Lula diz estar “aberto ao diálogo” sobre tarifas após gesto positivo de Trump

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, disse estar disponível para dialogar sobre as tarifas, depois de o homólogo norte-americano, Donald Trump, apontar a possibilidade de uma conversa entre os dois.

“Sempre estivemos abertos ao diálogo”, escreveu na sexta-feira Lula da Silva nas redes sociais, numa aparente resposta às declarações de Trump, que disse, no mesmo dia, que o brasileiro poderia falar com ele “quando quisesse”, embora tenha insistido que “as pessoas que lideram o Brasil fizeram coisas erradas”.

Apesar de declarar abertura para o diálogo, Lula esclareceu que “quem define os rumos do Brasil são os brasileiros e as suas instituições”, em declarações após ataques da Casa Branca ao Supremo Tribunal do país sul-americano pelo julgamento, por tentativa de golpe, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Governo dos EUA sancionou na quarta-feira o juiz Alexandre de Moraes — relator do processo contra Bolsonaro —, com o congelamento de todos os bens ou propriedades que o magistrado possa ter no país norte-americano, acusando-o de violar a liberdade de expressão ao ordenar a remoção de mensagens antidemocráticas nas redes sociais.

Foi também com base nesta crítica ao julgamento de Bolsonaro e à atuação do juiz que Trump decretou uma tarifa de 50% sobre uma parte significativa das importações brasileiras.

Lula da Silva, que não detalhou se ou como vai responder às tarifas, afirmou ainda que o Governo está a trabalhar “para proteger” a economia, as empresas e os trabalhadores.

Apesar de as autoridades brasileiras terem já demonstrado vontade para negociar uma saída para estas tarifas antes que entrem em vigor, a Casa Branca ignorou até agora essas tentativas.

Lucro dos cinco principais bancos em Portugal recua 0,4% até junho para 2.609 ME

Os cinco maiores bancos a operar em Portugal tiveram lucros de 2.609 milhões de euros até junho, uma redução de 0,4% em termos homólogos.

Assim, os lucros acumulados de Caixa Geral de Depósitos (CGD), Santander Totta, Millennium BCP, Novo Banco e BPI caíram 10,6 milhões de euros face aos registados há um ano.

Para esta evolução continuou a contribuir a evolução da margem financeira, que diz respeito à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos e que nos primeiros seis meses representou 4.425 milhões de euros nestes cinco bancos.

Face ao mesmo período do ano passado, são menos 349 milhões de euros, ou 7,31%.

Entre os cinco bancos, BPI e Santander viram uma redução dos seus lucros em, respetivamente, 16% e 8%, para 274,5 milhões de euros e 503,9 milhões de euros.

A justificação dada pelos seus presidentes prendeu-se com a redução da margem financeira e com os impactos da redução das taxas de juro.

Os lucros do Novo Banco avançaram, 17,5% para 434,9 milhões de euros, também impulsionados pelo efeito de base provocado há um ano, com os custos relacionados com a mudança de sede (30 milhões de euros).

Com crescimentos mais modestos, o BCP avançou 3,5%, para 502,3 milhões de euros. Para este lucro, a instituição liderada por Miguel Maya contou com um reforço de 146,6 milhões de euros na atividade internacional, apesar das condicionantes relacionadas com os créditos em francos suíços.

Já no banco público, a subida de 0,44% para 893,2 milhões de euros deveu-se, em parte, à reversão de provisões e imparidades, que representaram um alívio de 142 milhões de euros face aos resultados do ano passado.

A política monetária para o controlo de inflação depois da pandemia da covid-19 e agravada pela invasão russa da Ucrânia acabou por cumprir o seu propósito, com a taxa que mede a variação de preços nos consumidores a manter-se nos 2,0% em julho, segundo o Eurostat, em linha com a meta do Banco Central Europeu (BCE).

