O tamanho importa África apoia campanha para ficar maior nos mapas

A União Africana é a mais recente apoiante da campanha “Correct The Map” (Corrigir o Mapa), uma coligação que pretende convencer governos e organizações internacionais a trocar de mapas para representar de forma fiável o continente de África.

Os mapas são representações complexas da Terra. Não só são políticos — tanto nas fronteiras como nos nomes utilizados, como sublinhou Donald Trump quando quis mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América” —, como obrigam a escolhas para projetar a superfície de uma esfera num plano.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

O mapa mais conhecido, utilizado por governos e manuais escolares, é a projeção de Mercator, desenhada pelo geógrafo flamengo Gerardus Mercator, em 1569. Foi já no século XVIII que se tornou o mapa padrão na navegação marítima, devido à representação dos meridianos e paralelos como linhas retas.

No entanto, essa opção pela facilidade de navegação leva à distorção do tamanho dos continentes. Os continentes perto dos pólos, como a América do Norte e a Gronelândia, aparecem maiores, enquanto a África e a América do Sul, por onde passa a linha do Equador, ficam reduzidos face à realidade.

Essa perceção, que foi aumentando ao longo do século XX, levou à procura de outras projeções, chamadas de projeções equivalentes — devido à intenção de manter a área constante em toda a representação, e assim reduzir a distorção. Talvez nunca essa procura tenha tido tanta exposição pública como quando fez parte de um episódio da série “The West Wing” (“Os Homens do Presidente”, em português), visto por mais de 18 milhões de pessoas, em que a fictícia “Organização de Cartógrafos para a Igualdade Social” vai à Casa Branca apresentar uma nova projeção para os mapas.

Mensagens entre Android e iOS serão finalmente mais seguras graças a este detalhe

Mensagens Android iOS
Créditos: Shutterstock

A aplicação Mensagens Google é obrigatória em qualquer smartphone Android e cada vez mais útil também no iOS. Depois de passar a ser possível comunicar entre as duas plataformas com o padrão RCS, chega agora a funcionalidade que os utilizadores tanto aguardavam.

Encriptação ponto a ponto prestes a ser disponibilizada para mensagens entre Android e iOS

Ao que tudo indica, a Apple prepara-se para lançar a tecnologia de encriptação ponto a ponto na versão para iOS da app Mensagens Google. As pistas foram encontradas pela Android Authority, referindo que isso será disponibilizado no iOS 26.

Para entenderes melhor o que se passa, deixa-me recuar um pouco. Atualmente, o suporte para mensagens RCS entre Android e iOS conta com uma tecnologia chamada RCS‌ Universal Profile 2.4.

Esta suporta encriptação em trânsito, o que significa que as mensagens são encriptadas enquanto viajam do remetente para um servidor. No entanto, elas são desencriptadas antes de chegar ao destinatário e isso abre uma janela de oportunidade para que as mesmas sejam intercetadas por terceiros.

É precisamente isto que a encriptação ponto a ponto resolve, ao garantir que as mensagens só são desencriptadas quando chegam ao destino. Mas para isso, a Apple tem de adotar a tecnologia RCS‌ Universal Profile 3.0, algo que só acontecerá com o lançamento do iOS 26.

Portanto, a próxima versão do iOS trará uma funcionalidade muito importante para quem usa a app Mensagens Google para enviar mensagens RCS do seu iPhone para contactos Android. Graças a ela, todas as comunicações efetuadas passarão a estar totalmente encriptadas.

Isto não interessa se usas a app Mensagens Google para comunicar entre dois dispositivos Android ou se usas o iMessage para enviar mensagens entre dois iPhone. Em ambos os casos, a encriptação ponto a ponto já está disponível.

O alvo é mesmo as mensagens entre Android e iOS que ainda não beneficiam desse nível de segurança. Não é garantido se esta novidade chegará já em setembro ou se a Apple irá demorar um pouco mais a lançá-la.

XIAOMI POCO M7 Smartphone de 8 + 256 GB, câmara dupla de 50 MP com AI
Xiaomi POCO M7 4G Smartphone de 8 + 256 GB, câmara dupla de 50 MP com AI
152,38 €Amazon ES
193,04 €-21%

Washington sanciona membros do Tribunal Penal Internacional envolvidos em processos contra EUA e Israel

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou esta quarta-feira novas sanções contra dois juízes e dois procuradores do Tribunal Penal Internacional (TPI) envolvidos em processos contra Israel e os Estados Unidos.

