Polícia anda de Ferrari, Mustang, Porsche e muito mais. Eram carros de traficantes

Supercarros ao serviço da PSP e da GNR. A mais recente aquisição é um Ferrari 488 GTB, avaliado em cerca de 240 mil euros. Atinge os 335 km/h. A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) absorvem automóveis altamente luxuosos e potentes nas suas frotas, depois de os confiscarem a criminosos. As viaturas, apreendidas no âmbito de processos judiciais ou administrativos, são usadas em missões específicas das forças de segurança, sem qualquer custo para o Estado. A aquisição mais recente da PSP, segundo o Jornal de Notícias, é um Ferrari 488 GTB, avaliado em cerca de

Número de crianças mortas por desnutrição em Gaza sobe para 100

O número de crianças que morreram em Gaza devido à desnutrição ou fome desde o início da ofensiva israelita subiu este domingo para 100, de acordo com a última contagem publicada pelo Ministério da Saúde de Gaza.

Este número significa que quase metade do total de mortes por desnutrição, que agora chega a 210, foi de crianças nestes quase dois anos de ofensiva israelita contra Gaza.

Hospitais na Faixa de Gaza registaram cinco mortes por fome no sábado, incluindo duas crianças, de acordo com um comunicado do ministério da Saúde de Gaza.

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Durante o mês de julho, as mortes em Gaza por falta de alimentos dispararam depois de meses de bloqueio à ajuda humanitária por Israel, que controla todo o acesso ao território.

Entre 2 de março e 19 de maio, o bloqueio foi total, enquanto o fluxo de ajuda agora é muito limitado e insuficiente, denunciam organizações humanitárias.

Países árabes e muçulmanos condenam plano de Israel para controlar Gaza

Entretanto, Israel informou que, na última semana, entre 3 e 9 de agosto, 1.900 camiões de ajuda humanitária foram recolhidos e distribuídos na Faixa de Gaza através das passagens de Zikim (no norte) e Kerem Shalom (no sul).

Estes 1.900 camiões são equivalentes a uma média de 270 caminhões por dia, contra os 600 necessários, segundo organizações humanitárias, para atender às necessidades dos moradores de Gaza.

Do total, a COGAT, agência israelita responsável por assuntos civis nos territórios palestinianos ocupados, afirma que mais de 1.300 camiões continham, principalmente, alimentos.

“Continuaremos a fornecer ajuda humanitária a Gaza para a população civil, não para o Hamas”, diz o comunicado.

O Governo de Gaza afirma que a maioria dos camiões que entram em Gaza é saqueada, por civis famintos e também por gangues armadas, devido à falta de medidas de segurança por parte de Israel, que os impede de chegar com segurança aos armazéns para que a ajuda possa ser distribuída.

Milão passou a ser a “capital da moda” para o futebol líbio

O principal campeonato italiano de futebol só arranca no dia 23 de Agosto, mas hoje é dia de decisões na região de Milão. Há um forte dispositivo policial preparado para o efeito, os jogos serão disputados à porta fechada e haverá um campeão declarado assim que a ronda terminar. Al Ahly Tripoli ou Al Hilal Benghazi, um deles sagrar-se-á, em solo italiano, campeão… da Líbia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

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O conselho de Bruno Lage a Aktürkoglu

A boa disposição foi evidente no último treino do Benfica antes de defrontar, amanhã, o Sporting na Supertaça (20H45). Nos 15 minutos de treino abertos aos jornalistas, viram-se brincadeiras entre os jogadores, em ‘meiinhos’ bem animados, e até Bruno Lage a dar um conselho a Aktürkoglu… Como pode conferior no vídeo captado por Record, o treinador surge a segredar ao ouvido do internacional turco, defendendo-se depois: “Estava a dar-lhe um conselho!”

