Hollow Knight: Silksong é o jogo mais desejado na Steam

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A aguardada sequela de Hollow Knight, da Team Cherry encontra-se à frente de Battlefield 6 com quase cinco milhões de listas de desejos.

Hollow Knight: Silksong já somou mais 4,8 milhões de entradas na lista de desejos da Steam em 2025, de acordo com uma recente publicação da Alinea Analytics. Este número torna Silksong, no jogo mais aguardado do ano na plataforma. No que toca a distribuição geográfica, o mercado norte-americano lidera o interesse, representando 20% das listas, seguido pela China com 15%. Rússia, Alemanha, Japão e Reino Unido também aparecem entre os dez principais países com maior número de entradas.

O jogo tem-se mantido um mistério constante desde o seu anúncio em 2019, estratégia que, de acordo com o analista Rhys Elliott, reforça esta antecipação à volta da sequela. Do que se sabe até agora é que esta sequela/spin-off, começou a ser desenvolvida como uma expansão, ao Silksong introduz uma nova protagonista, Hornet, e ao levar os jogadores a explorar um reino diferente, com os seus próprios desafios e ameaças.

Enquanto os fãs esperam e desesperam por novidades, incluindo uma data lançamento ainda prometida para este ano, Silksong irá passar pela Gamescom 2025 com uma demo pública, oferecendo aos visitantes a oportunidade de experienciar em primeira mão a nova aposta da Team Cherry.

Como se o número de entradas nas listas de desejo não fosse por si elevadas, é interessante analisar os jogos que se encontram nesse top. Atrás de Silksong encontramos Battlefield 6, da Electronic Arts, com 2,8 milhões de entradas e já cerca de 657 mil pré-compras. Indicadores importantes, considerando que a primeira beta aberta, atingiu um pico de 521 mil jogadores em simultâneo na Steam, superando o melhor registo de sempre da série Call of Duty na plataforma. Dados recordes que revelam um elevado interesse nesta nova aposta da Electronic Arts para a sua série de combates militares.

O top cinco de jogos mais desejados na Steam inclui ainda ARC Raiders, com 2,5 milhões de interessados, Dying Light: The Beast, com 2,3 milhões, e Borderlands 4, com 1,8 milhões. Elliott acrescenta que, em média, jogos com mais de 500 mil wishlists convertem cerca de 19% dos interessados no dia de lançamento, 26% na primeira semana e 32% ao fim de um mês, o que sugere que Silksong poderá transformar o seu enorme interesse inicial em vendas significativas.

Incêndios. Comissão Europeia já “está a mobilizar” aviões que Portugal pediu

A Comissão Europeia disse esta sexta-feira à Lusa que está a “mobilizar o apoio” que Portugal pediu, no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, para ajudar a combater os incêndios florestais no país.

“Sim, Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, nós estamos a mobilizar o apoio que o país pediu”, disse à Lusa a porta-voz do executivo comunitário europeu Eva Hrncirova.

Portugal pediu esta sexta-feira à União Europeia quatro aeronaves Canadair para auxiliar no combate aos incêndios florestais.

Durante uma conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Carnaxide, para dar conta da evolução dos incêndios que assolam o país, o comandante nacional da proteção civil, Mário Silvestre, disse que Portugal será o sétimo país a ativar o mecanismo europeu.

As autoridades optaram inicialmente por recorrer aos acordos bilaterais de cooperação com Espanha e Marrocos, tendo este último país disponibilizado dois Canadair, que ficarão em Portugal até segunda-feira. Os meios espanhóis apoiaram nos combates aos fogos de Castelo de Vide e de Chaves, indicou.

Mário Silvestre justificou a ativação do mecanismo europeu de proteção civil com o facto de as condições climatéricas não terem permitido, durante a noite, debelar alguns incêndios.

Sobre o fogo da Lousã, disse que não foi possível controlá-lo e que as chamas percorreram 30 quilómetros em três horas, tendo agora um perímetro de 208 quilómetros.

Putin e Trump no Alasca: ucranianos esperam pouco de um encontro “surreal”

As ruas de Kiev continuam iguais. Com transeuntes apressados a ir para o trabalho, adolescentes de cabelo colorido e correntes nas calças e hip hop nas colunas, miúdos a impingir retratos fotográficos a quem passa, para ganhar uns trocos, e os habituais vendedores de bandeiras da Ucrânia, daquelas em miniatura, para depor no memorial aos soldados caídos em combate, que ocupa cada vez mais espaço na praça central da capital. Nada mudou, ainda que seja a véspera do encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump, no Alasca. Há um certo nervosismo no ar, mas a cidade e quem a habita não vacilam, mesmo que se esteja prestes a discutir o futuro da Ucrânia sem a Ucrânia.