“Hoje, designo Kimberly Prost, do Canadá, Nicolas Guillou, de França, Nazhat Shameem Khan, das Ilhas Fiji, e Mandiaye Niang, do Senegal”, por terem “participado diretamente nos esforços do TPI para investigar, prender, deter ou processar cidadãos dos Estados Unidos ou de Israel, sem o consentimento de qualquer um desses países”, afirmou Rubio, em comunicado.

Estes juízes e procuradores estavam envolvidos em processos contra Israel, especificamente contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra e contra a humanidade.

Em comunicado, o primeiro-ministro israelita felicitou “o secretário de Estado norte-americano Marco Rubio por ter decidido impor sanções aos juízes do Tribunal Penal Internacional de Haia”.

Este é um ato decisivo contra a falsa campanha de difamação contra o Estado de Israel e as Forças de Defesa de Israel, e a favor da verdade e da justiça”, acrescentou.

Por seu lado, o Governo francês já veio condenar hoje a decisão dos Estados Unidos de sancionar os quatro membros do Tribunal Penal Internacional, um deles francês, que estão envolvidos em casos contra Telavive e Washington.

A França “expressa a sua solidariedade para com os juízes visados por esta decisão”, incluindo o juiz francês Nicolas Guillou, e considera que as sanções norte-americanas são “contrárias ao princípio da independência do poder judicial”, sublinhou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, tem visado o tribunal sediado em Haia com sanções aos seus membros desde o seu primeiro mandato (2017-2021), devido a investigações do TPI ao conflito no Afeganistão.

As sanções congelam os ativos detidos nos Estados Unidos pelas pessoas visadas.

Rubio justificou a sua decisão afirmando que os procuradores “continuaram a apoiar as ações ilegítimas do TPI” contra Netanyahu e o antigo ministro da Defesa israelita Yoav Gallant, desde que assumiram o cargo de procuradores principais do tribunal.

TPI emite mandados de captura contra Netanyahu e Gallant. Decisão sem precedentes une israelitas e americanos, mas “embaraça” europeus

Além disso, Guillou foi sancionado “por autorizar a emissão de mandados de captura” contra os dois governantes israelitas.

O chefe da diplomacia norte-americana, que referiu que Prost foi designado por “autorizar a investigação do TPI sobre o pessoal norte-americano no Afeganistão”, sublinhou que estes indivíduos participaram nos esforços do tribunal para investigar, prender, deter ou processar cidadãos norte-americanos ou israelitas sem o consentimento de qualquer um dos países.

“Os Estados Unidos têm sido claros e firmes na sua oposição à politização, ao abuso de poder, ao desrespeito pela nossa soberania nacional e ao excesso judicial ilegítimo do TPI. O tribunal representa uma ameaça à segurança nacional e tem servido como um instrumento para a instrumentalização da justiça contra os Estados Unidos e o nosso aliado próximo Israel”, afirmou.

Neste sentido, Rubio sublinhou que “continua a ser política do Governo dos EUA tomar todas as medidas que considere necessárias para proteger” as tropas, a soberania e os aliados norte-americanos “das ações ilegítimas e infundadas do TPI”.

No início de junho, a Casa Branca anunciou sanções contra quatro juízes do TPI, alegando que os processos que tinham iniciado contra soldados norte-americanos e o Governo israelita eram ilegítimos e politizados.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

Os juízes visados são Solomy Balungi Bossa e Luz del Carmen Ibanez Carranza, que estão por detrás das investigações do TPI sobre alegados crimes de guerra cometidos por soldados norte-americanos no Afeganistão.

Outros dois magistrados alvos de sanções foram Reine Alapini Gansou e Beti Hohler, que autorizaram o TPI a emitir mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu antigo ministro da Defesa Yoav Gallant.

Uma das visadas desta quarta-feira, Nazhat Shameem Khan, é adjunta do procurador-geral, Karim Khan, que tinha iniciado o processo contra o Governo israelita, e que em fevereiro foi também visado por sanções por parte do Governo norte-americano.

O procurador-geral retirou-se entretanto, por estar a ser investigado por “alegada má conduta sexual”.

Karim Khan negou categoricamente as acusações de ter tentado, durante mais de um ano, coagir uma assistente a ter uma relação sexual e de a ter apalpado contra a sua vontade.

Nem os Estados Unidos nem Israel são membros do TPI, o tribunal permanente responsável por processar e julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

Não fazendo parte do tribunal, estes países não reconhecem a sua capacidade para processar os seus cidadãos.

