Autárquicas. Vítor Carvalho concorre à Câmara de Arouca pela coligação PSD/CDS/PPM/IL

O candidato do PSD à Câmara de Arouca vai concorrer coligado com a Iniciativa liberal (IL), que, reconhecendo esta segunda-feira a Vítor Carvalho “um projeto sólido, sem interesses instalados”, apoia assim o cabeça de lista também de CDS-PP e PPM.

Vítor Carvalho é atualmente vereador naquela autarquia do distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, tendo sido eleito para o cargo pelo PSD, mas mantendo-se como não militante.

Segundo informa a IL em nota à Lusa, a entrada na coligação “Primeiro Arouca” — que já anteriormente integrava CDS-PP e PPM — foi aprovada tanto na coordenação municipal do partido como na sua direção nacional.

“Esta decisão foi tomada por se reconhecer em Vítor Carvalho o símbolo de um projeto verdadeiramente independente, livre de amarras partidárias e interesses instalados, com uma proposta clara e ambiciosa para Arouca. A estratégia apresentada é sólida, bem definida e tem um foco inegociável: as pessoas, os arouquenses e o desenvolvimento sustentável e transformador do nosso concelho”, afirma a IL.

Resultado da parceria é a escolha de Valter Ferreira Cruz, coordenador local da Iniciativa Liberal, como candidato à presidência da Junta de Freguesia de Tropeço, uma das 16 que integram o município — sendo que quatro dessas são uniões de freguesia e se manterão inalteradas após as eleições, por terem prescindido da desagregação administrativa.

“A presença da Iniciativa Liberal está também assegurada na lista à Assembleia Municipal de Arouca, em posição elegível, garantindo representação e voz ativa no futuro executivo”, adianta o partido.

Na mesma nota à Lusa, Valter Ferreira Cruz realça o caráter “plural e construtivo” da coligação: “Reúne independentes e vários partidos, pessoas com visões diferentes, mas acima de tudo, preparadas e com um propósito único — Arouca”.

Além de Vítor Carvalho (PSD/PPM/IL/CDS-PP), à Câmara Municipal de Arouca também já foi anunciada a candidatura de José Costa Gomes (Chega) e de Lara Guedes de Pinho (CDU).

Com cerca de 22.400 habitantes e mais de 329 quilómetros quadrados de extensão, 85% dos quais de área florestal, o município de Arouca é atualmente gerido por um executivo camarário que, incluindo a presidente Margarida Belém, integra quatro elementos do PS e três do PSD.

Julho de 2025 foi o 9.º Julho mais quente desde 1931

O mês passado foi o 9.º julho mais quente desde 1931. A informação foi confirmada, esta segunda-feira, pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, num curto resumo do Boletim Climatológico do mês de julho de 2025 para Portugal Continental.

Segundo o IPMA, o mês de julho passado classificou-se como “muito quente e muito seco”.

“Foi o 9.º julho mais quente desde 1931, com uma média da temperatura do ar de 23.6ºC, + 1.0°C acima do valor normal (1991-2020)”, é dito, em comunicado.

Os valores médios de temperaturas máxima e mínima também “foram superiores ao normal”. Este foi, igualmente, o 7.º julho “mais seco desde 2000”, com um total de precipitação de 3.3 mm, “correspondendo a 33% do valor normal 1991-2020”.

Os dados foram publicados esta segunda-feira de forma preliminar, com o IPMA a indicar que um documento completo com mais dados será “publicado em breve”.

“Um acordo é um acordo”. Tesla aprova prémio para pagar 25 mil milhões de euros em ações a Elon Musk

A Tesla vai entregar 96 milhões de ações, avaliadas em cerca de 29 mil milhões de dólares (cerca de 25 mil milhões de euros, à taxa de conversão atual), a Elon Musk. A decisão foi anunciada vários meses após a atribuição de um bónus multimilionário, que tinha sido aprovado por acionistas e era referente ao ano de 2018, ter sido anulada pela justiça do estado norte-americano de Delaware. A fabricante automóvel recorreu da decisão e criou um comité especial para avaliar a questão.

