Tony da Silva. “Joguei com o Anelka na formação do PSG e foi uma alegria reencontrá-lo num Chelsea-Cluj”


Jogo de Palavra
22 mai, 2025 – 18:00 • Rui Miguel Tovar
22 mai, 2025 – 18:00 • Rui Miguel Tovar
Dois membros da comissão política nacional do PAN eleitos pela lista da atual líder, Inês de Sousa Real, demitiram-se desse órgão, acusando a direção de desrespeito pela democracia interna, centralização do poder e silenciamento dos críticos.
Os dois membros em causa são Anabela Castro e Nuno Pires, eleitos para a Comissão Política Nacional do PAN – órgão máximo de direção entre congressos – pela lista A, afeta à líder Inês de Sousa Real, e transmitiram a decisão através de um comunicado enviado no dia 18 de maio, pouco antes do fecho das urnas das eleições legislativas.
No comunicado, a que a Lusa teve acesso, Anabela Castro e Nuno Pires justificam a sua saída com o “desacordo com o rumo atual da gestão interna do partido”, alegando que o PAN deixou de ser “o espaço ético, respeitador coerente e plural que o diferenciava no panorama político nacional”.
“A direção atual (ou parte dela), revela uma visão demasiado autocentrada e autocrática, de quem não se responsabiliza pelos resultados, saídas e descontentamentos que o partido tem sistematicamente sofrido, optando em vez disso por criarem narrativas de traição e de abandono, com ataques a qualquer posição ou crítica divergente do atual “status quo””, lê-se.
Anabela Castro e Nuno Pires acusam a direção de silenciar as divergências e atacar os críticos, lamentando que as reuniões da comissão política sejam um “pró-forma para cumprir calendário, onde a estratégia se centra em jogos de poder, mais do que nas causas”.
“O centralismo das decisões e a crescente marginalização de vozes críticas refletem uma deriva que consideramos grave e que mina a confiança de quem, como nós, acreditou que era possível fazer política de forma diferente. A nossa presença e participação nesta Comissão tornou-se, assim, insustentável”, acrescentam.
A nível interno, os dois membros apontam situações “inaceitáveis” de limitação do debate interno, destacando o curto de espaço de tempo – 12 horas – entre a aprovação do programa eleitoral de 2025 e a sua divulgação pública, “sem qualquer possibilidade real de análise e contributos como sempre se fez até então”.
Anabela Castro e Nuno Pires opõem-se também ao que dizem ser uma “obsessiva promoção e proteção da porta-voz” de Hugo Alexandre Trindade, líder da distrital do PAN no Porto, a quem é apontado um comportamento “intencionalmente incorreto com outros membros do partido, sem que tenha qualquer legitimidade ou posição que o justifique”.
Ao líder da distrital do Porto, são criticadas “observações/proferidas” a um elemento do partido de Santarém e a “mentira e omissão de reposição de verdade num “chat” da distrital do Porto” onde terá denegrido a imagem do deputado municipal de Matosinhos, Albano Lemos Pires.
Os dois membros criticam uma individualização das decisões por parte Inês de Sousa Real e Hugo Alexandre Trindade em “matéria que são da responsabilidade da CPP ou da CPN” como “contratações, definições de eventos ou tomadas de posição coletivas, sobrepondo-se aos órgãos e colocando em causa os princípios basilares do projeto político”.
No mesmo documento, Anabela Castro e Nuno Pires dizem que a direção evita a “auto-análise a auto-consciência crítica”, com a defesa da causa dos partidos a serem feitas “em função da “espuma dos dias”, de ilusões ou “graçolas de marketing”, de forma infantilizada e que, acrescentam, banaliza “a verdadeira natureza dos problemas”.
Contactada pela Lusa, a direção do PAN confirma a saída dos dois membros da comissão política nacional, a quem agradece o trabalho desenvolvido, e refere que “a renovação de membros é natural e parte integrante da vida democrática do partido. O partido convocou para este sábado uma reunião para abordar os resultados eleitorais e “dar continuidade ao processo de auscultação interna promovido por esta mesma direção”, lê-se na resposta.
Anabela Castro e Nuno Pires, contactados pela Lusa, recusaram prestar quaisquer esclarecimentos.
Medida alarga temporariamente a franja da população que fica isenta de pagar eletricidade. Mas a decisão traz mais custos para a classe média. O presidente brasileiro Lula da Silva assinou esta quarta feira a medida provisória que dita que a população com menos possibilidades financeiras ficará isenta de pagar eletricidade. No país com mais de 211 milhões de habitantes, quase 30% da população fica assim isenta de pagar a conta da luz. No entanto, ressalta a CNN Brasil, as pessoas não poderão ter um consumo superior a 80 kWh por mês, e têm de se inserir no CadÚnico, um programa
O Sporting oficializou a saída da avançada Diana Silva do clube.
“Obrigado, Diana Silva”, escreveu a equipa de Alvalade nas redes sociais.
Na publicação dos leões estão também desenhadas as taças correspondentes aos títulos conquistados.
A avançada, de 29 anos, estava em final de contrato com o Sporting e, segundo a imprensa, estará a caminho do Benfica na próxima época.
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Uma newsletter de Ana Sá Lopes em que a política vai a despacho.
O Comité de Apelação da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) rejeitou nesta quinta-feira o recurso apresentado pelo Real Madrid no castigo de seis jogos imposto ao defesa-central Rüdiger na final da Taça do Rei, diante do FC Barcelona.
O jogador alemão, de 32 anos, foi expulso à passagem do minuto 120+4, por “lançar um objeto a partir da área técnica”, que não chegou a atingir ninguém, em encontro disputado em Sevilha.
