“Inferno”: como é trabalhar num hospital (de tarde e com tanto calor)

“A sala de estar é um forno, mas a sala de tratamentos também. É um espaço do qual os doentes não conseguem escapar durante várias horas”. Portugal continua a atravessar uma onda de calor extremo. Mas não é só cá: Espanha vai ter diversos pontos perto ou mesmo acima dos 40 graus, ao longo desta semana. Na Galiza, mais precisamente em Pontevedra, as temperaturas elevadas são um problema no interior dos hospitais. Estão mesmo a gerar um grave mal-estar entre pacientes e profissionais de saúde, especialmente em instalações antigas como o Hospital Provincial. Foram instalados sistemas de ar condicionado e

Marcelo pediu fiscalização do TC sobre lei dos estrangeiros para “criar certeza”

O Presidente da República afirmou esta terça-feira que pediu a fiscalização preventiva do Tribunal Constitucional da lei dos estrangeiros para “criar certeza”, perante diferentes interpretações sobre a constitucionalidade do diploma.

Marcelo Rebelo de Sousa, que prestava declarações a canais de televisão junto à praia de Monte Gordo, no Algarve, onde se encontra a gozar férias, disse não querer comentar diretamente a decisão do Tribunal Constitucional, mas explicou que, com o pedido de fiscalização preventiva da lei dos estrangeiros, quis “criar certeza” perante as “muitas interpretações diferentes” que surgiram sobre a constitucionalidade da proposta.

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“Qual foi a minha ideia? Disse aos partidos e ao primeiro-ministro: é criar certeza. Não ser cada tribunal a ter uma decisão completamente diferente (…) agora ficou claro”, disse, explicando que agora será “mais fácil” para os tribunais decidir porque, daqui para a frente, devem seguir a interpretação do Tribunal Constitucional.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou as “muitas interpretações diferentes” provenientes, por exemplo, de escritórios de advogados sobre a constitucionalidade do diploma e sublinhou que o seu objetivo, quando pede a intervenção do Tribunal Constitucional, “não é estar num jogo de futebol” entre Presidente da República e o Parlamento ou o Governo “a ver quem ganha”.

O chefe de Estado relembrou ainda que o decreto que aprovava um novo regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional abrangia “áreas muito diversas”, detalhando que “quando se fala de imigrantes” deve ser considerada a diversidade da sua origem.

“As pessoas pensam que uns e não são outros [imigrantes]. Para todos, em condições diferentes, colocam-se os problemas que surgem na lei”, acrescentou.

O Presidente da República devolveu a lei dos estrangeiros ao Parlamento, depois de a ter vetado na sexta-feira na sequência das inconstitucionalidades detetadas pelo Tribunal Constitucional.

Sobre os 38 imigrantes que desembarcaram esta semana na costa algarvia oriundos de Marrocos, o chefe de Estado lembrou que essa é uma “situação muito rara”, mas salientou que são situações que podem acontecer e que a resposta que está a ser dada segue os “trâmites normais”.

O dia em que Lisboa enganou Hitler

Lisboa na primavera de 1944 era um palco onde a neutralidade oficial escondia um turbilhão de segredos, encontros clandestinos e jogos de inteligência que podiam mudar o rumo da guerra. As ruas da Baixa fervilhavam com diplomatas, espiões, refugiados e agentes de várias nacionalidades, todos movimentando-se em silêncio numa cidade que, embora distante do conflito direto, se tornou um dos centros neurálgicos do maior conflito do século XX.

No meio desse cenário, um homem magro, de bigode fino, parecia mover as peças com uma calma desconcertante. Chamava-se Juan Pujol García. Para os alemães ele era o agente Arabel, para os britânicos o lendário Garbo. Este espião duplo não comandava exércitos nem liderava batalhas, mas criou uma rede fictícia de agentes que alimentava o comando nazi com informações cuidadosamente fabricadas.

