Aeroporto de Ponta Delgada com nova rota: Dusseldorf com a Eurowings

Em Ponta Delgada, nos Açores, o Aeroporto João Paulo II recebe mais uma nova companhia aérea: a Eurowings, com uma ligação de Dusseldorf, a segunda ligação ao mercado alemão, depois de Frankfurt com a Lufthansa.

Esta será uma rota com uma frequência semanal aos sábados, operada entre 10 de maio a 4 de outubro 2025 por um A320 NEO com capacidade para 180 lugares.

A Eurowings, pertence ao grupo Lufthansa. É importante salientar que o mercado alemão é o segundo mercado internacional mais importante nos Açores, logo após os Estados Unidos, em número de visitantes (+5.5% em 2024 vs. 2023) e (+29% em 2025 vs. 2024 (janeiro a março).

Esta rota, fruto da colaboração entre a ANA|VINCI Airports, Visit Açores, Turismo de Portugal e Eurowings, vai contribuir para a redução da sazonalidade oferecendo aos açorianos mais opções de viagens para a Europa, além do período estival.

Para comemorar esta nova ligação, os passageiros e tripulação foram recebidos à chegada pelos representantes da ANA|VINCI Airports, da Visit Azores, pela Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas. Os passageiros foram ainda presenteados com lembranças regionais, exemplificativas da hospitalidade açoriana.

UPGRADE – Investimentos Estratégicos em Infraestrutura e Inovação

Para assegurar o crescimento sustentado do tráfego e garantir elevados padrões operacionais e de qualidade de serviço, a ANA| VINCI Airports está a implementar um programa robusto de investimentos em infraestrutura e tecnologia (UPGRADE), abrangendo todos os aeroportos sob a sua gestão.

No caso dos aeroportos dos Açores, iniciou ainda em 2024 a primeira fase das obras nos terminais dos aeroportos de Ponta Delgada e Horta, intervenções para melhoria da qualidade de serviço e conforto dos passageiros, que integram um importante investimento em curso nestes aeroportos.

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Susana Ribeiro é jornalista desde 1998. Especializou-se em turismo e gastronomia mas tem experiência em várias áreas e meios: revistas, jornais, rádio, televisão, internet, locuções e redes sociais. Fez o Viaje Comigo para incentivar outros a viajarem mais. Saiba Mais sobre a Susana Ribeiro

D. José Ornelas vai convidar Papa Leão XIV para visitar Fátima

O bispo de Leiria-Fátima. D. José Ornelas, reafirma a intenção de convidar o Papa Leão XIV para visitar o Santuário de Fátima.

Na conferência de imprensa que antecedeu o início da peregrinação de maio a Fátima, que será presidida pelo cardeal Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Episcopal do Brasil, D. José Ornelas revelou que em, dois momentos, o ainda cardeal Prevost não pôde aceder por motivos de agenda ao convite que lhe formulou para estar em Fátima; convites feitos aquando da Assembleia Sinodal de outubro passado.

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E depois agradeceu ao cardeal António Marto o convite espontâneo que fez ao Papa logo após a sua eleição, pois colocou “o tema na agenda do pensamento” de Leão XIV. “Depois teremos oportunidade de o confirmar também”, assinalou D. José Ornelas. “Vamos encontrar maneira de lá chegar”, reafirmou.

Na conferência de imprensa, o cardeal Spengler foi inundado por perguntas acerca do Conclave. O arcebispo de Porto Alegre aludiu ao momento da eleição, sublinhando ter-se tratado de um “momento impressionante”.

“Disse que gostávamos de o ver em Fátima”. O relato do encontro de Aura Miguel com o Papa Leão XIV

Depois, o também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que o Papa Leão XIV escolheu um nome que “sintetiza” a vida da Igreja Católica.

“A Igreja é como um comboio. Ela caminha sobre dois trilhos: de um lado, a Cristologia, o Evangelho, se quisermos. Do outro lado, o outro trilho, a realidade atual, o contexto atual. Então, nesse sentido, a escolha do nome parece-me que sintetiza, de uma forma toda especial, aquilo que é a vida da Igreja”, referiu aos jornalistas.