À semelhança do registado no final do primeiro trimestre, e com o alívio das taxas de juro, as margens financeiras têm espelhado essa evolução, recuando em quatro dos cinco bancos — coma a exceção a ser, novamente, o BCP.

Até junho, a margem financeira do BCP cresceu 3,3%, para 1.444 milhões de euros, à boleia da atividade na Polónia. Já nos outros bancos, apenas o Novo Banco baixou menos de 10% (6,1%).

No primeiro semestre, as margens financeiras de BPI e CGD recuaram, respetivamente, 10,1% e 10,0%, para 1.284 milhões de euros e 442 milhões de euros, enquanto o Santander registou uma quebra de 19,3%, para 695,7 milhões de euros.

Quanto aos trabalhadores e agências, os cinco maiores do setor bancário em Portugal contavam 25.375 funcionários e 1.829 balcões em território nacional. Em termos homólogos, são menos 26 trabalhadores e menos oito balcões.

No final de junho, o Millennium BCP era o banco com mais funcionários (6.224), seguindo-se CGD (5.992), Santander (4.673), BPI (4.354) e Novo Banco (4.132).

Em termos homólogos, isto representa quebras no número de trabalhadores de Novo Banco (-107), CGD (-75) e BCP (-50) e subidas no BPI (99) e Santander (107).

Em termos de agências, estes bancos contavam com 1.829 espaços no final do semestre, numa redução de oito em termos líquidos.

A Caixa manteve-se nos 512 de há um ano, o Novo Banco aumentou em um para 291, enquanto tanto BCP, como Santander Totta recuaram em dois o número de espaços em Portugal, para 396 e 327. O BPI contava, em 30 de junho, com 303 espaços, menos cinco do que na mesma data de 2024.

Maioria dos distritos das regiões Norte, Centro e Algarve em risco máximo de incêndio

A maioria dos distritos das regiões do Norte, Centro e Algarve estão este sábado sob risco máximo de incêndio, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

No norte e centro de Portugal continental, estão em risco máximo de incêndio quase todos os concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Santarém.

Os distritos de Coimbra e Portalegre também têm vários concelhos sob este alerta do IPMA.

No distrito de Faro, os concelhos de Monchique, Portimão, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira estão igualmente com risco máximo de incêndio.

Apenas alguns municípios no litoral do país, nomeadamente nos distritos de Lisboa, Setúbal, Porto e Aveiro estão com risco moderado incêndio.

O risco de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.

Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para hoje céu geralmente limpo, com nebulosidade temporária no litoral oeste, e uma pequena subida da temperatura máxima no litoral Norte e Centro e na região Sul.

O vento soprará em geral fraco, por vezes forte de leste/nordeste nas terras altas das regiões Norte e Centro até início da manhã e no final do dia, soprando fraco a moderado quadrante oeste durante a tarde.

As temperaturas máximas previstas para hoje vão variar entre os 25 graus em Aveiro e os 40 em Évora.

O IPMA alertou na quinta-feira para o “episódio de tempo quente”, previsto até quarta-feira em Portugal continental, que deverá ser “consideravelmente severo” pela duração e temperaturas máximas previstas, entre 36 e 44 graus Celsius.

Face a estas previsões, o IPMA já colocou todos os distritos de Portugal continental, à exceção de Faro, sob aviso laranja entre as 9h00 e as 18h00 de domingo, devido à “persistência de valores muito elevados de temperatura máxima”.

CORTISOL

A produção aumentada de cortisol, como reacção orgânica ao stress, leva-nos muitas vezes a procurar mais alimentos densos em calorias, altamente palatáveis, que «preencham o vazio» causado pelo evento stressor, desencadeando «alimentação emocional»!

O stress é um fenómeno complexo que afecta todos os indivíduos diariamente e se manifesta em cada um de forma muito particular.

Faz parte do seu normal equilíbrio e é responsável pelos mecanismos de adaptação ao meio que nos rodeia.