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Concentração motard de Góis cancelada

A concentração motard de Góis, no interior do distrito de Coimbra, que começou na quinta-feira e deveria decorrer até domingo, vai ser cancelada devido aos incêndios florestais que lavram naquela região, disse fonte da GNR.

“Vai haver o cancelamento do evento”, adiantou fonte do comando territorial da GNR de Coimbra sobre a iniciativa anual que reunia cerca de 20 mil pessoas em Góis, concelho localizado entre os municípios da Lousã e de Arganil, onde lavram incêndios florestais de grande dimensão,.

De acordo com a mesma fonte, foi dada ordem de evacuação do recinto da concentração, onde estavam milhares de motociclistas.

Entretanto, numa publicação na rede social Facebook, o Moto Clube de Góis, promotor da concentração, indicava, cerca das 12:00, que os motociclistas que desejassem sair do município o fizessem em direção a norte, pela estrada nacional 2, evitando a estrada nacional 342, em direção à Lousã, cuja circulação está condicionada.

Numa publicação anterior, na manhã desta sexta-feira, os organizadores avisavam que as inscrições tinham esgotado.

Por estes dias eram esperados em Góis participantes de duas dezenas de países, para um evento que reunia 120 expositores e cujo cartaz musical incluía atuações dos Xutos & Pontapés, The Gift, Karetus, ou Peste & Sida, entre outros.

A Mulher da Casa Abandonada, um podcast brasileiro tornado série que dá voz à vítima

“Esta história nunca acaba para mim. Desde que o primeiro episódio do podcast foi para o ar, há três anos, não há um dia em que eu não fale com alguém sobre o caso da senhora procurada pelo FBI que se refugiou numa mansão”, diz Chico Felitti, autor de A Mulher da Casa Abandonada, podcast da Folha de São Paulo que atingiu a maior audiência do género no Brasil e mais de 11 milhões de downloads.

Agora, depois de muitas negociações, tornou-se um documentário de três episódios cheios de suspense e novas revelações, lançado pela plataforma de streaming Amazon Prime Video. Os três capítulos estreiam-se ao mesmo tempo, esta sexta-feira.

“Tentei não atrapalhar muito a produção, não entrar no caminho”, conta Felitti, que vendeu os direitos de adaptação para streaming depois de seis meses a receber todo o tipo de propostas, “algumas sem pés nem cabeça”, até que uma fez sentido.

“Quando me disseram que a ideia era produzir uma série documental, dirigida pela Kátia Lund, fiquei tranquilo”, diz o jornalista. Kátia Lund é co-realizadora de um dos mais bem-sucedidos filmes brasileiros de todos os tempos, Cidade de Deus, de 2002, nomeado para quatro Óscares, inclusive o de Realização.

Os sete episódios do podcast consistiam na reportagem de Chico Felitti sobre Margarida Bonetti, que foi acusada nos Estados Unidos de manter uma empregada doméstica em condições análogas à escravidão por cerca de 20 anos. No final dos anos 1990, quando o caso ainda estava a ser investigado pelas autoridades americanas, Bonetti regressou ao Brasil e instalou-se num casarão semi-devoluto no bairro de Higienópolis, em São Paulo.

Uma atracção turística macabra

A série documental A Mulher da Casa Abandonada parte da enorme repercussão do podcast, que a certa altura se transformou numa perseguição policial e mediática, com cobertura ao vivo de programas de crime na TV brasileira, além de ter gerado uma histeria colectiva com multidões na porta da casa abandonada em questão, que quase se tornou numa macabra atracção turística.

Numa tarde em particular, houve um raide policial, após uma denúncia de maus tratos a animais, e a activista dos direitos dos animais Luisa Mell saltou o muro da casa para resgatar um cachorrinho pinscher. O destino do ex-animal de estimação de Margarida Bonetti, aliás, é revelado no episódio extra do podcast lançado na última quarta-feira — para alívio dos amantes dos animais, é um final feliz. Houve denúncias de abandono de pessoa incapaz, feita por uma vizinha que tomou as dores de Bonetti, então já uma fugitiva do FBI.