Garbo sabia que a desinformação era uma arma poderosa e usava-a com mestria. Inventava agentes com histórias verossímeis, profissionais, localizações estratégicas e até pequenos detalhes pessoais que tornavam os seus relatórios praticamente impossíveis de contestar. As mensagens partiam muitas vezes de Lisboa, através de transmissões codificadas por rádio, e misturavam factos verdadeiros com dados falsos, enganando os alemães a cada passo.

Nas semanas que antecederam o Dia D, Garbo enviou uma mensagem fundamental. Nela afirmava que tinha chegado atrasado para avisar sobre o verdadeiro ataque aliado, mas que o que os alemães estavam a ver em Normandia não passava de uma distração. O desembarque real, dizia com firmeza, seria muito mais ao norte, em Pas-de-Calais. Essa informação chegou a Berlim e foi aceite como verdadeira, levando o alto comando alemão a manter as suas divisões Panzer longe das praias onde, de facto, os Aliados se preparavam para atacar.

Na madrugada do 6 de junho, as forças aliadas invadiram as praias de Omaha, Utah, Gold, Juno e Sword, enfrentando feroz resistência, mas beneficiando do erro de cálculo do inimigo, induzido por Lisboa e o espião que sabia como jogar o jogo da mentira.

Enquanto isso, na capital portuguesa, a identidade de Garbo era um mistério para a maioria. Uns diziam que ele era apenas um espanhol comum, vivendo discretamente entre traduções e contactos em cafés. Outros suspeitavam que por trás daquele homem simples se escondia algo muito maior. Só após o fim da guerra é que a verdadeira dimensão da sua missão foi revelada e com ela o papel crucial que Lisboa desempenhou.

Esta história mostra que, apesar de Portugal se manter oficialmente neutro durante a Segunda Guerra Mundial, a sua capital foi um dos centros estratégicos da espionagem mundial. Lisboa acolheu encontros secretos, serviu de base para transmissões cifradas e tornou-se palco de manobras que influenciaram diretamente os destinos dos exércitos em combate.

O Dia D foi uma das maiores operações militares da história, mas poucos sabem que uma parte fundamental do sucesso dos Aliados teve origem nas ondas de rádio que saíam discretamente de Lisboa. A cidade, muitas vezes vista apenas como um ponto de passagem, mostrou que podia ser muito mais: um lugar onde a inteligência e a astúcia venceram, mesmo quando os canhões ainda não tinham disparado.

Esta é a memória de um momento em que o silêncio da capital portuguesa contribuiu para enganar Hitler e, de certa forma, ajudar a salvar o mundo.

//Paulo Freitas do AmaralProfessor, Historiador e Autor

Ucrânia poderá estar a prestes a ceder território à Rússia

A Ucrânia poderá aceitar um cessar-fogo e ceder território já controlado pela Rússia — Luhansk, Donetsk, Zaporíjia, Kherson e Crimeia — como parte de um plano de paz apoiado pela Europa. A notícia é avançada pelo jornal britânico The Telegraph, que cita uma fonte diplomática europeia. No entanto, a informação — que contraria aquela que tem sido a posição oficial de Volodymyr Zelensky desde o início da guerra (de que o seu país não cederá um centímetro de território a Putin) — não tem eco na imprensa ucraniana, nem foi confirmada por Kiev.

Na sexta-feira, Donald Trump e o Presidente russo reúnem-se no Alasca para discutir um eventual cessar-fogo. Zelensky não foi convidado para o encontro.

O Presidente ucraniano — especialmente depois de Trump ter sugerido que quaisquer tréguas obrigariam Kiev a perder parte das suas terras — voltou a apelar aos líderes europeus para rejeitarem propostas que impliquem a perda de território. Segundo o jornal britânico, Zelensky estará agora a pedir aos aliados europeus que não aceitem a cedência de terras que não estejam já sobre o domínio russo, querendo em troca garantias de segurança, fornecimento de armamento e caminho aberto para adesão à NATO.

Zelensky: concessões não vão convencer a Rússia a parar de lutar

Atualmente, Moscovo controla cerca de 20% da Ucrânia, de acordo com as fronteiras reconhecidas internacionalmente de 1991.