Hospital de Évora prolonga até sexta-feira limitações na Medicina Interna na urgência

As limitações na admissão de utentes na urgência polivalente do hospital de Évora, na especialidade de Medicina Interna, vão prolongar-se até sexta-feira, devido à elevada afluência de doentes e equipa clínica reduzida, foi esta quarta-feira divulgado.

Em comunicado, a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC) explicou que estas limitações vão vigorar a partir das 20h00 desta quarta-feira e até às 20h00 de sexta-feira.

Assim, o Serviço de Urgência Polivalente do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) para a especialidade de Medicina Interna, neste período, receberá apenas novas admissões de “doentes encaminhados pelo CODU/INEM, por outros médicos ou através do SNS 24”.

As limitações na admissão de utentes na urgência do HESE no que respeita a esta especialidade começaram no passado dia 14 deste mês e têm vindo, sucessivamente, a ser prolongadas.

Nos comunicados aos jornalistas e nas notas informativas publicadas na sua página oficial na Internet, para avisar os utentes, a ULSAC referiu que as limitações se devem à elevada afluência de doentes e equipa clínica reduzida.

“Esta medida temporária deve-se a uma elevada afluência de doentes com quadros clínicos complexos e necessidade de internamento, aliada a uma redução da equipa disponível na especialidade referida”, justificou.

A população, apelou a instituição, antes de se deslocar ao hospital, deve contactar a Linha SNS 24 (808 24 24 24) ou procurar as unidades de cuidados de saúde primários, para garantir o encaminhamento adequado à gravidade da situação.

A ULSAC lembrou ainda que existe atendimento 24 horas disponível nos centros de saúde de Vendas Novas, Montemor-o-Novo e Estremoz, no distrito de Évora.

No comunicado, a unidade local de saúde expressou o seu agradecimento, pediu a colaboração de todos e reforçou que “esta medida visa garantir a segurança e qualidade dos cuidados prestados”.

Cascais recebe novo restaurante da Street Smash Burger

– Publicidade –

A cadeia portuguesa Street Smash Burger expandiu-se para Cascais, mantendo os padrões de qualidade que conquistaram clientes em Lisboa e Porto.

Depois de oito lojas distribuídas entre Lisboa e Porto – seis na zona da capital portuguesa e duas no norte do país -, a cadeia portuguesa Street Smash Burger chegou ontem, dia 19 de agosto, a Cascais, naquele que é o seu mais recente restaurante.

Localizado na Rua Afonso Sanches, 71D, o novo espaço foi concebido para refletir a identidade de Cascais, combinando luminosidade e conforto. Cada detalhe do restaurante resulta de experiências acumuladas nas aberturas anteriores, com o objetivo de integrar a energia da cidade e manter os padrões de qualidade já reconhecidos.

Beatriz Santillana, fundadora da Street Smash Burger, explica que a escolha de Cascais responde a pedidos constantes de clientes que se deslocavam a Lisboa apenas para visitar os restaurantes da marca. “Desde o início, percebemos que abrir aqui era apenas uma questão de tempo. Muitos clientes fiéis mostravam-nos que havia uma oportunidade clara de estabelecer uma ligação direta com a comunidade local”, refere.

A origem da Street Smash Burger, criada por Carlos Conde e Beatriz Santillana, remonta a uma viagem de descoberta feita à Austrália, onde a equipa se deparou com uma técnica de confeção de hambúrgueres: o “smash burger”. A técnica consiste em pressionar as bordas da carne durante o processo de confeção, criando um contraste entre o centro suculento e as extremidades crocantes, o que resulta num sabor e textura diferenciados. Esta descoberta transformou-se na base do conceito da marca.

Street Smash Burger

Desde a sua inauguração, a Street Smash Burger tem-se caracterizado pela preocupação com a qualidade do produto, utilizando apenas carne de vaca 100% pura, sem conservantes ou ingredientes artificiais. A marca assegura que, para manter a frescura, há um limite diário de vendas por cada loja. Embora o foco esteja no hambúrguer, a STREET também oferece versões vegetarianas e sem glúten, bem como a opção de combinar hambúrgueres com acompanhamentos e bebidas num menu que ronda os 13€.

Entre os acompanhamentos, destacam-se as batatas fritas tradicionais, as batatas doces e as batatas com trufa, acompanhadas por um molho caseiro de trufa e queijo parmesão ralado na hora. A marca não se limita a oferecer um produto estático, e está sempre a inovar, introduzindo edições limitadas no menu, como o Hambúrguer de bacon e queijo. Para o futuro, a STREET prepara-se ainda para alargar a sua oferta de bebidas e sobremesas, com especial destaque para o lançamento da sua própria cerveja, que estará disponível em breve.

