Administração Trump quer renomear navios com nomes de figuras dos direitos civis

A Marinha dos Estados Unidos está a considerar alterar os nomes de vários navios batizados em homenagem a figuras históricas dos direitos civis, incluindo o USNS Harvey Milk, um navio de reabastecimento em alto-mar com o nome do ativista assassinado e veterano da Marinha.

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Documentos obtidos pela “CBS News” revelam que o secretário da Marinha e o seu chefe de gabinete foram informados sobre a proposta, cujo objetivo será “restabelecer a cultura guerreira” das Forças Armadas, alinhando-se com as prioridades da administração Trump.

A mudança do nome do USNS Harvey Milk está prevista para ser comunicada internamente esta semana, após revisão legal. O novo nome ainda não foi divulgado. A proposta surge durante o Pride Month e no ano em que Washington, D.C. acolhe as celebrações do WorldPride.

Outros navios na lista de possíveis renomeações incluem o USNS Thurgood Marshall, USNS Ruth Bader Ginsburg, USNS Harriet Tubman, USNS Dolores Huerta, USNS Lucy Stone, USNS Cesar Chavez e USNS Medgar Evers.

“A decisão da administração Trump de mudar os nomes destes navios é uma vergonhosa e vingativa tentativa de apagar o legado de quem lutou pela igualdade”, afirmou a antiga líder democrata Nancy Pelosi.

A ex-presidente da Câmara dos Representantes dos EUA considera que a medida “não reforça a segurança nacional”, mas sim “renega um valor fundamental americano”.

Após assumir funções em janeiro, o secretário da Defesa, Pete Hegseth, ordenou o fim de todas as celebrações oficiais de meses temáticos como o Mês do Orgulho, Mês da História Negra ou Mês da História das Mulheres, por alegadamente dividirem os militares.

Presidenciais. José Luís Carneiro elogia “ato de coragem” de Seguro, mas não se compromete

O futuro secretário-geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, afirmou esta terça-feira, no seu espaço de comentário na “CNN Portugal”, que a candidatura de António José Seguro à Presidência da República é um “ato de coragem e cidadania”, mas reiterou que o apoio oficial do PS será definido apenas após a sua eleição como líder e através dos órgãos internos do partido.

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Não estou ainda investido da legitimidade para me poder pronunciar sobre aquela que será a posição do Partido Socialista”, disse José Luís Carneiro, lembrando que as eleições internas decorrem nos dias 27 e 28 deste mês.

O dirigente acrescentou que apresentará formalmente a sua candidatura à liderança no próximo sábado, na sede nacional do partido.

Sobre a candidatura presidencial de António José Seguro, Carneiro afirmou que “deve ser reconhecida como um ato de coragem, um ato de cidadania e é de saudar a sua disponibilidade”. No entanto, sublinhou que o PS já tomou a decisão de aguardar que os interessados formalizem publicamente as suas intenções antes de se pronunciar.

O socialista frisou ainda que a Constituição prevê que as candidaturas presidenciais são “atos unipessoais” e não partidários, cabendo ao PS decidir o seu apoio num momento considerado oportuno pelos órgãos competentes.

Questionado sobre outras potenciais candidaturas no campo socialista, Carneiro recusou comentar conversas privadas, mas confirmou que, ao longo dos últimos meses, falou com vários nomes apontados como possíveis candidatos. “Tenho um dever, e o meu primeiro dever é salvaguardar a unidade do Partido Socialista”, frisou.

Alcaraz avança para as meias-finais de Roland Garros

O espanhol Carlos Alcaraz venceu e convenceu esta terça-feira nos quartos-de-final de Roland Garros, em Paris, chegando às meias-finais pelo terceiro ano consecutivo.

O jogo do número 2 mundial do ranking ATP resolveu o jogo com o norte-americano Tommy Paul, número 12 do ranking, em apenas 3 sets, pelos parciais de 6-0, 6-1 e 6-4, num encontro que durou pouco mais de uma hora e meia.

Na próxima ronda, Alcaraz encontra o italiano Lorenzo Musetti, o número 7 do ranking, que derrotou o norte-americano Francis Tiafoe, o número 16 do ranking, por 3-1 em sets, pelos parciais de 6-2,4-6, 7-5 e 6-2 também esta terça-feira.