Se a Tesla vencer o recurso que foi interposto junto do Supremo Tribunal de Delaware, em que tenta reverter a decisão de invalidar o bónus de 56 mil milhões de dólares, Musk poderá não receber o novo prémio — porque já terá direito ao primeiro pacote. “Musk não pode receber [o dinheiro] duas vezes, mas agora garantirá o seu pacote salarial”, independentemente da decisão da justiça de Delaware, explica Dan Ives, em resposta ao Observador. Numa newsletter diária, o analista da Wedbush Securities já tinha defendido que o empresário “continua a ser o principal trunfo da Tesla” e relembrado que “esta questão da remuneração tem sido uma preocupação constante dos acionistas”.

Segundo um documento apresentado à autoridade reguladora do mercado de ações nos Estados Unidos, a SEC, Musk pode reivindicar a “recompensa provisória” em dois anos, mas apenas se continuar a ser CEO da Tesla ou a ocupar um cargo executivo que esteja relacionado com o desenvolvimento de produto ou as operações da empresa. De acordo com o The Wall Street Journal, a fabricante automóvel descreveu o prémio como um “primeiro passo”, um “pagamento de boa-fé”, para manter o empresário por perto.

Numa extensa mensagem deixada esta segunda-feira na rede social X, a empresa começa por explicar que “o comité especial e o conselho de administração deliberaram cuidadosamente sobre a decisão de conceder esta recompensa provisória num contexto marcado pela guerra cada vez mais intensa por talentos em inteligência artificial e pela posição crítica da Tesla num ponto de inflexão crucial”. “Para reconhecer o que Elon [Musk] realizou e o valor extraordinário que trouxe à Tesla e aos nossos acionistas, acreditamos que é necessário tomar medidas para honrar o acordo celebrado em 2018. Afinal, ‘um acordo é um acordo‘”, lê-se na publicação, que lembra que os “esforços legais” para assegurar o bónus continuam a decorrer junto da justiça norte-americana.

Os termos do novo prémio, que foram detalhados na mesma mensagem, são os seguintes:

  • “96 milhões de ações, sujeitas ao pagamento do preço de compra por Elon [Musk] mediante o cumprimento de um prazo de aquisição de dois anos, a serem entregues após aprovação regulatória.”
  • O preço de compra será 23,34 dólares (por ação), o mesmo que tinha sido definido no momento da aprovação interna de um bónus remuneratório em 2018.
  • Elon Musk fica obrigado a exercer “continuamente” uma “função de liderança sénior” na Tesla durante o período de aquisição.
  • Fica estabelecido “um período de retenção obrigatória de cinco anos a partir da data de concessão, exceto para cobrir pagamentos de impostos ou o preço de compra (com quaisquer vendas para tais fins a serem realizadas através de uma alienação ordenada em coordenação com a Tesla)”.
  • Se a justiça norte-americana, mais especificamente de Delaware, decidir “restabelecer totalmente” o bónus aprovado pela primeira vez em 2018, “este prémio provisório será cancelado” ou terá de ser “devolvido”. Ou “uma parte” do prémio de 2018 “será confiscada”. De qualquer das formas, a regra é clara: “Não pode haver ‘dupla restituição’. Elon [Musk] não poderá manter este novo prémio além das opções que lhe são atribuídas ao abrigo do Prémio de Desempenho do CEO de 2018, caso os tribunais decidam a nosso favor.”

A remuneração de Elon Musk é alvo de uma disputa judicial há vários anos. Foi em 2018 que o empresário quis implementar um plano de crescimento para a Tesla, aceitando trabalhar sem salário mas recebendo uma recompensa financeira após alcançar determinados objetivos ao longo de dez anos. Quando foi validado, o bónus estava estimado em cerca de 56 mil milhões de dólares. Contudo, uma juíza de Delaware anulou-o no início de 2024. Aproximadamente sete meses depois, o plano foi novamente aprovado pelos acionistas da empresa e, em dezembro, novamente rejeitado pela justiça daquele estado norte-americano.

Apple trabalha em modelo de Inteligência Artificial simplificado para diminuir dependência do ChatGPT

A Apple está a trabalhar num modelo simplificado de Inteligência Artificial (IA) que funciona como um “motor de respostas” capaz de procurar online e potenciar funções de pesquisa de várias ferramentas, de forma a diminuir dependência do ChatGPT.

