Concentração de Góis espera 22 mil amantes de motos

A 32.ª Concentração Internacional de Motos de Góis, no distrito de Coimbra, decorre entre quinta-feira e domingo e tem como ambição atingir a lotação máxima de 22 mil participantes.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Motoclube de Góis, Nuno Bandeira, revelou que a edição deste ano conta com o 1.º Encontro Sidecar, que se junta ao 19.º Passeio de Vespas, ao 25.º Encontro Mini-Trail e à terceira edição do Encontro Feminino.

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“Há dois anos esgotámos a lotação e nesta edição esperamos lotar também”, salientou o dirigente, que espera cerca de 15 mil motas em trânsito na pequena vila de Góis, sede de um concelho com pouco mais de 3.800 habitantes.

Com um orçamento de 700 mil euros, a concentração motard de Góis, uma das maiores do país, ocupa novamente uma área de 17 hectares, nas margens do rio Ceira, afluente do rio Mondego, onde se localizam várias praias fluviais.

“A concentração é, há mais de três décadas, um ponto de encontro incontornável para a comunidade motard e para todos os que vivem este espírito de partilha. Trabalhámos para que esta edição seja, mais uma vez, motivo de orgulho para Góis e para o país”, sustentou Nuno Bandeira.

Muita música e animação garantida

O evento acolhe participantes de cerca de duas dezenas de países, 120 expositores e um cartaz musical que junta Xutos & Pontapés, The Gift, Karetus, Peste & Sida, David Antunes & Midnight Band, Fade Out, The Peakles, Puro Rock e CRF.

Durante quatro dias, a Concentração Internacional de Motos de Góis conta com animação de rua e jogos de água no rio Ceira, exposições, uma feiras, um “sunset” e sessões de trabalho.

No dia de abertura, 14 de agosto (quinta-feira), o destaque da animação musical vai para a atuação da banda rock nacional Xutos e Pontapés e do grupo Puro Rock.

O também grupo português The Gift é o cabeça de cartaz do dia 15 (sexta-feira), numa noite em que atuam também os Karetus e os Fade Out.

No sábado sobe ao palco David Antunes e & The Midnight Band, os Peste & Sida e CRF.

A concentração, que envolve 400 voluntários na organização, termina no domingo, dia 17, de manhã com o habitual desfile pelas ruas de Góis.

Governo estende concurso para novas salas de pré-escolar no sector social até 27 de Agosto

O concurso destinado às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) para a abertura de novas vagas na rede de educação pré-escolar foi estendido até 27 de Agosto. O prazo para a apresentação de candidaturas para a criação de novas salas, que começou a 29 de Julho, terminava esta segunda-feira, dia 11 de Agosto, mas foi estendido por mais duas semanas. O Governo pretende financiar 150 novas salas para a educação pré-escolar. No entanto, as instituições do sector não acreditam que apareçam muitas interessadas.

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Cybertruck não vende, mas militares compraram várias. Sabe porquê?

A Tesla enganou-se nas previsões em relação ao sucesso comercial da sua primeira pick-up, necessariamente eléctrica, à semelhança do resto da gama. Apostou num veículo imponente em potência e autonomia, a que aliou um aspecto diferente, até revolucionário, quase tanto como o facto de a Cybertruck ser construída em aço inox para ser mais resistente, o que obrigou a uma carroçaria sem curvas e apenas com arestas, condicionante que limitou os designers.

Depois das entregas da Cybertruck terem arrancado em final de 2023, no primeiro ano completo (2024) a pick-up da Tesla cativou 38.965 clientes. O valor fica claramente abaixo das previsões da marca, mas não é necessariamente mau dentro do universo das pick-ups a bateria, uma vez que a mítica Ford F-150 — tradicionalmente, esta é a pick-up mais vendida nos EUA (e no mundo), entre as que usam motor a combustão —, não superou as 33.510 unidades na versão eléctrica, denominada Lightning. Tendo presente que as pick-ups F Series da Ford (o que inclui as F-150, 250, 350, 450, 550, 650 e 750) são as mais vendidas (apesar da primeira vender mais de 50% do total da gama), tendo transaccionado em 2024 um total de 761.455 unidades, a versão eléctrica da F-150 vende apenas 4,4% da gama F-Series. E este desempenho comercial reforça a ideia que os clientes de pick-ups ainda estão com dificuldades em aderir às alternativas a bateria.

