TOUS abre loja outlet mais próxima de Lisboa no Strada Outlet

– Publicidade –

A TOUS abriu a sua loja outlet mais próxima de Lisboa no Strada Outlet, com joalharia e acessórios a preços reduzidos, a apenas 10 minutos da capital.

A marca espanhola TOUS inaugurou recentemente uma loja outlet no Strada Outlet, reforçando a presença da insígnia na área metropolitana de Lisboa. Esta abertura representa o ponto de venda outlet mais próximo da capital, permitindo aos consumidores o acesso a uma seleção de produtos da marca que inclui joalharia, relógios, fragrâncias, carteiras, óculos e outros acessórios.

A nova loja segue o modelo outlet, disponibilizando artigos das várias coleções com preços mais reduzidos do que nas lojas convencionais, sem comprometer a qualidade nem a identidade que definem a marca.

Com esta nova abertura, o Strada Outlet consolida o seu posicionamento como destino de compras outlet de referência na Grande Lisboa. Localizado a cerca de dez minutos do centro da capital e com acesso facilitado pelas principais vias rodoviárias, o espaço comercial integra atualmente mais de uma centena de lojas de marcas nacionais e internacionais, com descontos que podem atingir os 70%, durante todo o ano.

A loja TOUS Outlet está situada no Piso 1 do Strada e funciona no horário habitual do centro: das 10h às 23h.

Xiaomi: nova ventoinha de mesa inteligente pode mesmo chegar a Portugal

Ventoinha de mesa Xiaomi Mijia DC Inverter
Ventoinha de mesa Xiaomi Mijia DC Inverter Crédito@Xiaomi

Especificações da Mijia DC Inverter

Ultimamente a marca chinesa tem vindo a lançar novos produtos na sua linha Mijia. E agora, é a vez da ventoinha de mesa DC Inverter chegar ao mercado global. O modelo apresenta um tamanho compacto graças às dimensões de 324x200x334 mm. Mas é capaz de um desempenho de gigante.

Tudo porque é capaz de impulsionar ar a 1180 m³/h de até 10 metros de distância. É igualmente capaz de oscilar 120º na horizontal e 100º na vertical, o que garante que chega a todos os cantos da divisão em que está inserida.

Uma das vantagens desta ventoinha de mesa é que é alimentada via entrada USB-C. Por outras palavras podes levá-la para qualquer lado e até carregá-la no PC e/ou portátil. Pode também ser carregada na power bank de 10.000 mAh da Xiaomi para fornecer autonomia de até 26 horas.

Eficiência energética e pouco ruído

De acordo com informações divulgadas pela própria Xiaomi, a nova ventoinha inteligente tem uma boa eficiência energética. Na sua configuração mais baixa consome apenas 1,75 W.

A Xiaomi avança também que este modelo emite um nível de ruído de 28,4 dB, o que faz desta uma ventoinha uma das mais silenciosas do mercado.

À semelhança de outros produtos Mijia, esta ventoinha também pode ser integrada no ecossistema da marca através da aplicação Xiaomi Home.

Também nesta app é possível fazer ajustes precisos nas velocidades disponibilizadas no modelo, assim como programá-la remotamente e ainda configurar os ângulos de oscilação.

A Mijia DC Inverter pode também ser emparelhada com outros dispositivos inteligentes Xiaomi que usem a interface HyperOS. Por último, mas não menos importante, inclui um travão de segurança para crianças.

A Xiaomi ainda não fez saber quando é que o modelo chega às lojas da Europa, mas vamos estar atentos ao site oficial português da marca que conta já com várias ventoinhas disponíveis. Entretanto, o 4gnews testou já um dos equipamentos disponíveis no nosso país.

Há uma nova app do Governo para promover o exercício físico (e inclui ofertas)

Chama-se Apptiva e tem a chancela do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ). A nova app do Governo para promover o exercício físico destina-se a “todos os portugueses, acima dos 13 anos” e é “totalmente grátis”, esclarece a entidade.

Segundo o IPDJ, 73% dos portugueses afirmam que nunca praticam exercício ou desporto.

