Sociedade civil timorense preocupada com quota de 20% para filhos de polícias

A organização timorense Hali ba Dame (Habada) manifestou esta terça-feira preocupação com a atribuição, no processo de recrutamento da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL), de uma quota de 20% para filhos de agentes daquela força de segurança.

“A confiança do público pode ser abalada pela perceção de uma ‘polícia de famílias’”, afirmou o diretor executivo da organização da sociedade civil Habada, Abel Amaral, em conferência de imprensa em Díli, sobre o processo de recrutamento de 400 novos membros para a Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL).

Para a Habada, que tem como missão monitorizar a governação na área da polícia e da segurança humana em Timor-Leste, o processo de recrutamento é discriminatório.

O processo de recrutamento de agentes da PNTL para este ano introduziu um sistema de quotas que prevê 20% das vagas para filhos de agentes daquela força de segurança, 20% para filhos de veteranos da luta pela independência, 20% para mulheres e os restantes 40% para o público em geral.

“Existe o risco de diminuição da qualidade dos candidatos porque os candidatos com pontuação mais elevada são excluídos devido à ordem sequencial das quotas”, alertou Amaral.

Apesar disso, a Habada valorizou a existência de quotas especiais para mulheres, por promoverem a igualdade de género, e para os filhos de veteranos, como forma de homenagem ao seu contributo para a restauração da independência.

Abel Amaral recomendou ao Ministério do Interior e ao comando da PNTL que clarifiquem publicamente os objetivos das quotas e os critérios de mérito, através de declarações oficiais.

“O Ministério do Interior deve nomear observadores independentes, como a Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça e outras organizações da sociedade civil, para monitorizar e dar transparência ao processo de recrutamento”, recomendou o diretor executivo.

A Habada sugeriu também ao Ministério do Interior e ao comando da PNTL para reformularem a atribuição das quotas, assegurando proporcionalidade e um limite mínimo de pontuação, e uma revisão das restrições demográficas, em nome da justiça e inclusão.

O governo timorense autorizou em fevereiro a abertura de concurso para admissão de 500 elementos para a PNTL para colmatar o défice de recursos humanos, melhorar os níveis de patrulhamento e vigilância, contribuir para o reforço da segurança pública e para uma renovação geracional da instituição.

Dos 500 novos elementos, 400 vão ingressar no curso de formação de agentes e 100 no curso de formação de oficiais.

Atualmente, a PNTL tem 4.004 efetivos, mas parte daquele contingente está destacado para o serviço de fronteiras e para equipas de segurança de entidades governamentais.

Netanyahu terá de comparecer no julgamento por alegada fraude e corrupção a partir de novembro

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, vai ter de comparecer três vezes por semana a partir de novembro no julgamento por alegada fraude e corrupção, anunciou esta terça-feira o tribunal, que quer avançar com o processo após vários cancelamentos.

Um porta-voz judicial israelita disse à agência de notícias espanhola EFE que a decisão dos juízes indica que, a partir do dia 2 de novembro, o julgamento vai ser retomado em sessões marcadas, todas as semanas, entre domingo e quarta-feira.

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Em três desses dias, o primeiro-ministro, acusado de suborno, fraude e abuso de confiança, vai ser ouvido pelo tribunal.

No passado mês de julho, o tribunal cancelou várias audiências de Netanyahu depois de o advogado do primeiro-ministro ter alegado problemas de saúde.

Os adiamentos foram também justificados pelos bombardeamentos israelitas contra a Síria após confrontos entre as populações beduína e drusa na cidade síria de As-Suwayda.

No final de junho, os juízes suspenderam as sessões alegando preocupações diplomáticas e por motivos relacionados com a “segurança nacional”, e depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter pedido a suspensão das audições.

O tema central dos três casos é a forma como Netanyahu fomentou relações, para benefício pessoal e político, com magnatas que tinham influência sobre os principais meios de comunicação social.

Marcelo afirma que pediu fiscalização do TC sobre lei dos estrangeiros para “criar certeza”

O Presidente da República afirmou esta terça-feira que pediu a fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional da lei dos estrangeiros para “criar certeza”, perante diferentes interpretações sobre a constitucionalidade do diploma.

