Manifestantes gritam contra políticas de imigração, economia e justiça de Trump

A baixa de Los Angeles voltou a ser palco de protestos contra a administração de Donald Trump, com manifestantes a gritar palavras de ordem visando as políticas de imigração, economia e justiça.

“Fazemos isto porque estamos fartos de ver os nossos vizinhos a viverem em medo”, declarou Shawna Stillwell, voluntária da organização 805UndocuFund. “Se estiverem na rua e virem agentes ICE, liguem-nos”, apelou, referindo-se à agência de imigração dos Estados Unidos.

A organização opera uma linha telefónica de resposta rápida a rusgas de imigração, que têm estado no centro dos protestos em Los Angeles nos últimos dois meses. Falando no palco improvisado de uma carrinha de caixa aberta, onde os organizadores do protesto “Raiva contra o Regime” instalaram microfones para oradores, Stillwell apelou à resistência.

“O sistema quer que tenhamos medo, mas estamos juntos”, afirmou. “Ninguém é ilegal numa terra que foi roubada”.

Este foi um mantra repetido por vários oradores, que apontaram para o facto de o território dos Estados Unidos já ser habitado por nativos quando foi ocupado por colonos europeus.

A indignação relativa às rusgas de imigração estava visível também nos cartazes empunhados pelos manifestantes, onde se podia ler desde “Imigrantes e refugiados são bem-vindos” e “Defendemos os nossos vizinhos” a “Que se lixe o ICE”.

Grant, que nasceu e cresceu em Los Angeles, agitava um cartaz onde se lia “Viva Los Angeles” como legenda a um desenho de agentes de imigração atrás de uma vendedora de salsichas na rua, atividade comummente associada a imigrantes mexicanos.

“Venho aqui pelos direitos humanos”, disse à Lusa o manifestante, que contou ter participado em protestos durante todo o verão. “O meu pai era taxista e nunca tivemos dinheiro para comprar uma casa”, explicou. “Há muita coisa que depende da sorte e compaixão”.

Residente em Culver City, a cerca de 15 quilómetros da baixa de Los Angeles, Grant notou que os protestos estão a atrair faixas etárias e sociais muito diversificadas, porque os problemas se estenderam da imigração à economia, com a questão das tarifas.

“Mesmo que seja por nenhuma outra razão que manter o espírito de luta, isto é importante”, considerou. “Inspira-me e dá-me esperança”.

Um outro tema patente nos cartazes foi a questão da justiça, que agora está focada na polémica em torno de Jeffrey Epstein — um milionário que morreu por suicídio na prisão em 2019, quando aguardava julgamento por tráfico humano e abusos sexuais.

A procuradora Pam Bondi tinha prometido a publicação dos “ficheiros Epstein”, onde estariam nomes e detalhes dos crimes, mas acabou por declarar que tais informações não existiam.

Vários manifestantes exigiram transparência neste processo, lançando suspeitas sobre a amizade entre Donald Trump e Jeffrey Epstein. Foi o caso de Josie, que carregava um cartaz onde se lia “Acreditem nas mulheres” e pedia a divulgação dos ficheiros.

“Esta é uma de muitas razões por que estou aqui”, disse à Lusa. “Queremos Trump fora”. Josie disse que telefona e escreve emails com frequência aos seus representantes no congresso estadual e federal, de forma a manter a pressão para que mudem as políticas.

“Foi para isso que os elegemos”, referiu. Protestar nas ruas, disse, serve o mesmo propósito: “Para que vejam que as pessoas estão atentas a estas coisas e estão preocupadas”.

No local do protesto, frente à câmara municipal de Los Angeles, estavam várias organizações a defender diferentes causas, tais como a luta contra as empresas poluidoras e uma angariação de fundos em prol da Ucrânia.

“Somos a resistência”, declarou Anthony Bryson, da organização SoCal Uprising, falando à multidão. “A nossa filiação não é com um partido, é com a luta, com o combustível que nos alimenta para continuarmos a protestar”, afirmou. “Hoje é necessário ser revolucionário”.

Os protestos “Raiva contra o Regime”, organizados pelo movimento 50501, decorreram em todo o país. Foram a mais recente expressão de descontentamento por parte de eleitores e ativistas, que têm aumentado a presença nas ruas desde abril.

Em Los Angeles, várias localizações têm organizado protestos todos os fins de semana, numa tentativa de angariar voluntários e galvanizar os que não concordam com as políticas da administração.

Liga de Bombeiros: Portugal precisa de “melhorar muito” a articulação no combate a incêndios

O presidente da Liga dos Bombeiros critica o sentido de oportunidade do Governo na declaração da situação de alerta no país, considerando que o mesmo já deveria ter sido ativo quando estavam a lavrar os três maiores incêndios, em Ponte da Barca, Arouca e Penamacor.