Cybertruck entregue a cliente europeu com… metralhadora de guerra

Independentemente de a Cybertruck liderar as vendas entre as pick-ups a bateria, a Tesla esperava mais das vendas deste seu modelo (Musk chegou a mencionar 500.000 unidades/ano), especialmente nos EUA, pois a Cybertruck não está homologada para venda na Europa, dado que não é capaz de ultrapassar os crash-tests no Velho Continente, que exigem estruturas deformáveis que o inox usado neste modelo não permite por ser demasiado rijo.

E num momento em que a Tesla já reduziu a capacidade de produção da sua pick-up na fábrica do Texas, chega um reforço na procura, mas pode tratar-se de um presente envenenado. Referimo-nos ao interesse manifestado pelo exército dos EUA na pick-up da Tesla, com a encomenda de 33 unidades. Porém, as pick-ups não vão servir para deslocar generais, sargentos ou até mesmo soldados rasos, uma vez que o objectivo é utilizá-las exclusivamente para… tiro ao alvo.

Ao que parece, o exército norte-americano pretende ver os danos causados por algumas das suas armas num veículo civil que é tido como um dos mais resistentes a balas e a outro tipo de munições. E aqui surgem potenciais explicações paralelas, umas sugerindo que a opção dos militares americanos tem a ver com o facto de alguns paramilitares chechenos (fãs de Putin) já utilizarem a Cybertruck como veículo de eleição, em virtude da sua alegada resistência a balas e alguns mísseis, enquanto outras avançam que o objectivo é Trump embaraçar o seu antigo amigo Musk, utilizando o seu modelo mais emblemático (e que foi um fiasco comercial) para tiro ao alvo, como se se tratasse de um velho balde de lixo.

Marcelo levou reforma do Estado na mala de férias, mas FCT ainda de fora

“Ainda vou ter de assinar o diploma.” Em conversa com um investigador expectante sobre o impacto da extinção da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), como mostrou a reportagem da RTP, o Presidente da República sinalizava que a última palavra lhe cabe a ele. Foi na recente visita ao Okeanos – Instituto de Investigação em Ciências do Mar, na ilha açoriana do Faial, mas afinal não vai ser agora que Marcelo Rebelo de Sousa se pronunciará: na mala das férias estão vários decretos-lei da reforma do Estado, mas ainda não aquele que dá corpo à extinção da FCT.

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Em As Estações, Maureen Fazendeiro inventa um outro Alentejo

Podemos começar a falar de As Estações, de Maureen Fazendeiro, filme que teve a sua estreia mundial no Concurso Internacional do Festival de Locarno na tarde de segunda-feira, pelo modo como a sua realizadora o descreve: um “documentário do imaginário” baseado na realidade tangível da História e da arqueologia. Ou não fosse a sua origem… um artigo do PÚBLICO de Agosto de 2015, em que a jornalista Lucinda Canelas falava do acervo do casal de arqueólogos alemão Vera e Georg Leisner e do seu trabalho de campo sobre os monumentos funerários do Alentejo.

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Desembarque no Algarve mostra importância de “redes de emergência”

A diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM) considera que o desembarque de 38 pessoas no Algarve na última sexta-feira mostra a “urgência” de ter redes de apoio a migrantes em Portugal.

Numa conferência de imprensa esta terça-feira, em Fátima, a propósito da Peregrinação do Migrante e Refugiado, Eugénia Costa Quaresma “congratula” a resposta das autoridades, que deram prioridade “à situação de vulnerabilidade” e só depois ao procedimento jurídico.

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“O que estas situações exigem é alguma urgência: tem de haver aqui uma rede de apoio para responder estas situações de urgência, sejam elas para permanecer, sejam elas para regressar. Pode haver humanidade neste tempo. Congratulei-me primeiro porque foram atendidas as vulnerabilidade”, afirmou, sobre o desembarque de 38 migrantes na última sexta-feira em Vila do Bispo, no Algarve.

Sobre as condições de acolhimento destes migrantes (que ficaram a dormir em pavilhões desportivos), a diretora da OCPM ressalva que esta foi uma “situação de emergência”. Eugénia Costa Quaresma ressalvou que o “procedimento” é agora enviar os migrantes para Centros de Instalação Temporária e dar seguimento ao regresso destas pessoas ao países de origem.