Marcelo Rebelo de Sousa, que prestava declarações a canais de televisão junto à praia de Monte Gordo, no Algarve, onde se encontra a gozar férias, disse não querer comentar diretamente a decisão do Tribunal Constitucional, mas explicou que, com o pedido de fiscalização preventiva da lei dos estrangeiros, quis “criar certeza” perante as “muitas interpretações diferentes” que surgiram sobre a constitucionalidade da proposta.

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“Qual foi a minha ideia? Disse aos partidos e ao primeiro-ministro: é criar certeza. Não ser cada tribunal a ter uma decisão completamente diferente (…) agora ficou claro”, disse, explicando que agora será “mais fácil” para os tribunais decidir porque, daqui para a frente, devem seguir a interpretação do Tribunal Constitucional.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou as “muitas interpretações diferentes” provenientes, por exemplo, de escritórios de advogados sobre a constitucionalidade do diploma e sublinhou que o seu objetivo, quando pede a intervenção do Tribunal Constitucional, “não é estar num jogo de futebol” entre Presidente da República e o Parlamento ou o Governo “a ver quem ganha”.

O chefe de Estado relembrou ainda que o decreto que aprovava um novo regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional abrangia “áreas muito diversas”, detalhando que “quando se fala de imigrantes” deve ser considerada a diversidade da sua origem.

“As pessoas pensam que uns e não são outros [imigrantes]. Para todos, em condições diferentes, colocam-se os problemas que surgem na lei”, acrescentou.

O Presidente da República devolveu a lei dos estrangeiros ao Parlamento, depois de a ter vetado na sexta-feira na sequência das inconstitucionalidades detetadas pelo Tribunal Constitucional.

Sobre os 38 imigrantes que desembarcaram esta semana na costa algarvia oriundos de Marrocos, o chefe de Estado lembrou que essa é uma “situação muito rara”, mas salientou que são situações que podem acontecer e que a resposta que está a ser dada segue os “trâmites normais”.

“Inferno”: como é trabalhar num hospital (de tarde e com tanto calor)

“A sala de estar é um forno, mas a sala de tratamentos também. É um espaço do qual os doentes não conseguem escapar durante várias horas”. Portugal continua a atravessar uma onda de calor extremo. Mas não é só cá: Espanha vai ter diversos pontos perto ou mesmo acima dos 40 graus, ao longo desta semana. Na Galiza, mais precisamente em Pontevedra, as temperaturas elevadas são um problema no interior dos hospitais. Estão mesmo a gerar um grave mal-estar entre pacientes e profissionais de saúde, especialmente em instalações antigas como o Hospital Provincial. Foram instalados sistemas de ar condicionado e

Marcelo pediu fiscalização do TC sobre lei dos estrangeiros para “criar certeza”

O Presidente da República afirmou esta terça-feira que pediu a fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional da lei dos estrangeiros para “criar certeza”, perante diferentes interpretações sobre a constitucionalidade do diploma.

Marcelo Rebelo de Sousa, que prestava declarações a canais de televisão junto à praia de Monte Gordo, no Algarve, onde se encontra a gozar férias, disse não querer comentar diretamente a decisão do Tribunal Constitucional, mas explicou que, com o pedido de fiscalização preventiva da lei dos estrangeiros, quis “criar certeza” perante as “muitas interpretações diferentes” que surgiram sobre a constitucionalidade da proposta.

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“Qual foi a minha ideia? Disse aos partidos e ao primeiro-ministro: é criar certeza. Não ser cada tribunal a ter uma decisão completamente diferente (…) agora ficou claro”, disse, explicando que agora será “mais fácil” para os tribunais decidir porque, daqui para a frente, devem seguir a interpretação do Tribunal Constitucional.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou as “muitas interpretações diferentes” provenientes, por exemplo, de escritórios de advogados sobre a constitucionalidade do diploma e sublinhou que o seu objetivo, quando pede a intervenção do Tribunal Constitucional, “não é estar num jogo de futebol” entre Presidente da República e o Parlamento ou o Governo “a ver quem ganha”.

O chefe de Estado relembrou ainda que o decreto que aprovava um novo regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional abrangia “áreas muito diversas”, detalhando que “quando se fala de imigrantes” deve ser considerada a diversidade da sua origem.