O reitor do Santuário de Fátima, o padre Carlos Cabecinhas revelou que terça-feira, no final da peregrinação, o bispo de Leiria-Fátima consagrará a Nossa Senhora de Fátima o ministério do Papa Leão XIV.

Para além da questão do papel das mulheres na Igreja, a conferência de imprensa serviu também para se abordar o distanciamento dos jovens.

O bispo de Leiria-Fátima, D. José Ornelas, disse que o ambiente social não ajuda à sua maior participação, e defendeu a necessidade de “uma mudança civilizacional”. “Há todo um ambiente social que faz com que os jovens não se sintam dentro”, afirmou.

“Nós queremos ter jovens na Igreja e quando chegam, o que é que fazemos? Pomo-los sentados a ouvir o nosso discurso e o nosso teatrinho”, prosseguiu. “Não pode ser, pois isto é assim também na politica e em todo o lado. Nós temos de proceder a uma mudança civilizacional”, concluiu.

Já o cardeal Spengler defendeu que o grande desafio da Igreja é adaptar a sua linguagem aos jovens e com uma metodologia que “encante”.

O cardeal Jaime Spengler, que depois de ter participado no Conclave que elegeu Leão XIV vai presidir à primeira grande peregrinação aniversária ao Santuário de Fátima, disse que “a nova geração possui uma outra estrutura logica mental que não é mais a nossa”.

“Eu creio que o grande desafio da Igreja, hoje, é como transmitir a fé às novas gerações com uma linguagem adaptada, com uma pedagogia adaptada, com uma metodologia que encante”, salientou.

Marcelo falou durante a campanha – talvez não devesse ter falado

Presidente da República disse que está à vontade para nomear um Governo tendo a certeza que esse Governo não é rejeitado. Marcelo Rebelo de Sousa opta por ficar mais discreto durante campanhas eleitorais mas, desta vez, abriu uma exceção. O presidente da República disse na quinta-feira passada que quer nomear um governo com a certeza de que o respetivo programa será viabilizado no parlamento, o que considerou ser “a questão fundamental” nesta matéria. Marcelo atirou que está “à vontade para nomear um Governo tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente” e que “não está à vontade para

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Especial Campanha. “Mexericos” no arranque da última semana

Especial Campanha Legislativas 2025

Os repórteres da Renascença acompanham as caravanas partidárias pelas cidades e aldeias do país, rumo às eleições legislativas de 18 de maio. Ouça os sons que marcam a campanha, todos os dias, às 20h na Renascença e também em podcast. A edição é de Miguel Coelho.

Prontidão para ir em missão e deixar a família é um dos desafios próprios dos enfermeiros militares

Os enfermeiros militares enfrentam desafios próprios, como o da prontidão para ir em missões a qualquer momento e deixar a família para ir ajudar quem precisa, por vezes durante meses.

“Às vezes custa um bocadinho deixar a nossa família e irmos seja para onde for, mas estamos sempre disponíveis para atuar quer a nível nacional, quer a nível internacional“, disse à Lusa a enfermeira militar Adriana Ribeiro, a propósito do dia internacional do enfermeiro, que se assinala nesta segunda-feira, e durante o exercício Orion 2025.

No Campo Militar de Santa Margarida, sede da Brigada Mecanizada, a capitão natural de Coimbra disse que sempre quis ser enfermeira e lembrou que o momento mais marcante que viveu foi na sua primeira missão, em 2001, na República Centro-Africana em que socorreu uma criança que foi atropelada por um carro.

“Fomos socorrer esta criança estabilizamos, fizemos o máximo que conseguíamos e que podíamos, sabendo que o prognostico não seria muito bom”, explicou a enfermeira.

Adriana Ribeiro disse que levaram a criança para o hospital, mas o posto não tinha portas, nem janelas e nem quaisquer condições, sendo que tiveram de pôr um pano duro no chão, porque não havia macas.