Quando não controlado pode ser a causa (e/ou a consequência) de maus hábitos alimentares.

O stress pode fazer-nos procurar produtos alimentares ricos em açúcares, gorduras e sal.

Tal agrava os efeitos já causados pelo stress, pois a alimentação falha em fornecer ao organismo os nutrientes necessários e ainda contribui com substâncias que geram muito «lixo celular», o que se traduz em mais stress oxidativo.

Surgem ainda os consumos elevados de café e/ou bebidas alcoólicas como tentativa de combater o stress e mascarar o cansaço.

Estas escolhas agravam o problema de base, desregulando os períodos de sono e contribuindo para maior stress físico.

O cortisol pode contribuir para o aumento de peso, que leva muitas vezes a recorrer a dietas tão rápidas e fáceis como ineficazes, desequilibradas, desencadeadoras de stress físico.

Outro mau hábito associado ao stress e que caracteriza a «alimentação emocional» é o hábito de «petiscar», de comer fora de horas.

Posso melhorar os níveis de stress através da alimentação?
Pode e deve!

Como? Através de uma alimentação saudável que inclua:
– fruta (laranjas, bananas, mirtilos)
– ⁠hortícolas (espinafres, brócolos)
– ⁠água em abundância
– ⁠cereais e derivados (integrais)
– ⁠frutos oleaginosos (castanha-do-brasil, amêndoas, nozes)
– ⁠peixe gordo (atum, sardinha, salmão)
– ⁠laticínios fermentados e magros

— todos eles estão entre os mais aconselhados, dada a sua riqueza em gordura ómega 3, fibra, vitamina C, antioxidantes, aminoácidos específicos, vitamina B, selénio e magnésio.

Uma refeição de cada vez, um momento de cada vez.

Japão bate recorde de calor em julho

O Japão registou o mês de julho mais quente desde 1898, declarou este sábado a agência meteorológica do país, num momento em que as alterações climáticas provocam ondas de calor extremo em todo o mundo.

Este é o terceiro ano consecutivo em que o arquipélago regista a temperatura média mensal mais alta para um mês de julho, destacou a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês).

As temperaturas no país “foram 2,89°C acima do normal”, indicou a JMA, batendo o recorde de julho de 2024 (2,16°C).

Na quarta-feira, o Japão registou a temperatura recorde de 41,2°C na região ocidental de Hyogo, depois de o país ter já registado o mês de junho mais quente da história nipónica.

“O próximo mês deverá continuar a trazer um calor intenso em todo o país”, alertou a agência.

O arquipélago também registou em julho pouca chuva em muitas regiões, especialmente no norte do arquipélago e em particular nas zonas situadas ao longo da costa do mar do Japão, acrescentou a JMA.

Este ano, a estação das chuvas terminou no oeste japonês cerca de três semanas mais cedo do que o habitual.

Cientistas afirmam que as alterações climáticas provocadas pelo homem tornam as ondas de calor mais intensas, mais frequentes e mais generalizadas.

Os meteorologistas japoneses alertam contra qualquer ligação direta entre condições meteorológicas específicas (como um calor intenso num determinado período) e as alterações climáticas a longo prazo, mas observam que o aquecimento global tem alimentado fenómenos meteorológicos imprevisíveis nos últimos anos.

O verão de 2024 foi o mais quente já registado, empatado com o recorde do de 2023, seguido pelo outono mais quente desde que se começou a fazer registos, há 126 anos.

As cerejeiras japonesas, emblemáticas do arquipélago, florescem mais cedo devido às temperaturas mais quentes, ou não florescem na totalidade, pois os outonos e invernos não são frios o suficiente para permitir a floração.

Outro sinal é a icónica cobertura de neve do monte Fuji, que, no ano passado, só apareceu no início de novembro, por volta de um mês depois do habitual.