“As pessoas pensam que uns e não são outros [imigrantes]. Para todos, em condições diferentes, colocam-se os problemas que surgem na lei”, acrescentou.

O Presidente da República devolveu a lei dos estrangeiros ao Parlamento, depois de a ter vetado na sexta-feira na sequência das inconstitucionalidades detetadas pelo Tribunal Constitucional.

Sobre os 38 imigrantes que desembarcaram esta semana na costa algarvia oriundos de Marrocos, o chefe de Estado lembrou que essa é uma “situação muito rara”, mas salientou que são situações que podem acontecer e que a resposta que está a ser dada segue os “trâmites normais”.

O dia em que Lisboa enganou Hitler

Lisboa na primavera de 1944 era um palco onde a neutralidade oficial escondia um turbilhão de segredos, encontros clandestinos e jogos de inteligência que podiam mudar o rumo da guerra. As ruas da Baixa fervilhavam com diplomatas, espiões, refugiados e agentes de várias nacionalidades, todos movimentando-se em silêncio numa cidade que, embora distante do conflito direto, se tornou um dos centros neurálgicos do maior conflito do século XX.

No meio desse cenário, um homem magro, de bigode fino, parecia mover as peças com uma calma desconcertante. Chamava-se Juan Pujol García. Para os alemães ele era o agente Arabel, para os britânicos o lendário Garbo. Este espião duplo não comandava exércitos nem liderava batalhas, mas criou uma rede fictícia de agentes que alimentava o comando nazi com informações cuidadosamente fabricadas.

Garbo sabia que a desinformação era uma arma poderosa e usava-a com mestria. Inventava agentes com histórias verossímeis, profissionais, localizações estratégicas e até pequenos detalhes pessoais que tornavam os seus relatórios praticamente impossíveis de contestar. As mensagens partiam muitas vezes de Lisboa, através de transmissões codificadas por rádio, e misturavam factos verdadeiros com dados falsos, enganando os alemães a cada passo.

Nas semanas que antecederam o Dia D, Garbo enviou uma mensagem fundamental. Nela afirmava que tinha chegado atrasado para avisar sobre o verdadeiro ataque aliado, mas que o que os alemães estavam a ver em Normandia não passava de uma distração. O desembarque real, dizia com firmeza, seria muito mais ao norte, em Pas-de-Calais. Essa informação chegou a Berlim e foi aceite como verdadeira, levando o alto comando alemão a manter as suas divisões Panzer longe das praias onde, de facto, os Aliados se preparavam para atacar.

Na madrugada do 6 de junho, as forças aliadas invadiram as praias de Omaha, Utah, Gold, Juno e Sword, enfrentando feroz resistência, mas beneficiando do erro de cálculo do inimigo, induzido por Lisboa e o espião que sabia como jogar o jogo da mentira.

Enquanto isso, na capital portuguesa, a identidade de Garbo era um mistério para a maioria. Uns diziam que ele era apenas um espanhol comum, vivendo discretamente entre traduções e contactos em cafés. Outros suspeitavam que por trás daquele homem simples se escondia algo muito maior. Só após o fim da guerra é que a verdadeira dimensão da sua missão foi revelada e com ela o papel crucial que Lisboa desempenhou.

Esta história mostra que, apesar de Portugal se manter oficialmente neutro durante a Segunda Guerra Mundial, a sua capital foi um dos centros estratégicos da espionagem mundial. Lisboa acolheu encontros secretos, serviu de base para transmissões cifradas e tornou-se palco de manobras que influenciaram diretamente os destinos dos exércitos em combate.

O Dia D foi uma das maiores operações militares da história, mas poucos sabem que uma parte fundamental do sucesso dos Aliados teve origem nas ondas de rádio que saíam discretamente de Lisboa. A cidade, muitas vezes vista apenas como um ponto de passagem, mostrou que podia ser muito mais: um lugar onde a inteligência e a astúcia venceram, mesmo quando os canhões ainda não tinham disparado.

Esta é a memória de um momento em que o silêncio da capital portuguesa contribuiu para enganar Hitler e, de certa forma, ajudar a salvar o mundo.

