Os cientistas descobriram uma utilização prática espantosa para os restos de café

Poderíamos produzir betão 30% mais forte se processássemos e adicionássemos borras de café carbonizadas à mistura. A descoberta foi feita por investigadores australianos e esta receita inteligente pode resolver vários problemas ao mesmo tempo, de acordo com o Science Alert. O estudo publicado no Journal of Cleaner Production, dá conta de que todos os anos são produzidos cerca de 10 mil milhões de quilos de resíduos de café em todo o mundo — a maior parte acaba em aterros sanitários. Rajeev Roychand, engenheiro da Universidade RMIT, disse que “a eliminação de resíduos orgânicos representa um desafio ambiental, uma vez que

Albuquerque diz que europeias ainda não estão na agenda política da Madeira

O presidente demissionário do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou este sábado que as eleições europeias não estão agora na agenda política da região e que as atenções estão concentradas nas regionais antecipadas de 26 de maio.

“Eu acho que, neste momento, as eleições europeias estão fora da agenda política até ao próximo domingo [dia 26]. Acho que, neste momento, todas as forças políticas estão concentradas nas eleições regionais”, disse o governante social-democrata aos jornalistas, à margem de uma iniciativa enquanto presidente do executivo no campo de futebol do Andorinha, nos arredores do Funchal.

Albuquerque, que é também cabeça de lista do PSD às regionais e esteve oficialmente em campanha noutra iniciativa, comentava a decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE), divulgada na sexta-feira, de admitir que excecionalmente possa haver ações de campanha para as europeias na véspera e no dia das eleições na Madeira, desde que ocorram fora do arquipélago e não condicionem a “formação da vontade” dos madeirenses.

A CNE afirma que, como norma geral, “à semelhança do que sempre ocorreu, em véspera e no dia da eleição regional, até ao fecho das urnas, não são admitidas quaisquer ações de propaganda em nenhum local do território nacional”.

O período oficial de campanha para as eleições europeias de 9 de junho decorre entre 27 de maio e 07 de junho, tendo início logo no dia a seguir às legislativas do arquipélago.

“Portanto, independentemente do que a CNE achar ou não achar, ninguém vai fazer campanha para as europeias até domingo [26 de maio]”, sublinhou Miguel Albuquerque.

Questionado sobre a presença este sábado, na Madeira, da cabeça de lista socialista às europeias, Marta Temido, e do líder nacional do PS, Pedro Nuno Santos, em iniciativas de campanha, o chefe do executivo madeirense e presidente do PSD regional considerou ser “normal” e uma “tradição” no maior partido da oposição do arquipélago (ocupa 11 dos 47 lugares no parlamento).

“Isso é normal no PS. Eles precisam sempre de andarilhos e bengalas para fazer campanha. Trazem sempre gente de Lisboa, é a tradição do PS, não conseguem comer a sopa sozinhos, precisam sempre de alguém para vir aqui ensinar os madeirenses como é que se faz campanha. Eles não são candidatos, vêm sempre para cá, é a tradição”, referiu.

Segundo Albuquerque, esta é “também umas das razões” porque o líder nacional do partido, Luís Montenegro, não se desloca à Madeira na altura da campanha, reforçando: “Também não é preciso”.

Nas legislativas da Madeira há 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando Albuquerque foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

O executivo está em gestão desde então.

Empresas portuguesas reconhecem oportunidades em Moçambique apesar dos juros e burocracia

Empresários portugueses assumem que Moçambique tem um mercado fértil e com oportunidades de negócios, mas apontam como principais constrangimentos as taxas de juros “elevadíssimas”, que dificultam o acesso ao financiamento, e a burocracia.

“Há taxas de juros elevadíssimas e excesso de burocracia para quem quer começar uma atividade”, diz à Lusa o vice-presidente da Câmara de Comércio Moçambique-Portugal, Paulo Oliveira, à margem da XIX Conferência Anual do Setor Privado (CASP), que decorreu esta semana em Maputo.

Ainda entre os constrangimentos para investir no país, destaca a corrupção e morosidade nos processos judiciais, defendendo por isso uma dinâmica e celeridade na Justiça que dê garantias aos empresários, não só portugueses.