Homem com depressão severa sentiu alegria pela primeira vez em anos graças a implante

Paciente de 44 anos deixou de ter pensamentos suicidas. Ao fim de nove meses, atingiu o estado de remissão. Melhoria mantém-se há dois anos e meio. Eis como funciona este novo “pacemaker cerebral”. É descrito como um “pacemaker para o cérebro” e acaba de fazer história no cérebro de um homem de 44 anos. O paciente, que sofria de depressão desde os 13 anos, afirma ter sentido alegria pela primeira vez em mais de 30 anos. Ao longo dos anos, foi submetido a mais de 20 tratamentos, incluindo antidepressivos, psicoterapia e eletroconvulsivoterapia (ECT). Nenhum trouxe melhorias duradouras, avança a New

Incêndios. Fogo que começou em Arganil deverá ser o maior de sempre em Portugal, diz investigador

O incêndio que começou no Piódão, Arganil, no dia 13 e que continua ativo, será “muito provavelmente” o maior de sempre em Portugal, afirmou o especialista Paulo Fernandes, estimando uma área ardida de cerca de 60 mil hectares.

O incêndio que começou no distrito de Coimbra e que se estendeu aos distritos de Castelo Branco e Guarda já terá consumido cerca de 60 mil hectares, afirmou à agência Lusa o especialista em incêndios e membro das comissões técnicas de análise aos grandes incêndios de 2017.

O investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) recordou que o maior incêndio desde que há registos em Portugal é o fogo que começou em Vilarinho, no concelho da Lousã, em outubro de 2017, que afetou 53 mil hectares, seguindo-se o de Arganil, também nesse ano, com cerca de 38 mil hectares (excluindo os fogos deste ano).

A estimativa do investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) é feita com base em informação de monitorização de incêndios por deteção remota.

A área calculada por Paulo Fernandes é superior aos dados provisórios do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), que apontam para uma área ardida de 47 mil hectares (até terça-feira) e do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), que regista 57.596 hectares, com a última atualização feita esta quarta-feira.

“Muito provavelmente será o maior incêndio de sempre”, vincou o investigador, referindo que há incêndios “que nascem para serem grandes”, considerando que o de Arganil, iniciado há uma semana, “é um desses casos”.

De acordo com o investigador, o incêndio começou de madrugada, a partir de dois raios, numa cumeada, o que levou a uma resposta mais lenta e sem possibilidade de recurso a meios aéreos no ataque inicial, “num sítio relativamente inacessível”.

Num ambiente de trovoada que gera ventos, o incêndio propagou-se muito rapidamente nas primeiras horas, notou, considerando que essa é “a receita para que se torne num incêndio maior nas horas ou mesmo dias seguintes”.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódiodeste podcastplus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no YoutubeMusic. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

Tudo isto, constatou, aconteceu num “território muito complexo“, não apenas pela acessibilidade, mas pelo efeito que a topografia tem na evolução do fogo“, numa região que arde sucessivamente, registando grandes incêndios em 1987, 2005 e 2017.

“Sabemos que a ocorrência de grandes incêndios fomenta maiores incêndios no futuro, porque torna a paisagem cada vez mais homogénea e, quando a vegetação recupera, cresce simultaneamente e teremos ali um contínuo de vegetação cada vez mais homogéneo – e se há coisa que o fogo gosta é dessa homogeneidade -“, explicou.

Segundo Paulo Fernandes, o fogo que começou em Arganil é um incêndio convectivo, “muito dominado pela energia” e onde não há grande influência do vento.

Após a trovoada, este incêndio alastrou “para todos os lados lentamente”, apontando para a própria forma arredonda que assumiu na sua progressão.

“Estes incêndios ocorrem quando temos muita vegetação, com uma atmosfera relativamente instável, em que não é realmente necessário vento e o incêndio não tem aquelas arrancadas muito rápidas e súbitas. Antes, cresce consistentemente ao longo do tempo, com muita biomassa seca e, por isso, muito difícil de combater”, explicou.

Segundo Paulo Fernandes, desde 2017 o que se fez foi apenas planos.

“É sempre aquilo que é mais fácil de fazer. Basicamente, tivemos processos de planeamento [de alteração da paisagem], mas não de implementação no terreno”, notou.

