Apagão. Transplante renal cruzado entre Portugal e Espanha teve de ser adiado

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Uma operação de transplante renal cruzado entre Portugal e Espanha, prevista para esta terça-feira, teve de ser adiada para quinta-feira devido ao corte de energia na segunda-feira, disse esta terça-feira à Lusa o coordenador nacional de Transplantação.

Nuno Gaibino adiantou que, apesar dos constrangimentos causados pelo corte de energia que afetou a Península Ibérica, este foi o único transplante que teve de ser adiado.

“Envolveu uma situação muito complexa, essencialmente, porque estamos a falar de uma atividade programada na área da transplantação que não dependia apenas de nós, país. Dependia, essencialmente de um programa de doação cruzada, nomeadamente, da transplantação renal que tínhamos programado para o dia de hoje”, disse o médico.

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O coordenador nacional de Transplantação do Instituto Português do Sangue e Transplantação contou que este transplante já estava programado há semanas e que “os recetores têm alguma complexidade” e já teriam de estar a fazer a terapêutica de imunossupressão para realizar o transplante.

Mas perante a situação, e depois de conversações entre a Coordenação Nacional de Transplantação, os conselhos de administração dos hospitais correspondentes, e com a Organização Nacional de Transplantação Espanhola, foi decidido adiar o transplante para 1 de maio, “com toda a articulação devida entre dois hospitais de dois países diferentes” e a cooperação da Força Aérea Portuguesa e da sua congénere espanhola.

“Também, deste ponto de vista, tivemos uma resposta absolutamente histórica, porque conseguimos adiar e já temos uma nova data, não comprometendo em nada aquilo que nos parece ser a atividade da transplantação, nomeadamente nesta situação muito específica”, realçou Nuno Gaibino.

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“Portanto, a avaliação final no meio desta crise energética foi bastante positiva para a nossa área e conseguimos manter a quase normalidade da nossa atuação”, salientou.

Para o especialista, “houve uma resposta absolutamente hercúlea” da Rede Nacional de Doação e Transplantação, com a Coordenação Nacional de Transplantação a tentar, desde a primeira hora do apagão, uma articulação perante os planos de contingência que já estavam pré-definidos.

“A atividade da doação e da transplantação é sempre urgente e aquilo que tivemos de fazer numa fase inicial foi uma avaliação do que é que estava a acontecer no terreno após as 11h33, que era a hora crítica, e sabemos que havia hospitais com atividade de doação” que tinham feito colheitas durante a noite e tinham transplantes programados para esta tarde.

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Havia ainda outros hospitais que iam iniciar processos de colheita, disse Nuno Gaibino, referindo que foi decidido com os gabinetes de coordenação de transplantação, em articulação com os devidos conselhos de administração, que apenas iriam continuar com as situações urgentes, uma vez que os blocos operatórios e as unidades de cuidados intensivos estavam a funcionar com geradores de reserva, com autonomia limitada.

Isto significou que tivemos de protelar algumas atividades durante algumas horas“, afirmou, contando que, num dos centros hospitalares, foi necessário adiar o transplante de dois rins durante algumas horas.

Foi possível realizar o transplante ao final de tarde nesse centro hospitalar, que assegurou toda a atividade urgente, e noutro hospital, em Lisboa, foi feita a colheita de órgãos em processo de paragem cardiocirculatória.

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Perante esta situação, o coordenador nacional afirmou que a rede montada funcionou: “Não perdemos um único órgão, um único dador e todos os doentes que estavam, presumivelmente, para ser transplantados de forma urgente, aconteceu”.

“A resposta foi muito eficaz e, de facto, o grande sucesso foi por parte de todos os profissionais de excelência que trabalham nesta área e demonstrando a capacidade do Serviço Nacional de Saúde dar resposta”, enalteceu Nuno Gaibino.

