Vêm aí dias de muito calor. Termómetros podem chegar aos 40ºC na Região Sul e Vale do Tejo

O calor em Portugal continental vai continuar a intensificar-se nos próximos dias. Até sexta-feira, 30 de maio, prevê-se tempo quente e seco e valores elevados de radiação UV.

Para esta sexta-feira, prevê-se céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de mais nebulosidade até ao meio da manhã, em especial nas regiões Norte e Centro, podendo essa nebulosidade persistir no litoral Centro até ao início da tarde.

O vento deverá ser fraco a moderado do quadrante norte, soprando por vezes forte nas serras do litoral e na faixa costeira ocidental, em especial durante a tarde.

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As temperaturas máximas deverão oscilar entre os 24ºC, na Guarda, e os 33ºC, em Faro, e as temperaturas mínimas entre os 11º C, em Bragança, e os 21ºC, em Faro.

O Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) alerta para a subida gradual da temperatura a partir de terça-feira em Portugal continental, com aumento do Perigo de Incêndio Rural, cuja classificação máxima poderá atingir alguns concelhos do sul.

O concelho de Tavira no distrito de Faro encontra-se em perigo máximo de incêndio rural.

Já os concelhos de Silves, Loulé, São Brás de Alportel, Castro Marim e Alcoutim, no distrito de Faro e Almodôvar no concelho de Beja estão sob perigo muito elevado de incêndio rural.

Segundo o IPMA, a temperatura encontra-se “já acima dos valores da normal climatológica do mês de maio na generalidade do território, e com tendência para uma subida gradual, mais significativa nos dias 29 e 30”.

As previsões apontam para uma subida gradual, com os valores mais elevados nos dias 29 e 30, quando deverão atingir valores acima de 30°C na generalidade do território, com exceção de alguns locais na faixa costeira ocidental, e valores entre 35 e 40°C na região Sul e vale do Tejo.

A temperatura mínima do ar também irá subir ao longo da semana para valores acima de 15°C na generalidade do território, sendo que em alguns locais das regiões Centro e Sul poderão já registar-se noites tropicais, isto é, noites com temperatura mínima do ar maior ou igual a 20°C.

Planos de transição climática: o que são e sobreviverão ao pacote de simplificação da UE?

Nos últimos anos, as empresas – desejando mostrar uma atitude responsável perante os grandes desafios globais e contribuir de forma ativa e positiva para o combate às alterações climáticas –, foram proclamando que, até à data X, seriam “neutras em carbono”.

Numa tentativa de concretizar e tornar previsíveis – e visíveis – esses compromissos que as empresas foram assumindo publicamente e impondo a si próprias, a diretiva europeia sobre reporte de sustentabilidade obriga uma empresa que faça este tipo de alegações a ser transparente acerca do seu “Plano de Transição Climática”.

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Este plano é, na prática, o roteiro que as empresas traçam para reduzir e neutralizar as suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e alinhar-se com o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 °C. Este instrumento é tudo menos um detalhe: é o coração estratégico da ação climática corporativa. Pressupõe metas concretas de redução de emissões de GEE (dos âmbitos – scopes – 1, 2 e 3), medidas de descarbonização e de compensação, calendarização, investimentos e – claro – um papel ativo, incluindo de supervisão, por parte dos órgãos de gestão da empresa.

Passou, assim, a ser obrigatório reportar a existência deste Plano, o grau de progresso e a sua coerência com outros relatórios financeiros e não financeiros. A norma específica de reporte sobre alterações climáticas (ESRS E1), estabelece os detalhes do relato: desde as quantidades das emissões, ao plano, às políticas, ações e metas, até os impactos financeiros do risco climático.

Mas mais, se na diretiva de reporte a obrigação se esgota nesse mesmo relato (i.e., na informação transparente sobre se existe – ou não – um Plano) noutra diretiva europeia, a Diretiva de Diligência Devida em Sustentabilidade Corporativa (CSDDD), a obrigação para a empresa já é outra: é uma obrigação substantiva, material, de efetivamente ter e executar o plano (e não apenas de meramente reportar se o tem ou não).