No início do ano, a empresa anunciou o desenvolvimento de um modelo de IA simplificado que funciona como um “motor de respostas”, um sistema com capacidade de procurar online para responder às consultas feitas pelos utilizadores.

O objetivo passa por criar uma experiência de pesquisa semelhante ao ChatGPT, através de uma aplicação independente, projetada para potenciar as funções de pesquisa no assistente virtual Siri.

O motivo desta iniciativa baseia-se na incapacidade do assistente virtual para gerir as consultas mais exigentes dos utilizadores, uma vez que, em muitas ocasiões, transfere esses pedidos para o ChatGPT, integrado no modelo da Apple.

Neste sentido, a nova ferramenta pretende satisfazer os utilizadores com produtos desenvolvidos pela própria gigante da tecnologia, em vez de recorrer a terceiros para obter resultados de pesquisa.

Além disso, o atual modelo Apple Intelligence não fornece serviços de pesquisa, estando focado em ferramentas que auxiliam o utilizador no dia-a-dia, como resumos de notificações, reescrita de texto e limpeza de fotos.

Incêndios. Rede cidadã junta Portugal e Espanha em novo protesto em setembro pela floresta

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

Os incêndios florestais que assolam o país voltam a justificar a convocação de um protesto em setembro, de dimensão ibérica, organizado por uma rede cidadã que protesta contra a ação das celuloses e da indústria fóssil.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, um dos organizadores do protesto, o investigador em alterações climáticas João Camargo, justificou a repetição do evento pela Floresta do Futuro com o que já é “mais um ano de devastadores incêndios florestais” e anunciou um processo de mobilização que envolve organizações nacionais e na Galiza, em Espanha, onde a portuguesa Altri “quer impor a construção de uma nova fábrica de celulose na Galiza, contra a vontade das populações locais”.

“Para lutar pela vida das pessoas que vivem nas áreas rurais, mas não só, é necessário uma crescente mobilização popular que trave os planos catastróficos que resultam da combinação dos interesses da indústria dos fósseis e das celuloses, apoiados pelos governos ibéricos durante as últimas décadas”, defende-se no comunicado.

Elencando as altas temperaturas, a seca e a monocultura de eucalipto como fatores que transformam o interior do país “numa caixa de fósforos”, o comunicado aponta o dedo à nova ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, e às recentes declarações sobre os fogos da última semana, nas quais afirmou ser necessário compreender a sua raiz.

“As afirmações da ministra são na melhor das hipóteses ingénuas e na pior, e mais provável, dissimulação e encobrimento de quem cria as condições para os incêndios atingirem as dimensões catastróficas das últimas duas décadas. Os incendiários das celuloses e petrolíferas continuam a criar as condições para o mundo rural se tornar um deserto abandonado e letal”, afirma-se no comunicado.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

“Os fogos são resultado da entrega do mundo rural português à indústria da celulose, que transformou um milhão de hectares em eucaliptais, uma grande parte dos quais em monocultura, tornando Portugal o país com a maior área de eucalipto do mundo. Não é inação do Estado, mas um projeto transversal à política governativa, tantas vezes recompensada com portas-giratórias para cargos executivos na indústria”, acusam.

Em Portugal, os ambientalistas criticam a atividade de empresas como a Galp e a EDP, que contribuem para o aquecimento global, que torna as ondas de calor mais frequentes e letais, recordando as centenas de mortes em excesso na última semana no país, mas sobretudo da Altri e da Navigator, celuloses “que se encontram no top das empresas mais poluentes do país” e responsáveis por vastas extensões de eucaliptal no território.

“Apesar da exausta promessa de que gerem bem as áreas de que recebem a madeira, nos últimos dias foram muitas as plantações destas celuloses em Aveiro, em Arouca e em Santarém, que arderam”, lê-se no comunicado.

A organização recorda que em 2024 o protesto reuniu centenas de pessoas em dezenas de aldeias e cidades do país.

Mais de 60% dos manuais escolares do 5.º ao 12.º ano vão poder ser reutilizados

Mais de 60% dos manuais escolares usados pelos alunos do 2.º ciclo ao secundário no ano passado vão poder ser reutilizados, segundo dados do Ministério da Educação, que dispensou o 1.º ciclo da devolução dos livros.