Vila do Bispo critica "falta de resposta" do Governo após desembarque de migrantes

Apesar de admitir ser “uma possibilidade” que Portugal passe a assistir desembarques ilegais de migrantes de forma mais frequente, Eugénia Costa Quaresma diz estar convicta de que as autoridades estão a trabalhar para evitar o crescimento dessas rotas, muitas vezes utilizadas para tráfico humano.

Nós temos a informação de que as redes costeiras estão mais vigilantes. Em seis anos, apenas foram detetados 140 migrantes. Portanto, não é um número invasor – quer dizer que as polícias estão a atuar e estão a fazer o seu trabalho para que este número não cresça. Também sabemos que estão atentos àquilo que podem ser as redes de tráfico: portanto, se estão a ensaiar, vão encontrando obstáculos”, afirmou em declarações à Renascença, à margem da conferência de imprensa.

Ainda assim, e na eventualidade de o número de desembarques ilegais com migrantes crescer, a responsável da OCPM acredita que Portugal deve ser capaz de pôr a render e desenvolver as suas redes de acolhimento.

“As redes de acolhimento são mistas, é sociedade civil e Estado, portanto é um compromisso de todos, assumido por todos e tendo em conta sempre a capacidade real do país. Neste momento, estamos a procurar, quer por lado da igreja, quer por lado do Estado, tomar consciência do que é a real capacidade de acolhimento”, sublinhou.

Lei de Estrangeiros deve “promover diálogo” com países de origem

Quanto à Lei de Estrangeiros, a diretora da OCPM considera que o chumbo do Tribunal Constitucional e o veto do Presidente da República devem incentivar ao diálogo e à “reflexão das diferentes forças políticas” para chegar a um diploma “humanista”.

A lei de estrangeiros exige que todas as forças políticas se sentem à mesa e conversem, porque as diferentes perspetivas são importantes para a reflexão. [Para que], atendendo à situação de Portugal, às pessoas que nos procuram ou que vêm cá parar, nós construirmos uma solução conjunta e podermos, à semelhança do que fizemos no passado, ter uma lei humanista e exequível”, frisou.

No processo de revisão do diploma, Eugénia Costa Quaresma espera também que a nova versão esteja alinhada com a Carta Universal dos Direitos Humanos e a diretivas da União Europeia, promovendo o “diálogo diplomático” com os principais países de origem dos migrantes em Portugal

“Creio que algumas das situações exigem este encontro e esta diplomacia para normalizar as migrações e olharmos os migrantes de uma forma positiva e não como vem sendo publicitado, como vemos nas redes sociais, ouvimos falar de invasão. Não é disso que se trata. Não esquecer a origem, não esquecer as causas e não esquecer o trabalho diplomático”, apelou.

Milhares de migrantes esperados nas celebrações de agosto em Fátima

Portugal pode ser “exemplo” na imigração

Para a diretora da OPCM, os “migrantes de hoje não são diferentes dos migrantes da história”, principalmente nos momentos em que “denunciam guerras e opressões”.

Também a marcar presença na conferência de imprensa, D. José Traquina alinhou-se com esta perspetiva, referindo que Portugal tem bons exemplos no combate ao tráfico humano, como o acordo bilateral com Marrocos para a imigração.

Existem condições para as coisas serem bem feitas. Se as coisas não acontecem bem feitas, então surge uma preocupação, que é o tráfico – alguém que está a continuar a explorar situações de fragilidade e a explorar pessoas para as trazer sem que ser pelos vias legais”, apontou, ressalvando, no entanto, o “esforço das autoridades políticas” para “garantir cuidado e segurança” a quem vem trabalhar para Portugal.

O também bispo de Santarém lembrou o caso de várias dioceses do país – onde “há escolas com crianças de 30 nacionalidades, onde as pessoas se sentem bem” – para acrescentar que Portugal tem “toda a capacidade de coração e humana” para se tornar “exemplar” no tema da imigração.

“Desde que os estrangeiros venham de reta intenção, são pessoas de bem que vêm viver para Portugal, os portugueses acolhem bem. Ficam suspensos é quando as pessoas não se identificam, quando são pessoas que não dizem quem são. Mas quando se identificam, quando vão trabalhar, são respeitadas, não há dificuldade de entendimento”, considerou.