Para as empresas abrangidas por esta CSDDD, não basta ter boas intenções ou uma apresentação bonita no PowerPoint com imagens de florestas e painéis solares. O plano deve existir, estar aprovado e, sobretudo, ser implementado, demonstrando que está em linha com a ciência e que é compatível com os objetivos de limitação do aquecimento global.

Mas – e há sempre um “mas” – 2025 trouxe novos ventos (alguns dirão, uma pequena tempestade legislativa). A Comissão Europeia apresentou, a 26 de fevereiro, no contexto do pacote omnibus, uma proposta para simplificar a diretiva de reporte e as respetivas normas (ESRS). A ideia parece sensata: reduzir carga administrativa, sobretudo para pequenas e médias empresas. Mas como sempre, o diabo está nos detalhes.

Por um lado, fala-se numa revisão que poderá diluir a profundidade dos requisitos de reporte, nomeadamente no que toca aos planos de transição climática. Afinal, simplificar é bom — mas descomplicar demais pode levar a subestimar riscos estruturais. Por outro lado, o pacote omnibus propõe também uma alteração aos Planos de Transição Climática no âmbito da CSDDD, eliminando a obrigação de os “pôr em prática”, mantendo apenas a exigência de se fazer uma descrição das respetivas ações de implementação.

O objetivo é alinhar melhor o plano de transição da CSDDD com as regras de reporte da CSRD, mas, conforme demos já nota, importará perceber se e em que medida esta alteração salvaguarda a coerência com a Lei Europeia do Clima e com os objetivos que nela a Europa assumiu de ser neutra em termos climáticos até 2050.

As primeiras discussões da proposta omnibus no Parlamento Europeu mostram clivagens. Alguns grupos parlamentares pressionam para que se mantenha a ambição e uma abordagem firme à transição climática. Outros, defendem que esta legislação só deverá ser aplicada a empresas mesmo muito grandes (propondo aumentar o limiar de aplicabilidade da CSDDD de 1000 para 3000 trabalhadores), havendo mesmo quem defenda que tais planos de transição climática representam um fardo burocrático despropositado, pugnando pela sua pura e simples eliminação.

Então, vão ou não sobreviver os Planos de Transição Climática ao pacote de simplificação? Não sabemos, mas é provável que sim, embora com ajustes.

É fundamental lembrar por que razão este plano importa. A transição da Europa para uma economia com impacto climático nulo, não se faz por decreto nem por voluntarismo. Precisa de instrumentos concretos, mensuráveis e com prestação de contas. Precisa da tal accountability que os nossos amigos anglo-saxónicos tanto prezam. O plano de transição climática permite às empresas antecipar riscos, atrair investimento sustentável e, sejamos honestos, manter-se relevantes num mercado que caminha para a descarbonização, quer se queira, quer não.

Portanto, se é verdade que um plano não salva o planeta sozinho, também é certo que sem plano… caminhamos às cegas. E numa era de emergência climática, em que vozes duras teimam em impor a sua visão a preto e branco do mundo, fechar os olhos é o maior de todos os riscos.

Roberto: «Acho que ainda não me caiu a ficha»

Avançado esteve ligado ao título de campeão do Tondela pelo golo e assistência na vitória em Leiria

As emoções do título de campeão da 2ª Liga continuam bem vivas na mente dos jogadores do Tondela. A forma dramática como a equipa ergueu o troféu na última jornada, em Leiria, é o máximo reflexo desse sentimento.

Por José Santos

Novas imagens do Sol mostram pormenores espantosos e nunca antes vistos

O Vacuum Tower Telescope (VTT) do Observatorio del Teide, em Tenerife, está a funcionar desde 1988. Nestas quatro décadas, tem feito um grande trabalho no estudo do Sol, mas graças a uma nova câmara, o melhor ainda está para vir. A instalação, desenvolvida pelo Instituto Leibniz de Astrofísica de Potsdam (AIP), pode captar 100 imagens de curta exposição em 4 segundos, que podem ser combinadas numa imagem com resolução de 8K. Segundo o IFL Science, o trabalho situa-se no ponto ideal entre as vistas do disco completo do Sol obtidas por telescópios mais pequenos e até por naves espaciais em