Nos jogos de amanhã, Alexender Zverev, o número três, vai defrontar o sérvio Novak Djokovic, número seis, por um lugar na meia-final, enquanto o número 1, Jannik Sinner, joga contra Alexander Bublik, que eliminou o português Henrique Rocha.

No quadro feminino, a número um do ranking WTA, Aryna Sabalenka, venceu esta terça-feira a chinesa Qinwen Zheng, número 7, pelos parciais de 7-6 e 6-3, enquanto a polaca Iga Swiatek, número 5 do ranking, venceu a ucraniana Elina Svitolina, número 14 do ranking, por 6-1 e 7-5. Ambas marcam encontro escaldante para as meias-finais, que se disputará na quinta-feira.

Para amanhã estão marcados os outros dois encontros dos quartos de final: entre Mirra Andreeva, número 6, e a sensação da prova, a francesa Lois Boisson, número 361; e entre duas norte-americanas, Madison Keys, número oito mundial, e Coco Gauff, número dois.

O Nomad Souk faz anos e celebra desde o nascer do sol até às estrelas da noite

Há algo de raro em dançar com o sol ainda no céu.
Quando os corpos se libertam sem pressa.
Quando a música é mais do que som — é calor, pulso, presença.

No próximo 7 de junho, o Nomad Souk celebra um ano de vida com uma edição especial no Hangar do Meco — a estreia deste espaço no universo do Souk e o palco perfeito para uma festa que mistura arte, dança, conexão e beleza sensorial. Tudo pensado para ser vivido com tempo e intenção.

Nesta edição, o coração bate no Music Riad. A pista abre-se cedo, ainda com a luz dourada do fim de tarde, e cresce noite dentro.

Porque há algo de profundamente transformador em dançar ao ar livre, entre céu aberto e chão batido.

Line-up:
Lazare
Linus B2B Arcade Saiyans
Beard2Beard
Ari Girão
Meraque

Um alinhamento que junta ritmos tribais, melódicos e eletrónica com alma — feita para o corpo sentir e a alma lembrar.

O Nomad Souk nasceu da visão de Joana Lopes, que trocou o marketing corporativo por um projeto com raiz e propósito. Inspirado nos souks do Norte de África e nas experiências que despertam todos os sentidos, o evento tem crescido como comunidade, como espaço de encontro e como lugar de festa consciente.

Para lá da pista, há todo um universo a descobrir:

O Healing Corner, com yoga, sound healing, astrologia e práticas que cuidam de dentro para fora. O Souk & Alchemy Circle, onde vivem marcas com alma, tatuagens, henna, styling e arte feita ao vivo e a Food Experience, com comida cozinhada na hora, para partilhar com as mãos e com tempo.

O Nomad Souk é mais do que um evento.

É um espaço para dançar diferente. Comprar diferente. Respirar diferente.

//Flagra

Evento Lançamento Nintendo Switch 2 na FNAC do Colombo

Estamos a poucas horas do lançamento da Nintendo Switch 2. Depois de tantos anos com a Nintendo Switch nas nossas mãos, já estava na altura de uma nova consola.

A consola é lançada mundialmente no dia 5 de Junho, mas se não querem esperar pela abertura das lojas no dia seguinte, existe sempre a opção de festejar o lançamento e comprar a consola na FNAC do Colombo.

No dia 4 de Junho pelas 21h30 o fórum FNAC do Colombo vai iniciar um painel de comentário sobre o universo Nintendo que conta com a presença de Martim Calado, Marco Fresco (MF Gaming), João Mateus (Retro Raider) e moderação minha (Daniel Silvestre). A meio da conversa, juntam-se ao painel, Nuno Markl e João Machado.

Pelas 23h00 dá início o Quizz que irá procurar o maior entendido Nintendo para ganhar uma consola Nintendo Switch 2. Podem ler as regras aqui.

Depois da meia-noite, podem optar por comprar a consola, levantar a vossa (caso tenham encomendado na loja do Colombo), ou ficar pelo fórum para assistir ao Unboxing da nova consola e experimentar o novo Mario Kart World.

Por isso, juntem-se a nós neste momento, amanhã, a partir das 21h30.