//Paulo Freitas do AmaralProfessor, Historiador e Autor

Ucrânia poderá estar a prestes a ceder território à Rússia

A Ucrânia poderá aceitar um cessar-fogo e ceder território já controlado pela Rússia — Luhansk, Donetsk, Zaporíjia, Kherson e Crimeia — como parte de um plano de paz apoiado pela Europa. A notícia é avançada pelo jornal britânico The Telegraph, que cita uma fonte diplomática europeia. No entanto, a informação — que contraria aquela que tem sido a posição oficial de Volodymyr Zelensky desde o início da guerra (de que o seu país não cederá um centímetro de território a Putin) — não tem eco na imprensa ucraniana, nem foi confirmada por Kiev.

Na sexta-feira, Donald Trump e o Presidente russo reúnem-se no Alasca para discutir um eventual cessar-fogo. Zelensky não foi convidado para o encontro.

O Presidente ucraniano — especialmente depois de Trump ter sugerido que quaisquer tréguas obrigariam Kiev a perder parte das suas terras — voltou a apelar aos líderes europeus para rejeitarem propostas que impliquem a perda de território. Segundo o jornal britânico, Zelensky estará agora a pedir aos aliados europeus que não aceitem a cedência de terras que não estejam já sobre o domínio russo, querendo em troca garantias de segurança, fornecimento de armamento e caminho aberto para adesão à NATO.

Zelensky: concessões não vão convencer a Rússia a parar de lutar

Atualmente, Moscovo controla cerca de 20% da Ucrânia, de acordo com as fronteiras reconhecidas internacionalmente de 1991.

“O plano só pode estar relacionado com as posições atualmente detidas pelas forças militares”, disse um responsável ocidental citado pelo Telegraph, descrevendo um fim de semana frenético de diplomacia entre Kiev e os seus aliados.

Nos últimos dias vários líderes europeus, entre eles Emmanuel Macron (França), Donald Tusk (Polónia) e Friedrich Merz (Alemanha), reiteraram oposição a mudanças de fronteiras pela força.

Já o Presidente ucraniano disse, na segunda-feira à noite, não haver sinais de que a Rússia se prepare para pôr fim à guerra: “Pelo contrário, estão a movimentar as suas tropas e forças de forma a lançar novas operações ofensivas”, segundo um relatório dos serviços de informações ucranianos.

Ucrânia: União Europeia apoia encontro entre Trump e Putin, mas rejeita "alterações de fronteiras pela força"

Por sua vez, Trump disse que irá tentar recuperar algum território para a Ucrânia durante a sua reunião com Putin no Alasca. Haverá “alguma troca, algumas alterações de território”, disse Trump, acrescentando: “A Rússia ocupou uma grande parte da Ucrânia. Vamos tentar recuperar parte desse território para a Ucrânia.”

De resto, o Presidente dos EUA acredita que irá rapidamente perceber se o acordo de paz é possível ou não: “Vamos reunir-nos com Vladimir Putin e, no final dessa reunião, provavelmente nos primeiros dois minutos, saberei exatamente se é possível ou não chegar a um acordo, porque é isso que eu faço. Eu faço acordos.”

Regulador moçambicano multa estatal aérea LAM por preços excessivos

A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) aplicou à estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) uma multa de cerca de 11 milhões de meticais (149 mil euros) por “práticas anti-concorrenciais”, alegando que resultam em preços excessivos de passagens aéreas.

De acordo a decisão n.º 03/2025 publicada no Boletim da República e consultada esta terça-feira pela Lusa, a ARC deu um prazo de 15 dias, que já se esgotou, para a LAM pagar as multas, após a mesma ter concluído, em face de uma investigação iniciada em novembro de 2022 e que durou um ano, que a companhia de bandeira tem praticado preços considerados excessivos de bilhetes de passagens.

O documento indica que a companhia é também multada por falta de colaboração e prestação de informações incompletas durante a investigação.

“A LAM adotou, no período investigado, a prática de abuso de posição dominante sob a forma de prática de preços excessivos sem justificação na venda de bilhetes de passagem aérea, prática anti-concorrencial” prevista nos dispositivos legais moçambicanos, em que a ARC indica que a transportadora recorreu à “aplicação da sobretarifa YQ, sem fundamento legal e contabilístico”, maximizando a sua receita indevidamente e imputando ineficiência aos consumidores e prejudicando-os financeiramente.