O Santuário de Fátima acolhe esta terça e quarta-feira a Peregrinação do Migrante e do Refugiado, presidida este ano por D. Joan-Enric Vives, arcebispo emérito de Urgel e ex-copríncipe de Andorra. A peregrinação – que aproveita também as comemorações do 13 de agosto, a única aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos que não aconteceu na Cova da Iria – insere-se na 53ª Semana Nacional das Migrações, com o tema “Migrantes: missionários da Esperança” e organizada pela OCPM.

Obra Católica: desembarque de migrantes exige resposta urgente e rede de apoio

A directora da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), Eugénia Quaresma, disse esta terça-feira que situações como a do recente desembarque de migrantes no Algarve exigem resposta urgente e rede de apoio.

“O que estas situações exigem é alguma urgência. Tem de haver aqui uma rede de apoio para responder a estas situações de urgência, sejam elas para permanecer, sejam elas para regressar, e seja uma solução, seja outra, pode haver humanidade neste tempo”, afirmou Eugénia Quaresma.

A responsável da OCPM falava aos jornalistas na conferência de imprensa que antecedeu o início da peregrinação de 12 e 13 de Agosto ao Santuário de Fátima, que integra a peregrinação nacional do migrante e refugiado.

Na sexta-feira ao final do dia, 38 migrantes (25 homens, seis mulheres e sete menores, todos marroquinos) desembarcaram na praia da Boca do Rio, no concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro.

A directora da OCPM referiu desconhecer se esta rota “é algo que está instituído” ou que “está a ser ensaiado”.

“Mas a resposta, seja das autoridades, seja da Igreja, primeiro é acolher e perceber a situação como estão as pessoas. E foi isto que aconteceu e congratulei-me com essa atitude de olhar primeiro à situação de vulnerabilidade e depois analisar qual era a situação mais jurídica, se estava conforme ou não com a Lei portuguesa e dar seguimento”, explicou.

Já ao referir-se à lei dos estrangeiros, chumbada pelo Tribunal Constitucional, defendeu o diálogo político, para sustentar ainda que “a lei tem de estar alinhada não só com a Carta Universal dos Direitos Humanos, com as directivas da União Europeia e são uma grande oportunidade para promover o diálogo diplomático com os países de origem”.

“E creio que algumas das situações que nós vamos vivendo exigem este encontro e esta diplomacia para normalizar, no fundo, aquilo que são as migrações, normalizar nestas vias legais e seguras”, declarou.

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, José Traquina, recordou, por seu lado, o Pacto Global para as Migrações Seguras, assinado em 2018, numa conferência das Nações Unidas, em Marrocos, por mais de 160 países, incluindo Portugal e Marrocos.

Já em 2022, Portugal e Marrocos fizeram um acordo, “sobretudo para os marroquinos poderem vir para Portugal trabalhar”, acrescentou José Traquina, salientando existir “um entendimento entre os dois países para uma migração segura”.

“Se as coisas não acontecem bem feitas, então surge uma preocupação, que é o tráfico [de pessoas]”, admitiu, considerando que “todas as pessoas têm de ser acolhidas” e sublinhando o esforço feito “pelas entidades políticas para cuidar da segurança das pessoas” e de elas “virem trabalhar para Portugal de forma segura e legal”.

O bispo realçou positivamente o acolhimento de estrangeiros em Portugal.

“Desde que os estrangeiros venham de recta intenção, (…) os portugueses acolhem bem”, assegurou, dando como exemplo “escolas com crianças de 30 nacionalidades” ou estrangeiros que participam nas comunidades paroquiais.

Admitindo que “Portugal não está preparado para situações limite”, o prelado notou, contudo, que “em situações limite também se recebe”, dando o exemplo da guerra na Ucrânia, quando o país recebeu milhares de ucranianos.

“Portugal não está preparado em termos estruturais para receber pessoas assim que chegam e ter tudo preparado para se acolher bem (…). Mas, do ponto de vista da capacidade de coração, capacidade humana dos portugueses existe”, frisou, antecipando que o país pode ser no futuro “exemplar na capacidade de acolhimento”.

