SAD do Sp. Braga quer acionar opção por Racic

Médio convenceu na reta final da época e agrada a Carlos Vicens. Objetivo é segurá-lo em definitivo

Não obstante o facto de ainda não ter apresentado o novo treinador, a SAD do Sp. Braga já tem uma ideia dos jogadores que quer manter para a próxima temporada. Uros Racic é um desses ativos que a estrutura liderada por António Salvador deseja segurar, desta feita a título definitivo, sabe Record.

Por Pedro Morais

Consulta Aberta

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Um podcast sobre temas de saúde, analisados de forma simples e descomplicada. De quinze em quinze dias, à segunda-feira, a médica de família Margarida Santos convida especialistas das mais diferentes áreas para falar sobre doenças comuns, dúvidas recorrentes, e sobretudo para desmistificar ideias erradas e preconceitos na área da saúde

O Mundo a Seus Pés

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O mundo a seus pés – Podcast da secção de internacional do Expresso assinado por Hélder Gomes, Pedro Cordeiro, Manuela Goucha Soares e Ana França. Episódios semanais sobre assuntos que dominam a atualidade mundial, com jornalistas, correspondentes e outros convidados

Belotti pisado na cabeça. Veja o lance que irritou Rui Costa

O presidente do Benfica, Rui Costa, deixou fortes críticas à arbitragem de Luís Godinho na final da Taça de Portugal contra o Sporting. Um dos lances em foco foi um pisão que Belotti sofreu na cabeça, já aos 90+5 minutos da partida, numa altura em que o marcador ainda se encontrava 1-0.

No decorrer do lance, o jogador italiano do Benfica cai ao chão e Matheus Reis acaba por pisar a cabeça do adversário. O árbitro Luís Godinho mandou seguir e o VAR não apontou nenhuma falha à decisão.

Para o presidente do Benfica, trata-se de uma agressão “clara e evidente”.

“Peço-vos para analisarem encarecidamente o lance aos 90’+5, onde o Belotti é agredido por dois jogadores do Sporting. Há um pisão deliberado na cabeça do Belotti. E ainda há falta contra o Benfica. Há coisas que ultrapassam todos os limites”, referiu.

O Sporting acabaria por marcar golo, através de penalti, já depois dos 90+10 minutos e levar o jogo a prolongamento. Nos 30 minutos adicionais, mais dois golos dos “leões” acabaram por valer a dobradinha ao Sporting.

Veja o lance que irritou Rui Costa:

“Quando os nossos filhos estudarem o século XXI no secundário, o livro de História vai dizer ‘o genocídio palestiniano’ em Gaza”

Anadolu

Já passaram mais de dois meses desde que as forças israelitas quebraram o cessar-fogo na Faixa de Gaza e continua sem haver grandes perspectivas de que as duas partes cheguem a um consenso para voltar a pousar as armas. Ainda antes do fim das tréguas, Israel bloqueou a entrada de ajuda em Gaza a 2 de março, e o cerco fez com que a situação humanitária se degradasse ainda mais. Com os ataques contínuos e o flagelo da fome, o número de mortos não pára de aumentar.

A primeira fase do cessar-fogo esteve em vigor entre 19 de janeiro e 2 de março. Só que Telavive e o movimento terrorista palestiniano não chegaram a um acordo sobre a etapa seguinte e, a 18 de março, as tropas israelitas retomaram os combates. A decisão foi justificada pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, com a necessidade de libertar os reféns ainda cativos.

“O que o Hamas está a fazer [com os reféns] é claramente chantagem, é uma utilização horrível da vida das pessoas para pressionar um Estado. O Hamas está a contribuir para extremar toda a sociedade israelita, porque Benjamin Netanyahu instrumentaliza esse discurso para convencer as pessoas de que há uma insegurança ontológica da sua existência, da sua continuidade enquanto grupo identitário”, afirma Joana Ricarte, especialista em Relações Internacionais.

Israel impôs um cerco total no início de março, impedindo a entrada de comida, medicamentos, abrigos e outros bens essenciais. Como consequência, um em cada cinco palestinianos passam fome, segundo as Nações Unidas. Houve muita pressão, sobretudo por parte de organizações humanitárias, para que Israel deixasse entrar algum auxílio — uma vez que controla todas as fronteiras do território. Mas só na última quarta-feira é que o bloqueio foi interrompido: a ONU confirmou que começou a distribuir o equivalente a 90 camiões de ajuda humanitária no enclave.

“A pressão internacional [para pôr fim ao cerco] deveria ter sido muitíssima já há muito tempo e muito antes disto”, diz a professora na Universidade de Coimbra, especializada em assuntos do Médio Oriente. “A reação da comunidade internacional, quando finalmente aconteceu, foi leve, insuficiente e não vai parar a catástrofe humanitária. Noventa camiões de ajuda, como a ONU tem dito, é uma gota de água num oceano de necessidades”. Até porque antes da guerra, “entravam 500 camiões de ajuda humanitária por dia”, acrescenta.

