tiver que ir, com toda a confiança e tranquilidade, como é óbvio”, afirmou.
Sobre o impacto do caso na família, Hugo Montenegro defendeu a postura do líder da AD: “É um pai, o pai tem que proteger os filhos, como é óbvio”. Questionado sobre se esperava esse comportamento por parte de Luís Montenegro, respondeu de forma clara: “Claro”.
Durante a curta intervenção junto aos jornalistas, Hugo Montenegro expressou o desejo de que o pai consiga uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas.
“Eu espero bem que sim”, disse, acrescentando que Luís Montenegro deve ter condições para governar sem entraves: “Que o deixem governar, já que não deixaram durante este ano inteiro”.
Com uma semana de campanha já passada e de imagens de políticos a fazerem desporto e a andar de mota, o socialista Fernando Medina considera que os políticos devem procurar estabelecer “empatia e conexões com as pessoas através dos seus problemas e aspiração e não de aspetos mundanos da vida”.
Para o antigo ministro, “o ponto de voleibol que Luís Montenegro marcou” ou “o arranque de mota de Pedro Nuno Santos” vai “para um lado de dessacralização da político que tem ido para o lado negativo”.
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No programa Conversa de Eleição da Renascença, Fernando Medina considera que já se entrou “numa curva descente”. O antigo ministro das Finanças defende que a “dessacralização dos agentes políticos é uma decorrência dos sistemas democráticos”, no entanto considera que se está a avançar “da dessacralização para a banalização e para o desrespeito geral do discurso político”.
Também Miguel Poiares Maduro considera que “há riscos” no excesso de mediatização. O social-democrata compreende que é “inevitável” que os agentes políticos optem por procurar uma imagem que os aproxime do eleitorado com participações em programas de televisão e podcast com mais audiência. Miguel Poiares Maduro diz que “não censura os políticos por o fazerem”, mas censura “por se sujeitarem muito pouco a circunstâncias de escrutínio” como entrevistas jornalísticas.
O antigo ministro, num Governo de Pedro Passos Coelho, lamenta que se fale pouco de propostas e que o discurso tenha como base “o medo”.
Ainda na análise à primeira semana de campanha, Miguel Poiares Maduro não compreende porque é que a AD tenta “esconder” as conversas com a Iniciativa Liberal (IL). “Toda a gente sabe que a IL é um parceiro político privilegiado pela AD e é natural que tenham existido conversas, não sei porque uns as querem afirmar e outros esconder”, disse.
Já Fernando Medina, sobre o “namoro” e os “mexericos”, acredita que na base da discussão está a procura de voto pela Iniciativa Liberal e a insistência da AD na procura do voto útil para tirar vantagem numa possível negociação.
No final de uma semana de campanha que começou com uma greve na CP, o socialista defende que o primeiro-ministro foi “infeliz” ao assumir revisões na lei da greve. Fernando Medina afirma que “Portugal não tem nenhum problema com a lei da greve” e considera que Luís Montenegro fez apenas “um comentário de campanha” em que o primeiro-ministro apenas tentou “associar-se ao mal-estar dos portugueses”, não acreditando que a intenção de rever a lei avance.
Por outro lado, Miguel Poiares Maduro está alinhado com Luís Montenegro. O social-democrata também estranha o momento escolhido para se avançar com a greve e considera que houve interesses “político-partidários”. Miguel Poiares Maduro defende que se avance com um estudo sobre as greves antes de qualquer decisão sobre alterações a fazer e dá o exemplo de outros países onde “a greve é impedida em alturas de campanha”.
O social-democrata considera até que o Governo acabou por ganhar com a greve na CP, uma vez que a insatisfação pela falta de transportes afasta os eleitores dos partidos associados aos sindicatos.
No programa Conversa de Eleição desta semana, outro tema foi a ainda fresca a tinta que foi atirada no domingo contra o presidente da Iniciativa Liberal, numa ação de campanha por ativistas climáticos.