Em declarações à Renascença, António Nunes afirma que os incêndios da última semana “justificavam terem sido accionados meios adicionais”.

“A decisão do Governo não foi essa. Justificava-se naqueles dois incêndios [Arouca e Ponte da Barca], até porque houve outros – Penafiel, Castelo Branco, Nisa – em que estávamos com uma mobilização muito forte dos nossos meios aéreos e dos nossos bombeiros, justificaria-se que pontualmente se expedisse esse apoio um ou dois dias”, afirma.

Ainda assim, o responsável da Liga dos Bombeiros entende que, se o Governo o decidiu só agora, é porque tem razões para isso.

“A aposta deve ser, sempre que há um início de fogo, não haver hesitações e responder com o número possível e disponível de meios que estejam naquele local, naquela região”, afirma, defendendo que “hoje cientificamente é possível” prever onde haverá maior risco de incêndio com alguns dias de antecedência.

António Nunes defende à Renascença que Portugal para enfrentar o que poderão ser as consequências das altas temperaturas dos próximos dias, tendo ao seu serviço 28 mil bombeiros voluntários, além de 15 mil bombeiros na reserva e no quadro de honra, necessitando de “melhorar muito” a articulação entre os meios disponíveis e a utilização de equipamentos específicos.

Este sábado, o Governo anunciou que o país estará em situação de alerta a partir de domingo e até quinta-feira. Neste momento, mais de 1.880 operacionais, apoiados por 595 meios terrestres combatem 44 incêndios no país, com destaque para os fogos em Vila Real e Ponte da Barca, de acordo com a Proteção Civil.

Cidades mediterrânicas mais frescas: solução pode estar em Portugal

Investigadores da Universidade de Coimbra tentam reduzir o impacto do calor extremo sobre visitantes e residentes. Uma equipa de investigação da Universidade de Coimbra (UC) está a coordenar um projeto que tem como prioridade reduzir o impacto do calor extremo sobre visitantes e residentes, tornando as cidades mediterrânicas mais frescas. O projeto Cool Noons está em curso em cinco cidades da Europa: Lisboa, Budva (Montenegro), Dubrovnik (Croácia), Imola (Itália) e Marselha (França). Na capital está a ser realizado um estudo-piloto para potenciar os chamados “caminhos frescos”: percursos em que jardins e sombra proporcionam uma experiência mais agradável a residentes e

Totoloto: saiba quais são os números do sorteio deste sábado

A chave vencedora do sorteio do Totoloto deste sábado, 2 de agosto de 2025 é composta pelos números 5 – 6 – 10 – 23 – 30 + Número da Sorte 5.

Em jogo no primeiro prémio está um jackpot de 3 milhões de euros.

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A chave constante neste artigo não dispensa a consulta do site do Departamento de Jogos da Santa Casa.

Os prémios atribuídos de valor superior a 5 mil euros estão sujeitos a imposto do selo, à taxa legal de 20%, nos termos da legislação em vigor.

O Totoloto é sorteado à quarta-feira e ao sábado.

Perante cerca de 500 mil fieis no Jubileu dos Jovens, Leão XIV pediu-lhes que construam “um mundo mais humano”. Veja as fotos

O Papa Leão XIV encontrou-se perante centenas de milhares de jovens na tarde deste sábado nos arredores de Roma para o Jubileu dos Jovens, iniciativa destinada a dinamizar a juventude católica e um dos maiores eventos até à data do mandato do novo pontífice católico.

Descrito como um dos maiores testes que Leão XIV teria de enfrentar até à data — particularmente para afirmar o seu pontificado perante o gigantesco legado do seu antecessor — o Jubileu dos Jovens decorre ao longo deste fim de semana no parque da Universidade de Tor Vergata, nos subúrbios da capital italiana, e está integrado no Ano Jubilar de 2025 inaugurado pelo Papa Francisco em dezembro do ano passado.

Leão XIV. O Papa discreto que não faz manchetes tem o primeiro teste com meio milhão de jovens em Roma

Funcionando como uma Jornada Mundial da Juventude — como aquela que Lisboa recebeu em 2023 — em menor escala, não é de admirar que, como noticia a Reuters, tenham estado presentes este sábado jovens de mais de 146 países a compor uma multidão de cerca 500 mil pessoas — enfrentando temperaturas elevadas e obrigando à organização a recorrer a canhões de água para refrescar os presentes.