Desde o início da ofensiva, há 19 meses, as tropas israelitas mataram mais de 53 mil palestinianos, um terço dos quais (18 mil) crianças, de acordo com os dados do Ministério da Saúde de Gaza — controlado pelo Hamas — considerados legítimos pela ONU. Entre pessoas que morreram, estão desaparecidas e fugiram desde outubro de 2023, o território perdeu cerca de 7% da sua população, passando de 2,3 milhões para 2,1 milhões de pessoas.

“O que está a acontecer em Gaza é claramente uma limpeza étnica. Aliás, a utilização do termo ‘limpeza étnica’ em relação a Israel-Palestina não é sequer nova. O deslocamento forçado e a imposição de condições de vida impossíveis já era há muito documentado por historiadores sérios, incluindo israelitas”, analisa Joana Ricarte. “Agora é bastante claro que o termo de limpeza étnica se aplica.”

E o de genocídio? “O genocídio tem um enquadramento jurídico específico do ponto de vista da prova da intencionalidade que foi construído na convenção de Genebra como crime póstumo. Só se prova a intencionalidade do genocídio depois de ele ter ocorrido. O problema é que, para o provar, Israel vai ter de abrir as fronteiras, deixar entrar observadores internacionais independentes, deixar entrar media independentes”.

Por essa razão, explica ainda a investigadora, “do ponto de vista político ainda não podemos falar em genocídio, mas do ponto de vista societal e académico é mais do que óbvio”. “No futuro, quando os nossos filhos estudarem o século XXI no secundário, o livro de história vai dizer ‘o genocídio palestiniano’ [em Gaza]. Não tenho dúvidas.”

Este episódio foi conduzido pela jornalista Mara Tribuna e contou com a edição técnica de João Luís Amorim. O Mundo a Seus Pés é o podcast semanal da editoria Internacional do Expresso. A condução do debate é rotativa entre os jornalistas Ana França, Hélder Gomes, Mara Tribuna e Pedro Cordeiro. Subscreva e ouça mais episódios.

Marta Teixeira: “Já tive mulheres a dizerem-me que o pior nem era o cancro, era a perda de cabelo. É um lembrete diário da situação em que estão”

Das questões mais comuns, como a queda hormonal ou a calvície masculina, aos efeitos secundários dos tratamentos oncológicos, são vários os problemas de saúde associados à perda de cabelo que, por sua vez, afetam a forma como nos vemos e sentimos.

Mas será que saberemos o que causa um bad hair day, aquilo que numa tradução livre significa um mau dia de cabelo? Há diferenças entre os produtos de supermercado e de salão? E que soluções de recuperação existem para casos mais graves como os pacientes de cancro a passar por uma quimioterapia?

Matilde Fieschi

Margarida Graça Santos conversa com Marta Teixeira, especialista em dermatologia no Sistema Nacional de Saúde inglês com formação específica em tricologia que, para quem não sabe, é a especialidade que estuda o cabelo e o coro cabeludo. Ouça aqui o novo episódio do podcast ‘Consulta Aberta’.

Não há autocarros em Coimbra. Greve pode durar a semana toda

Assistentes operacionais querem ser motoristas. Governo tinha garantido que haveria avanços até ao dia das eleições legislativas. “Não foi feito nada”. Esta segunda-feira, e provavelmente a semana toda, vai ser uma altura complicada para andar de autocarro em Coimbra. Já começou uma greve dos trabalhadores dos Transportes Urbanos de Coimbra que, para já, praticamente paralisou a circulação nesta segunda-feira; mas pode paralisar até sexta. Estavam previstos sair 104 autocarros, e só saíram dois. “Hoje não há transportes em Coimbra”, começa por anunciar Luísa Silva, coordenadora da direcção-regional de Coimbra do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional. Esta

Retomadas buscas por duas crianças desaparecidas na praia de Pedrógão Leiria

As buscas pelas duas crianças, de 10 e 15 anos, que se encontram desaparecidas no mar, depois de alegadamente estarem a banhos na praia de Pedrógão, em Leiria, foram retomadas às 7h00 por terra, segundo fonte a proteção civil.

As buscas foram retomadas com meios da Autoridade Marítima Nacional (AMN) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), adiantou fonte do Comando Sub-Regional de Leiria à agência Lusa.

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“Os bombeiros juntam-se às buscas às 9h00. As buscas por mar nunca estiveram suspensas, tendo-se mantido durante a noite uma corveta”, indicou.

O alerta para o desaparecimento das duas crianças que tomavam banho na praia de Pedrógão, concelho e distrito de Leiria, foi dado pelas 17h25 de domingo, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa).

As buscas foram iniciadas no domingo no mar pelos tripulantes da Estação Salva-vidas da Nazaré e da Figueira da Foz e por um navio da Marinha Portuguesa (NRP Viana do Castelo), e, por terra, por elementos dos Bombeiros Voluntários de Leiria e de Vieira de Leiria.

Para o local foi também deslocada uma aeronave da Força Aérea Portuguesa.