Dois pesos e duas medidas

Arranco com o título da crónica de Analita Alves dos Santos — Quando é que os escândalos deixaram de nos indignar? — e apetece-me ficar por aqui, não avançar, pedir ao leitor para que reflicta sobre a pergunta e, pronto, a função da newsletter não era conseguida a 100% (porque a ideia é apresentar a semana Ímpar a quem me lê), mas deixava o leitor a pensar (que é o princípio de tudo). Se quiser ficar por aqui, desejo-lhe votos de boa semana e eu vou avançando.

Se Analita Alves dos Santos reflecte sobre corrupção económica e no nosso adormecimento perante a mesma, eu dou o salto até ao outro lado do Atlântico até ao caso que se tem vindo a falar nas últimas semanas e que, aparentemente, não terá quaisquer consequências: a ligação de Donald Trump a Jeffrey Epstein, o multimilionário que criou uma rede de tráfico sexual e que teria inúmeros “amigos” a usá-la, entre eles o multimilionário Trump e o príncipe André, irmão do rei britânico.

André sofreu as consequências desta ligação, ainda em vida da mãe, a rainha Isabel II, que lhe retirou os títulos militares e os patrocínios; mas as penas poderão ser maiores, quando o sobrinho William ocupar o trono, antevêem os tablóides britânicos, avançando que possa ser destituído dos seus títulos nobiliárquicos de duque e até mesmo de príncipe.

O cerne da questão é que as jovens com quem André e outros “amigos” de Epstein tinham relações sexuais eram menores e não o faziam por sua livre e espontânea vontade, era uma rede de tráfico sexual — Epstein e a sua namorada/sócia Ghislaine Maxwell foram julgados e condenados. A nova biografia do príncipe, The Rise and Fall of the House of York, do historiador Andrew Lownie, que chega às livrarias esta semana, aponta ao príncipe uma obsessão por sexo, além de outros problemas — a Inês Duarte de Freitas diz-lhe quais.

Mas André não é o único envolvido, esta semana o New Your Times revela uma série de cartas de famosos, como o realizador Woody Allen e o antigo primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, a Epstein e publica fotografias inéditas da sua casa de Manhattan. Já o mês passado o Wall Street Journal noticiou que Donald Trump teria escrito uma carta de aniversário a Epstein, que trazia um esboço de uma mulher nua, na qual Trump fez a sua famosa assinatura na zona púbica e em que dizia: “Temos certas coisas em comum, Jeffrey.” 

O Presidente negou saber sequer desenhar e processou o jornal por difamação e, entretanto, o processo de Jeffrey Epstein, que o Governo de Trump prometera tornar público, continua a ser um segredo, com o Senado a disparar para todos os lados, na tentativa de proteger o Presidente, tendo decidido chamar Bill e Hillary Clinton, além de outros altos funcionários por causa do mesmo caso. Por seu lado, Trump acusou Obama de traição.

Eu ainda sou do tempo em que a América era conservadora e promovia a castidade dos seus chefes supremos, um tempo em que defendia que os seus responsáveis máximos deveriam ser um exemplo moral. Quem se lembra do caso de Clinton e do vestido da estagiária Monica Lewinsky? Então, o democrata foi submetido a um processo de impeachment por parte do Congresso. Bill Clinton foi investigado e acusado, correu o risco de ser destituído do seu cargo porque a jovem de 22 anos lhe fez sexo oral no gabinete de trabalho de todos os presidentes norte-americanos, a Sala Oval. Clinton foi submetido a interrogatórios sem fim, a jovem Monica viu a sua vida destruída, e o Senado acabaria por salvar o Presidente.