“Foi difícil arranjarem-nos, por exemplo, um aspirador de secreções, um manual como eu nunca tinha visto na minha vida. Deixamos aquela a criança, mas sabíamos que se calhar o destino dela não seria o melhor e infelizmente soubemos passado uma semana que ela tinha acabado por morrer”, contou.

“Mas estou a fazer aquilo que eu gostava de fazer”, disse Adriana Ribeiro.

Daniel Jorge, enfermeiro militar e capitão técnico de saúde também a participar no Orion 25, disse à Lusa que nem sempre quis ser enfermeiro militar, mas o gosto pela profissão foi crescendo e optou por fazer carreira na área da saúde, valorizando as diferenças em relação à vertente civil da profissão.

O militar apontou que a maior diferença é a parte operacional, como enfrentar situações inesperadas, lidar com uma população distinta, com um tipo de cuidados que exige um “jogo de cintura diferente”.

“Não estás num hospital a trabalhar, onde tens uma equipa de médicos e enfermeiros, estás no terreno com uma equipa de saúde reduzida para dar resposta a muitos militares e em condições que não são as condições de um hospital com todos os equipamentos que existem num hospital”, disse Daniel Jorge, lembrando que há teatros de operações muito complicados.

“De um momento para o outro temos que ir para um teatro de operações com uma equipa de militares ao nosso cuidado e temos de dar resposta, porque eles contam connosco”, referiu.

Daniel Jorge adiantou que um grande desafio foi uma missão no Afeganistão, em 2010, numa zona complicada durante muitos meses, numa época em que ainda estava um conflito muito aceso.

O capitão-enfermeiro lembrou que na altura da tomada do poder pelos talibã, muitas pessoas tiveram de ser retiradas do Afeganistão, sobretudo crianças e idosos feridos e doentes e que não recebiam cuidados há muito tempo.

“Foi uma experiência muito boa, chegarmos lá, começarmos logo a dar resposta. Montámos também um dispositivo numas instalações que não estavam a ser utilizadas e rapidamente começamos a ver o pessoal que lá estava refugiado e a tratar deles”, indicou o militar.

Daniel Jorge disse que ajudou ainda militares e civis e que um dos prazeres da profissão é poder ajudar as pessoas que estão em situação de urgência e que se sente realizado.

E o ex-enfermeiro militar e presidente da Associação Portuguesa de Enfermeiros Militares (APEM), Jorge Pires, lembrou que os enfermeiros militares não puderam ter posições de decisão até 2015 quando foi aprovada uma lei que permitiu que enfermeiros ascendessem a carreiras de oficiais.

“Só um estúpido é que não aceitava”. Catar vai oferecer um 747 a Donald Trump

A oferta levanta questões éticas importantes, dado o enorme valor do avião luxuosamente equipado — e a intenção de Trump de assumir a sua propriedade após deixar o cargo. A administração Trump planeia aceitar um Boeing 747-8 de luxo como doação da família real do Qatar, que será adaptado para servir como Air Force One, o que o tornaria um dos maiores presentes estrangeiros alguma vez recebidos pelo governo dos EUA, segundo vários funcionários americanos com conhecimento do assunto. O avião deverá ser posteriormente doado à biblioteca presidencial de Donald Trump quando deixar o cargo, disseram dois altos funcionários da

Estado Islâmico reivindica ataque a Cabo Delgado com 11 militares moçambicanos mortos

O movimento extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria de um recente ataque que terá provocado a morte de 11 elementos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) em Cabo Delgado, norte do país.

De acordo com o anúncio feito pelo grupo terrorista nos seus canais de propaganda, documentado com fotografias, o ataque, que as autoridades moçambicanas ainda não comentaram, terá acontecido no distrito de Muidumbe, visando uma posição das FADM na vila de Miangalewa.

Aquela zona tem sido palco de vários ataques conhecidos nas últimas semanas por parte de grupos terroristas, bem como de contra-ataques por grupos paramilitares oficiais e militares das FADM.

