Marc Andreessen explica que inovação vai fazer nascer a próxima Apple

A certa altura tudo se torna obsoleto. E quem inventar o dispositivo ou inovação que torne os smartphones obsoletos, será a próxima Apple, diz o investidor de capital de risco e programador que em 1993 inventou o primeiro navegador de internet. Em 2020, a Apple tornou-se a primeira empresa do mundo com uma valorização em bolsa de mais de 2 biliões de dólares — cerca de 1,68 biliões de euros. O estrondoso sucesso da empresa fundada por Steve Jobs foi inicialmente alicerçado no lançamento, em 1984, do Apple Macintosh —  o primeiro computador que qualquer mortal podia usar em casa

“Portugal tem uma invenção que transformou a nossa vida: o multibanco. Na Holanda tinha de procurar o meu banco para levantar dinheiro”

Nuno Fox

O ecossistema da inovação em Portugal tem vindo a melhorar e há muitos exemplos de ideias novas e relevantes que estão a marcar a agenda em diferentes sectores, mas ainda há falhas importantes a resolver para tornar o país num viveiro de inovação – e algumas passam por decisões tomadas a nível europeu.

André Losna, da Xpert Energy, responde a questões sobre o que saber antes de comprar uma moto elétrica

Matilde Fieschi

Neuraspace, nos negócios do espaço, Soundparticles, no som a três dimensões, CaetanoBus, nos autocarros a hidrogénio, e A. Sampaio e Filhos, no têxtil são quatro exemplos de inovação que já passaram pelo podcast do Expresso ‘Liga dos Inovadores’. No quinto episódio, estivemos à conversa com António Costa Silva, que foi ministro da Economia entre abril de 2022 e abril de 2024 e esteve muitos anos ligado ao mundo das empresas, na presidência da Partex; Isabel Rocha, vice-reitora da Universidade Nova e professora em Inovação; e Ricardo Paes Mamede, professor no ISCTE e que coordenou a avaliação do impacto dos fundos europeus na qualificação, inovação e internacionalização.

António Costa Silva, Isabel Rocha e Ricardo Paes Mamede formam o ‘conselho de curadores’ da ‘Liga dos Inovadores’

Nuno Fox

Os três compõem o conselho de curadores da ‘Liga dos Inovadores’, ajudando a organizar ideias, despistar dúvidas e hierarquizar escolhas e juntaram-se para refletir sobre o que é a inovação, em que medida as empresas portuguesas são inovadoras e o papel das políticas públicas. Cada um enumera também a maior inovação empresarial das últimas décadas em Portugal.

Este episódio foi originalmente publicado no Expresso em 26 de fevereiro de 2025.

O podcast que nos conta o que de inovador e diferenciador está a ser feito pelas empresas em Portugal. Na “Liga dos Inovadores”, Elisabete Miranda e Pedro Lima conversam com gestores, diretores e profissionais que nos contam histórias que conquistaram o mercado e vão contribuindo para a transformação económica do país e da sua imagem. Falam-nos das vitórias que os trouxeram até aqui, mas também das ansiedades, dos concorrentes que invejam, dos gestores que admiram, dos profissionais que têm e dos perfis que precisam de contratar. Todas as semanas, às quartas-feiras.

Gato dentro da máquina da roupa: alguns sobrevivem, mas o descuido é quase fatal

Sufocamento, lesões físicas muito graves, choque eléctrico… O melhor é o ciclo da máquina nem sequer começar, obviamente. Um gato dentro de uma máquina de lavar a roupa. Possivelmente já aconteceu em casa do leitor do ZAP: chega à lavandaria, à marquise, e vê o seu gato dentro do tambor da máquina. E em dias de tanto calor como estes, a probabilidade de isso acontecer aumenta – o gato está a fugir ao calor como pode. E reparou que aquele até era o local mais fresco da casa. Mas isso é com a máquina desligada. Com a máquina da roupa

“A minha memória é a minha caneta e o meu papel. É a minha biblioteca”

No cartão de cidadão português vem que Ilda Vaz nasceu em 1968. Mas, na verdade, a sua data de nascimento foi dois anos antes, em Cabo Verde, na ilha de Santiago. Tornou-se, assim, no papel, quase gémea com a irmã, essa, sim, nascida dois anos depois. Naquela altura, conta, estas eram coisas normais de acontecer, a data de registo ser diferente da biológica.