Daniel Silvestre
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Polícia Judiciária deteve jovem no concelho de Sintra por abuso sexual de crianças

Um jovem de 17 anos foi detido no concelho de Sintra por suspeita de dois crimes de abuso sexual agravados e um crime de coação, sobre uma menina de 9 anos, informou esta terça-feira a Polícia Judiciária (PJ).

Numa nota, a Direção Nacional da PJ avançou que, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, deteve na segunda-feira, no concelho de Sintra, um jovem de 17 anos suspeito de constranger a vítima, sua familiar e com quem coabita, “a sofrer abusos sexuais, coagindo-a ao silêncio”. “As agressões ocorreram por duas vezes, no passado mês de abril, antes que a menor ganhasse coragem para as revelar à mãe, que as denunciou às autoridades”, referiu a PJ.

A Judiciária explicou que os factos chegaram ao seu conhecimento “no passado fim de semana, tendo-se desenvolvido diligências investigatórias urgentes e procedido à detenção do suspeito no dia seguinte”. “A PJ não afasta a possibilidade de existirem mais vítimas, uma vez que se apurou que o agressor já teria tentado idênticos crimes no seio familiar, quando ainda era menor de 16 anos“, lê-se na nota.

O detido foi presente esta terça-feira à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação.

Toy, António Sala e Carla Castro na comissão de honra de Marques Mendes

O cantor Toy, o apresentador António Sala e a antiga militante da IL Carla Castro são três das mais de 100 figuras que integram a comissão de honra da candidatura presidencial de Luís Marques Mendes, presidida por Leonor Beleza.

A lista foi divulgada na noite desta terça-feira na apresentação da comissão de honra de Luís Marques Mendes na candidatura à Presidência da República, que está no edifício da UACS – União de Associações do Comércio e Serviços, em Lisboa.

Entre os nomes que constam nesta lista liderada por Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud e conselheira de Estado, estão diversas figuras do desporto como Toni, ex-jogador e antigo treinador de futebol, os ex-árbitros Duarte Gomes e Artur Soares, Carlos Lisboa, ex-basquetebolista e a canoísta Teresa Portela.

Na área da cultura, constam os nomes do cantor Toy — que em eleições anteriores anunciou o seu apoio à CDU —, as atrizes Rita Salema, Sílvia Rizzo e Sofia Grilo, o apresentador de rádio António Sala, o ator Carlos Cunha e as escritoras Alice Vieira e Margarida Rebelo Pinto.

Também diversas figuras da defesa manifestam o seu apoio a Marques Mendes, como os antigos Chefes do Estado-Maior da Força Aérea, o general José Taveira Martins e o general Manuel Rolo, e o ex-Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Artur Pina Monteiro.

Da política nacional, figuram os nomes de José Gomes Mendes, antigo secretário de Estado do Governo socialista de António Costa, Carla Castro, antiga membro e candidata à liderança da IL, os ex-ministros Luís Mira Amaral, Paula Teixeira da Cruz e José Silva Peneda.

No total são 108 nomes, onde constam também figuras como o reitor da UTAD, Emídio Gomes, o presidente da Confagri, Idalino Leão, a eurodeputada Lídia Pereira, Nuno Amado, ‘chairman’ do BCP, a professora universitária Raquel Vaz Pinto ou o advogado Agostinho Pereira Miranda.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 3.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui e o segundo aqui.]

o zé faz 25 — imagem para link nos artigos

Ucrânia lamenta “ultimatos que não contribuem para a paz”

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia fez esta terça-feira uma análise ao ultimato feito pela Rússia no fim da cimeira em Istambul, onde as delegações dos dois países estiveram reunidas durante menos de duas horas, classificando os termos de paz apresentados pelo Kremlin como “irrealistas” e que não vão pôr fim à guerra no seu país.

“Em vez de responder às nossas propostas construtivas em Istambul, a Rússia apresentou uma série de ultimatos que não contribuem para uma paz genuína”, escreveu Andriy Sybiga, na rede social X.

O governante do executivo de Volodymyr Zelensky indicou ainda que as cimeiras de Istambul se “transformaram em reuniões sobre trocas de prisioneiros de guerra” e que não produziram “resultados tangíveis” para o fim da agressão russa.

Sybiga lamenta também que a Ucrânia não recebeu qualquer resposta da Rússia sobre as suas propostas.

