Apagão. Confederação das PME diz que faltou uma “palavra de conforto” do governo


A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) desmente o governo e garante que não foi contactada pelo governo após o apagão que afetou, na segunda-feira, a Península Ibérica.
À Renascença, esta quarta-feira, o presidente da CPPME, Jorge Pisco lamentou a “falta de uma palavra de conforto” por parte do executivo num momento de crise.
“Ouvi dizer que o senhor Ministro da Economia tinha estado permanentemente em contacto com os empresários e isto é falso”, disse Jorge Pisco garantindo que a CPPME “nunca foi contactada sobre esta questão”.
“É uma manobra de propaganda por parte do governo”, acrescentou.
“Já estamos habituados a esse tipo de situação”, lamentou o dirigente empresarial.
Sobre o impacto o corte de energia desta segunda-feira nas empresas, Jorge Pisco reconhece ainda não haver “números finais”, mas segundo os relatos que chegam à confederação “serão alguns milhares de euros” de prejuízo.
A restauração será um dos setores mais atingidos “porque automaticamente fecharam”, explicou. “Tiveram produtos que descongelaram, nomeadamente, alimentos possíveis que se descongelam” e que se perderam.