Ainda assim, e apesar das dificuldades apontadas, Paulo Oliveira afirma que o país é fértil para investimentos e necessidades de vários tipos de serviços, em que Portugal pode ser a porta de entrada para Moçambique explorar o mercado europeu.

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“Temos que olhar Portugal como entrada para o mercado europeu (…). Mas as empresas portuguesas quando olharem para nós não podem só ver 30 milhões de potenciais compradores, têm que olhar para o bloco onde estamos inseridos que é da SADC [comunidade dos países da África austral], com potencial muito grande”, diz o vice-presidente da Câmara de Comércio Moçambique-Portugal.

Apesar de já existir um mercado importante de trocas comerciais entre os dois países, Oliveira assume que o volume de negócios tem vindo a cair desde 2021, por causa dos ciclones, insurgência armada em Cabo Delgado e a pandemia da Covid-19.

Vilas “cristãs” devastadas em Cabo Delgado: Estado Islâmico reivindica 27 ataques e 70 mortos

“Isto tem efeito na economia e o poder de compra baixou. É de notar que o investimento estrangeiro direto no país baixou e reduziram-se as importações que temos vindo a fazer de Portugal”, assinala.

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) reconheceu em abril passado que as exportações moçambicanas para Portugal estão em queda, tendo em conta que há dez anos valiam pouco mais de 100 milhões dólares (92 milhões de euros) para Portugal, cinco vezes mais do que exportam atualmente, enquanto as importações caíram para metade no mesmo período.

Luís Miguel, presidente do conselho da administração (PCA) da Adicional Moçambique, empresa do ramo de logística com capital português a operar no país há 11 anos, reconhece à Lusa a expetativa de aumentar o valor de importações de Portugal.

“Ao contrário do que se passa noutras geografias, o problema não está relacionado com falta de oportunidades em Moçambique, até há excesso”, afirma, apontando a necessidade de mais empresas que auxiliem na cadeia de valor: “Para que não tenhamos que fazer tudo”.

“Moçambique é fértil em oportunidades. Os investidores devem vir com maturidade e plano de investimento de longo prazo. As coisas não funcionam se vierem sem vontade de querer aprender”, acrescenta.

No ramo da logística, em que atua, com 90 trabalhadores e armazéns em todas as províncias, tem enfrentado desafios pela insuficiente infraestrutura ferroportuária e degradação das principais estradas, dificultando a circulação de mercadorias.

“Fazer a logística é um grande desafio, o país é enorme. Se pensarmos em transpor o território de Moçambique, com 2.500 de quilómetros quadrados, para a Europa, estaríamos a falar de uma distância de Lisboa a Varsóvia […]. Precisamos que as estradas funcionem”, reconhece.

“Vamos ouvindo falar de linhas de financiamento (…). Não recorremos à banca e neste momento achamos que é difícil. Se pudéssemos ter acesso a mais recursos com taxas bonificadas iríamos aproveitar para acelerar o nosso crescimento”, diz.

Para o presidente do conselho de administração da portuguesa Sumol+Compal, Fernando Oliveira, com 150 trabalhadores em Moçambique e um capital de 11 milhões de euros, o financiamento “é das grandes dificuldades”.

“Porque as taxas de juro são bastante altas. Portanto, é preciso que os investidores tragam o seu capital para investir em Moçambique”, diz.

A operar em Moçambique há 11 anos, refere que há oportunidades de negócio, mas alerta: “O mercado é atrativo, mas não venham à procura de resultados rápidos”.

O emotivo vídeo de Klopp na despedida do Liverpool… com novidade à mistura

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Jürgen Klopp diz amanhã adeus ao Liverpool e tem feito as despedidas… aos poucos. Depois de ter tirado uma fotografia com todos os funcionários do clube, o treinador divulgou agora um vídeo de ‘adeus’ com uma pequena (grande) particularidade: as imagens foram publicadas no Instagram dos reds e também na sua recém-criada conta naquela rede social: em menos de três hora da sua abertura, a conta ‘kloppo’ somava já mais de 700 mil seguidores

Brasil resgata 82.666 pessoas e 12.215 animais afetados por cheias

As autoridades brasileiras resgataram, até ao momento, 82.666 pessoas e 12.215 animais, na sequência das graves cheias que devastaram a região sul do país, informou este sábado a Defesa Civil local.