Exigimos uma resposta da Rússia. Cada dia de silêncio prova que querem continuar com a guerra“, escreveu o ministro.

Esta terça-feira, a Rússia reconheceu que a resolução do conflito com a Ucrânia é “extremamente complexa”, com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, a indicar que a mesma “envolve muitas ‘nuances’”.

Moscovo pretende, acima de tudo, “eliminar as causas profundas do conflito” para alcançar a paz com Kiev, referiu. Peskov elogiou, no entanto, os acordos importantes alcançados em Istambul, garantindo que “o trabalho vai continuar”.

Mais de três anos depois, a guerra causou dezenas de milhares de mortos civis e militares dos dois lados, e o fim não parece estar à vista.

Carneiro elogia “coragem” da candidatura de Seguro mas não diz se o apoia: “O meu dever é salvaguardar a unidade do PS”

O candidato a secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, considerou, na noite desta terça-feira, que a decisão de António José Seguro, de candidatar-se às eleições presidenciais de 2026, “deve ser reconhecida como ato de coragem e cidadania”. Mas não diz se o apoia: “O meu dever é salvaguardar a unidade do PS”.

Na sua última participação no espaço de comentário na CNN, que vai acabar devido à corrida à liderança socialista, também confessou não ter falado com Seguro sobre o tema. “Não tivemos nenhuma conversa a propósito da decisão, da apresentação ser nos termos em que foi. Mas também não tinha que falar até para garantir a independência e a isenção da candidatura presidencial”, que é independente dos partidos, justificou.

O socialista que é o único candidato à liderança do partido, refugiou-se no facto de ainda não ser líder, para não se pronunciar sobre o apoio do PS, mas também com a decisão já tomada pela Comissão Nacional do partido sobre essas eleições.

Em fevereiro, ainda com a anterior liderança, o órgão máximo do partido entre congressos reuniu-se e decidiu que vai aguardar pela clarificação dos eventuais interessados, na área do PS, em concorrer a Belém, para depois decidir quem apoia. Carneiro lembra que foi também assim que o PSD decidiu, esta semana, o apoio a Luís Marques Mendes.

[A polícia é chamada a uma casa após uma queixa por ruído. Quando chegam, os agentes encontram uma festa de aniversário de arromba. Mas o aniversariante, José Valbom, desapareceu. “O Zé faz 25” é o primeiro podcast de ficção do Observador, co-produzido pela Coyote Vadio e com as vozes de Tiago Teotónio Pereira, Sara Matos, Madalena Almeida, Cristovão Campos, Vicente Wallenstein, Beatriz Godinho, José Raposo e Carla Maciel. Pode ouvir o 3.º episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E o primeiro episódio aqui e o segundo aqui.]

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Quando confrontado com as declarações que fez ao Observador, no final de março, sobre preferir Augusto Santos Silva, Carneiro diz agora que “ninguém desconhece as relações de estima e amizade” que tem com Santos Silva e Seguro e também com António Vitorino, mas também diz que o seu “dever é salvaguardar a unidade do PS” e que vai ouvir a “pluralidade” do partido, com “consciência” do “momento delicado” do PS — e que a solução “robusteça e não enfraqueça” o partido.

O socialista António José Seguro anunciou, ao início da noite, que será candidato nas próximas eleições presidenciais em janeiro de 2026. Numa mensagem gravada e emitida pela TVI/CNN, o antigo secretário-geral do PS explica que é candidato porque acredita “que o país precisa de mudança e esperança numa vida melhor.”

A “atracção fatal” pela TV: quando um sequestrador de crianças portuguesas foi enganado em directo

Foram as 28 horas mais aflitivas de sempre em Wasserbillig. Neji Bejaoui, zangado com a Justiça francesa, sequestrou 43 crianças numa creche. Aconteceu há 25 anos. Era o dia 31 de Maio de 2000. Seria uma quarta-feira normal na creche de Wasserbillig, uma cidade discreta e tranquila no Luxemburgo. Tudo que aconteceu ali, naquele dia, foi tudo menos discreto e tranquilo. Um homem entrou na creche com uma metralhadora, uma granada, uma faca e um depósito com combustível. Sequestrou 43 crianças e três educadoras de infância. 13 das crianças eram portuguesas. Mais tarde soube-se que o seu nome era Neji

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