“O plano só pode estar relacionado com as posições atualmente detidas pelas forças militares”, disse um responsável ocidental citado pelo Telegraph, descrevendo um fim de semana frenético de diplomacia entre Kiev e os seus aliados.

Nos últimos dias vários líderes europeus, entre eles Emmanuel Macron (França), Donald Tusk (Polónia) e Friedrich Merz (Alemanha), reiteraram oposição a mudanças de fronteiras pela força.

Já o Presidente ucraniano disse, na segunda-feira à noite, não haver sinais de que a Rússia se prepare para pôr fim à guerra: “Pelo contrário, estão a movimentar as suas tropas e forças de forma a lançar novas operações ofensivas”, segundo um relatório dos serviços de informações ucranianos.

Ucrânia: União Europeia apoia encontro entre Trump e Putin, mas rejeita "alterações de fronteiras pela força"

Por sua vez, Trump disse que irá tentar recuperar algum território para a Ucrânia durante a sua reunião com Putin no Alasca. Haverá “alguma troca, algumas alterações de território”, disse Trump, acrescentando: “A Rússia ocupou uma grande parte da Ucrânia. Vamos tentar recuperar parte desse território para a Ucrânia.”

De resto, o Presidente dos EUA acredita que irá rapidamente perceber se o acordo de paz é possível ou não: “Vamos reunir-nos com Vladimir Putin e, no final dessa reunião, provavelmente nos primeiros dois minutos, saberei exatamente se é possível ou não chegar a um acordo, porque é isso que eu faço. Eu faço acordos.”

Regulador moçambicano multa estatal aérea LAM por preços excessivos

A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) aplicou à estatal Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) uma multa de cerca de 11 milhões de meticais (149 mil euros) por “práticas anti-concorrenciais”, alegando que resultam em preços excessivos de passagens aéreas.

De acordo a decisão n.º 03/2025 publicada no Boletim da República e consultada esta terça-feira pela Lusa, a ARC deu um prazo de 15 dias, que já se esgotou, para a LAM pagar as multas, após a mesma ter concluído, em face de uma investigação iniciada em novembro de 2022 e que durou um ano, que a companhia de bandeira tem praticado preços considerados excessivos de bilhetes de passagens.

O documento indica que a companhia é também multada por falta de colaboração e prestação de informações incompletas durante a investigação.

“A LAM adotou, no período investigado, a prática de abuso de posição dominante sob a forma de prática de preços excessivos sem justificação na venda de bilhetes de passagem aérea, prática anti-concorrencial” prevista nos dispositivos legais moçambicanos, em que a ARC indica que a transportadora recorreu à “aplicação da sobretarifa YQ, sem fundamento legal e contabilístico”, maximizando a sua receita indevidamente e imputando ineficiência aos consumidores e prejudicando-os financeiramente.

A sobretaxa de combustível YQ é uma taxa adicional cobrada pelas companhias aéreas que visa cobrir os custos adicionais dos combustíveis e que a LAM vem usando para impor “preços excessivos injustamente na venda de passagem aérea”, que entretanto já tinha sido antes suspensa pelo Governo através do ministério que tutela a área dos transportes.

Por isso mesmo, a ARC considera que a LAM aplicou esta tarifa em “contextos históricos que deixaram de existir há muitos anos”, acrescentando que a mesma tinha sido antes desenhada para voos internacionais, quando LAM começou a aplicar para voos domésticos.

“A sobretarifa YQ falseia o preço real do bilhete de passagem aérea, porquanto a mesma representa cerca de 60% do montante total pago pelo consumidor, o que agrava demasiadamente o preço do bilhete de passagem aérea para o passageiro, preenchendo, mais uma vez a LAM, a infração de abuso de posição dominante (…) pela adoção de comportamento diretamente lesivo aos consumidores”, indica-se no mesmo documento.

A ARC aponta ainda que durante as investigações a LAM “nunca conseguiu demonstrar modos e critérios claros contabilísticos de cálculo ou formação dos seus preços” para aplicação desta sobretaxa.