Os leitores são a força e a vida do jornal

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D. José, o “Rei-sombra” do Marquês de Pombal

D. José nasceu em 1714 e subiu ao trono em 1750, com a idade de 36 anos. Enquanto foi príncipe do Brasil e herdeiro da Coroa, o seu pai, o rei D. João V, nunca lhe deu espaço para demonstrar a sua aptidão para a governação. Tendo deixado pouca correspondência, de D. José pouco mais se sabe de certo para além do seu gosto pela ópera e pela caça.

O seu reinado, que decorreu entre 1750 e 1777, ficou marcado pelo controverso “consulado” do Marquês de Pombal. Qual foi o verdadeiro papel de D. José na política e polémicas do seu tempo? Será que o Marquês de Pombal foi um mero executor da vontade do Rei, ou será que este abandonou a governação nas mãos daquele?

Tiago Pereira Santos

Um diálogo descontraído em torno da História, dos seus maiores personagens e acontecimentos. ‘A História repete-se’ não é uma aula, mas quer suscitar curiosidade pelo passado e construir pontes com o presente. Todas as semanas Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho partem de um ponto que pode levar a muitos outros… São assim as boas conversas. Oiça aqui outros episódios:

Nove mortos em explosão em fábrica no sul do Brasil

Seis homens e três mulheres, inicialmente declarados desaparecidos, morreram numa explosão, na terça-feira, numa fábrica de materiais explosivos no sul do Brasil, anunciaram as autoridades.

O acidente ocorreu por volta das 06h00 da manhã (10h00 em Lisboa), na região metropolitana de Curitiba, capital do estado do Paraná, de acordo com a porta-voz dos bombeiros Luisana Guimarães.

Imagens divulgadas pelos bombeiros, após dominarem o incêndio, mostravam um terreno imenso coberto de destroços.

“Não há mais esperança de encontrar sobreviventes entre as nove pessoas que estavam no local”, disse à imprensa o secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.

Durante várias horas, equipas de resgate auxiliadas por cães participaram nas buscas. Sete feridos foram atendidos em hospitais próximos.

“A área da explosão foi destruída. Num raio de cerca de 1,5 quilómetros, casas foram atingidas, com vidros quebrados, estruturas danificadas, uma enorme onda de choque”, disse o porta-voz.

As causas do acidente estão a ser investigadas, indicaram os dirigentes da empresa Enaex Brasil, proprietária da fábrica, em conferência de imprensa.

A empresa está a implementar um plano de emergência para prestar apoio psicológico às vítimas e às famílias, acrescentaram.

De acordo com as autoridades, os habitantes de várias localidades vizinhas ouviram a explosão.

Mensagem aos meus eternos alunos agora que estão à beira do mundo

Há um instante, na vida de cada geração, em que o mundo parece mudar de mãos. Não há cerimónia formal, nem proclamação pública. A transição é silenciosa, mas inexorável: os que antes carregavam o peso da esperança começam a dobrar os ombros e aqueles que eram ainda aprendizes percebem, quase de repente, que já não são apenas espetadores. Escutem: a vossa hora chegou.

Não vos enganeis nem se deixem enganar! O futuro não é uma dádiva: é uma construção. Não se herda intacto, como quem recebe uma casa bem cuidada. Recebe-se antes como um campo por lavrar, com pedras a remover, sementes a escolher e um céu incerto sobre a cabeça. Esta herança não é feita de garantias, mas de possibilidades. E cabe-vos a vós decidir o que fazer com ela.

O tempo não para. Nenhuma geração tem o privilégio de congelar a vida no momento que mais lhe convém. O rio corre, quer sejamos náufragos, quer sejamos navegadores. Mas não confundam este movimento com uma ameaça. É justamente porque o tempo avança que há espaço para criar, para corrigir, para recomeçar. O que hoje vos parece um desafio insuperável, amanhã será memória; e o que agora é apenas um sonho, poderá ser, um dia, matéria sólida.

Ser agentes de esperança não significa viver num otimismo ingénuo, como se o mundo estivesse destinado a melhorar por si mesmo. Significa compreender que a vossa ação, as vossas escolhas, as vossas renúncias, a vossa coragem, moldará o que virá. O vosso contributo não será perfeito, mas será necessário. Cada geração acrescenta a sua pedra à catedral inacabada da civilização.

