Inteligência artificial é a chef do restaurante Sem Igual em Lisboa e no Porto

Nas prateleiras, há ingredientes como brócolos, cogumelos, espargos, puré de batata, batata-doce assada, arroz basmati, camarão ou salmão, além de molhos à escolha. O desafio é escolher seis destes ingredientes para elaborar um prato, mas, desta vez, a tarefa criativa é facilitada. É que não vamos ser nós a pensar na receita, nem sequer o chef de serviço. Essa tarefa fica para a inteligência artificial (IA) no restaurante temporário Sem Igual, onde a promessa é a criação de pratos ímpares personalizados por cada comensal. A experiência estará disponível em Lisboa a 9 e 10 de Maio e, na semana seguinte, no Porto nos dias 16 e 17 de Maio.

O primeiro passo é escolher os ingredientes que devem ser fotografados com o telemóvel. O difícil é eleger apenas três legumes, uma proteína, um hidrato e um molho, perante a diversidade de mais de 20 opções na prateleira do restaurante — tal e qual um supermercado. Depois de alguns testes de combinações — “será que batata gratinada vai bem com camarão?”— decidimo-nos: batata-doce assada, salmão grelhado, espargos, brócolos, e cogumelos salteados com molho teriyaki.

O desafio seguinte é pedir à inteligência artificial do Galaxy AI (sistema de inteligência artificial dos telemóveis da Samsung, desde o ano passado) que crie “um prato de cozinha experimental para demorar menos de 30 minutos a ser executado pela equipa do chef João Dourado”, que lidera o Sem Igual no Restelo, em Lisboa. Para executar o pedido, questionamos o sistema se consegue criar uma receita a partir dos ingredientes que estão dispostos no ecrã.

A tarefa parece simples, mas encontramos algumas dificuldades técnicas. “Não consigo reconhecer que ingredientes estão no ecrã”, diz o sistema de IA, que logo nos propõe várias receitas simples, que possamos fazer com “ingredientes que todos temos na despensa”. Mas somos mais teimosos do que a IA e voltamos a tentar com os ingredientes eleitos. Eis que funciona e promete: “Vamos combinar os sabores de uma forma um pouco inesperada, mas que pode resultar numa experiência interessante.”

Em segundos, surge no ecrã a “Fusão de sabores em miniaturas”, como a IA chama à receita. A “base crocante” do prato é a batata-doce “amassada grosseiramente” num “pequeno recipiente”. Segue-se então a “camada de frescura” com os espargos e brócolos salteados misturados sobre a base. O “toque de umami” é o salmão grelhado sobre os legumes e a “intensidade terrosa” os cogumelos salteados em pedaços menores. Falta a “finalização agridoce” com um fio de molho teriyaki.

O primeiro passo é fotografar os ingredientes
DR

Parece simples e bastante intuitiva a receita que segue para a cozinha e chega à mesa nos 30 minutos previstos. A apresentação é mesmo digna de um restaurante e coloca-nos dúvidas se conseguiríamos replicar o mesmo empratamento na nossa cozinha (e, sobretudo, com as nossas habilidades de leigos). O sabor está equilibrado e, olhando para o prato, as instruções terão sido cumpridas à risca. Mas até a IA falha: ficaram esquecidos os espargos salteados.

Na mesa, alguns pratos usam ingredientes semelhantes, mas as combinações são distintas, tal como o empratamento. É possível pedir diferentes alternativas de receitas à IA ou dizer-lhe quais são os tipos de pratos de que não gostamos. “Eu não queria uma salada”, queixa-se um dos fregueses, que confessa que nem leu a receita sugerida pelo sistema. Enquanto outra diz que pediu um prato de cozinha de conforto e está satisfeita com o bife grelhado com batata gratinada, legumes a acompanhar e um molho com leite de coco.

O propósito da experiência, diz aos jornalistas Ana Oliveira, responsável de marketing da Samsung, é “mostrar a utilizada directa que a IA pode ter na gestão do nosso dia-a-dia” e replicar o que há na nossa cozinha. “Estamos em casa, temos ingredientes, mas não sabemos o que fazer”, observa.

A activação gastronómica do restaurante Sem Igual vai ser feita em Lisboa nesta semana, nas instalações da Chef’s Agency, no Restelo. Para marcar, basta pesquisar o nome do restaurante no motor de busca e reservar directamente para um dos horários disponíveis. O mesmo será replicado no Porto, no Social Hub, a 16 e 17 de Maio. A “experiência imersiva” não tem qualquer custo.