Segundo o último balanço, 156 pessoas morreram (mais uma do que o anterior registo, divulgado na sexta-feira) e 806 ficaram feridas na tragédia climática que começou em finais de abril.

O número de desaparecidos baixou para 94, menos quatro do que o divulgado na sexta-feira.

O temporal sem precedentes, que se prolongou por vários dias, causando cheias e deslizamentos de terras, originou danos em 90% dos municípios do estado de Rio Grande do Sul, a região mais afetada, que faz fronteira com a Argentina e o Uruguai.

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Duas semanas após o início das chuvas, as águas começaram a baixar, mas Porto Alegre, a capital regional, continua parcialmente inundada e sem aeroporto funcional.

Na importante região agropecuária e industrial no Sul do Brasil, com cerca de onze milhões de habitantes, ainda há bairros inteiros alagados, tendo o governo do Rio Grande do Sul anunciado a construção de quatro “cidades temporárias” em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba, para acolher as pessoas afetadas.

Atualmente, mais de 78 mil pessoas estão em abrigos temporários.

Rio Grande do Sul anuncia construção de “cidades temporárias” para desalojados das cheias

Para este fim de semana espera-se a chegada de uma nova frente fria no Sul do Brasil, acompanhada de chuvas que poderão afetar as operações de resgate.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, criou um ministério extraordinário para coordenar a reconstrução da região e anunciou vários pacotes de ajuda financeira, incluindo subsídios diretos, empréstimos a taxas vantajosas e o adiamento do pagamento de dívidas do Rio Grande do Sul ao Governo central.

Alzheimer: a psicose faz o quê?

A psicose não é um pormenor: afecta 40% dos doentes com Alzheimer. E piora ainda mais as capacidades cognitivas do doente. 40% das pessoas com a doença de Alzheimer sofrem de psicose. A psicose é um problema mental que distorce a percepção da realidade e acentua um maior declínio cognitivo. Piora o prognóstico para quem tem Alzheimer. Estas conclusões surgem num estudo do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina da Universidade do Minho. A análise foi feita em parceria com duas instituições dos EUA: Universidade de Washington e Escola de Medicina Icahn.

Júlia Palha: “O mais difícil é lidar com as emoções. Tens altos e baixos na vida, passas por coisas que a maior parte das pessoas nem sonha”

Da infância passada na quinta, a brincar na casa da árvore com os irmãos, aos primeiros passos na carreira da encenação através de peças de teatro apresentadas à família, Júlia Palha regressa pela mão de Daniel Oliveira e torna a prender quem a ouve através das suas palavras.

Seja a atuar, seja a declamar os seus poemas introspectivos, a atriz das novelas da SIC despe a capa de figura pública e fala dos obstáculos da profissão, da sua relação com os pais e da imperfeição do mundo.

Oiça aqui a reedição do programa emitido originalmente em outubro de 2020.

SIC

Entrevistas intimistas conduzidas por Daniel Oliveira. Todas as semanas um novo convidado no ‘Alta Definição’, um programa da SIC. Ouça mais episódios.

Tuchel deixa Munique: o adeus após incomum época em branco

Afinal, Thomas Tuchel não chegou a acordo com a direção do Bayern e vai mesmo deixar o gigante da Baviera. É a despedida do técnico de 50 anos, depois de uma temporada pouco comum, já que o principal clube alemã…

Por Gonçalo Vasconcelos

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Homem acusado de assassinar primeiro-ministro da Eslováquia fica em prisão preventiva

O homem acusado de tentar assassinar a tiro o primeiro-ministro eslovaco ficou em prisão preventiva, enquanto Robert Fico se mantém em estado grave, mas estável, anunciaram este sábado as autoridades.

O tribunal de Pezinok, uma pequena cidade nos arredores da capital, Bratislava, decidiu assim a favor do pedido feito pelos procuradores, que tinham pedido a detenção do suspeito de forma preventiva por temerem que pudesse fugir ou cometer outros crimes, segundo um porta-voz citado pela agência de notícias Associated Press (AP).

O suspeito foi acusado de tentativa de homicídio premeditado e pode enfrentar uma pena entre 25 anos e a prisão perpétua, acrescenta a EFE.

Robert Fico, de 59 anos, foi atacado quando cumprimentava os seus apoiantes após uma reunião do Governo na quarta-feira, na antiga cidade mineira de Handlova. O suspeito foi imobilizado e detido.