Fernando Medina, que sofreu um episódio semelhante enquanto ministro das Finanças, em 2023, considera atos como deste domingo “anti-democráticos” que exprimem “radicalismo de intervenção” que deve ser “condenado”. O antigo governante considera que os movimentos em causa “estão a prestar mau serviço à causa da defesa do ambiente”, uma vez que com ações como as do fim de semana centram o debate na forma e não no conteúdo.
Também Miguel Poiares Maduro considera que é “censurável a forma da ação”, apesar de compreender que o protesto faz parte da democracia e que às vezes se ganhe com a originalidade. Contudo, lamenta que se “tente impedir o exercícios de direitos políticos”.
AD, PS, Chega, PAN, ADN e PPM. Todos eles estiveram esta segunda-feira na feira de Espinho, a fazer campanha.
Luís Montenegro conhece certamente melhor do que qualquer um dos seus rivais na disputa eleitoral o espaço de venda que todas as semanas se instala no centro da cidade. Afinal é a sua terra natal.
E os jornalistas não perdoaram este “regresso a casa” do líder do PSD. O assunto Spinumviva voltou a ser tema de perguntas, o que irritou bastante Luís Montenegro. Mas o assunto mais quente do dia foi mesmo a eventual aliança entre a AD e a IL, um tema que Rui Rocha admite já ter sido discutido entre as duas forças políticas. Montenegro classifica o assunto de “mexericos políticos” e Nuno Melo parece não gostar da ideia de partilhar a coligação com terceiros.
O PS não deixou passar em claro a contradição: “estão de cabeça perdida”, afirmou Pedro Nuno Santos, depois de percorrer o espaço da feira.
Tanto ele, como o líder da AD concorrem como cabeças-de-lista pelo círculo de Aveiro. Um frente a frente entre líderes que foi estrategicamente evitado em Espinho: a caravana socialista entrou primeiro pelo recinto, e a da AD fez um compasso de espera para deixar que acabasse a visita de meia hora do líder do PS.
22:12
O Farense tem um jogo decisivo para as contas da permanência, na última jornada, no próximo sábado, com o Santa Clara, e um recorde já está praticamente garantido: pela primeira vez desde que há controlo de entradas, os algarvios deverão registar mais de 120 mil espetadores nos seus compromissos caseiros, numa época desportiva.
Até ao momento o Farense soma 115.858 espetadores nos seus encontros caseiros, numa média de 7.241 por partida, mais do que a capacidade do centenário Estádio de São Luís (6.410 lugares), algo facilmente explicável pelo seguinte: na época prestes a findar os algarvios optaram por receber os três grandes no Estádio Algarve (22 mil lugares).
Em termos absolutos, o Farense é o sétimo clube da Liga com mais espetadores nos jogos em casa, apenas superado por Benfica (998.680), Sporting (673.832), FC Porto (655.682), Vitória de Guimarães (313.605), Sporting de Braga (215.557) e Boavista (122.596). Sporting, FC Porto e Sporting de Braga jogam em casa na última jornada e ainda melhorarão os seus números.
Os bilhetes para o jogo entre o Farense e o Santa Clara já estão à venda, com preços entre os 4 e os 30 euros (adultos) e 2 euros (sócios até aos 17 anos).
Por Armando Alves
Petit vai sair do comando técnico do Rio Ave no fim da temporada, de acordo com a agência Lusa. A última partida do técnico será frente ao Gil Vicente, numa altura em que o clube de Vila do Conde já tem a manutenção garantida.
De acordo com a Lusa, o técnico de 48 anos não vai permanecer em Vila do Conde. Petit tornou-se treinador do Rio Ave em novembro de 2024, substituindo Luís Freire, tendo como objetivo manter a equipa na I Liga.