No caso de Trump, a América conservadora fechou os olhos e elegeu um homem condenado por abuso sexual e também por fraude. Dois pesos e duas medidas. E, agora, com o caso Epstein, continua a assobiar para o lado, a submeter-se a todas as suas vontades e a prestar-lhe vassalagem, como Tim Cook, que para fugir às tarifas, foi até à famosa Sala Oval, não para uma sessão de sexo oral, mas para tocar onde o multimilionário mais gosta, no seu ego, com a oferta de uma peça que lhe foi dedicada, feita de vidro e ouro (sem esquecer a caixa de cartão), tudo made in USA

Mas nem todas as empresas estão animadas com as tarifas de Trump. A Claire’s, que vende acessórios e que faz parte dos ritos de passagem das raparigas norte-americanas, é lá que tradicionalmente furam as orelhas pela primeira vez, voltou a declarar falência. A germânica Hugo Boss decidiu aumentar os seus preços. E a indústria relojoeira suíça está já a ressentir-se com as taxas e pediu a intercessão do seu Governo — talvez um relógio de ouro oferecido ao incorruptível Presidente seja uma boa ideia. 

Ainda nos EUA e voltando às agressões sexuais, a cada oito minutos a Uber recebeu em média, entre 2017 e 2022, uma denúncia de agressão sexual ou conduta sexual imprópria. Estes dados oriundos de documentos judiciais são diferentes dos divulgados pela empresa, alerta o The New York Times. A plataforma relatou 12.522 casos de agressões sexuais graves no mesmo período, enquanto os dados a que o jornal nova-iorquino teve acesso referem 400.181 casos. A empresa tem vindo a testar ferramentas de segurança mais eficazes mas admite que os números têm vindo a aumentar. As principais vítimas? Mulheres.

No início da semana, Lígia Morais, uma especialista em amamentação, defende que é preciso fiscalizar, antes de se cortar direitos — a ministra do Trabalho decidiu prestar declarações com base em percepções porque o seu Governo não tem dados, lançando a desconfiança sobre as mães, quando os números que existem revelam que quem abusa são as empresas, que as impedem de exercer o direito a amamentar. No final, Carmen Garcia fecha com a necessidade de existirem leis que realmente promovam a maternidade e a paternidade, o direito dos pais estarem e educarem os seus filhos.

E, por falar em parentalidade, há uma nova tendência com o bonito nome F**k Around and Find Out (algo como “faz merda e vê o que acontece”, em português) e baseia-se na ideia de que os pais podem alertar os filhos, mas, se estes não os ouvirem, devem sofrer as consequências. “Não querem levar um casaco, então que passem frio. Não querem almoçar, então que tenham fome até à refeição seguinte. Não querem sair do mar, apesar da água gelada, que fiquem… E o rol de exemplos poderia continuar”, escreve a jornalista Rita Caetano, que conversou com Tânia Gaspar, directora do Serviço de Psicologia Inovação e Conhecimento da Universidade Lusófona, em Lisboa, e Magda Gomes Dias, orientadora parental e fundadora da Escola da Parentalidade, para perceber se faz sentido educar assim os miúdos. Talvez sim, talvez não… saiba porquê.

Boa semana!

O perigo que as batatas fritas escondem

Harvard descobre que batatas fritas aumentam muito o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Mas há boas notícias para os amantes de batata. Um quinto de milhão de pessoas foram analisadas num megaestudo que concluiu que, quando fritas, as batatas aumentam significativamente o risco de desenvolver diabetes tipo 2. A investigação, conduzida por investigadores da Universidade de Harvard, acompanhou pessoas durante até 36 anos no âmbito dos estudos. Registou 22.299 casos de diabetes tipo 2. Os dados, segundo o New Atlas, mostram que pessoas que consumiam batatas fritas cinco ou mais vezes por semana tinham um risco 27% superior de

38 migrantes deram à costa algarvia: só as crianças ficam. Governo gaba “decisão tomada em menos de 24 horas”

Marroquinos desembarcaram em Vila do Bispo este sábado, alguns desidratados e sem documentos. Só as crianças vão ficar, por enquanto, em Portugal: os restantes 31 marroquinos vão ser repatriados. Após vários dias no mar, um grupo de 38 marroquinos — entre os quais sete menores, incluindo um bebé de um ano, e seis mulheres — que tinha como única intenção chegar à Europa num barco de madeira desembarcou este sábado na praia da Boca do Rio, no concelho de Vila do Bispo, no Algarve. Cansados e alguns desidratados, a precisar de cuidados médicos, traziam alguma roupa, mas alguns nem documentos

Estudo sobre reorganização da FCT não previa fusão com Agência Nacional de Inovação

Um estudo pedido pela própria Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para avaliar uma nova organização interna não previa nem o fim da entidade, nem a fusão com a Agência Nacional de Inovação (ANI), avança este domingo o jornal Público. A fusão entre a FCT e a ANI foi o destaque das mudanças no Ministério da Educação anunciadas por Fernando Alexandre no fim de julho, parte da anunciada reforma do Estado.