A Fugas almoçou a convite da Samsung

Legislativas. Associação apela ao debate de políticas que visem coesão económica e social do país

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A Associação Círculo de Estudos do Centralismo (ACEC) apelou esta segunda-feira aos partidos políticos que introduzam no debate eleitoral propostas que permitam o “desenvolvimento económico, social e político harmonioso e regionalmente equilibrado do país”.

Em comunicado, a associação, constituída formalmente em 29 de abril de 2022, reitera “o empenho na luta pelo desenvolvimento económico, social e político harmonioso e regionalmente equilibrado” do país, objetivo que tem fundamento no artigo 81.º da Constituição e que “só será concretizável através de reformas e políticas consistentes e persistentes, suportadas por uma organização política e administrativa coerente e com níveis adequados de descentralização, bem como por uma administração pública com elevados níveis de competência e eficiência”.

“Ao fazer este apelo, não se ignora que as políticas em apreço exigem estudo e ponderação adequados, não compatíveis com o tempo e o modo de uma campanha eleitoral. Mas esta deve servir para assumir objetivos, orientações de política e, acima de tudo, o compromisso de prosseguir com determinação”, indica a ACEC.

A direção da ACEC, que tem sede em Miranda do Douro, no distrito de Bragança, e é presidida pelo ex-ministro da Economia Carlos Tavares, pede assim aos partidos políticos – e aos seus candidatos a deputados – que se apresentam às eleições de 18 de maio que “introduzam explicitamente nos programas e no debate pré-eleitoral a discussão dos objectivos, das políticas e das propostas que permitam levar ao cumprimento efectivo do disposto a este respeito na Constituição da República Portuguesa”.

Para a associação, é preciso orientar “o desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os setores e regiões e eliminando progressivamente as diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e entre o litoral e o interior”, lê-se na mesma nota.

“Portugal tem de ser capaz de mobilizar as energias potenciais que se encontram por todo o território e de confiar nas capacidades dos agentes políticos e da sociedade que, numa lógica de descentralização e desconcentração, possam por contribuir decisivamente para a coesão económica e social de todo o território nacional”, justifica.

A ACEC manifesta ainda “disponibilidade e empenho em colaborar com os deputados eleitos a 18 de maio e com o Governo, que delas emanar, para que se abra uma nova etapa de forte e equilibrado crescimento, de coesão territorial e de combate ao centralismo paralisante”.

A ACEC assume-se como “associação cultural e de intervenção cívica, tendo como objeto contribuir para fomentar e divulgar estudos sobre a organização político-administrativa do território, sob pontos de vista complementares dos princípios de organização, em que se inserem estudos relativos ao centralismo e ao princípio da subsidiaridade e das formas de organização”.

Outro dos objetivos passa por contribuir para fomentar e divulgar estudos sobre o desenvolvimento económico, social e cultural do território, em geral, e em especial na Terra de Miranda, em concelhos como Miranda do Douro, Mogadouro e Vimioso e em outros territórios do interior.

“Clube tem muito para andar”: o treinador do Lusitânia de Lourosa tem um plano (e elogia “massa adepta muito fervorosa”)

Depois de 37 anos, está confirmado o regresso à II Liga, tão ansiado pelas gentes de Lourosa. Depois da vitória sobre o 1º Dezembro, a duas jornadas do fim da Fase de Subida da Liga 3, muitos lusitanistas já têm a cabeça na Segunda mas, em declarações a Bola Branca, o técnico Pedro Miguel só pensa em assegurar o título da divisão da qual se despede.

“Não será fácil, mas contamos atingir o objetivo no próximo jogo. Jogamos em casa, diante dos nossos adeptos”, explica.

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O Lusitânia de Lourosa precisa de um ponto para conquistar o título e tem duas jornadas: a receção ao Atlético este sábado e a viagem até ao Restelo na derradeira jornada.

Segunda festa ansiada depois da deste fim-de-semana, quase quatro décadas depois e, sobretudo, quando na época passada esteve tão perto de acontecer, mas o sonho terminou no playoff diante do principal rival, o Feirense.

“É um feito que as pessoas já esperavam há algum tempo. No ano passado estiveram muito perto, mas acabaram por não conseguir”, recorda Pedro Miguel.