Hilda Santos, no documentário
DR

“A parte que se passa no Brasil, o Chico contou muito bem no podcast, então parti para o outro lado, não queria fazer um documentário sem novidades”, conta Kátia Lund, numa entrevista por vídeo. A série documental tem diversos depoimentos de agentes federais norte-americanos envolvidos no processo contra o casal René e Margarida Bonetti — René deixa de se tornar parte da história a certa altura e não fica claro quando o casamento se dissolve.

Além de cenas na casa, há entrevistas com vizinhos e, o que faz toda a diferença, a presença de Hilda Santos, a mulher que se mudou para Washington com o casal para trabalhar como empregada doméstica e que, uma vez lá chegada, passou a ser tratada de maneira desumana. Na série, é Santos quem conta, na primeira pessoa, os abusos que sofreu. Ela, a vítima, é finalmente a personagem principal.

Hilda Santos fala

Mas não foi sem muito trabalho que tal aconteceu. No podcast, Chico Felitti fala com Hilda Santos por telefone, mas ela prefere não dar uma entrevista. A repercussão do trabalho do jornalista, no entanto, foi tão grande que Hilda, que continuou nos Estados Unidos após ser libertada, viu excertos das notícias sobre a ida da polícia à casa degradada.

Foi a primeira vez que a ex-empregada viu a sua ex-patroa, Margarida Bonetti, com roupas velhas e a cara coberta de pomada branca, a morar num casarão em estado de abandono.

“Ela ficou muito chocada com o estado da casa, não se conformava com isso”, lembra Kátia Lund. Hilda Santos passou muitos anos naquela casa, sempre como empregada, desde muito nova. Os seus patrões eram os pais de Bonetti, e ela cuidara da menina Margarida, a mais nova de três filhas, quando era criança.

Enquanto esteve sob os cuidados dos pais de Bonetti, e dos seus diversos funcionários, a mansão de Higienópolis era impecável, acolhendo jantares e festas elegantes frequentadas pela elite paulistana. O oposto do que é agora, uma casa cheia de lixo, a cair aos pedaços, habitada por uma acumuladora com um passado marcado pela suspeita de um crime. É a única casa numa rua de prédios elegantes, num bairro que continua a ser de elite.

O depoimento de Hilda Santos aconteceu depois de uma semana de convivência intensa com Kátia Lund. “Fiquei cinco dias, cinco horas por dia, a conversar com a Hilda até ela aceitar o meu convite para contar o seu lado da história para as câmaras”, conta a realizadora. “Ela falava muito sobre o que tinha vivido, acho que tinha uma grande necessidade de contar a sua versão, mas hesitou em dar a entrevista. Quando decidiu, decidiu a sério, e contou tudo que viveu.”

Exlusivo PÚBLICO/Folha de S. Paulo

Incêndios: ex-autarca de Vila Franca do Deão morre a combater as chamas

Incêndios em Portugal

É a primeira vítima mortal dos incêndios que fustigam o país há vários dias.

Incêndios: uma pessoa morreu em Vila Franca do Deão, na Guarda

PEDRO SARMENTO COSTA

Um corpo carbonizado foi encontrado na localidade de Vila Franca do Deão, no município da Guarda, confirmou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, confirmou que um ex-autarca de Vila Franca do Deão morreu na sequência do combate às chamas, tendo o seu corpo sido encontrado hoje.

O incêndio que atinge várias localidades no concelho da Guarda mobilizava, às 17:15, 215 operacionais, apoiados por 66 viaturas e três meios aéreos, segundo o site da Proteção Civil.

Presidente Marcelo apresenta condolências

Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa apresentou “sentidas condolências ao Presidente da Câmara Municipal da Guarda” pela morte do ex-autarca de Vila Franca do Deão, que combatia o fogo na sua freguesia, “solicitando que as transmitisse à Família”.

O Presidente realça ainda que “interrompeu as suas férias e regressou ontem ao Palácio de Belém, onde ficará nos próximos dias a acompanhar a grave situação dos incêndios rurais”.

Pelo menos 60 mortes em cheias nos Himalaias, que estão a aquecer rapidamente

Pás e máquinas escavadoras estão a ser usadas por equipas de salvamento na Caxemira indiana para procurar sobreviventes sob de pedras e escombros, um dia depois da tromba de água e inundações repentinas que se abateram sobre uma rota de peregrinação hindu terem morto pelo menos 60 pessoas e deixado 200 desaparecidas. Nestes desastres, há uma marca clara dos efeitos das alterações climáticas, dizem os cientistas.