As operações de busca estão a ser coordenadas pelo Capitão do Porto e Comandante Local da Polícia Marítima da Nazaré.

Ausência da oposição dá a Maduro vitória esmagadora nas legislativas venezuelanas

O partido do Presidente venezuelano, Nicolas Maduro, obteve no domingo uma vitória esmagadora nas eleições legislativas e regionais, que ficaram marcadas pela detenção de 70 pessoas e pelo boicote da maioria da oposição.

De acordo com os números oficiais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) divulgados ao final da tarde de domingo (noite em Lisboa), o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) ganhou 23 dos 24 cargos de governador, deixando apenas o estado de Cojedes, no centro-oeste, para a oposição.

A coligação de Maduro obteve 82,68% dos votos nas listas nacionais para as eleições legislativas, enquanto se aguarda a contagem dos resultados para cada círculo eleitoral, informou o CNE.

A afluência às urnas, segundo o CNE, foi de pouco mais de 42%, mas a oposição contesta esta participação.

Entre as 70 pessoas detidas antes do escrutínio, conta-se Juan Pablo Guanipa, um dirigente da oposição próximo da líder Maria Corina Machado, detido na sexta-feira e acusado de pertencer a uma “rede terrorista” que procurava “sabotar” as eleições de domingo.

Mais de 400.000 membros das forças de segurança foram destacados para as várias assembleias de voto.

Os distúrbios pós-eleitorais que se seguiram às eleições presidenciais de 28 de julho resultaram em 28 mortes e 2.400 detenções, das quais 1.900 pessoas foram libertadas até agora.

“Esta vitória é a vitória da paz e da estabilidade para toda a Venezuela”, exultou Maduro perante os apoiantes.

“Hoje, a Revolução Bolivariana mostrou que é mais relevante e mais forte do que nunca. Hoje, demonstrámos a força do chavismo”, acrescentou Maduro, ao falar sobre o movimento fundado por Hugo Chavez, do qual é herdeiro.

Trata-se de um “processo importante de participação cidadã”, afirmou Samadi Romero, uma estudante universitária de 32 anos que votou em Nicolas Maduro Guerra, filho do Presidente, que encabeçava a lista em Caracas.

“Não vou votar porque votei em 28 de julho e eles roubaram as eleições. É realmente uma farsa”, disse, pelo seu lado, Candelaria Rojas Sierra, 78 anos, funcionária pública reformada em San Cristobal, em declarações à agência France-Presse (AFP) quando se dirigia para a missa para “rezar pela Venezuela”.

“O que o mundo viu hoje foi (…) uma declaração silenciosa mas poderosa de que o desejo de mudança, dignidade e futuro permanece intacto”, escreveu nas redes sociais, a partir do exílio, Edmundo Gonzalez Urrutia, que reclama a vitória nas eleições presidenciais de julho.

Também Maria Corina Machado disse num vídeo publicado nas redes sociais durante a noite que a oposição tinha “desmascarado esta grande farsa” e, tal como no passado, deixou um apelo ao exército, a pedra angular do poder de Maduro: “O país exige [aos militares] que cumpram o seu dever constitucional e sejam os garantes da soberania popular, agora é o momento de agir”.

O candidato da oposição Henrique Capriles, que foi eleito na lista nacional, defendeu a sua participação no escrutínio: “O que é melhor? Ter uma voz e lutar na Assembleia Nacional ou, como já fizemos noutras ocasiões, retirarmo-nos do processo eleitoral e deixar a Assembleia inteiramente nas mãos do Governo?”, questionou.

O Governo venezuelano reviu as fronteiras eleitorais para eleger um governador e oito deputados para Essequibo, região rica em petróleo que Caracas disputa com a Guiana, num diferendo que remonta à época colonial.

O representante do Governo, almirante Neil Villamizar, foi eleito governador, numa votação que decorreu numa micro-constituição de 21.000 eleitores na fronteira com a Guiana.

Não existem assembleias de voto no território de 160.000 quilómetros quadrados administrado por Georgetown. O Presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse à AFP na quarta-feira que a eleição de um governador venezuelano para Essequibo é “uma ameaça”.

“Irfaan Ali, Presidente da Guiana (…), mais cedo ou mais tarde, terá de se sentar comigo para discutir e aceitar a soberania venezuelana”, afirmou Maduro no domingo, prometendo “recuperar” a região.

Comer bolo ajuda a perder peso? Novo estudo incentiva a ser guloso

E se entregar-se de forma estratégica às guloseimas fosse afinal melhor opção do que fazer um esforço enorme para não as comer? Assim sugere uma equipa de cientistas. Se é fã de bolos, queques, bolachas e todos esses alimentos “proibidos”, uma nova investigação da Universidade de Illinois Urbana-Champaign oferece-lhe uma reviravolta: não os evite. E não, isto não quer dizer que estes alimentos são saudáveis — apenas que, psicologicamente, comer um bocadinho pode ajudar a perder peso. O seu estudo, publicado em janeiro na revista Physiology and Behavior, mostra que conter um desejo torna muito difícil para alguém perder peso.

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