Como é que funciona? Depois de descarregada a aplicação é preciso fazer um perfil e, para isso, responder a um breve questionário sobre a regularidade com que fazes exercício físico. Depois disso, está pronta a usar (e inclusive, a emparelhar com relógios de monitorização de actividade ou outras apps do género).

A cada registo de treino, somam-se pontos que servem para subir de nível. Há, no total, quatro patamares, com vários níveis cada. “Assim, enquanto acumulas pontos, desbloqueias novos desafios e benefícios que tornam a tua experiência ainda mais recompensadora”, explica o IPDJ.

Os treinos podem ser uma corrida, uma aula de ginásio ou outra modalidade. Mas, se não souberes o que fazer, a própria aplicação vai sugerir treinos. Assim como informações sobre as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros artigos para aumentar a literacia sobre exercício.

Quanto às recompensas, surgem à medida que se avança entre níveis e se soma pontos numa espécie de saldo virtual que pode ser trocado por promoções, descontos e vouchers na secção “Os teus benefícios”. Dependem, no entanto, dos parceiros da app.

A criação desta aplicação está inserida na campanha Agora Tu, Activa-te! que pretende incentivar a mudança de hábitos.

Operação Pretoriano. Tribunal prova que Fernando e Sandra Madureira “arregimentaram enorme massa humana” para condicionar AG

Em atualização

Precisamente 18 meses depois de ter sido detido, Fernando Madureira conhece a sentença da Operação Pretoriano, que está a ser lida esta quarta-feira no Tribunal Criminal de São João Novo, no Porto. De olhos postos no chão durante a leitura do acórdão, o ex-líder da claque Super Dragões ouviu o tribunal a provar que ele e a sua mulher, Sandra Madureira, provocaram constrangimentos nos sócios que fossem votar contra a aprovação dos estatutos que foram a votos na Assembleia Geral do FC Porto.

A juíza, depois de enquadrar os crimes pelos quais os arguidos estão acusados, dá como provado que “nos dias que antecederam à Assembleia Geral sabia-se que iria existir uma grande afluência de sócios”, avançou o Correio da Manhã. Mais, a juíza, a fazer um resumo do acórdão, acrescenta: “Fernando e Sandra arregimentaram uma enorme massa humana, muitos não eram sócios. Tudo para provocar constrangimento junto de sócios que fossem votar contra a aprovação dos estatutos” — defendendo o interesse da direção então liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa.

Além de ‘Macaco’ são arguidos neste julgamento outros 11 arguidos, entre os quais está Sandra Madureira, mulher do antigo chefe da claque do FC Porto. O tribunal dá como provado que o casal deu indicação a pessoas para passarem à frente nas filas e para não filmarem a reunião. Casal não queria “que Pinto da Costa fosse humilhado pelos fozeiros”.

“Não há nada de errado em tentar que pessoas fossem à Assembleia, se calhar do outro lado fizeram o mesmo. Mas os contornos para o fazer foram absolutamente errados, cometeram crimes contra pessoas. (…) A ilicitude da conduta de Madureira é elevada, mais que os outros. Tinha influência, era líder de uma claque”, prossegue a juíza, citada pelo Correio da Manhã.

Já no Dragão Arena, pavilhão do FC Porto, alguns sócios foram intimidados por ordem de Fernando Madureira: “Batam palmas, betinhos, traidores, vão levar nos cornos”; “se há aqui alguém que é Villas-Boas que vá para o c*****”, gritaram os arguidos.

Fernando, detido a 31 de janeiro de 2025, foi o único arguido a aguardar a decisão do julgamento relativo aos incidentes ocorridos na Assembleia Geral do FC Porto de novembro de 2023 em preventiva — Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão e Hugo Carneiro, também com ligações à claque, foram libertados em fases anteriores.

O Ministério Público imputa ao grupo 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública à prática de crime, um de arremesso de objetos ou líquidos e três de atentado à liberdade de informação. O tribunal entendeu que todos os arguidos deveriam ser julgados nos termos exatos da acusação. O MP pede penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para seis dos 12 arguidos, entre os quais o casal Madureira.