O Programa de Doação Renal Cruzada Internacional (PIDRC) entre Portugal e Espanha, que também inclui a Itália, é um acordo que permite que doadores e recetores de rins de diferentes países, que são incompatíveis entre si, possam realizar um transplante renal cruzado.

Começou a nova corrida espacial: Amazon lançou os primeiros satélites para fazer frente à SpaceX

Internet de alta velocidade e a baixo custo por todo o mundo: uma promessa que coloca o bilionário Jeff Bezos frente-a-frente com o homem mais rico do mundo, Elon Musk, pelo domínio da conectividade à Internet. Se a SpaceX lançou mais um foguete Falcon 9 com sucesso no domingo, com satélites Starlink, a Amazon respondeu quase de imediato, esta segunda-feira, entrando oficialmente na corrida pela Internet via satélite com o lançamento bem-sucedido do seu primeiro lote operacional de satélites do Project Kuiper. Um foguete Atlas V da United Launch Alliance decolou da Estação Espacial de Cabo Canaveral, com 27 satélites,

Apagão. Proteção Civil justifica alerta laranja ao fim do dia para aumentar resposta operacional

A Proteção Civil justificou esta terça-feira a ativação do estado de alerta laranja ao fim do dia de segunda-feira com o objetivo de aumentar a capacidade de resposta operacional para fazer face às previsíveis ocorrências durante a noite e madrugada.

Num comunicado sobre o ponto de situação da falta da rede elétrica na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) refere que desde o primeiro momento ativou os mecanismos previstos no âmbito do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, designadamente o Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON) que a partir das 13h30 reuniu os diversos agentes de proteção civil, entidades com dever de cooperação e responsáveis pelas infraestruturas críticas.

A Proteção Civil avança que no âmbito dos CCON foram desenvolvidas várias determinações operacionais, nomeadamente “a emissão às 19h30 do comunicado técnico operacional de incremento do Estado de Alerta Especial para nível laranja para aumento da capacidade de resposta operacional para fazer face ao previsível aumento de ocorrências no período da noite e madrugada”.

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O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPB) já tinha afirmado à Lusa que a ANEPC tinha colocado os bombeiros em alerta às 20h00 de segunda-feira, quando algumas zonas do país já tinham luz elétrica e mais de oito horas depois do apagão.

Segundo António Nunes, o alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) vigora entre às 20h00 de segunda-feira e as 00h00 desta terça-feira.

A emissão de alertas especiais ao sistema de proteção civil é da competência da ANEPC e tem como objetivo elevar o grau de prontidão e resposta operacional e dar conhecimento ao dispositivo de informações essenciais da situação de modo a permitir o desencadear de ações complementares no âmbito da proteção e socorro.

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A Proteção Civil dá também conta de outras das diligências operacionais desenvolvidas ao longo do dia de segunda-feira, como as reuniões dos Centros de Coordenação Operacionais (CCO) nos níveis regional e sub-regional, reforço da articulação interinstitucional com os operadores do setor energético (rede elétrica, combustíveis e gás), telecomunicações, forças de segurança, serviços de saúde, transportes, abastecimento de água e águas residuais, além da ativação de centros de coordenação operacional.

Segundo a ANEPC, desta forma “o sistema de proteção civil” assegurou “a pronta resposta às ocorrências, ao diversos níveis organizacionais — nacional, regional, sub-regional e municipal“.

No âmbito dos CCON, a ANEPC indica ainda que foi dado apoio aos hospitais, lares e unidades de cuidados continuados e outras instituições essenciais afetadas pela falha de energia, com o fornecimento de combustível e geradores, implementação de planos de contingência para garantir o funcionamento de equipamentos e sistemas prioritários, incluindo geradores de emergência, identificação, em articulação com a Segurança Social, de grupos populacionais mais vulneráveis para prioridades de intervenção e monitorização permanente da situação, com atualizações regulares através dos canais oficiais da ANEPC e proteção civil municipal, além do envio de SMS preventivo à população a partir das 17h15.