Incêndio em Ponte da Barca dura há uma semana

[notícia atualizada às 10h00]

O incêndio de Ponte da Barca, que lavra desde o último sábado, é nesta altura, a ocorrência mais significativa registada no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O fogo mantinha-se, pelas 8h10, e com duas frentes ativas, revelou hoje à Lusa fonte do comando sub-regional do Alto Minho.

A fonte não conseguiu identificar as localidades em que o fogo persiste.

Ainda segundo a mesma fonte, àquela hora estavam no combate às chamas 607 operacionais, apoiados por 201 viaturas e um meio aéreo.

O incêndio deflagrou há uma semana e já consumiu mais de seis mil hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

Detidas 36 pessoas em flagrante delito este ano pelo crime de fogo florestal

Trinta e seis pessoas foram detidas este ano em flagrante delito pelo crime de fogo florestal e 525 identificadas, revelam dados da GNR, segundo os quais foram registados 2.979 crimes de incêndio.

Segundo os dados da GNR, relativos até 31 de julho, os distritos com maior número de detenções são Vila Real (8), Porto (7), Guarda (5), Braga (4) e Leiria (4).

Salienta-se ainda, em comunicado, que este ano foram sinalizadas, em todo país, 10.417 situações de falta de limpeza de terrenos.

“Face ao agravamento do risco de incêndio em vastas zonas do território nacional, motivado pelo aumento das temperaturas, ventos fortes e baixos níveis de humidade relativa”, a Guarda Nacional Republicana refere que tem “vindo a reforçar, de forma significativa, o seu empenhamento na prevenção e no combate aos incêndios rurais”.

Neste âmbito, encontra-se a intensificar o patrulhamento de visibilidade e a vigilância em áreas florestais e agrícolas de risco elevado, muito elevado e máximo, através das suas valências de Proteção da Natureza e do Ambiente, Proteção e Socorro, Territorial e Investigação Criminal, com o objetivo de dissuadir comportamentos negligentes e detetar precocemente situações suspeitas.

A GNR apela, uma vez mais, ao sentido de responsabilidade da população, salientando a importância de evitar ações que possam desencadear incêndios, como fumar, fazer lume ou fogueiras, fazer queimas ou queimadas, lançar foguetes e balões de mecha acesa.

Apela ainda para que se evite “fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas”, circular com tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.

A título preventivo, a GNR recomenda ainda à população para que acompanhe os avisos meteorológicos e os níveis de risco de incêndio através dos canais oficiais, “informe imediatamente as autoridades (112) em caso de fumo ou fogo” e evite deslocações desnecessárias a zonas florestais nos dias de maior risco.

Desde o dia 16 de fevereiro que a GNR está a realizar a Campanha Floresta Segura 2025, através da execução de ações de sensibilização, de fiscalização, de vigilância e deteção de incêndios rurais, de investigação de causas dos crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas.

O objetivo, refere, é “prevenir, detetar, combater os incêndios rurais e reprimir atividades ilícitas, procurando garantir a segurança das populações e a preservação do património florestal”.

“A proteção da floresta e das populações é uma responsabilidade de todos. A atuação preventiva de cada cidadão é essencial para evitar tragédias e preservar o nosso património natural”, adverte.

Combate ao fogo em Ponte da Barca evolui “favoravelmente”

[notícia atualizada às 10h00]

O incêndio de Ponte da Barca, que lavra desde o último sábado, é nesta altura, a ocorrência mais significativa registada no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O fogo mantinha-se, pelas 8h10, e com duas frentes ativas, revelou hoje à Lusa fonte do comando sub-regional do Alto Minho.

A fonte não conseguiu identificar as localidades em que o fogo persiste.

Ainda segundo a mesma fonte, àquela hora estavam no combate às chamas 607 operacionais, apoiados por 201 viaturas e um meio aéreo.