O técnico de 57 anos não esconde a felicidade nesta conversa com Bola Branca, reparte responsabilidades com “uma massa adepta muito forte e fervorosa” e mostra-se otimista com o futuro dos leões: “O clube tem muito para andar”.

Os leões têm também caminho para percorrer para subirem de nível no futebol português, um caminho de mão dada com as ambições dos lusitanistas.

“Vai ter de haver algumas alterações estruturais no estádio. Haverá, certamente, muitas coisas que terão de ser acertadas e faladas. As ambições do Lourosa são chegar à Segunda Liga e continuar, no mínimo, na Segunda Liga”, assegura o técnico.

UE anuncia pacote de 500 milhões de euros para “roubar” cientistas aos Estados Unidos

Face aos cortes de financiamento e ataques à liberdade das universidades e investigadores nos Estados Unidos, a União Europeia está a aproveitar para tentar aliciar os cientistas que querem sair da América. A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje uma estratégia para a União Europeia (UE) atrair investigadores estrangeiros, alocando 500 milhões de euros até 2027 com vista a chegar futuramente a um investimento de 3% do PIB neste setor. “Queremos que a Europa continue a estar na vanguarda da investigação fundamental, queremos que a Europa seja líder em tecnologias prioritárias, da IA [da inteligência artificial] à quântica, do Espaço,

Greve na CP na quarta e quinta-feira de novo sem serviços mínimos

A greve de trabalhadores da CP — Comboios de Portugal de quarta e quinta-feira não vai ter serviços mínimos, segundo a decisão do Tribunal Arbitral, tal como a greve de 28 de abril que, segundo o sindicato, teve adesão total.

“O Tribunal Arbitral decide, por unanimidade, não fixar quaisquer serviços mínimos quanto à ‘Greve entre as 00h00 do dia 7 de maio e as 24h00 do dia 14 de maio de 2025 e Greve das 00h00 do dia 7 de maio, às 24h00 do dia 8 de maio de 2025′”, lê-se na decisão publicada na página do Conselho Económico e Social, com data de 2 de maio.

Deverão, no entanto, ser assegurados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, os serviços de emergência, os comboios de socorro e todas as composições que tenham iniciado a sua marcha deverão ser conduzidas ao seu destino.

O Tribunal Arbitral refere que ponderou decretar serviços mínimos para os dias 7, 8 e 9, em que a paralisação assume uma maior dimensão, mesmo entendendo haver alternativas ao transporte ferroviário, para as linhas urbanas de Lisboa e do Porto, tendo em conta a grande pressão de procura por aquelas populações.

“Acontece, porém, que a sua concretização […] se revelou desaconselhável por não se garantir, quanto à percentagem que se julgou como correspondendo à satisfação das necessidades sociais impreteríveis sem, ao mesmo tempo, se aniquilar o núcleo fundamental do direito à greve, os mínimos padrões de segurança dos utentes no acesso às plataformas das estações ferroviárias e no uso das composições, segundo a informação obtida junto da empresa”, salientou o coletivo de árbitros presidido por Jorge Bacelar Gouveia.

Na semana passada, no dia em que uma falha de eletricidade afetou Portugal e Espanha durante várias horas, uma greve de revisores da CP, sem serviços mínimos, levou à paralisação total da circulação até às 10h00, a última atualização da empresa até ao apagão, por volta das 11h30.

Vários sindicatos representativos dos trabalhadores da CP entregaram um pré-aviso de greve na transportadora, entre as 00h00 de 7 de maio e as 24h00 de 8 de maio, contra a imposição de aumentos salariais “que não repõem o poder de compra” e pela “negociação coletiva de aumentos salariais dignos”.

Os trabalhadores pretendem ainda a “implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”.

O pré-aviso foi lançado pela Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), a Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO), a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), o Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (SINAFE), o Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER) e o Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários das Infraestruturas e Afins (SINFA).

Assinam ainda o Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Transportes e Indústria (SINTTI), o Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), o Sindical Nacional de Quadros Técnicos (SNAQ), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), o Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF) e o Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE).

Sondagem. Quem venceu o debate das rádios?

Os oito candidatos ao cargo de chefe do Governo estiveram em confronto esta segunda-feira no debate das rádios, que teve transmissão em simultâneo na Renascença, Antena 1, TSF e Rádio Observador.

Ao longo de duas horas, os líderes de AD, PS, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, CDU, Livre e PAN mostraram diferenças nos mais variados temas, entre a Spinumviva, a governabilidade, a defesa ou o apagão da última segunda-feira.