Gyökeres e Di María: o adeus agridoce a duas lendas

Sueco despede-se com dobradinha “gordinha” e argentino deixa relvado lavado em lágrimas

O Jamor tem mais encanto na hora da despedida. Num jogo intenso e repleto de emoção, adeptos de Sporting e Benfica terminaram o dérbi com sentimentos bem opostos, tal como duas das suas principais estrelas nas quatro linhas. É que Gyökeres, de partida para uma grande liga europeia no próximo mercado, e Di María, num fim de ciclo, realizaram ontem o último jogo oficial em provas internas por leões e águias, ao ponto de viveram um dérbi agridoce.

Por David Novo, Filipe Balreira e Ricardo Granada

Licenciamentos em máximos desde 2007? ” Não é por isso que vamos ter mais casas… ou mais baratas”

Não é por batermos recordes de licenciamento que vamos ter mais casas” e “com as novas casas que vão vir para o mercado, o preço da edificação não vai baixar”, alerta na Renascença o presidente da Associação de Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP).

Perante os dados do Instituto Nacional de Estatística, que revelam que, em 2024, o licenciamento de novas casas atingiu um recorde de 17 anos (34.476), sobretudo no Porto, Maia, Coimbra e Sintra, Paulo Caiado lembra que, apesar de haver mais licenciamentos e de isso serem “ótimas notícias”, isso não passa de um mero procedimento administrativo.

“A construção de mais fogos habitacionais está dependente da existência de mão de obra. E a que existe está em plena laboração, não está parada”, acrescenta.

“Portanto, quando falamos na perspetiva de incrementar com significado o número de casas, temos de pensar na capacidade construtiva, que são os pedreiros, os carpinteiros, os canalizadores… sem eles, não há casas”.

Por outro lado, o presidente da APEMIP avisa que, no futuro, quando houver mais casas, a existência de mais oferta não significará, necessariamente, que haverá casas a preços acessíveis.

“Hoje é muito difícil edificar em Portugal abaixo de três mil euros por metro quadrado. Se adicionarmos a este valor o valor do terreno e outras taxas, é muito difícil edificar uma casa nova barata. Eu diria mesmo que isso não vai acontecer”.

Porque, depois, há outro elemento que pesa na estrutura de custos: “a mão de obra vai ser cada vez mais cara, os materiais de construção não vão baixar. Por isso, não é porque nós construímos mais que as casas novas que elas vão ser mais baratas”.

Municípios alertam que estão a aumentar os despejos, incluindo de idosos, e os pedidos de habitação

Estado pode ser “parte” da solução

Neste quadro, o responsável da associação representativa das empresas imobiliárias sugere a intervenção do Estado central numa “solução transversal” que resolva o problema do acesso à habitação em todo o país, porque este “não é um problema exclusivo de Lisboa a Porto”.

“É possível chegar a uma solução se tivermos um Governo determinado, em trazer para o mercado da habitação um novo segmento, onde o próprio Estado é uma parte”.

Mas, para que isso aconteça, o Estado deve estar disposto a abdicar de rentabilidade.

Paulo Caiado esclarece: “os custos associados aos impostos que incidem sobre a construção, o preço de um terreno e o prazo de licenciamento facilmente representam 50% do preço de uma casa nova. Se subtrairmos estes fatores, uma casa pode custar metade do preço e quem a constrói fica com a mesma margem comercial”.

No final do processo, “podemos ter uma casa a metade do preço e, como contrapartida, um preço controlado”.

Em eventuais futuras vendas, o presidente da APEMIP defende que essas casas sejam transacionadas “pelo valor que custaram, corrigido da inflação acumulada… se assim não for, terá de ser devolvido ao Estado aquilo que foi a sua contribuição para que esta casa esteja neste segmento”.

“É isto que é necessário fazer para resolver o problema do acesso à habitação em Portugal”, remata.