Os que vos antecederam tiveram de lutar contra as dificuldades do seu tempo. Também eles se sentiram pequenos diante da tarefa. Também eles hesitaram, erraram, recomeçaram. Mas avançaram! E é essa linha ininterrupta de esforço humano, feita de vitórias e fracassos, que agora chega às vossas mãos.

Olhem, pois, para o vosso futuro com a seriedade de quem sabe que está a escrever uma história que outros irão ler e com a ousadia de quem não teme escrever linhas inéditas. Não espereis por um momento perfeito: ele não virá! O tempo que tendes é este e é mais do que suficiente para começar. Que não vos paralise o medo de falhar. A única derrota irreparável é a da passividade, a de quem se refugia na desculpa de que “não é a sua vez”. É sempre a vossa vez! É sempre o vosso tempo!

E quando, no futuro, for a vossa vez de entregar esta tocha a outros, que possam fazê-lo com a tranquilidade de quem sabe que não deixou o campo abandonado, mas sim mais fértil do que o recebeu.

Incêndios: Ermidas-Sado dominado, Vila Real e Trancoso continuam activos

Um incêndio florestal na zona de Ermidas-Sado, no concelho de Santiago do Cacém, que deflagrou na tarde de terça-feira, entrou em fase de resolução durante a madrugada, de acordo com a Protecção Civil.

O fogo, que chegou a ter três frentes activas, foi dominado às 2h30, declarou à Lusa uma fonte do Comando Sub-regional do Alentejo Litoral. No entanto, a circulação rodoviária no Itinerário Complementar 1 (IC1) continua cortada nos dois sentidos ainda esta quarta-feira de manhã.

No terreno, encontram-se por volta das 7h30 desta quarta-feira 241 bombeiros, auxiliados por 86 viaturas terrestres, de acordo com o site da Protecção Civil.

À mesma hora, o fogo de Vila Real continuava activo, com 456 bombeiros e 152 viaturas no terreno. Já nos fogos de Trancoso (Guarda) encontravam-se 520 bombeiros e 170 veículos e no de Tabuaço (Viseu) estavam 291 operacionais e 94 viaturas.

Já esta quarta-feira, durante a madrugada, deflagraram incêndios em vários pontos do país, como Sátão (Viseu), onde às 7h30 estavam 127 operacionais e 42 meios terrestres. Há também focos novos em Macedo de Cavaleiros e Sabugal.

Pelo contrário, um incêndio que deflagrou em Cuba, na tarde de terça-feira, foi dominado por volta da 1h42.

De bicicleta, a viver no estrangeiro e a rezar pela paz: 60 mil pessoas no primeiro dia da Peregrinação do Migrante

Do outro lado do mundo, à hora que falamos os filhos e netos de Maria Carneiro já estão a dormir, mas vêm à conversa rapidamente. “Agora já não quero voltar, já construí tudo lá”. Maria foi com o marido há 38 anos para a Austrália, à procura de uma vida melhor do que aquela que tinha em Paredes. Ao início, relembra-se de ser “difícil” e de “não ser bom”, mas o tempo foi ajudando e agora o único ponto negativo são as saudades de Portugal.

“Venho cá de dois em dois anos e gosto muito de cá estar. Foi cá que a gente nasceu. E tenho de vir sempre aqui, à festa do migrante”, relata à Renascença, sem olhar para o microfone e com os olhos postos sempre no Santuário.

Uns passos mais à frente, e já de vela na mão, Dino Gomes chuta o cansaço para o lado e prontifica-se a falar – estacionou há pouco o carro vindo da Alemanha, onde vive há vários anos. Chegar a Fátima parece ser como encontrar um balão de oxigénio.

“Isto é uma coisa que se sente e que não se consegue explicar. Eu adoro Portugal. Chega-se aqui e esquece-se de tudo, do pior. Saudades da família, dos amigos e do ‘comer’”, relata, entre risos.

Contas Poupança

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Podcast de Pedro Andersson, jornalista especializado em Finanças Pessoais, que aproveita as suas viagens de carro para falar sobre dinheiro. Todas as segundas-feiras às 7h, uma nova boleia para começar bem a sua semana financeira. Disponível em todas as aplicações de podcast e nos sites da SIC Notícias e Expresso.

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