No dia 29 de abril, o juiz disciplinar único da RFEF aplicou um castigo de seis jogos a Rüdiger e contrariou o argumento apresentado pelo Real Madrid, que alegava o arrependimento do jogador como atenuante.
Posteriormente, o Real Madrid apresentou um novo recurso ao Comité de Apelação, solicitando o grau mínimo previsto de quatro jogos de suspensão, com a RFEF a rejeitar todos os argumentos apresentados pela defesa do clube “merengue”.
O “EL Clássico” terminou com a vitória (3-2) do FC Barcelona, com os “blaugrana” a consolidarem a sua posição de maior vencedor da prova, com 32 títulos.
18:01
O argentino Enzo Fernández abordou a sua carreira em conversa com Gastón Edul, numa entrevista na qual revelou que esteve muito perto de reforçar outra equipa no momento em que se mudou para o Benfica (em 2022/23).
“Para o Flamengo, antes de ir para o Benfica. Estava aí a possibilidade… Não se soube, estava guardado…. Fui [para o Benfica] porque queria jogar a Champions”, revelou o argentino, que atualmente representa o Chelsea. Esta possibilidade, refira-se, chegou a ser adiantada em entrevista a Record por Paulo Sousa, técnico que então comandava os cariocas.
Por outro lado, quando questionado sobre os jogadores em quem mais confia em campo, assumiu que Nicolás Otamendi, a par de Cuti Romero, é um deles. O benfiquista entra também na sua escolha para o 5 ideal que criaria para um torneio de futsal. Dibu Martínez, Cucurella, Messi e Julián Alvaréz, além do próprio Enzo Fernández, seriam as outras escolhas.
Por Fábio Lima
Portugal tem-se destacado no mercado do azeite. A campanha de 2024/2025 trouxe um aumento não só da produção como das exportações deste produto agroalimentar. E para os consumidores? Há boas notícias? Ouça o novo episódio do Economia dia a dia, podcast diário do Expresso, conduzido por Juliana Simões
Líder do grupo de extrema-direita 1143 vai cumprir pena de prisão de 2 anos e 10 meses por incitamento ao ódio e violência. O militante neonazi Mário Machado foi hoje detido em sua casa, em cumprimento de um mandado de detenção relativo à condenação a dois anos e 10 meses de prisão por discriminação e incitamento ao ódio e violência. Segundo o seu advogado, José Manuel Castro, o militante neonazi foi detido cerca das 16:30 e será encaminhado para o Estabelecimento Prisional de Lisboa, de onde pedirá para ser transferido para a cadeia das Caldas da Rainha. “A perseguição foi
As abelhas são incríveis e isso não é novidade para ninguém: são excelentes transportadoras de pólen e oferecem diferentes serviços ecológicos. Sem elas e outros polinizadores, enfrentaríamos uma situação de insegurança alimentar na Terra. O que eu não imaginava é que estes adoráveis insectos sociais também fossem exímios indicadores da qualidade ambiental de um lugar. Através do mel que produzem, podemos saber se uma área está contaminada por metais como o chumbo e o cádmio – ambos nocivos para a saúde humana.
O cientista canadiano Tony Walker veio ao Porto, este mês, explicar como as colmeias podem guardar um manancial de informação acerca da qualidade do ar, do solo e da água de uma determinada geografia. “As abelhas funcionam como óptimos bioindicadores de saúde ambiental”, afirmou o investigador no congresso ToxRun − One Health Toxicology Unit, organizado pela Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU).
Quando voam para recolher néctar, pólen e água das plantas, as abelhas circulam num raio de três quilómetros. Tudo o que trazem de volta para as colmeias, incluindo poeiras ou partículas suspensas no ar, poderá encerrar marcas de poluição ambiental se o perímetro percorrido estiver contaminado. Em resumo: diz-me por onde voaste e dir-te-ei quão contaminado será o mel da tua colmeia.
A beleza desta conclusão, conta Tony Walker, é o facto de estes estudos de saúde ambiental poderem ser feitos com recurso à ciência-cidadã. Num projecto-piloto em Manchester, no Reino Unido, os cientistas pediram a cerca de 30 agricultores que recolhessem amostras de mel e as enviassem para o laboratório. A participação dos cuidadores de abelhas não poderia ter sido mais profícua: os resultados permitiram detectar no mel de Manchester, por exemplo, concentrações de chumbo superiores às directrizes da Organização Mundial da Saúde.
“Este projecto-piloto mostra que é possível monitorizar a saúde ambiental com a ajuda da ciência-cidadã. É muito caro recolher amostras usando técnicas tradicionais, como aquelas que as agências governamentais usam no meu próprio país, o Canadá. Muitos fundos públicos vão para isso, para a monitorização da saúde ambiental”, refere Tony Walker, professor na Universidade Dalhousie, na Nova Escócia.
Nestes tempos incertos em que estamos a viver, em que o investimento público na ciência ambiental pode escassear – é o que já está a acontecer nos Estados Unidos –, esta experiência aponta caminhos que podem ser explorados no domínio da ciência-cidadã. Tony Walker sugere que este modelo de articulação entre a ciência e a apicultura pode ser agora testado não só noutras geografias, mas também com outros poluentes, como os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e as PFAS (as chamadas substâncias químicas “eternas”).
Quando os cientistas e os apicultores se sentam à mesma mesa, sugere este projecto-piloto, todos podem sair a ganhar. Os investigadores reúnem amostras para análise mais rápida e facilmente, as agências nacionais para o ambiente conseguem mapear melhor os pontos críticos de contaminação e, por fim, os apicultores têm a oportunidade de garantir a qualidade do mel deslocando as colmeias para áreas mais limpas. Será que este modelo funcionaria em Portugal?