Poeta, pacifista e crítico do Governo. Quem é o suspeito do ataque ao primeiro-ministro da Eslováquia?

Os procuradores pediram à polícia para não identificar publicamente o suspeito, nem divulgar outros pormenores sobre o caso, mas relatos não confirmados nos meios de comunicação social referem que se tratava de um reformado de 71 anos, conhecido como poeta amador, que terá trabalhado como segurança de um centro comercial no sudoeste do país.

As autoridades governamentais deram entretanto pormenores que correspondem a essa descrição. Disseram que o suspeito não pertencia a nenhum grupo político, embora o ataque em si tenha sido motivado por questões de natureza política.

Durante a inquirição do arguido, o tribunal de Pezinok foi guardado por polícias que usavam balaclavas (a tapar o rosto) e munidos de espingardas.

Os órgãos de comunicação social não foram autorizados a entrar no tribunal e os jornalistas foram mantidos atrás de um portão, no exterior.

Fico foi submetido a uma nova operação na sexta-feira para remover tecido morto do seu corpo, revelou Miriam Lapuníková, diretora do hospital da universidade situada em Banska Bystrica, para onde Fico foi levado de helicóptero depois de ter sido baleado.

O que motivou o ataque ao primeiro-ministro da Eslováquia?

Fico também foi submetido a uma TAC (tomografia axial computadorizada) e estava acordado e estável numa unidade de cuidados intensivos daquele hospital. O chefe de Governo está acordado e estável na unidade de cuidados intensivos, adiantaram fontes médicas.

Os líderes mundiais já condenaram o ataque e ofereceram apoio a Fico e à Eslováquia.

Fico é há muito uma figura polémica na Eslováquia e não só. O seu regresso ao poder no ano passado, numa plataforma pró-Rússia e anti-norte-americana, levou a que os membros da União Europeia e da NATO se preocupassem com a possibilidade deste abandonar o rumo pró-ocidental do país, em especial em relação à Ucrânia.

No início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, a Eslováquia era um dos mais firmes apoiantes da Ucrânia, mas Fico suspendeu o fornecimento de armas à Ucrânia quando regressou ao poder, a sua quarta vez como primeiro-ministro.

Milhares de manifestantes têm-se reunido repetidamente na capital e em todo o país de 5,4 milhões de habitantes para protestar contra as suas políticas.

Fico disse no mês passado na rede social Facebook que acreditava que as crescentes tensões no país poderiam levar ao homicídio de políticos e culpou os meios de comunicação social por alimentarem as tensões existentes.

Antes do regresso de Fico ao poder, no ano passado, muitos dos seus colaboradores políticos e empresariais foram objeto de investigações policiais, tendo muitos deles sido acusados. O seu plano de revisão do sistema penal eliminaria o gabinete do procurador especial que se ocupa do crime organizado, da corrupção e do extremismo.

Foden eleito melhor futebolista do ano da Liga inglesa

O inglês Phil Foden foi eleito o melhor futebolista da edição 2023/24 da Liga inglesa, mantendo o domínio do Manchester City neste galardão, anunciado este sábado pela Premier League.

O avançado internacional inglês marcou 17 golos e fez oito assistências – o seu máximo pessoal -, em 34 jogos, contribuindo para o sucesso dos tricampeões citizens, que lideram o campeonato, com dois pontos de avanço sobre o Arsenal, antes da última jornada.

Phil Foden é o segundo jogador mais utilizado pelo treinador Pep Guardiola, tendo sucedido, no historial deste prémio, aos seus companheiros Kevin De Bruyne, cuja lesão deu protagonismo ao inglês no onze e venceu o galardão em 2019/20 e 2021/22, a Rúben Dias, vencedor em 2020/21, e Erling Haaland, em 2022/23.

O avançado norueguês era um dos oito nomeados para este prémio, juntamente com Alexander Isak (Newcastle), Martin Odegaard e Declan Rice (Arsenal), Cole Palmer (Chelsea), Virgil van Dijk (Liverpool) e Ollie Watkins (Aston Vila).

A eleição decorreu da votação de um painel de especialistas, incluindo antigos futebolistas, jornalistas e adeptos.

Foden consegue a dobradinha, depois de também ter sido eleito o jogador do ano pela associação de jornalistas desportivos ingleses (FWA).

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