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Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu esta terça-feira de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

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Apagão. Bombeiros responderam entre as 11h30 e 20h00 de segunda-feira a mais de 2.200 ocorrências

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Os bombeiros responderam entre as 11h30 e as 20h00 de segunda-feira a mais de 2.200 ocorrências, indicou esta terça-feira a Proteção Civil, avançando que as corporações mantiveram “o normal funcionamento” desde o início do apagão elétrico.

O esclarecimento da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) surge após a Lusa noticiar, citando o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LPB), que a ANEPC tinha colocado os bombeiros em alerta às 20h00 de segunda-feira, quando algumas zonas do país já tinham luz elétrica e mais de oito horas depois do apagão.

Segundo António Nunes, o alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) vigora entre às 20h00 de segunda-feira e as 00h00 desta terça-feira.

Situação de crise energética prolonga-se até às 23h59 desta terça-feira. O que está em causa

“Os bombeiros mantiveram desde o primeiro minuto do evento o seu normal funcionamento, tendo respondido, até às 20 horas, a mais de 2.200 ocorrências” refere a ANEPC, confirmando que o alerta laranja foi decretado ao fim do dia de segunda-feira.

A Proteção Civil indica que no âmbito da reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), que decorreu ao longo do dia de segunda-feira na sede da ANEPC, “foi emitido às 19h30 um comunicado técnico operacional de incremento do Estado de Alerta Especial para nível laranja, para aumento da capacidade de resposta operacional, face ao previsível aumento de ocorrências no período da noite e madrugada”.

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A emissão de alertas especiais ao sistema de proteção civil é da competência da ANEPC e tem como objetivo elevar o grau de prontidão e resposta operacional e dar conhecimento ao dispositivo de informações essenciais da situação de modo a permitir o desencadear de ações complementares no âmbito da proteção e socorro.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

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Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

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Pedro Nuno diz que houve “apagão no governo central”. “Faltou uma voz de comando e de serenidade”, diz líder do PS

Gastão Elias em frente no Estoril Open, Tiago Pereira e Francisco Rocha falham acesso ao quadro principal

Gastão Elias apurou-se para a segunda ronda do Estoril Open, enquanto que os portugueses Tiago Pereira e Francisco Rocha falharam o acesso ao quadro principal.

Elias, de 34 anos, e atual 339.º do “ranking” mundial conseguiu surpreender o norte-americano Learner Tien em três “sets”, vencendo pelos parciais de 5-7, 7-6 e 6-4, num jogo que durou 2h25.

Na próxima ronda, Elias ainda aguarda por adversário que sairá do confronto entre Nicolas Jarry, 57.º, e Henrique Rocha, 198.º.

Praticamente ao mesmo tempo, dois portugueses falharam o apuramento ao quadro principal. Francisco Rocha perdeu por 2-1 na segunda ronda do “qualifying” com o russo Alexey Vatutin, pelos parciais de 6-3, 3-6 e 0-6.

A mesma sorte teve Tiago Pereira, eliminado pelo italiano Giulio Zeppieri, também em três “sets”: 5-7, 7-4 e 2-6.

Economia dia a dia

Economia dia a dia

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Neste podcast falamos dos temas económicos que marcam a atualidade. Todos os dias resumimos o que precisa de saber sobre os números nacionais e internacionais em episódios de dois minutos. E ao sábado, as grandes notícias são discutidas pelos jornalistas de Economia do Expresso

Sector dos chips: estará a União Europeia a sonhar demasiado?

Dois anos depois de a União Europeia ter traçado uma estratégia para o sector dos chips – o Chips Act – o Tribunal de Contas Europeu veio afirmar que o programa europeu está condenado ao fracasso. O que está a correr mal? Ouça o novo episódio do Economia dia a dia, podcast diário do Expresso, conduzido por Juliana Simões

Pedro Nuno Santos atira à gestão de Montenegro no apagão: “Faltou uma voz de comando e de serenidade”

O líder do PS quer ligar a crise do apagão à crise de liderança que diz existir no atual Governo e recorre mesmo a exemplos da governação socialista — um deles propositadamente ligado ao seu tempo como ministro — para fazer o contraponto com uma gestão de crises “incompetente” do atual primeiro-ministro. Não poupa Luís Montenegro: “O mais grave é que também tivemos um apagão no Governo central (…) Faltou uma voz de comando e de serenidade.”