A procuradora Susana Catarino, segundo a Lusa, defendeu penas mais pesadas para Fernando e Sandra Madureira, por alegadamente liderarem a planificação dos distúrbios na reunião onde foi a votos uma revisão dos estatutos.

O Montebelo Viseu já tem alguma história para contar, mas fá-lo de cara lavada

Trinta anos (quase 31, na verdade). Pode parecer pouco, mas no caso do hotel Montebelo Viseu já dá direito a umas quantas histórias para contar. Foi palco de importantes eventos internacionais, sofreu duas intervenções de requalificação, passou de quatro para cinco estrelas e foi o início de uma aventura que resultou na abertura de mais 13 hotéis — o grupo Montebelo conta já com nove unidades em Portugal e cinco em Moçambique. “Foi aqui que nasceu a cadeia”, enfatiza Sónia Neves, directora comercial do grupo hoteleiro, em jeito de boas-vindas à unidade localizada a poucos minutos do centro da cidade de Viseu.

Bastam alguns minutos dentro de portas para perceber que no interior daquele edifício de linhas modernas e vidros espelhados não mora apenas um hotel para turismo de negócios. Junto ao bar, há um espaço preparado para receber (e entreter) as crianças, para lá das janelas há uma zona de esplanada com vista para a Serra do Caramulo e um jardim com piscina, sem esquecer o spa do hotel que, segundo nos garantem, passou a oferecer novas e melhores condições aos hóspedes. Conta agora com uma área maior e, além das salas para tratamentos e das duas piscinas interiores aquecidas (uma delas exclusiva para adultos), tem também um segundo ginásio, que está aberto 24 horas por dia.

Para quem chega ávido de um momento de puro relaxe, não faltam propostas: banho turco, sauna, duche de sensações e fonte de gelo, a par com uma lista de rituais e tratamentos revigorantes. A Fugas experimentou uma massagem de relaxamento, mas a lista de tratamentos também contempla opções como o ritual oásis da serenidade (145 euros, 90 minutos), a esfoliação com sal do Mar Morto (80 euros, 50 minutos) ou a massagem de velas aromáticas (90 euros, 60 minutos), entre outras propostas.

Montebelo Viseu
dr

A tónica da tranquilidade mantém-se nos quartos, carregados de luz natural e de espaço — e conforto quanto baste, claro está. Nesta última (e recente) renovação do Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa — a primeira aconteceu por ocasião do Euro 2004, exactamente dez anos após a abertura do hotel —​, apostou-se nos “tons claros, mais luz e mobiliário moderno”, repara Sónia Neves.

São 172 quartos e suítes no total — ainda que possam parecer muitos, a extensão e organização do edifício parecem camuflar essa grandeza —​, entre os quais se inclui uma penthouse com uma dimensão (são 500 metros quadrados de área) e umas vistas capazes de provocar inveja ao comum dos mortais. Com essa nota adicional: esta habitação conta com um spa privativo. Isto para já nem falar do piano de cauda, plantado numa das várias salas de estar da habitação.

Montebelo Viseu, detalhe da fachada
dr
Montebelo Viseu, detalhe do interior
dr

Cozinha regional

Outro dos espaços que não escapou à recente operação de requalificação foi o restaurante do hotel, que faz questão de aproveitar, da melhor forma, as vistas da paisagem envolvente. Mudou a decoração, também aqui, com tons mais suaves, mas a identidade manteve-se, trazendo para a mesa a essência da cozinha regional, servida (e acompanhada) com outros produtos de referência do grupo Visabeira, do qual a cadeia Montebelo faz parte, juntamente com marcas como a Vista Alegre, a Bordallo Pinheiro ou a Casa da Ínsua.

Queijo de cabra gratinado em tosta de pão escuro com fio de mel, folhado de alheira com maçã e aveludado de alho francês com crocante de ervas, são algumas das propostas para começar a refeição. Na lista de pratos principais, destaque para o bacalhau em harmonia com sabores da terra ou o arroz rico do mar (com camarão, vieiras, polvo, perca e tamboril). Nas carnes, o arroz de cabrito com castanhas e mistura de cogumelos e os miminhos de porco de coentrada estão entre os mais requisitados.