Só em 2024, pelo menos 349 pessoas morreram em ataques de grupos extremistas islâmicos na província de Cabo Delgado, um aumento de 36% face ao ano anterior, indicam dados divulgados recentemente pelo Centro de Estudos Estratégicos de África, uma instituição académica do Departamento de Defesa do Governo norte-americano que analisa conflitos em África.

Além de Cabo Delgado, palco destes ataques e movimentação terrorista desde 2017, a vizinha província de Niassa também já foi palco em abril de um ataque de membros destes grupos, que decapitaram dois guardas-florestais.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, garantiu na sexta-feira que as Forças de Defesa e Segurança estão a alcançar os objetivos na perseguição de supostos rebeldes que atacaram a Reserva Especial do Niassa (REN).

“Neste momento houve estes ataques, mas nós estamos a trabalhar com as Forças de Defesa e Segurança (FDS), que estão no terreno a perseguir os terroristas e os desenvolvimentos que temos é que realmente as nossas FDS estão a atingir os objetivos”, declarou Daniel Chapo.

Em causa estão ataques na REN de supostos rebeldes, que causaram ainda dois desaparecidos e mais de 1.500 deslocados, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM). O Presidente de Moçambique apelou para o fim dos ataques, referindo que os moçambicanos pedem a paz para o desenvolvimento do país.

“Gostaríamos de fazer com que aquela reserva não seja uma reserva de ataques permanentes de terroristas, mas continue a ser um destino turístico e para isso precisamos de trabalhar bastante para que o terrorismo seja combatido e o nosso objetivo é que o país um dia fique sem terroristas”, acrescentou.

Na terça-feira, as autoridades moçambicanas anunciaram terem destacado uma força policial permanente para garantir a segurança nas áreas da REN alvos de ataques.

“As FDS no seu todo prontamente deslocaram-se ao local do facto, tendo, de forma muito vigorosa, sido imposto o destacamento permanente destas FDS, que é para garantir a segurança e estabilidade naquele local”, disse o porta-voz do comando-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Leonel Muchina.

O acampamento de caça desportiva de Mariri, área com 42 mil quilómetros de terra em oito distritos que abrange também Cabo Delgado, terá sido invadida por homens armados na tarde de 29 de abril. Trata-se do segundo caso de alegadas movimentações terroristas na REN, tendo a primeira sido registada em 24 de abril.

Relatos locais indicaram que o grupo, ainda em número indeterminado, entrou numa aldeia da reserva, gerando pânico entre os residentes.

O ministro da Defesa de Moçambique reconheceu, entretanto, a existência de grupos terroristas na reserva. “Temos conhecimento […] São terroristas e nós estamos atrás deles”, disse Cristóvão Chume.

Da etimologia de um palavrão à convicção de que “ganharia votos” se o tivesse pronunciado. Rui Tavares à conversa com Guilherme Geirinhas

Sabe assobiar a música Macarena, não sabe fazer a espargata, bebe quatro a cinco cafés por dia e confessa que já apanhou “secas” durante sessões parlamentares. Ao contrário de Rui Rocha, este Rui, Tavares, sente-se “nu” sem óculos e não pondera trocá-los por lentes de contacto, que chegou a utilizar apenas para jogar futebol. Durante o Bom Partido, de Guilherme Geirinhas, há espaço para estas e outras revelações, nomeadamente uma que aparentava passar algo despercebida na imprensa nacional: um dos candidatos do Livre na Madeira, Élvio Camacho, interpretou um professor de matemática na sétima temporada de Morangos com Açúcar.

A conversa, primeiro durante os minutos iniciais e depois já perto do fim, não escapou a um tema inevitável. Afinal, Rui Tavares disse “estamos fritos” ou “estamos f******” durante uma entrevista a José Rodrigues dos Santos, em pleno Telejornal da RTP, quando fazia menção ao primeiro-ministro? A dúvida instalou-se e o momento ficou viral nas redes sociais. Mariana Mortágua, no segundo episódio da nova temporada de Bom Partido, afirmou que ouvia o porta-voz do Livre a dizer “fritos” na frase “Se Luís Montenegro for tão bom em estabilidade como foi em ética, estamos…”.