Para o especialista, as poucas ações que se viram com alguma escala depois de 2017 “foram da indústria do papel, com iniciativas para melhor gestão florestal” e um avanço do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) nas faixas de gestão de combustível.

Além do pouco trabalho de prevenção, Paulo Fernandes nota um combate “muito urbano” e em que se aproveita “bastante pouco” as oportunidades que eventualmente poderiam ser oferecidas pelas faixas de gestão de combustível criadas.

Renato Veiga a caminho de Espanha

O defesa Renato Veiga deixa o Chelsea e estará a caminho do Villarreal.

O internacional luso vai custar 25 milhões de euros, mais 4.5 em objetivos ao clube espanhol, segundo Fabrizio Romano, jornalista especialista no mercado de transferências.

A confirmar-se esta transferência, Renato Veiga torna-se o jogador mais caro do “submarino amarelo”.

Presidente dos EUA garante ter parado seis ou sete guerras. Quais são e qual foi o papel de Trump?

A pedido de várias publicações internacionais, incluindo jornais como o New York Times ou o Independent, a Casa Branca providenciou uma lista das guerras que Trump teria conseguido resolver. São elas: Arménia e Azerbaijão; República Democrática do Congo e Ruanda; Índia e Paquistão; Israel e Irão; Camboja e Tailândia; Egito e Etiópia. Em alguns casos, recebe os créditos por contribuir para desbloquear impasses prolongados; noutros o seu papel é rejeitado ou pouco claro. Há ainda casos em que os confrontos prosseguem apesar de acordos de cessar-fogo e outros que são descritos como um “alívio temporário” e não uma paz duradoura. Apesar disso, Trump tem reiterado que já deveria ter recebido “quatro ou cinco vezes” o Prémio Nobel da Paz.

A 8 de agosto, o Presidente norte-americano recebeu na Casa Branca o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e o primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan. Nesse encontro, descrito como histórico, Donald Trump presidiu à assinatura de uma declaração conjunta de paz para pôr fim ao conflito de cerca de quatro décadas entre as duas ex-repúblicas soviéticas.

Os dois vizinhos estão em guerra desde o final dos anos 80 sobre o controlo de Nagorno-Karabakh, uma região montanhosa onde os dois maiores grupos étnicos são os arménios e os azeris. O território é reivindicado pela Arménia e pelo Azerbaijão desde a queda do império russo. É o conflito “mais antigo da Eurásia pós-soviética”, segundo o Crisis Group. Em 2023 iniciou-se um novo capítulo conturbado, quando as tropas de Baku assumiram controlo total da região, levando à fuga de quase 100 mil arménios.

O encontro organizado pela administração norte-americana visou pôr fim ao conflito, que chegou a ser mediado pelo Kremlin. Mas, desde a invasão em larga escala da Ucrânia, a atenção da Rússia sobre a região diminuiu.

Na declaração conjunta ficou estabelecido que os dois países renunciam a todas as reivindicações sobre o território do vizinho; se abstêm de usar a força um contra o outro; e se comprometem a respeitar o direito internacional, segundo o texto assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros das duas ex-repúblicas soviéticas e publicado dias depois do encontro na Casa Branca. Como parte do acordo, a Arménia comprometeu-se a conceder aos EUA o direito a desenvolver um importante corredor de trânsito no seu território com o nome “Rota Trump para a Paz e Prosperidade Internacional”.

“Foi muito tempo, 35 anos; eles lutaram, e agora são amigos, e vão ser amigos durante muito tempo (…). Muitos tentaram encontrar uma resolução, incluindo a União Europeia. Os russos trabalharam muito nisso; nunca aconteceu. O dorminhoco Joe Biden tentou, mas sabem o que aconteceu aí”, afirmou o líder dos EUA ao lado de Aliyev, que destacou o “milagre” operado por Trump e Pashinyan, que salientou o “marco significativo”.

Ambos os líderes sublinharam que o Presidente norte-americano devia receber o Prémio Nobel da Paz pelo seu papel na mediação. No entanto, ainda não foi assinado um acordo de paz. O Azerbaijão exige que a Arménia altere a sua Constituição, em que Baku considera estar implícita uma reivindicação ao seu território. As forças do Azerbaijão também ainda ocupam atualmente pequenas áreas do território da Arménia, citando motivos de segurança.

Alguns especialistas têm alertado que, mesmo perante a evolução rumo a um acordo, a região vai continuar a precisar da atenção de Trump. “Desejos e declarações verbais não são suficientes”, escreveram dois antigos embaixadores norte-americanos num recente artigo no Atlantic Council. No texto, em que referem que a declaração “avançou a paz”, sublinham que Washington “não pode desistir agora”.