“De acordo com dados do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE), 66,76% dos manuais escolares estão elegíveis para reutilização”, refere o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) numa resposta à agência Lusa.

Os dados referem-se apenas aos livros do 5.º ao 12.º anos de escolaridade, uma vez que a tutela decidiu dispensar os alunos até ao 4.º ano da devolução no âmbito do programa de gratuitidade dos manuais escolares. No início do próximo ano letivo, os alunos do 1.º ciclo vão receber, por isso, manuais escolares novos gratuitos, cujos vales para aquisição começaram a ser emitidos há uma semana.

“O MECI acredita que a possibilidade de manusear, escrever, sublinhar, anotar e usar livremente os manuais contribui para o processo de aprendizagem dos alunos, sendo um direito que deve ser preservado”, refere a tutela para justificar a exclusão dos alunos mais novos do programa de reutilização.

[Horas depois do crime, a polícia vai encontrar o assassino de Issam Sartawi, o dirigente palestiniano morto no átrio de um hotel de Albufeira. Mas, também vai descobrir que ele não é quem diz ser. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o segundo episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro aqui]

No dia 28 de julho, começaram a ser também emitidos os vales para a aquisição de novos manuais escolares para os alunos das escolas públicas que vão começar o 9.º ano em setembro e esta segunda-feira começam a ser emitidos os vouchers para os alunos do 5.º ao 8.º ano de escolaridade.

Estes vales vão sendo disponibilizados gradualmente na plataforma MEGA (www.manuaisescolares.pt), à medida que as turmas são constituídas e que a informação é disponibilizada pelas escolas.

A plataforma MEGA indica se os alunos vão receber vales para livros novos, que podem ser levantados nas livrarias aderentes, ou se serão atribuídos livros usados, levantados na própria escola.

A partir da próxima semana, serão disponibilizados os vales para os alunos do ensino secundário e outras ofertas formativas.

Porque é que temos menos apetite quando está calor?

A digestão gera mais calor no nosso corpo, o que faz com tenhamos menos apetite quando as temperaturas sobem. Com o aumento das temperaturas em Portugal, é provável que tenha notado uma quebra no apetite e que preferia refeições leves e frias e mais à base de snacks. De acordo com os especialistas em nutrição, há uma razão científica para esta mudança sazonal. Estas experiências não são incomuns. A nutricionista Emma Barrett explica que o calor pode suprimir a fome devido à forma como o corpo regula a sua temperatura. “Os nossos corpos querem priorizar o arrefecimento”, disse Barrett à

Manuais escolares. Mais de 60% dos livros do 5.º ao 12.º ano vão poder ser reutilizados

Mais de 60% dos manuais escolares usados pelos alunos do 2.º ciclo ao secundário no ano passado vão poder ser reutilizados, segundo dados do Ministério da Educação, que dispensou o 1.º ciclo da devolução dos livros.

“De acordo com dados do Instituto de Gestão Financeira da Educação (IGeFE), 66,76% dos manuais escolares estão elegíveis para reutilização”, refere o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) numa resposta à agência Lusa.

Os dados referem-se apenas aos livros do 5.º ao 12.º anos de escolaridade, uma vez que a tutela decidiu dispensar os alunos até ao 4.º ano da devolução no âmbito do programa de gratuitidade dos manuais escolares.

No início do próximo ano letivo, os alunos do 1.º ciclo vão receber, por isso, manuais escolares novos gratuitos, cujos vales para aquisição começaram a ser emitidos há uma semana.

“O MECI acredita que a possibilidade de manusear, escrever, sublinhar, anotar e usar livremente os manuais contribui para o processo de aprendizagem dos alunos, sendo um direito que deve ser preservado”, refere a tutela para justificar a exclusão dos alunos mais novos do programa de reutilização.

No dia 28 de julho, começaram a ser também emitidos os vales para a aquisição de novos manuais escolares para os alunos das escolas públicas que vão começar o 9.º ano em setembro e hoje começam a ser emitidos os “vouchers” para os alunos do 5.º ao 8.º ano de escolaridade.

Estes vales vão sendo disponibilizados gradualmente na plataforma MEGA (www.manuaisescolares.pt), à medida que as turmas são constituídas e que a informação é disponibilizada pelas escolas.