“A falta de critérios fixos para a determinação e ajuste da sobretarifa YQ e a influência de fatores como a taxa de câmbio são mencionadas, mas não suficientemente detalhadas para garantir a transparência e a razoabilidade dos preços praticados, o que indica a existência de preços excessivos injustificadamente, prática anti-concorrencial”, justifica-se na decisão.

A ARC deu um prazo de dois meses para a LAM cessar com a prática anti-concorrencial com a eliminação da sobretarifa YQ.

A companhia aérea moçambicana enfrenta há vários anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à deficiente manutenção das aeronaves, estando atualmente num profundo processo de reestruturação.

O Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, disse em 28 de abril que há “raposas e corruptos” dentro da LAM, com “conflitos de interesse” que impediram a reestruturação da companhia nos primeiros 100 dias de governação, incluindo o objetivo de adquirir nesse período três aeronaves.

A crise levou a companhia a deixar praticamente de realizar voos internacionais já este ano, concentrando-se nas ligações internas, levando também a uma nova administração em maio e à entrada, como acionistas, da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e Empresa Moçambicana de Seguros (Emose).

Taylor Swift anuncia 12.º álbum “The Life Of A Showgirl”

Taylor Swift revelou oficialmente o seu próximo álbum, The Life Of A Showgirl, ainda sem data de lançamento. O anúncio foi feito na madrugada desta terça-feira, num teaser especial do podcast “New Heights”, apresentado pelo namorado da cantora, Travis Kelce, e pelo irmão, Jason Kelce.

A especulação começou na véspera, quando o programa anunciou um episódio especial com um “convidado misterioso”, e fãs da cantora identificaram pistas ligadas à artista, incluindo imagens temáticas na cor laranja — agora confirmada como a cor da nova era de Swift.

O teaser mostrou Swift ao lado de Travis Kelce segurando uma pasta branca com as iniciais “TS” em laranja, revelando o nome do álbum, o 12.º da carreira da cantora, precisamente às 00h12 locais (5h12 em Lisboa) desta terça-feira, 12 de agosto. Dentro da pasta estava o novo álbum.

“Publicado às 12h12 AM de dia 12. O 12.º álbum de Taylor chama-se…”, lê-se na descrição.

Ainda sem data de lançamento, “The Life Of a Show Girl” já pode ser pré-encomendado na página oficial de Taylor Swift.

Torto e Direito

Um espaço de liberdade e espírito crítico ‘a torto e a direito’, com Miguel Morgado. À segunda-feira, na SIC Notícias, às 22h e no dia seguinte em podcast. Licenciado em Economia e doutorado em Ciência Política, Miguel Morgado foi assessor do primeiro-ministro entre 2011 e 2015 e, entre 2015 e 2019, foi deputado à Assembleia da República

Incêndio em Bruxelas interrompe circulação do Metro como precaução

Um incêndio no município de Koelkelberg, em Bruxelas, levou à suspensão da circulação dos comboios entre as estações Bruxelas-Oeste e Simonis.

O incêndio começou num edifício na Rua François Hellinckx, perto do centro da capital belga e, apesar de não se ter alastrado, as autoridades decidiram suspenderam o tráfego ferroviário e recomendaram a todas as pessoas para não saírem de casa.

Os bombeiros das corporações locais estão no local a tentar apagar as chamas.

Supostos terroristas saqueiam aldeia em Cabo Delgado

A população da aldeia de Nacuta, província moçambicana de Cabo Delgado, relatou esta erça-feira um ataque por um grupo de supostos terroristas, que saquearam a comunidade e levaram três pessoas, provocando ainda a fuga da população.

Segundo fontes da comunidade, o ataque a Nacuta, distrito de Metuge, a cerca de 60 quilómetros da cidade de Pemba, aconteceu durante a madrugada de hoje, com os insurgentes a entrarem na aldeia de forma discreta.

“Entraram, arrombaram três barracas e levaram produtos alimentares”, relatou uma fonte da aldeia, já a partir de Metuge.

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Não há relatos de vítimas mortais, mas a presença dos rebeldes criou medo e levou ao abandono dos moradores na aldeia.

“As pessoas dormiram nas matas porque foi horrível a presença deles”, disse ainda.