“Durante horas, milhões de pessoas ficaram sem acesso a informação fiável, sem orientações claras, quando o que se esperava era uma resposta célere e eficaz”, descreveu o líder socialista numa conferência de imprensa dada na sede nacional do partido, em Lisboa, poucos minutos depois de o primeiro-ministro ter falado. “É nas dificuldades que se avalia a verdadeira liderança e ontem não a tivemos”, concluiu sobre a ação do Governo onde apontou um ministro, o da Coesão, por “validar” desinformação (sobre uma falsa notícia atribuída à CNN internacional sobre um ciberataque) e duas ministras, da Administração Interna e do Ambiente, “desaparecidas”.

Mas o foco maior foi mesmo em Montenegro, com o líder do PS a criticar o primeiro-ministro por não ter dito “nada de relevante” ou que “pudesse serenar as dúvidas e incertezas das pessoas”, quando falou ao país na tarde de segunda-feira, ainda com o país sem luz. E depois, também pela visita que Montenegro fez, já ao fim do dia, à Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa: “O Governo falha sempre na resposta à crise, nunca falha na propaganda”. A gestão, disse, fez lembrar não só a resposta aos incêndios de 2016 como a crise do INEM — em que o PS chegou a pedir a cabeça da ministra da Saúde.

Durante estas declarações, o líder do PS recorreu a duas das crises do seu tempo no Governo para contrapor à “incapacidade” do atual Governo perante contextos de aperto. E acenou mesmo com a “incerteza económica e política” dos próximos anos para sugerir risco de ter um “primeiro-ministro que tem incapacidade de lidar com crises”, ao contrário do PS que, disse, “mostrou estar à altura, nas medidas e na forma como comunicou a ação governativa” — agarrando-se a essa ideia que o costismo também rentabilizou na estrada eleitoral.

Um dos exemplos que deu foi escolhido a dedo, o da greve dos motoristas de matérias perigosas e 2019, altura em que tinha acabado de assumir as funções de ministro do Governo de António Costa, precisamente com aquela tutela. O outro foi o da pandemia e quando questionado sobre se teme que, tal como nessa crise, os portugueses acabem a beneficiar, nas eleições, quem está no poder. Pedro Nuno rejeitou “cálculos” e acusou o Governo de ter gerido “mal a crise”, “coordenou mal, comunicou mal”. “É um padrão, não é a primeira vez perante uma crise que o Governo falha”. “Não tem de beneficiar de uma crise que geriu mal”,  rematou sobre o assunto.

Pedro Nuno Santos, que passou as horas do início do apagão, a escrever tweets sobre o que faria se fosse primeiro-ministro, defendeu na conferência de imprensa que a Proteção Civil deveria ter usado a rádio, “com comunicações de hora em hora”, para dar novas informações sobre o caso e o tempo de resolução do mesmo à população. “Não houve coordenação centralizada dos serviços de proteção civil municipais”, disse ainda descrevendo autarquias “entregues à sua sortes” e garantindo que teria tido uma “informação mais regular dos portugueses” e uma “coordenação diferente dos serviços de proteção civil a nível nacional”.

Para evitar iguais cenários no futuro, defendeu “continuar a reforçar a rede e modernizar a sua gestão” e “garantir a estabilidade do sistema e os padrões de segurança que teriam evitado” um apagão. Não concretizou muito mais, nem deu gás à ideia de Luís Montenegro de uma comissão independente para apurar o que se passou, preferiu concentrar-se unicamente na gestão do Governo até aqui e neste momento muito em concreto.