No domingo, em debate na RTP, os mesmos líderes colocaram Luís Montenegro debaixo de fogo, com ataques sobre o o caso da empresa familiar Spinumviva. O primeiro-ministro garantiu que fez “tudo de boa fé, dentro dos parâmetros da lei e do comportamento ético”.

O debate nas rádios foi o último a colocar frente a frente os líderes das oito forças políticas com representação parlamentar. Esta terça-feira realiza-se o debate dos partidos sem representação parlamentares, também na RTP, pelas 21 horas.

Reveja aqui o Debate da Rádio.

Pressões externas tentam influenciar cardeais

A dois dias de entrarem em Conclave, os cardeais reúnem sob pressões externas de vários tipos.

A questão dos abusos e a denúncia de falta de responsabilização de alguns prelados na condução de alguns processos, motivou, há uns dias, uma conferência de imprensa, num hotel de Roma, liderada pelo grupo ativista “bishop-accountability.org”.

As denúncias foram dirigidas, sobretudo, a dois dos principais “papabili”, os cardeais Pietro Parolin e Luis António Tagle, acusados de falta de rigor em alguns processos.

Esta segunda-feira de manhã, foi também divulgada uma carta escrita por um sacerdote e pároco italiano. Marco Contini foi vítima de abuso por um padre pedófilo quando era seminarista e denuncia a falta de rigor e a lentidão do processo que se arrasta há mais de 25 anos.

“Ajoelho-me hoje diante dos cardeais e imploro-vos: não se esqueçam de nós vítimas!Não aceitem meias medidas e que a vossa voz seja uma voz única e unida contra a pedofilia”, escreve o referido padre numa longa carta dirigia aos purpurados do colégio cardinalício.

Freira Tik Tok e padre Guilherme DJ apoiam Carta Aberta

Também esta manhã circula outra “Carta aberta aos Cardeais em Roma”, em nome dos “jovens de todo o mundo”.

Divulgada em várias línguas, a carta deixa um apelo ao Conclave: “Não escolham apenas um Papa. Escolham um peregrino. Um pastor. Um pacificador”, lê-se no texto. Os jovens pedem para se continuar o caminho traçado pelo Papa Francisco e aprender com os erros do passado [clericalismo, abusos].

A iniciativa desta carta partiu da organização juvenil Kamino, ligada à Igreja Católica Belga, mas – segundo nos referem – também conta com o apoio do famoso padre DJ português, Guilherme, e da irmã espanhola Xiskya Valladares, conhecida como ”freira do TikTok”, membro do último Sínodo dos Bispos sobre sinodalidade.

Debate com todos na rádio: pecado, maquilhagem e tensão à volta do “comunista” Ventura

Montenegro e Pedro Nuno acreditam que vão ganhar no dia 18 – Ventura também. Houve momentos “quentes” com Sousa Real e Raimundo. Os líderes de partidos/coligações com pelo menos um deputado voltaram a estar juntos. Horas depois do debate na RTP, o debate nas rádios Antena 1, Renascença, TSF e Observador. A Spinumviva, origem destas eleições antecipadas, voltou a abrir a conversa, com Luís Montenegro a rejeitar que tenha feito um “pecado capital” nesse assunto. Garante que houve “transmissão legal” à família, quando passou a ser primeiro-ministro. Pedro Nuno Santos repetiu que temos um “primeiro-ministro que não pode ter interesses

Montenegro e um futuro Governo: “PS convive mal com a derrota, não aceita estar longe do poder”

Debate da Rádio

05 mai, 2025 – 11:14

No debate das rádios, que acontece esta segunda-feira, Montenegro acusou o PS de “conviver mal com a derrota” e de Pedro Nuno Santos de ter feito um “restylling”, ao ter tentado passar uma imagem mais calma. Já o líder do Partido Socialista pediu ao primeiro-ministro para parar com “esses números”. Por outro lado, André Ventura, do Chega, atirou que “todos sabem que não vai haver uma maioria de esquerda, o cenário que voltaremos a ter é de maioria entre PSD e Chega, o resto são fantasias”.

Israel aprova plano para conquistar Gaza e manter controlo militar

O gabinete de segurança de Israel aprovou, nesta segunda-feira, um plano para capturar toda a Faixa de Gaza e permanecer no território por um período de tempo indeterminado. Foi também aprovada uma nova estratégia para a distribuição de ajuda humanitária que envolverá empresas estrangeiras privadas.

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