O Camboja e a Tailândia são considerados rivais há décadas no Sudeste Asiático. No final do mês de julho, os dois países envolveram-se durante vários dias em confrontos que levaram à morte de pelo menos 42 pessoas e provocaram 300.000 deslocados. Há cerca de 14 anos os dois países tinham-se envolvido em confrontos perto de espaços religiosos, que resultaram em cerca de 20 vítimas mortais e na deslocação de dezenas de milhares que vivem perto da fronteira.

A rivalidade dos dois países tem origem num acordo assinado em 1907 pela monarquia de Sião (a antiga designação de Tailândia) com França, que estipulava as fronteiras entre o país e o que hoje corresponde ao Camboja, cujos territórios foram controlados pelos franceses até 1953. No centro da disputa há também vários templos hindus, como o Prasat Ta Moan Thom e o Preah Vihear, ambos localizados perto da fronteira entre os dois países.

Dezenas de mortos, caças e um templo sagrado. Oito respostas para entender os confrontos entre os rivais Camboja e Tailândia

Quando os confrontos deste ano irromperam, houve um primeiro contacto das autoridades da Malásia e depois da China. Numa altura em que a administração norte-americana estava a negociar acordos comerciais com vários países, Trump usou as tarifas como arma. O Presidente dos EUA explicou que disse aos líderes da Tailândia e do Cambodia que iria travar as negociações sobre os acordos se os dois países não alcançassem um cessar-fogo.

Num exclusivo da Reuters sobre como foi possível quebrar o impasse lê-se que Trump ligou ao primeiro-ministro tailandês no dia 26 de julho. No dia seguinte estava a anunciar ao mundo que os dois países tinham concordado negociar um cessar-fogo e ameaçou que Washington não iria avançar com negociações de tarifas até que a situação fosse resolvida.

A 28 de julho uma delegação do Cambodia e outra da Tailândia reuniram-se na Malásia e chegaram a um acordo de cessar-fogo após cinco dias de confrontos. Lim Menghour, funcionário do governo de Phnom Penh que trabalha com política externa, disse, citado pela Reuters, que o país aceitou a oferta inicial da Malásia para conversações, mas que a Tailândia não se mexeu até à intervenção de Trump. Já o governo da Tailândia manteve sempre um canal aberto com a China, que mostrou interesse em mediar a paz, segundo explicou o primeiro-ministro Hun Manet, um dos líderes que nomeou Trump para o Prémio Nobel da Paz. A CNN recorda também a intervenção da Associação das Nações do Sudeste Asiático.

Mais uma rivalidade histórica, desta vez entre duas potências nucleares. A tensão aumentou no final de abril deste ano na região de Caxemira, que é reivindicada pelos dois países e já levou a três guerras em larga escala. Atualmente, o território está dividido em três zonas: uma indiana, uma paquistanesa e outra chinesa.

Os confrontos de 2025 começaram depois do ataque de 22 de abril a uma estância turística na parte da região administrada pelas autoridades indianas e que foi levado a cabo pela Frente da Resistência, um grupo relativamente desconhecido que tem atacado alvos hindus na Caxemira indiana. Foram alvejados 26 homens, 25 dos quais cidadãos indianos hindus. As autoridades de Nova Deli acusaram o Paquistão de estar por trás do ataque e de ter apoiado o grupo, alegações que Islamabad rejeitou.

Não convencida, a Índia tomou numa primeira fase uma série de medidas: deu 48 horas para que todos os cidadãos paquistaneses saíssem de território indiano; suspendeu a emissão de vistos; fechou fronteiras e expulsou diplomatas do Paquistão; suspendeu a sua participação num tratado de partilha de água (algo que poderia alterar os caudais dos rios e criar graves perturbações no abastecimento de água em território paquistanês); iniciou exercícios militares perto da Linha de Controlo e reforçou a sua presença na região.

Uma rivalidade histórica, as ogivas nucleares e Caxemira. O conflito entre a Índia e o Paquistão em sete respostas

Em pouco tempo a Linha de Controlo foi palco de várias provocações militares. No dia 9 de maio cinco civis, incluindo uma criança de dois anos, foram mortos na Caxemira paquistanesa por fogo de artilharia indiana, segundo denunciaram as autoridades à AFP. O exército indiano tinha informado no mesmo dia que as forças armadas indianas tinha respondido “adequadamente aos disparos não provocados do exército paquistanês” ao longo da Linha de Controlo. Os confrontos foram descritos como os mais graves das últimas duas décadas, provocando dezenas de mortes civis de ambos os lados.