A sobretaxa de combustível YQ é uma taxa adicional cobrada pelas companhias aéreas que visa cobrir os custos adicionais dos combustíveis e que a LAM vem usando para impor “preços excessivos injustamente na venda de passagem aérea”, que entretanto já tinha sido antes suspensa pelo Governo através do ministério que tutela a área dos transportes.

Por isso mesmo, a ARC considera que a LAM aplicou esta tarifa em “contextos históricos que deixaram de existir há muitos anos”, acrescentando que a mesma tinha sido antes desenhada para voos internacionais, quando LAM começou a aplicar para voos domésticos.

“A sobretarifa YQ falseia o preço real do bilhete de passagem aérea, porquanto a mesma representa cerca de 60% do montante total pago pelo consumidor, o que agrava demasiadamente o preço do bilhete de passagem aérea para o passageiro, preenchendo, mais uma vez a LAM, a infração de abuso de posição dominante (…) pela adoção de comportamento diretamente lesivo aos consumidores”, indica-se no mesmo documento.

A ARC aponta ainda que durante as investigações a LAM “nunca conseguiu demonstrar modos e critérios claros contabilísticos de cálculo ou formação dos seus preços” para aplicação desta sobretaxa.

“A falta de critérios fixos para a determinação e ajuste da sobretarifa YQ e a influência de fatores como a taxa de câmbio são mencionadas, mas não suficientemente detalhadas para garantir a transparência e a razoabilidade dos preços praticados, o que indica a existência de preços excessivos injustificadamente, prática anti-concorrencial”, justifica-se na decisão.

A ARC deu um prazo de dois meses para a LAM cessar com a prática anti-concorrencial com a eliminação da sobretarifa YQ.

A companhia aérea moçambicana enfrenta há vários anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à deficiente manutenção das aeronaves, estando atualmente num profundo processo de reestruturação.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse em 28 de abril que há “raposas e corruptos” dentro da LAM, com “conflitos de interesse” que impediram a reestruturação da companhia nos primeiros 100 dias de governação, incluindo o objetivo de adquirir nesse período três aeronaves.

A crise levou a companhia a deixar praticamente de realizar voos internacionais já este ano, concentrando-se nas ligações internas, levando também a uma nova administração em maio e à entrada, como acionistas, da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e Empresa Moçambicana de Seguros (Emose).

Taylor Swift anuncia 12.º álbum “The Life Of A Showgirl”

Taylor Swift revelou oficialmente o seu próximo álbum, The Life Of A Showgirl, ainda sem data de lançamento. O anúncio foi feito na madrugada desta terça-feira, num teaser especial do podcast “New Heights”, apresentado pelo namorado da cantora, Travis Kelce, e pelo irmão, Jason Kelce.

A especulação começou na véspera, quando o programa anunciou um episódio especial com um “convidado misterioso”, e fãs da cantora identificaram pistas ligadas à artista, incluindo imagens temáticas na cor laranja — agora confirmada como a cor da nova era de Swift.

O teaser mostrou Swift ao lado de Travis Kelce segurando uma pasta branca com as iniciais “TS” em laranja, revelando o nome do álbum, o 12.º da carreira da cantora, precisamente às 00h12 locais (5h12 em Lisboa) desta terça-feira, 12 de agosto. Dentro da pasta estava o novo álbum.

“Publicado às 12h12 AM de dia 12. O 12.º álbum de Taylor chama-se…”, lê-se na descrição.

Ainda sem data de lançamento, “The Life Of a Show Girl” já pode ser pré-encomendado na página oficial de Taylor Swift.

Torto e Direito

Um espaço de liberdade e espírito crítico ‘a torto e a direito’, com Miguel Morgado. À segunda-feira, na SIC Notícias, às 22h e no dia seguinte em podcast. Licenciado em Economia e doutorado em Ciência Política, Miguel Morgado foi assessor do primeiro-ministro entre 2011 e 2015 e, entre 2015 e 2019, foi deputado à Assembleia da República

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