O incêndio deflagrou há uma semana e já consumiu mais de seis mil hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

SpaceX envia quatro astronautas para Estação Espacial Internacional em 15 horas

A empresa de transportes espaciais criada pelo multimilionário Elon Musk SpaceX enviou este sábado uma nova tripulação para a Estação Espacial Internacional, completando a viagem em apenas 15 horas.

Os quatro astronautas – norte-americanos, russos e japoneses — foram lançados na cápsula da SpaceX a partir do Centro Espacial Kennedy da NASA e vão passar pelo menos seis meses no laboratório orbital, substituindo os colegas que lá estão desde março.

A nave espacial SpaceX trará os quatro que já lá estavam de volta à Terra na quarta-feira.

A bordo da viajem deste sábado estavam os norte-americanos Zena Cardman e Mike Fincke, da NASA, Kimiya Yui, do Japão, e Oleg Platonov, da Rússia — cada um dos quais tinha sido originalmente destacado para outras missões.

Cardman e outro astronauta foram retirados de um voo da SpaceX no ano passado para dar lugar aos dois astronautas da NASA presos na estação, os pilotos de testes da nave Boeing Starliner, Butch Wilmore e Suni Williams, cuja estadia na estação espacial era suposto durar uma semana e arrastou-se durante mais de nove meses.

Fincke e Yui estavam a treinar para a próxima missão da Starliner, mas esta aeronave tem um problema no propulsor e não pode viajar até 2026, pelo que os dois migraram para a SpaceX.

Platonov foi retirado da lista de lançamentos da aeronave russa Soyuz há alguns anos devido a uma doença não revelada.

A chegada dos quatro — recebidos com bebidas frescas e comida quente – eleva temporariamente a população da estação espacial para 11 pessoas.

Embora o voo tenha sido rápido para os padrões norte-americanos, os russos detêm o recorde da viagem mais rápida até à estação espacial — três horas.

UE com novas regras a partir de hoje para modelos de inteligência artificial de uso geral

Em causa estão Modelos de Inteligência Artificial Geralmente Acessíveis, isto é, sistemas desenvolvidos com foco em acessibilidade, transparência e uso generalizado, ou seja, IA que pode ser usada por muitos, ao contrário de modelos fechados ou restritos.

Passam a ser sujeitos a novas regras de documentação, transparência, segurança, conformidade com direitos de autor e avaliação de riscos na UE.

São exemplos os modelos treinados ou capazes de gerar linguagem como o ChatGPT da OpenAI, o Google Gemini, o Claude da Anthropic e modelos generativos da Mistral. Estes são considerados modelos gerais porque podem desempenhar tarefas diversas, como escrever textos, traduzir, responder a perguntas, gerar imagens, auxiliar em programação, entre outros.

Assim, a partir deste sábado, os novos fornecedores que comercializem modelos de IA abrangidos por este regime deverão cumprir as novas regras, sendo que os que operem modelos de risco sistémico terão de notificar o gabinete criado pela Comissão Europeia para esta pasta e de mitigar tais riscos.

Os modelos existentes no mercado terão até 02 de agosto de 2027 para se adaptarem.

No caso do ChatgGPT, como já existe no mercado, a empresa terá mais dois anos para se adaptar na totalidade, sendo que para já a UE recomenda fortemente que fornecedores como a OpenAI adotem o código de conduta em vigor, servindo como preparação para o cumprimento total até 2027.

Em agosto de 2024, entrou em vigor na UE a lei da IA, a primeira legislação a nível mundial para esta tecnologia, que visa salvaguardar direitos fundamentais no espaço comunitário, mas no âmbito da qual apenas algumas disposições são já aplicáveis.

O regulamento estabelece obrigações para a IA com base nos seus riscos potenciais e no seu nível de impacto, estipulando a proibição de certas aplicações, limitações da utilização de sistemas de identificação biométrica pelas autoridades policiais, isenções aplicáveis à aplicação da lei, obrigações para os sistemas de alto risco e requisitos de transparência.

Prevê, também, coimas por infrações.

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