Chegando de helicóptero, Leão XIV percorreu a multidão no seu papamóvel branco, ao fim da tarde, sorrindo e acenando, chegando até a apanhar alguns dos objetos que lhe foram atirados em adoração. Depois, caminhou ladeado por fiéis e empunhando uma cruz de madeira do Jubileu até chegar ao palco e iniciar uma vigília que duraria até à noite.

Durante este período, escrevem a Associated Press e o Vatican News, além de cânticos, leituras das Escrituras e orações, deu-se um momento em que o sumo pontífice respondeu a três questões colocadas por jovens peregrinos em espanhol, italiano e inglês, falando-lhes sobre “os perigos das redes sociais, o valor da verdadeira amizade e a necessidade de ter coragem para fazer escolhas radicais como o casamento ou os votos religiosos”.

Mais tarde, dirigindo-se a todos os fieis, pediu aos jovens presentes que “perseverem na fé, com alegria e coragem”. “Procurem a justiça para construir um mundo mais humano. Sirvam os pobres e, assim, testemunhem o bem que sempre gostaríamos de receber dos nossos vizinhos”, exortou.

O evento, contudo, também foi ensombrado pela morte de duas jovens peregrinas — Maria, espanhola de 20 anos, e Pascale, egípcia de 18 anos — que faleceram enquanto participavam nos eventos do Jubileu dos Jovens: a primeira devido ao cancro terminal de que padecia e a segunda devido uma paragem cardíaca. “Rezemos juntos por elas, peregrinos da esperança. Rezemos pelas suas famílias, pelos seus amigos e pelas suas comunidades. Que Jesus ressuscitado as acolha na paz e na alegria do seu Reino”, rezou Leão XIV.

Leão XIV pediu ainda para que se rezasse por outro rapaz espanhol, Ignacio González, que teve de ser internado no hospital romano Bambino Gesu.

Ao cair da noite, o Papa regressou ao seu helicóptero para abandonar o local, estando previsto que regresse este domingo para uma missa matutina que vai encerrar as celebrações.

François Provost substitui Luca de Meo aos comandos da Renault. E as acções caíram

Luca de Meo não é um homem fácil de substituir como responsável da Renault e do grupo francês com o mesmo nome, mas será exactamente esta a função que aguarda François Provost, recém-nomeado pelo conselho de administração do Grupo Renault como o novo CEO da Renault e presidente do Grupo Renault — que inclui a Dacia, a Alpine e a Mobilize, além das participações na Horse, Nissan, Mitsubishi e Renault Korea Motors —, um universo em que de Meo fez maravilhas nos cinco anos que dirigiu e que deixou lá bem cima em termos de imagem, facturação e potencial de crescimento. Mas Provost, que já passou pela direcção da Renault-Nissan Portugal e está no grupo francês desde 2002, provou ter algumas cartas na manga.

Para ter sucesso, Provost apoia-se na sua grande experiência internacional que o levou a ser vice-CEO da Renault Rússia, presidente e CEO da então Renault Samsung Motors (hoje Renault Korea Motors), COO da marca na China e depois na região Ásia-Pacífico, antes de regressar a França como membro da Equipa de Liderança do Grupo, próximo de de Meo, com a função de director de Compras, Parcerias e Assuntos Públicos. Foi nele que de Meo confiou as negociações com a Nissan, de quem a Renault se quer livrar, bem como com os chineses do Grupo Geely e os sauditas da Aramco, para criar a Horse, uma empresa destinada à produção de mecânicas a combustão e híbridas, de que os franceses detêm 45%.

Apesar dos sinais em favor de Provost, a verdade é que Luca de Meo era apontado como o segundo grande gestor a liderar a Renault, depois de Carlos Ghosn. Independentemente de algumas polémicas — a maioria fabricadas pela Nissan, para evitar que a Aliança evoluísse para um grupo em que os japoneses perdessem grande parte do controlo —, foi sob a batuta de Ghosn que a Renault recuperou depois da crise que se seguiu à privatização em 1996, tendo continuado a crescer, tal como a Nissan (salva pelos franceses em 1999), a quem forçou a produção do eléctrico Leaf em 2012.

Da mesma forma como Luca de Meo foi moldado pela excelência de Sergio Marchionne, com quem trabalhou no Grupo Fiat de 2002 a 2009, quando este CEO que se recusava a vestir fato ou gravata (Marchionne) o nomeou seu braço-direito, também François Provost bebeu da experiência de trabalhar com de Meo. Este, depois de passar pela Renault, Toyota Europe e Fiat, antes de rumar ao Grupo Volkswagen em 2009 (passando pela VW, Audi e Seat/Cupra), acabou por regressar ao construtor francês em 2020, onde durante cinco anos revelou todo o seu potencial. A sua saída para a Kering — grupo de artigos de luxo que detém marcas como a Gucci, Balenciaga e Yves Saint Laurent —, a 15 de Junho, deixou um vazio considerável. Tanto que, em simultâneo, Gilles Vidal, o chefe do design da marca francesa, abandonou a Renault regressando à Stellantis.