Apesar de alguma inconsistência nos resultados, o Rio Ave já tem a manutenção garantida. Petit comandou a equipa em 28 partidas, tendo vencido nove delas (mais oito empates e onze derrotas). Na I Liga, a equipa está no décimo lugar, com 37 pontos e chegou às meias-finais da Taça de Portugal, eliminatória em que foi eliminada pelo Sporting.
A última partida para Petit será frente ao Gil Vicente, na 34.º e última jornada da I Liga, em Paços de Ferreira, na casa emprestada do Rio Ave.
A Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), centro de Moçambique, vai distribuir a partir desta segunda-feira 7.400 milhões de meticais (102,6 milhões de euros) em dividendos aos acionistas, que incluem a portuguesa Redes Energéticas Nacionais (REN).
De acordo com um edital da HCB, consultado pela Lusa, a distribuição de dividendos do exercício de 2024, no valor de 0,28 meticais (0,4 cêntimos de euro) por ação, resulta da deliberação da assembleia geral da empresa realizada em 21 de abril.
“A partir do dia 12 de maio de 2025, os acionistas poderão confirmar o recebimento dos dividendos nas instituições bancárias”, refere o edital.
A HCB é uma sociedade anónima de direito privado, detida em 85% pela estatal Companhia Elétrica do Zambeze e pela REN em 7,5%, possuindo a empresa 3,5% de ações próprias, enquanto os restantes 4% estão nas mãos de cidadãos, empresas e instituições moçambicanas.
A albufeira de Cahora Bassa é a quarta maior de África, com uma extensão máxima de 270 quilómetros em comprimento e 30 quilómetros entre margens, ocupando 2.700 quilómetros quadrados e uma profundidade média de 26 metros, contando com quase 800 trabalhadores, sendo uma das maiores produtores de eletricidade na região austral africana, abastecendo os países vizinhos.
A HCB registou lucros de 14,1 mil milhões de meticais (195,7 milhões de euros) no exercício de 2024, um crescimento de quase 8,5% face a 2023, “sendo o maior da história” da empresa e o “corolário combinado” da produção total gerada no ano passado, de 15.753,52 GigaWatt-hora (GWh), e do ajustamento da tarifa de venda de energia ao estrangeiro”.
“Apesar das restrições hidrológicas, a HCB, através de uma gestão criteriosa e cuidadosa, logrou atingir, em 2024, resultados financeiros dignos de realce, sendo os maiores em toda a sua história. É assim que, sobre os resultados líquidos, os dividendos de 52,55% aprovados pela assembleia geral ordinária”, explicou Tomás Matola, presidente do conselho de administração, numa nota sobre a aprovação do relatório e contas.
“Particularmente, ao Estado moçambicano serão canalizados pouco mais de 6,5 mil milhões de meticais [90,2 milhões de euros], que, associados aos impostos e taxas, reforçarão o Orçamento do Estado, necessário para a implementação dos programas sociais do país”, sublinhou.
A barragem está instalada numa estreita garganta do rio Zambeze e a sua construção decorreu de 1969 a 01 de junho de 1974, durante o período colonial português, seguindo-se o enchimento da albufeira. A operação comercial teve início em 1977, com a transmissão dos primeiros 960 MegaWatts (MW), produzidos por três geradores, face à atual capacidade instalada de 2.075 MW.
Dois marcos tornaram depois possível a ‘moçambicanização’ do empreendimento, após a independência de Moçambique, recordou anteriormente a empresa.
O primeiro ocorreu em 31 de outubro de 2006, com a assinatura do protocolo que continha as condições necessárias para a reversão e a transferência do controlo de Portugal para o Estado moçambicano, e o segundo materializou-se um ano depois, com a conclusão da reversão, em 27 de novembro de 2007.
O acordo de reversão da HCB permitiu que o controlo da barragem passasse do Estado português para a contraparte moçambicana, num acontecimento descrito pelo então Presidente moçambicano, Armando Guebuza, como a “segunda independência de Moçambique”.
A HCB prevê já a “reativação” do projeto da nova central, a norte, face à crescente demanda de eletricidade na região.