O restaurante no Montebelo Viseu
dr

A carta também contempla várias propostas vegetarianas, nomeadamente caril de curgete com rebentos de soja e milho e risoto de cogumelos e tofu, e uma lista considerável de doces tentações. Pudim de laranja, leite-creme e mousse de chocolate belga são apenas algumas das propostas da casa, a par com o queijo Serra da Estrela.

Para completar a estadia, nada melhor do que aproveitar para visitar a cidade de Viseu e a região envolvente, particularmente conhecida pela sua gastronomia e vinhos. Se houver tempo, reserve espaço na agenda para uma visita à Casa da Ínsua e participar num workshop sobre a produção compotas e queijo Serra da Estrela, bem como degustar produtos artesanais. Os amantes de desporto têm à sua espera actividades como golfe e FootGolf no clube Montebelo Golfe, sem esquecer que há toda uma Ecopista do Dão para percorrer, a pé ou de bicicleta. São 49 quilómetros de extensão e uma paisagem a perder de vista. Bom passeio.

A penthouse do Montebelo Viseu inclui spa privativo e também um piano dr

A Fugas ficou alojada a convite do Montebelo Viseu Congress Hotel & Spa

​Parlamento ucraniano aprova reposição da independência de agências anti-corrupção

O Parlamento ucraniano votou esta quinta-feira por unanimidade o restabelecimento da independência das duas agências responsáveis pelo combate à corrupção.

É a resposta à maior crise política interna desde a invasão russa em fevereiro de 2022, mas também ao protesto de vários responsáveis europeus. O resultado foi 331 votos a favor do projeto de lei e 0 contra.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

A iniciativa do gabinete presidencial surgiu depois de pressões e críticas por parte da União Europeia. O documento volta agora às mãos do presidente ucraniano para uma assinatura final.

Ainda antes desta reversão ser aprovada, Artem Bronzhukov, analista político do grupo de reflexão “Politika”, em Kiev, dizia à Renascença que considerava que a reversão seria um “bom sinal”.

“É um bom sinal para todos nós que Zelensky, mesmo que tenha tentado concentrar mais poder nas suas mãos, ainda ouça as pessoas nas ruas e a voz da sociedade civil”, diz.

Trump dá prazo de dez a 12 dias para Rússia alcançar cessar-fogo com Ucrânia

Bronzhukov refere ainda que “para um país que está em guerra, é muito importante manter a nossa identidade, porque, agora, fala-se muito, por exemplo, das nossas oportunidades de avançar mais rapidamente no caminho da integração europeia. Penso que os militares ucranianos, o povo ucraniano, os jornalistas, a sociedade civil, todos eles mostraram que ainda estamos neste caminho e que merecemos fazer parte da União Europeia”, refere.

Este especialista considera que a lei de 22 de julho foi “um dos maiores erros de toda a presidência” de Zelensky.

O analista político diz que, apesar da guerra, “o povo ucraniano sempre esteve atento às questões políticas”, mas que há um “tipo de ‘acordo social’” que minimiza as críticas às autoridades.

Ainda assim, diz Bronzhukov, “esta atitude de Zelensky, e também do parlamento por ele controlado, foi um gatilho para as pessoas lhe dizerem: ‘nós gostamos muito de te apoiar. Acreditamos em ti e deves ser o nosso líder durante o fim da guerra. Mas, se fizeres algo como isto, nós não ficaremos em silêncio nesses momentos’”.

As críticas dos ucranianos surgiram depois dos deputados ucranianos terem aprovado a lei que eliminava a independência de duas instituições responsáveis pelo combate à corrupção no país. Essa lei passaria a conceder ao procurador-geral o controlo do Gabinete Nacional Anticorrupção (NABU) e da Gabinete Especializado Anticorrupção (SAP).

Também a União Europeia afirmou ter ficado “seriamente preocupada” com as ações de Kiev.

“O desmantelamento das principais salvaguardas que protegem a independência [das agências] constitui um sério retrocesso”, disse a comissária para o alargamento do bloco europeu, Marta Kos, acrescentando que o Estado de direito está “no centro” das negociações de adesão à UE.