Agora é a vez de François Provost mostrar serviço, realizando uma complexa sessão de equilibrismo entre os modelos eléctricos e os híbridos, tentando manter o rumo perante um mercado e um regulador (a UE) que parecem não saber o que querem. Não será fácil, mas também não parece impossível, face à carreira que tem atrás de si. E, já agora, Provost vai ter de devolver a confiança aos accionistas, que parecem ter ficado órfãos após a saída de Luca de Meo, que motivou uma queda no valor das acções de 41,25€ para 33,63€ no dia do anúncio (15 de Junho), para continuar a cair mais suavemente até 1 de Agosto, em foram transaccionadas a 32,19€ à hora do fecho. Como termo de comparação, os títulos do construtor subiram com o anúncio da contratação de Luca de Meo há cinco anos.

Incêndios e calor colocam Portugal em alerta até quinta-feira: o que é proibido e o que não é?

O Governo anunciou este sábado uma situação de alerta para todo o território continental, devido à onda de calor prevista para a próxima semana e ao risco de incêndio associado.

O estado vai iniciar-se na meia-noite deste domingo, dia 3 de agosto, e terminar às 23h59 de quinta-feira, dia 7 de agosto, resultando na implementação de medidas de carácter excecional, justificadas pelo agravar do risco de incêndios para este período.

Em declaração ao país, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, avisou que a “próxima semana será difícil” e que o dispositivo de combate a incêndios será “reforçado” com mais vigilância, patrulhamento e fiscalização por parte da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública e das Forças Armadas.

Num comunicado divulgado horas depois, o Governo explica que a decisão acontece após a elevação do estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de resposta ao risco de incêndio, previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em grande parte do território continental.

Assim, entram em vigor as seguintes proibições:

  • Proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem;
  • Proibição da realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas;
  • Proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados a situações de combate a incêndios rurais;
  • Proibição de realização de trabalhos nos demais espaços rurais com recurso a motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal;
  • Proibição da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, independentemente da sua forma de combustão, bem como a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas.

Praia da Nazaré reabre a banhos após contaminação que afetou 70 pessoas

A interdição de banhos na praia da Nazaré foi levantada na noite deste sábado após análises realizadas à água.

Em comunicado, a Câmara Municipal da Nazaré revela a decisão da Delegação de Saúde Regional do Centro, depois de uma colheita feita esta sexta-feira.

A interdição da praia da Nazaré foi comunicada esta sexta-feira, depois de uma falha técnica ter originado uma descarga nos esgotos pluviais e maus cheiros.

Pelo menos 70 pessoas foram assistidas ou contactaram o hospital de Leiria e Alcobaça depois de terem estado em contacto com o mar – 44 crianças e 26 adultos – com sintomas de vómitos ou diarreia. Os que necessitaram de tratamento hospitalar receberam já alta, não se encontrando ninguém em observação.

Na nota deste sábado, a autarquia revela que foi feita uma visita à praia durante esta tarde e que “foi possível constatar que a água do mar se encontra atualmente límpida e transparente, sem sinais de constituintes orgânicos macroscópicos”.

A câmara aponta ainda que a procura por serviços de saúde na região diminuiu nas últimas 24 horas, o que também motiva a desinterdição da praia com efeitos imediatos.

Exorcismos dos filmes têm “erros teológicos” graves

Subgénero lucrativo do terror, o exorcismo está de volta aos ecrãs com “O Ritual”, com Al Pacino. Mas o que dizem padres experientes na prática sobre os enredos de “possessão demoníaca” que continuam a encher salas de cinema O escritor e cineasta William Peter Blatty ainda frequentava a Universidade de Georgetown, em Washington (EUA), quando ouviu, pela primeira vez, a história de um rapaz de 14 anos que teria sido vítima de uma “possessão demoníaca”. Foi durante uma aula de literatura e filosofia escolástica dada pelo padre Eugene B. Gallagher. O caso envolvia Ronald Edwin Hunkeler, na cidade de Mount

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Na nota deste sábado, a autarquia revela que foi feita uma visita à praia durante esta tarde e que “foi possível constatar que a água do mar se encontra atualmente límpida e transparente, sem sinais de constituintes orgânicos macroscópicos”.

A câmara aponta ainda que a procura por serviços de saúde na região diminuiu nas últimas 24 horas, o que também motiva a desinterdição da praia com efeitos imediatos.

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