Onde é que entra Donald Trump? Os relatos divergem. Horas depois de o Paquistão anunciar uma operação militar contra a Índia, o Presidente norte-americano revelou na sua conta pessoal da Truth Social que Nova Deli e Islamabad tinham firmado um cessar-fogo “total e imediato”. “Evitámos um conflito nuclear. Penso que poderia ter sido uma guerra nuclear grave, milhões de pessoas poderiam ter sido mortas, por isso estou muito orgulhoso”, diria mais tarde a partir da Casa Branca.

A Índia reconhece que Trump interveio, mas garante que negociou diretamente com o Paquistão para pôr fim aos confrontos. Sublinha também que as autoridades de Islamabad pediram um cessar-fogo sob pressão dos ataques indianos. As autoridades paquistanesas negam, tendo agradecido a Trump pelo seu contributo e garantido que vão nomear o líder norte-americano para o Prémio Nobel da Paz.

No final de janeiro, Goma, uma cidade rica em minerais na República Democrática do Congo, foi ocupada pelo M23 — grupo insurgente apoiado pelo Ruanda. Depois da revolta contra o governo ter falhado em 2012, os rebeldes, que se tinham mantido afastados dos holofotes, procuraram reconstruir-se. Em 2022, lançavam uma nova ofensiva e começavam a ocupar territórios na região leste do país.

O avanço em Goma, como o Observador explicava neste especial, foi desencadeado por negociações falhadas entre o Presidente da RD Congo, Félix Tshisekedi, e o Presidente do Ruanda, Paul Kagame. O processo estava a ser mediado por Angola, mas no final do ano passado Kagame recusou aparecer num dos encontros, criticando o líder congolês pela falta de resultados.

Negociações falhadas, interferência do Ruanda e 3 mil mortos. Seis perguntas e respostas sobre o conflito na República Democrática do Congo

Têm sido muitas as tentativas para mediar o conflito, envolto em interesses políticos, económicos e securitários. Em junho, Donald Trump recebeu na Casa Branca delegações dos dois países, que assinaram um acordo que prevê o respeito pela integridade territorial e o fim das hostilidades. O documento, assinado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países africanos também ajudará as empresas norte-americanas a obter acesso a minerais essenciais necessários para grande parte da tecnologia mundial, como o cobalto.

“Estamos a receber, para os Estados Unidos, muitos dos direitos minerais do Congo”, sublinhou Trump antes de cerimónia para firmar o acordo, que descreveu como um “triunfo glorioso”. Apesar de terem sido os EUA a mediar o acordo, o Qatar está a promover conversações. Esta segunda-feira foi marcada por um encontro de delegações do Congo e Ruanda em Doha, no qual foi assinada uma declaração de princípios em que os países se comprometiam a pôr fim aos combates e alcançar um acordo de paz, noticiou a Al Jazeera.

Apesar do acordo promovido por Trump, os combates têm continuado. Num relatório publicado a 6 de agosto, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) indicavam ter recebido relatos em primeira mão de que pelo menos 319 civis foram mortos por combatentes do M23, auxiliados por membros da Força de Defesa de Ruanda, entre 9 e 21 de julho na província de Kivu. Além disso, o grupo de rebeldes abandonou as negociações de paz com o governo da República Democrática do Congo.

Não é um conflito militar, mas diplomático. No centro da discussão está a barragem hidroelétrica da Etiópia no rio Nilo, o maior projeto de produção desta energia em África. O Egito tem denunciado repetidamente que o projeto pensado por Adis Abeba é uma ameaça ao abastecimento de água no país, um aviso a que o Sudão também se tem aliado.

O primeiro-ministro da Etiópia anunciou a 3 de julho que a barragem, localizada no Nilo Azul, na fronteira entre a Etiópia e o Sudão, foi terminada. “Aos nossos vizinhos a jusante — Egipto e Sudão — a nossa mensagem é clara: a Barragem Renaissance não é uma ameaça, mas uma oportunidade partilhada … A energia e o desenvolvimento que vai gerar irão elevar não só a Etiópia”, garantiu, citado pela Al Jazeera. Prevê-se que a barragem produza cerca de 5.000 megawatts (MW), o dobro da atual capacidade de produção de Adis Abeba.