PJ detém agressor sexual de meia-irmã no Montijo

Um jovem de 20 anos foi detido no Montijo, distrito de Setúbal, por estar “fortemente indiciado” da prática de pelo menos seis crimes de violação, em contexto de violência doméstica, à sua meia-irmã menor, anunciou a Polícia Judiciária.

Em comunicado divulgado esta quinta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) adianta que, na quarta-feira, a PSP do Montijo comunicou que tinha sido apresentado uma queixa pelo crime de violação, que vitimou uma menor de 9 anos, “entretanto encaminhada para unidade hospitalar a fim de ser sujeita a exames periciais”.

“Perante a gravidade da situação reportada, foram de imediato realizadas todas as diligências necessárias, tendo sido possível apurar que, desde abril até à presente data, o agressor obrigava a sua meia-irmã, à prática de atos sexuais de relevo, recorrendo a agressões físicas”, refere a nota da PJ.

Segundo a PJ, quer a vítima, quer o suspeito, residem na mesma casa, com outras nove pessoas, adultos e crianças, todas familiares entre si.

O detido, sem antecedentes policiais, vai ser hoje presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação, acrescenta ainda a PJ.

O 14 entrou, os fãs ficaram em delírio mas o Arsenal perdeu: Tottenham vence dérbi londrino em Hong Kong na estreia de Gyökeres

Ainda não tinha jogado, já estava a ser acusado de fazer más escolhas. Mudar de Portugal para Inglaterra não é apenas trocar a Primeira Liga pela Premier League, como Ruben Amorim rapidamente percebeu. Há muito mais compromissos, há muito mais entrevistas, há muito mais mediatismo, há muito mais foco para receber elogios ou críticas. Para já, tendo em conta que foi o último reforço a chegar, tinham sobrado sobretudo boas opiniões pelo rendimento do sueco no Sporting ao longo de duas temporadas. No entanto, também houve quem não demorasse a olhar para outros pontos negativos. Michael Owen, ex-Bola de Ouro, foi um deles.

“A pressão sobre ele é imensa porque o Arsenal precisava de um avançado há muito tempo e agora finalmente tem um. Todos acham que é a peça que faltava para desmontar o quebra-cabeças. Contudo, ele chega e decide vestir a camisola número 14, o que só aumenta a pressão, porque a sombra de Thierry Henry ainda é enorme nesse número. Se ele marcar golos e se ele jogar bem, o Arsenal voltará a ser um sério candidato. Mas, se isso não acontecer, não vejo ninguém além do Liverpool como favorito…”, apontou o antigo internacional inglês que ganhou a Bola de Ouro no Liverpool antes de rumar aos espanhóis do Real.

Uma coisa é certa: 14 ou não 14, a camisola de Gyökeres não demorou a bater recorde de vendas, deixando a loja online em baixo durante um par de horas pelo excesso de procura. A própria forma como o sueco foi recebido no grupo do Arsenal mostrou bem a importância que o clube lhe atribui para quebrar finalmente o jejum de títulos, que no caso da Premier já supera as duas décadas. Foi por isso que, de forma natural, as conferências de imprensa em Hong Kong, para onde a equipa se mudou depois dos triunfos com AC Milan e Newcastle em Singapura, começaram a andar à volta do impacto que o avançado pode ter na equipa.

“Estreia com o Tottenham? Vamos avaliar hoje [quarta-feira] à noite como ele está. Se a equipa médica estiver contente com a sua condição para participar no jogo de amanhã [quinta-feira], é uma possibilidade. Vamos discutir isso esta noite. Uma palavra para descrever a aposta no número 14? Acho que uso a palavra convicção. Foi a primeira coisa que reparei quando falei com ele. Alguém muito determinado, alguém que já estava realmente ligado ao clube, pela forma como falava sobre o clube, a história, neste caso o Thierry [Henry], e o que a camisola representava. Senti isso é preciso ir em frente”, comentou Mikel Arteta.