Logo quando o momento ficou viral, Rui Tavares recorreu às redes sociais para esclarecer que tinha, efetivamente, dito “fritos”. Agora, voltou a fazê-lo. Quando foi provocado por Geirinhas — com um “o que disseste não foi ‘estamos fritos’” — o dirigente do Livre salientou: “Foi, completamente. Há uma vogal ali. Há uma vogal. Apesar de tudo, é português, não é sérvio-croata. Tu terias de pronunciar aquele O inicial. Não seria como O, seria como U.”

Defendendo que José Rodrigues dos Santos não teria ficado “completamente impassível” se tivesse pronunciado um palavrão, Rui Tavares não escondeu já ter percebido que o Livre “ganharia votos” se viesse dizer que, afinal, não tinha dito “estamos fritos”.

Da etimologia de um palavrão — que “vem de uma palavra latina para furar” — às sobrancelhas e ao momento em que Isabel Mendes Lopes, líder parlamentar do Livre, lhe pediu para pentear as sobrancelhas antes da entrega de listas do partido. “Foi uma grande lição de vida, um tipo assume a careca, um tipo usa o pente zero e há sempre mais qualquer coisa”, afirmou. Questionado sobre se acha que Hugo Soares diz a Luís Montenegro para também pentear as sobrancelhas, respondeu: “Eu tenho a certeza absoluta que sim.”

Durante a conversa há ainda espaço para atirar a outros ‘alvos’. Por exemplo, no momento em que estava a aprender com Guilherme Geirinhas a montar um pano para segurar bebés junto ao peito, não deixou de mandar uma boca ao Chega, ainda que sem mencionar diretamente o partido liderado por André Ventura. “Parece que estou a preparar-me para uma cena de forcado. Mas isso não seria no meu partido”, atirou.

À questão que dá nome à minissérie, em que vão ser entrevistados todos os candidatos às legislativas de 18 de maio (com exceção de André Ventura), Rui Tavares começou por dizer que a razão para ser um bom partido “continua a mesma” de há um ano. “As pessoas encontram-se na rua e às vezes dizem ‘epá, você é o único gajo que parece normal’. O que é muito curioso porque, quer dizer, de perto ninguém é normal. Mas acho que hoje em dia as pessoas gostam de ver que não estás a representar, que estás a ser tu. E é isso que eu tento ser”, respondeu, antes de garantir que não está a “fazer de conta”.

Na habitual rubrica “Geringonças”, ao ser confrontado com vários cenários a atribuir a outros líderes partidários, Rui Tavares não deixou de fazer uma provocação: “Portanto, não pode ser o Nuno Melo.” Face à tirada, recorde-se que o porta-voz do Livre se recusou a debater com Nuno Melo (que substituía Luís Montenegro) por não ser “candidato a primeiro-ministro”. Desta forma, o frente a frente entre AD e Livre realizou-se com o ainda ministro da Defesa e Isabel Mendes Lopes.

Qual dos teus adversários achas que diz mais palavrões em privado?
O Pedro Nuno.

A tua vida dependia de um candidato que sabia resolver um sudoku em tempo recorde. Qual escolhias?
A Mariana Mortágua, logo.

És convidado por um milionário excêntrico para fazer um documentário sobre a vida dos cágados mediterrânicos. Qual dos outros candidatos escolherias como narrador?
O Paulo Raimundo tem uma boa voz.

Tinhas de ficar fechado dentro de um elevador durante oito horas com um deles e só podiam falar de assuntos que fosse o outro a escolher?
Posso repetir? Paulo Raimundo.

Imagina que tinhas fundado uma pequena empresa de apostas online e que estavas preocupado com a segurança dos dados dos teus clientes. Que outro dos candidatos escolherias para te aconselhar?
Proteção de dados, a Inês Sousa Real, que é jurista.

És historiador, se Pedro Nuno Santos fosse Papa qual seria o seu nome de pontífice?
Tipo António… Acho que nunca houve um Papa António.

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