Os deslizamentos de lama e as cheias inundaram a aldeia de Chasoti na quinta-feira, arrastando os peregrinos que se tinham reunido para almoçar, antes de subirem a colina para um popular centro religioso.

Este é o segundo desastre deste tipo nos Himalaias em pouco mais de uma semana. Contabilizando as vítimas de outras chuvas torrenciais no fim desta semana nesta região montanhosa da Ásia, na Índia e no Paquistão, pelo menos 176 pessoas morreram e muitas outras continuam desaparecidas, noticia o jornal South China Morning Post.

“Ouvimos um som altíssimo, seguido de uma inundação repentina e de lama. As pessoas estavam a gritar e algumas caíram no rio Chenab. Outras ficaram soterradas sob os escombros”, contou à Reuters o peregrino Rakesh Sharma, que ficou ferido.

Sacos, roupas e outros pertences, cobertos de lama, jaziam espalhados entre postes eléctricos partidos e lama, enquanto as equipas de salvamento usavam cordas e atravessavam pontes improvisadas numa tentativa de retirar pessoas dos escombros.

Pelo menos 60 pessoas foram mortas, mais de 100 ficaram feridas e outras 200 continuam desaparecidas, disse o ministro-chefe de Jammu e Caxemira, Omar Abdullah.

Inundações e deslizamentos de terras ocorrem com frequência na cadeia montanhosa dos Himalaias. Mas a intensidade e a frequência destes fenómenos estão a aumentar, devido às alterações climáticas: o continente asiático está a aquecer duas vezes mais rápido do que a média global, o que provoca mais fenómenos meteorológicos extremos, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial.

A área afectada pela cheia repentina na aldeia de Chasoti, na Caxemira indiana
FAROOQ KHAN/EPA

Mas o aquecimento global está a alterar os padrões da queda de chuva e de neve nos Himalaias, o que diminui o período das monções normalmente de Junho a Setembro) mas torna as chuvas mais intensas, mais concentradas. Os glaciares estão a recuar e o solo permanentemente gelado derrete, o que aumenta a instabilidade das encostas e aumenta a probabilidade de deslizamentos de terras e avalanches.

A isto juntam-se a condições criadas por um desenvolvimento apressado e não planeado nas regiões de montanha, que as torna especialmente vulneráveis a fenómenos como trombas de água e cheias repentinas.

No vizinho Nepal, pelo menos 41 pessoas morreram, 21 estão desaparecidas e 121 ficaram feridas em inundações, chuvas fortes, deslizamentos de terras e tempestades de granizo desde o início das chuvas de monção em Junho deste ano, de acordo com os dados fornecidos pela autoridade de gestão de catástrofes nepalesa, diz a Reuters.

Mais de 50 pessoas foram mortas durante a noite em incidentes relacionados com a chuva no norte montanhoso do Paquistão, informaram as autoridades de salvamento na sexta-feira. As inundações e o desabamento dos telhados das casas causaram as mortes.

Na Caxemira administrada pelo Paquistão, onde oito pessoas foram mortas – incluindo seis membros de uma família soterrados nos escombros da sua casa – estavam em curso operações de evacuação para turistas nacionais retidos.

Primeiro-ministro e Presidente da República vão às 15h00 à Proteção Civil

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Agência Lusa e RTP expulsas da Guiné-Bissau

As delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP foram expulsas da Guiné-Bissau, as suas emissões suspensas a partir de hoje e os representantes têm que deixar o país até terça-feira, por decisão do Governo guineense.

O Governo da Guiné-Bissau decidiu o encerramento das emissões da RTP África, RDP África e Agência Lusa com efeitos a partir de hoje.

Não foram avançadas razões para esta decisão.

Em julho,  o jornalista e delegado da Radiotelevisão Portuguesa (RTP) na Guiné-Bissau, Waldir Araújo, foi agredido e assaltado, no centro de Bissau, por desconhecido. Segundo o próprio, o ataque teria motivações políticas, conforme declarações proferidas pelos agressores, que terão acusado a RTP “de denegrir a imagem da Guiné-Bissau no exterior”.

Jornalista da RTP na Guiné-Bissau vítima de assalto e agressão

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