“Adaptação? Acho que já aconteceu porque quando a notícia foi divulgada e depois percebes a magnitude do clube que vais representar e como tudo se torna viral tão rapidamente nos dias de hoje… Acho que a reação imediata dele foi… ‘Uau!’. Depois vê a forma como foi recebido pelo grupo, o treino que acabámos de fazer com 20 mil pessoas e com o estádio a esgotar em duas horas, as 50 mil pessoas que estarão no jogo com o Tottenham. Acho que vai ter uma primeira impressão muito boa, isso é certo”, acrescentou o treinador espanhol, em palavras que acabaram por ganhar prolongamento depois com o capitão Ödegaard.

“Acho que todos viram o que ele fez na carreira até agora. Especialmente na última temporada no Sporting, os números falam por si só. É um jogador muito completo. É físico, forte, rápido, bom finalizador e inteligente também. Acho que é um avançado muito completo e também se vê a vontade, a energia que ele traz. Estou muito entusiasmado por tê-lo na equipa. Ele só treinou algumas vezes mas já se consegue ver a qualidade, a energia e a vontade. Proximidade? Obviamente, com o idioma e tudo mais, tem sido mais fácil para mim ajudá-lo. Podemos falar a nossa própria língua. Os escandinavos dão-se sempre bem uns com os outros. Tentamos ajudar todos os novos jogadores da melhor maneira possível. Foi isso que senti quando cheguei aqui, senti-me em casa imediatamente. Senti como a cultura e o ambiente eram bons para me integrar. Todos querem ajudar-te e tirar o melhor de ti”, salientou também o médio norueguês.

Apesar de ter tentado treinar o melhor possível enquanto Sporting e Arsenal tentavam fechar a transferência, como contou numa entrevista ao The Athletic, Viktor Gyökeres procura ainda a melhor forma, o que não impediu que fosse mesmo lançado nos últimos 15 minutos do particular com o Tottenham no Kai Tak Sports Park, em Hong Kong, por sinal um dos melhores exemplos para o projeto do Benfica District ser desenhado. Apareceu pouco em jogo, tocou um par de vezes na bola, não conseguiu fazer qualquer remate, percebeu que enfrentará problemas contra equipas que baixem muito o bloco tendo em conta que o Arsenal raramente faz um recuo de linhas para explorar depois a profundidade. Contudo, a forma como o público reagiu quando entrou em campo mostra que o sueco é visto como uma espécie de “último milagreiro” para chegar ao título.

O encontro começou com um natural ascendente do Arsenal, a tentar montar arraiais junto da área contrária e a mostrar os argumentos do costume nas bolas paradas ofensivas (Saliba teve um desvio com muito perigo na área após um remate de Ödegaard), mas com o Tottenham a ter todas as grandes oportunidades para criar perigo incluindo três bolas nos postes: a primeira surgiu num canto à esquerda com ação de Micky van de Ven junto de David Raya (10′), a segunda num remate de Odobert que foi ainda desviado pelo guarda-redes dos gunners para canto tocando no ferro (28′), a terceira na sequência de mais um canto com Richarlison a não conseguir encostar na pequena área para a baliza (29′). Tantas tentativas acabaram por ser premiadas em cima do intervalo, com Pape Matar Sarr a aproveitar uma perda de bola de Myles Lewis-Skelly a meio-campo ficando a queixar-se de falta para fazer um chapéu a David Raya e inaugurar o marcador (45′).

O segundo tempo teve mais de “Premier League”, quase como se existissem pontos em disputa e os spurs agora comandados por Thomas Frank quisessem controlar a vantagem explorando as saídas rápidas. Van de Ven, depois de uma grande iniciativa de Odobert pela esquerda, teve mais uma boa oportunidade para fazer o 2-0 mas era o Arsenal que assumia de vez a partida, com Martinelli e Ödegaard a terem ameaças que não passaram disso mesmo. Todos esperavam aquele que seria o grande momento do jogo, com as bancadas de pé em delírio perante a entrada de Gyökeres em campo durante a paragem para hidratação (77′) quando Zubimendi, Trossard (que saiu lesionado) e depois Mikel Merino e Mosquera também já estavam em campo. Apesar da pressão, com o sueco ainda meio fora do jogo, o resultado não mais viria a mexer, com os gunners a consentirem a sua primeira derrota na pré-temporada na véspera do regresso a Inglaterra.

1 36 37 38 39 40 616