Gabri Veiga já prepara as malas para rumar ao FC Porto

Processo entra no sprint final, com a SAD empenhada em assegurar o jogador a tempo do Mundial de Clubes

Às 19 horas de hoje em Portugal Continental, o Al-Ahli vai fechar a sua temporada, num duelo no terreno do Al-Riyadh, naquele que será, tudo indica, o último jogo de Gabri Veiga pelo emblema saudita. O médio poderá depois fazer as malas, se é que já não estão feitas, sendo o FC Porto um dos possíveis destinos. A intenção da SAD azul e branca é essa, estando a trabalhar com urgência para poder fechar a contratação do jogador o quanto antes, de forma a tê-lo às ordens de Martín Anselmi a tempo da preparação para o Mundial de Clubes, que arranca para os dragões no dia 15 de junho.

Por José Miguel Machado

Toy: “Na Alemanha era emigrante ilegal. A hipótese de ter autorização de trabalho era tirarem-na à minha mulher”

Blitz Posto Emissor

Podcast

Com mais de 40 anos de carreira na música, Toy passou pelo Posto Emissor para recordar a sua infância em Setúbal – onde subiu pela primeira vez a um palco, aos 5 anos -, a sua vida na Alemanha, para onde emigrou ainda jovem e, claro, as canções que fazem dele um ídolo em Portugal. Sem esquecer a causa da Palestina, da qual é das vozes mais ativas na música em Portugal. No 235º episódio do podcast da BLITZ, fazemos ainda o rescaldo do SWR Barroselas Metalfest e do novo álbum dos Bon Iver

Toy é o convidado do 235º episódio do Posto Emissor. Ao podcast da BLITZ, o músico português abordou uma carreira já com mais de 40 anos, construída através de canções tão populares quanto ‘Chama o António’, ‘Estupidamente Apaixonado’, ‘Olhos de Água’, ‘Coração Não Tem Idade’ ou ‘Verão e Amor’, cantadas por miúdos e graúdos por todo o país.

A sua infância em Setúbal, a sua vida na Alemanha, onde trabalhou como torneiro mecânico, o elitismo com que muitas vezes é tratada a chamada “música ligeira”, a causa Palestina e a amizade de Toy com os norte-americanos Trivium foram outros dos assuntos abordados neste episódio.

Ainda no Posto Emissor desta semana, fazemos o rescaldo do SWR Barroselas Metalfest, abordamos o novo álbum dos Bon Iver, “Sable, Fable”, e deixamos no ar algumas sugestões de concertos para ver ao longo da próxima semana.

Ouça aqui outras edições do Posto Emissor:

Este leão não faz jejum

Juntar o campeonato à Taça de Portugal não se via há 23 anos em Alvalade. Depois do ‘bi’, mais uma ‘seca’ que terminou

Há 71 anos que o Sporting não era bicampeão. O jejum terminou a 17 de maio de 2025 na última jornada do campeonato 2024/2025. Há 23 anos que o Sporting não conseguia a dobradinha. Esse jejum acabou ontem, dia 25 de maio. A conquista da Taça de Portugal diante do Benfica permite aos leões escreverem a sétima dobradinha do historial – águias têm 11 e o FC Porto 9. Este leão de Rui Borges não gosta mesmo de jejuns e, por isso, alimentou-se de mais um troféu. No caso da Taça de Portugal, trata-se da 18ª do historial do clube verde e branco, o que significa uma aproximação aos dragões (20). Do outro lado, o Benfica perdeu as últimas três finais que disputou: 2020 (FC Porto), 2021 (Sp. Braga) e ontem.

Por David Novo

Sporting apaga vídeo polémico

Um vídeo publicado nas redes sociais do Sporting foi apagado poucos minutos depois. Nas imagens que mostravam os festejos junto ao autocarro, é possível ouvir-se um jogador leonino (aparentemente Quenda) a dizer: .

Nesse vídeo, é possível ver o próprio Matheus Reis, Geovany Quenda, Morten Hjulmand e Gyökeres também no local. Trata-se de uma referência ao lance em que Matheus Reis pisou a cabeça de Belotti nos descontos.

O vídeo foi publicado sem que os responsáveis pelas redes sociais se tenham apercebido da frase polémica.

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