Após o saque das barracas, os rebeldes levaram três pessoas da comunidade, obrigando-as a carregarem os produtos até ao interior da mata, libertando-as mais tarde.

Cabo Delgado. Problemas logísticos e insegurança dificultam assistência

Elementos associados ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) já tinham reivindicado na segunda-feira um novo ataque, numa aldeia de Cabo Delgado, com pelo menos um “cristão” decapitado, num momento de violência e milhares de deslocados naquela província moçambicana.

A reivindicação, feita através dos canais de propaganda do EI, referia que o ataque aconteceu perto de Nangade, durante o qual “capturaram um dos cristãos” e “executaram-no”.

Outras reivindicações dos últimos dias, confirmadas por fontes locais da Igreja Católica, apontam para casas e igrejas incendiadas em vários pontos de Cabo Delgado, desde o final de julho, incluindo a decapitação de vários “cristãos” entre a população.

No sábado, o mesmo grupo reivindicou outro ataque a uma aldeia do distrito de Ancuabe, no dia anterior, com os rebeldes a afirmarem que “capturaram um elemento das milícias locais”, que depois foi “decapitado”.

No dia anterior, mas no distrito de Balama, os insurgentes, alegadamente pertencentes ao grupo Ahlu-Sunnah wal Jama`a (ASWJ), associado ao EI, reivindicam ter incendiado a casa de um “comandante das milícias” locais, numa aparente referência aos guerrilheiros ‘naparamas’, que também combatem estes grupos.

Mais de 57 mil pessoas foram deslocadas desde 20 de julho na província moçambicana de Cabo Delgado após o recrudescimento de ataques de extremistas, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

De acordo com o mais recente relatório da OIM, com dados de 20 de julho a 3 de agosto, “a escalada de ataques e o crescente medo de violência” por parte de grupos armados não estatais nos distritos de Muidumbe, Ancuabe e Chiúre, levaram ao deslocamento de aproximadamente 57.034 pessoas, num total de 13.343 famílias.

Mais de 30 mil crianças fugiram a ataques extremistas em Cabo Delgado

Incluem-se 490 grávidas, 1.077 idosos, 191 pessoas com problemas de mobilidade e 126 crianças separadas dos pais, que chegam a andar mais de 50 quilómetros, pela mata, noite e dia, sobretudo em direção à sede do distrito de Chiúre, no sul da província de Cabo Delgado.

Trata-se do maior pico de deslocados por ataques, com destino a Chiúre sede em cerca de um ano.

A informação da OIM acrescenta que os agentes no terreno apontam que “a alimentação é a necessidade humanitária mais urgente”, seguida de abrigo e itens não alimentares.

Deste total de deslocados, 22.939 foram abrigados em Namisir e 27.558 em Micone, em ambos os casos em duas escolas da vila de Chiúre, sede do distrito.

O ministro da Defesa Nacional admitiu no final de julho preocupação com a onda de novos ataques em Cabo Delgado, adiantando que as forças de defesa estão no terreno a perseguir os rebeldes armados.

“Como força de segurança não estamos satisfeitos com o estado atual, tendo em conta que os terroristas nos últimos dias tiveram acesso às zonas mais distantes do centro de gravidade que nós assinalámos”, disse Cristóvão Chume, aos jornalistas.

Zuckerberg paga 100 milhões num ano a um tal Matt Deitke. E é só a ponta do icebergue

Investigador tem apenas 24 anos e já tinha propostas milionárias à sua espera. À segunda tentativa da Meta, aceitou. Matt Deitke tem apenas 24 anos. Estava num doutoramento mas decidiu mudar de vida: investiu no mundo da Inteligência Artificial (IA), criou uma empresa e começou a ser conhecido. Mark Zuckerberg – que não tem apenas 24 anos há algum tempo – dispensa apresentações e está sempre atento aos maiores talentos que podem ajudar a Meta. Envia e-mails, escreve no WhatsApp: contacta investigadores, programadores, a tentar convencê-los a juntar-se à sua equipa. Um dos contactados foi precisamente Matt Deitke. Zuckerberg queria

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