O conflito não evoluiu até agora para confrontos, mas o Presidente dos EUA chegou a avisar no seu primeiro mandato na Casa Branca que o Egito poderia “rebentar” com a barragem.

A 29 de junho, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito anunciou que as conversações com a Etiópia sobre a barragem tinham cessado. Trump sublinhou que vai resolver o assunto rapidamente, reivindicando também a manutenção da paz entre o Egito e a Etiópia. Para já nenhum acordo formal foi alcançado entre o Egito e a Etiópia para resolver as suas diferenças.

Na lista de guerras da Casa Branca sobre os conflitos que o Presidente norte-americano parou ou impediu consta também a Sérvia e o Kosovo. Porém, não houve ameaças de guerra entre os dois vizinhos durante o segundo mandato de Trump.

Kosovo, uma antiga província da Sérvia, declarou em 2008 a sua independência, sendo reconhecida por 100 países, mas não por Belgrado. As tensões são persistentes, mas não chegaram ao ponto de um conflito armado. Pristina conta atualmente com uma força de manutenção da paz da NATO, que tem sido reforçada em momentos mais sensíveis.

“A Sérvia e o Kosovo não estão a lutar nem a disparar um contra o outro, então não há uma guerra para acabar”, sublinhou à BBC Margaret MacMillan, historiadora e antiga professora da Universidade de Oxford. Questionada pela estação televisiva britânica, a Casa Branca apontou para os esforços diplomáticos de Donald Trump no seu primeiro mandato. Referia-se ao acordo de normalização. Isto porque em 2020 os dois países assinaram acordos de normalização económica ao lado do líder norte-americano na Sala Oval, mas não estavam em guerra na altura.

Na chamada guerra dos 12 dias a intervenção de Trump é mais consensual. O conflito começou em meados de junho com ataques israelitas a infraestruturas nucleares iranianas. Telavive garantiu que infligiu pesados danos ao programa nuclear de Teerão, reivindicando também a morte de vários líderes militares, incluindo o Chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri. Trump confirmou que foi antecipadamente avisado sobre a ofensiva, descrita pelos israelitas como “preventiva”, pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O Irão retaliou com vagas de mísseis e drones.

A 21 de junho os EUA confirmaram ataques a três centrais nucleares iranianas. Na Truth Social o líder norte-americano descreveu que a ofensiva tinha sido bem sucedida e sublinhou que se tratava de um “momento histórico para os Estados Unidos da América, Israel e o mundo”. Teerão responderia com um ataque que não provocou vítimas à base norte-americana Al Udeid Air, no Qatar, e dias depois Trump anunciava um cessar-fogo. Desde então, Israel sugeriu que poderia atacar alvos iranianos novamente para combater novas ameaças.

Especialistas em conflitos são mais consensuais sobre o papel do líder dos EUA neste conflito. “Há sempre uma hipótese de a guerra ressurgir se o Irão reiniciar o seu programa de armas nucleares, mas, mesmo assim, eles estavam envolvidos numa guerra acirrada. E não havia um fim real à vista antes de o presidente Trump se envolver e fazer um ultimato”, disse Evelyn Farkas, diretora executiva do Instituto McCain da Universidade Estatal do Arizona, à Associated Press. Uma posição partilhada com Lawrence Haas, membro do American Foreign Policy Councill, que apontou que Washington foi essencial para o cessar-fogo, ainda que considere que poderá ser apenas um “alívio temporário” no conflito.

“Há muito aflição”: Incêndio com “força terrível” na Covilhã

O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, fala numa situação de grande aflição devido ao agravamento do incêndio que lavra no concelho.

“Nas últimas horas, tal como ontem, o vento intensificou-se, sopra em várias direções, o incêndio anda de um lado para o outro. Temos três localidades – Dominguizo, Vales do Rio e Unhais da Serra – onde há muita aflição“, disse o autarca, à Renascença, pelas 18h45 desta quarta-feira.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Vítor Pereira diz que populares, bombeiros e sapadores estão a fazer todos os esforços para combater um incêndio que lavra com uma “força terrível”.

Os meios aéreos não têm podido atuar devido ao fumo intenso, adianta o presidente da Câmara da Covilhã.

Na zona de Unhais da Serra, as chamas lavram junto a um hotel com dezenas de hóspedes e ameaça habitações, de acordo com a SIC Notícias.

Pelas 19h00, seis grandes incêndios estavam ativos em Portugal continental, com cerca de 3 mil operacionais, viaturas e meios aéreos, indica o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

[em atualização]

1 35 36 37 38 39 608