Autarca admite “tentativa de sabotagem” na praia da Nazaré

A interdição da praia da Nazaré deve-se a um entupimento de uma conduta de saneamento, diz o autarca Manuel Sequeira, que estranha a situação em ano de eleições e não coloca de parte uma “tentativa de sabotagem”.

“O que aconteceu foi um entupimento, fruto da acumulação de material que em condições normais não é suposto encontrar-se em condutas de saneamento: panos de cozinha, esfregões de arame, toalhitas”, explicou Manuel Sequeira, em declarações à Renascença.

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Manuel Sequeira diz acreditar que a idade das condutas também tem um papel crucial na escorrência de efluentes.

O autarca admite que as condutas já têm “alguma idade”, mas sublinha que “são coisas que normalmente não deviam acontecer”.

“Se calhar, é falta de sensibilização da nossa parte junto dos cidadãos. Temos feito algum trabalho de sensibilizar para este fim, mas tem acontecido e provoca [entupimentos] em condutas com alguma idade”, sublinha.

Manuel Sequeira diz ainda estranhar que, em ano de eleições, estejam a acontecer o que parecem ser ações de sabotagem.

“Tenho receio que haja aqui alguma tentativa de sabotagem – se calhar o termo é um bocado pesado -, mas o que é um facto é que vamos ter eleições e está a haver um conjunto de coincidências que me deixam apreensivo”, admite o presidente da Câmara da Nazaré.

Manuel Sequeira, que não se recandidata a um novo mandato, diz que esta situação da proibição de banhos na praia só “prejudicam a imagem da Nazaré”.

“Não consigo perceber quem tira vantagem desta má imagem que estamos a passar. Estamos a ser bombardeados com questões que são pouco claras”, lamenta Manuel Sequeira.

Segundo o autarca, a expectativa é que durante a tarde de quarta-feira a interdição seja levantada na praia da Nazaré.

Mercedes alerta que setor automóvel pode entrar em colapso com regulamentação europeia

A Mercedes-Benz avisou esta terça-feira que o setor automóvel pode entrar em colapso perante a rigorosa regulamentação europeia, que prevê o fim dos motores a combustão.

“Na Europa, as atuais rigorosas regulamentações ameaçam o colapso do mercado automóvel”, afirmou o presidente executivo do grupo Mercedes-Benz, Ola Källenius, em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt.

Para Källenius, a China é um exemplo em termos de regulamentação, uma vez que não especifica um prazo para o fim dos motores a combustão, pedindo à Europa que tenha uma atitude mais aberta em relação aos avanços tecnológicos.

O presidente executivo da Mercedes Benz sublinhou ainda que se a Europa e a indústria automóvel desperdiçarem “a sua força económica”, vão perder a oportunidade de alcançarem os seus objetivos de descarbonização.

A União Europeia quer atingir a neutralidade carbónica até 2050.

Família de quatro pessoas resgatada de embarcação que se incendiou no mar da Madeira

Uma família com quatro elementos foi resgatada esta terça-feira à tarde de uma embarcação que se incendiou e afundou em frente a Madalena do Mar, no concelho da Ponta do Sol, na ilha da Madeira, revelou a Autoridade Marítima Nacional.

Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) refere que o alerta para uma embarcação de recreio a arder na orla costeira da freguesia da Madalena do Mar, na zona oeste da ilha da Madeira, foi recebido às 16h39, tendo de imediato sido ativados tripulantes da Estação Salva-Vidas do Funchal, uma embarcação do SANAS MADEIRA (socorro a náufragos), elementos da Polícia Marítima do Funchal e da Proteção Civil da região autónoma.

Ao chegarem ao local, acrescenta a AMN, constataram que duas embarcações que estavam nas proximidades tinham resgatado as vítimas, uma família neerlandesa composta por dois adultos e dois adolescentes, transportando-os para a marina da Calheta.

Na marina, as vítimas foram assistidas pela corporação de bombeiros da localidade e a Equipa Média de Intervenção Rápida (EMIR), tendo depois “abandonado o local pelos próprios meios”.

“A embarcação acabou por afundar durante as operações de combate ao incêndio”, lê-se na nota na AMN, que adianta ainda que a capitão do porto e comandante local da Polícia Marítima do Funchal coordenou a operação de resgate.

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