Segundo o Público, o estudo foi pedido ainda no mandato de Elvira Fortunato como ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no último Governo liderado por António Costa. O documento não refere, de acordo com o jornal, a necessidade de incluir a inovação no seio da FCT, nem a identifica como um problema na ciência nacional — quer numa análise da organização da FCT, quer na comparação com agências de financiamento de outros países.

A análise, encomendada à consultora LBC, propunha o fim da organização da FCT por instrumentos de financiamento, com departamentos separados para as bolsas de investigação, projetos de investigação, e para os apoios ao emprego científico e instituições científicas — sem “sinergias” entre os vários departamentos em capítulos comuns, como a gestão de despesas.

A proposta avançada no estudo era seguir a organização utilizada pela maioria das instituições internacionais com papel semelhante, dividindo-se por áreas. A nova organização teria um departamento de Assuntos Científicos, com divisões entre ciências da vida, ciências físicas e engenharia, e ciências sociais e humanidades, além de departamentos para relações internacionais, serviços digitais, gestão de financiamentos e gestão interna.

Ainda de acordo com o Público, o estudo aponta que a FCT gasta pouco no funcionamento interno. Em 2024, entre 835 milhões de euros de despesa executada, apenas 15 milhões foram para o funcionamento da Fundação.

A FCT foi criada em 1997, durante o primeiro Governo de António Guterres, quando Mariano Gago era ministro da Ciência e Tecnologia.

Um acaso meteorológico poupou Kokura à devastação nuclear — e condenou Nagasaki

O trágico destino das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki ficou para sempre gravados na memória da Humanidade. Uma terceira cidade, Kokura, escapou a destino igual por uma casualidade da meteorologia — e ficou, felizmente, como apenas uma nota de rodapé nos livros de História. A cidade industrial de Kokura, atualmente integrada em Kitakyushu, no norte do Japão, deve a sua sobrevivência a um improvável salvador: o céu nublado. Durante a Segunda Guerra Mundial, o tempo encoberto impediu que a cidade fosse o alvo da segunda bomba atómica, que acabou por devastar Nagasaki, a 9 de agosto de 1945. Inicialmente,

Encerradas cinco urgências de ginecologia e obstetrícia e uma de pediatria neste domingo

Cinco serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia assim como o serviço de Pediatria do Hospital de Vila Franca de Xira estão neste domingo encerrados, segundo informação disponibilizada no portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

De acordo com as escalas consultadas pela Lusa no sábado pelas 23h00, estão neste domingo novamente encerradas as urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais de Almada, Setúbal, Caldas da Rainha, Aveiro e Vila Franca de Xira.

No Hospital de Vila França de Xira, além do serviço de ginecologia e obstetrícia está também encerrado o serviço de urgência de pediatria.

A receber apenas grávidas referenciadas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão neste domingo, 10 de agosto, as urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais Amadora-Sintra, Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) e dos hospitais de Santarém e de Leiria.

À noite, entre as 20h00 e as 00h00, o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, também só receberá grávidas referenciadas.

O serviço de Pediatria do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também só receberá neste domingo crianças referenciadas pelo INEM ou pela Linha SNS 24.

Os constrangimentos dos serviços de urgência devem-se sobretudo à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas, uma situação que é mais frequente em períodos de férias, como o verão.

As autoridades de saúde apelam à população para que, antes de se deslocar a uma urgência, contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) para receber orientação adequada.

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