A plataforma MEGA indica se os alunos vão receber vales para livros novos, que podem ser levantados nas livrarias aderentes, ou se serão atribuídos livros usados, levantados na própria escola.

A partir da próxima semana, serão disponibilizados os vales para os alunos do ensino secundário e outras ofertas formativas.

Incêndios. Quatro monumentos culturais encerrados no Norte

Quatro monumentos culturais e sítios arqueológicos do Norte do país estão encerrados entre esta segunda-feira e quinta-feira devido ao estado de alerta para elevado risco de incêndio, anunciou o instituto público Património Cultural.

Os espaços encerrados da tutela do Património Cultural são a Área Arqueológica do Freixo (Marco de Canaveses, no distrito do Porto), a Citânia de S. Luzia (Viana do Castelo), o Mosteiro de Tibães (Braga) e o Santuário de Panóias (Vila Real), elenca aquele organismo do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto numa publicação nas redes sociais.

Na mensagem, o instituto público justifica que os encerramentos previstos até quinta-feira surgem “face ao agravamento das condições meteorológicas e ao risco muito elevado de incêndios rurais em grande parte do país”.

O Governo determinou no sábado uma “Situação de Alerta” para todo o território do continente entre as 00h00 de domingo e as 23h59 de quinta-feira, que envolve um conjunto de medidas excecionais de proteção e prevenção.

No sábado, na sequência deste alerta, também a Câmara Municipal de Sintra decidiu encerrar vários parques e monumentos do concelho, nomeadamente o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e o Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira.

A proibição da autarquia da Área Metropolitana de Lisboa inclui o acesso, circulação e permanência em espaço florestal, ficando abertos o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz.

Centro 2030 disponibiliza 20 milhões de euros para apoiar empresas com foco na exportação

O Programa Regional do Centro (Centro 2030) abriu um concurso com uma dotação de 20 milhões de euros de fundos europeus, para apoiar empresas e investimento nos territórios de baixa densidade, com foco na exportação, foi anunciado esta segunda-feira.

Em nota enviada à agência Lusa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) explicou que o concurso agora lançado “tem por finalidade apoiar o investimento empresarial de natureza inovadora (micro, pequenas e médias empresas), promovendo a alteração do perfil de especialização da economia portuguesa e o reforço da sua competitividade externa, através da diferenciação, diversificação e inovação”.

O comunicado explicita que o financiamento é dirigido a projetos “que se proponham produzir bens e serviços transacionáveis e internacionalizáveis, privilegiando as exportações, no quadro de fileiras produtivas e de cadeias de valor mais alargadas e geradoras de maior valor acrescentado”.

Citada na nota, Isabel Damasceno, presidente da CCDRC, afirma que o concurso “concretiza uma aposta na competitividade da economia regional e em particular dos territórios de baixa densidade”, lembrando que estes “necessitam de uma atenção especial, com taxas de comparticipação mais generosas e um financiamento totalmente não reembolsável”.

Segundo a CCDRC, os 20 milhões de euros destinam-se a financiar a criação de novos estabelecimentos ou o aumento da capacidade de um estabelecimento já existente.

O financiamento abrange ainda a diversificação da produção de um estabelecimento para produtos não produzidos ou serviços não prestados anteriormente ou a alteração do processo global de produção ou da prestação dos serviços.

O aviso de concurso foi publicado na passada quarta-feira, 30 de julho, e as candidaturas estão abertas até 31 de março de 2026.

Ainda de acordo com a comissão de coordenação, para além deste aviso específico do Centro 2030, as empresas da região “podem ainda beneficiar dos 70 milhões colocados no concurso” pelo Programa Inovação e Transição Digital (COMPETE 2030).

Dados da CCDRC consultados pela Lusa revelam que a região Centro, para efeitos da aplicação dos fundos comunitários do Portugal 2030, corresponde a 100 municípios, distribuídos por oito comunidades intermunicipais: Região de Aveiro, Viseu Dão Lafões, Beiras e Serra da Estrela, Região de Coimbra, Região de Leiria, Beira Baixa, Médio Tejo e Oeste.

Dos 100 municípios, cerca de 60 estão classificados como territórios de baixa densidade populacional, e localizam-se, maioritariamente, no interior.

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