Tentou, no entanto, afastar-se de extremos, ao não aceitar como explicação para o apagão aquela que vai sendo avançada pela esquerda à esquerda do PS sobre a privatização da REN. Reduziu a tese a “conclusões de política ideológica”, mas “se a REN fosse pública teríamos tido apagão na mesma”. “Não é a propriedade da REN que resolveria o problema que tivemos ontem”, afirmou. “Pode-se discutir a REN, mas não pelo que aconteceu ontem”, acrescentou sobre este ponto concreto. “O Mercado Ibérico permitiu a Portugal poder fornecer às famílias energia mais barata a cada momento, não foi uma questão de soberania energética porque Portugal tinha capacidade energética naquele momento”, especificou.

Também chutou para canto — sem surpresa — quem defende que a solução poderia ter passado pela manutenção das centrais a carvão, do Pego e de Sines, que foram encerradas durante a governação socialista. “A manutenção de centrais a carvão em Portugal não teria evitado apagão”, afirmou na mesma conferência de imprensa.

O único elogio foi para os “milhões de cidadãos que tomaram decisões difíceis e corajosas”, como profissionais de saúde, bombeiros e funcionários de autarquias, bem como das proteções civis municipais “de forma a garantir a ordem pública”. Dirigiu-se muito diretamente a este grupo para afirmar: “Foi o vosso sentido de comunidade, de responsabilidade e de solidariedade que manteve o país de pé enquanto o Governo falhava. Por isso, hoje, quero deixar-vos uma palavra muito simples e muito sentida. Obrigado. É convosco que podemos construir um país mais seguro, mais forte, mais justo.”

Estoril Open: portugueses eliminados na fase de qualificação

Tiago Pereira e Francisco Rocha foram os tenistas portugueses a chegar mais longe na fase de qualificação do Estoril Open, mas acabaram eliminados na ronda de acesso ao quadro principal no Clube de Ténis do Estoril.

A estrear-se na terra batida do torneio português, este ano um challenger de categoria 175, o jovem algarvio Tiago Pereira, número 409 do mundo, ainda levou a discussão do encontro com o italiano Giulio Zeppieri para o terceiro ‘set’, após sofrer o ‘break’ quando servia para o 6-6 no primeiro parcial e de ter vencido a segunda partida, mas acabou por ceder por 7-5, 4-6 e 6-2.

Eliminado ao fim de duas horas e um minuto, Tiago Pereira, de apenas 20 anos, confessou, ainda assim, ter vivido um “dia especial” no estádio Millennium, “um ‘court’ lindo”, e ter concretizado “um sonho” ao jogar o Estoril Open.

Assim como Pereira, Francisco Rocha, que figura no 709.º lugar no ‘ranking’ ATP, não foi capaz de contrariar o favoritismo do adversário, o russo Alexey Vatutin (333.º ATP), e acabou derrotado pelos parciais de 6-4, 3-6 e 6-0, ao fim de uma hora e 55 minutos.

Consumada a eliminação de Pedro Araújo e João Graça, na ronda inaugural do ‘qualifying’, e de Tiago Pereira e Francisco Rocha, a representação portuguesa no quadro principal da 10.ª edição do Estoril Open ficará a cargo de Gastão Elias, Nuno Borges, Jaime Faria e Henrique Rocha.

Márcia Costa antevê a final: «Esgueira e Benfica vão demonstrar a qualidade do basquetebol feminino»

Internacional portuguesa diz que “Benfica é sempre uma equipa muito competitiva” e refere que o Esgueira tem uma “motivação gigante”

A gala da Liga Betclic Awards ,no último domingo, reuniu várias figuras de destaque do basquetebol masculino e feminino português. Uma delas foi a internacional Márcia Costa, que juntou ao palmarés um campeonato belga, conquistado na última semana pela equipa dos Castors Braine. 

Por João Albuquerque

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