ONU anuncia entrada de 198 camiões em Gaza

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Um total de 198 camiões entraram na Faixa de Gaza através da passagem fronteiriça de Kerem Shalom, confirmou esta quinta-feira um porta-voz do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários em Genebra, na Suíça.

Destes 198 camiões, 90 já foram recolhidos por várias organizações e associações humanitárias para que o seu conteúdo, que inclui produtos nutricionais, medicamentos e farinha, seja distribuído, segundo o porta-voz Jens Laerke. “Persistem desafios significativos no carregamento e distribuição de carga devido à insegurança, ao risco de pilhagens e às rotas fornecidas pelas forças israelitas, que são inadequadas para o movimento de carga”, salientou Laerke. Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária em Gaza desde 2 de março, ainda antes de o último acordo de cessar-fogo ter sido quebrado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou na semana passada que meio milhão de habitantes de Gaza estavam à beira da fome devido ao “bloqueio deliberado” de Israel, e 57 crianças já tinham morrido de subnutrição desde o início de março. Na quarta-feira à noite, a ONU confirmou que começou a distribuir o equivalente a 90 camiões de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, pela primeira vez desde o início do bloqueio total do território palestiniano.

Três dias após o anúncio da retoma limitada da ajuda por Israel, “na quarta-feira, 21 de maio, as Nações Unidas recolheram cerca de 90 camiões na passagem de Kerem Shalom e que foram enviados para Gaza”, declarou o porta-voz do Secretário-Geral da ONU, Stéphane Dujarric, em comunicado, sem especificar os destinos exatos. De acordo com fontes locais, os camiões com ajuda humanitária que entraram em Gaza através da passagem de Kerem Shalom nos últimos dias já começaram a distribuir farinha em diferentes padarias da Faixa de Gaza.

Segundo as mesmas fontes do enclave palestiniano e confirmadas pelo Cogat (organismo militar israelita encarregado de coordenar a entrada de ajuda em Gaza), os camiões começaram a distribuir as suas cargas pelos centros de destino. A ajuda humanitária começou a ser distribuída em zonas como Khan Yunis (sul) e Deir Al Balah, Zawaida e Nuseirat (centro). As fontes locais indicaram que as padarias de Khan Yunis e das três zonas do centro de Gaza já têm farinha para começar a fazer pão e alimentar uma população sujeita a um bloqueio total de alimentos, combustível ou medicamentos imposto por Israel desde 2 de março.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro israelita disse estar pronto para aceitar um “cessar-fogo temporário” na Faixa de Gaza que permita a libertação dos últimos 20 reféns, e que posteriormente pretende assumir o controlo de todo o enclave palestiniano.

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Papa Leão XIV: ​“Precisamos de levar a todos uma paz verdadeira e duradoura”

“O nosso mundo, ferido pela guerra, pela violência e pela injustiça, necessita ouvir a mensagem evangélica do amor de Deus e experimentar o poder re-conciliador da graça de Cristo”, disse esta quinta-feira o Papa aos representantes das Obras Missionárias Pontifícias.

Numa audiência aos participantes da Assembleia Geral desta Instituição da Santa Sé, Leão XIV sublinhou que todos os membros da Igreja são chamados a ser, cada vez mais, “uma Igreja missionária, que abre os braços ao mundo, que anuncia a Palavra e que se torna fermento de concórdia para a humanidade”.

O Papa acrescentou que “devemos levar a todos os povos e a todas as criaturas a promessa evangélica de uma paz verdadeira e duradoura, que é possível, nas palavras do Papa Francisco, ‘porque o Senhor venceu o mundo e sua permanente conflitualidade, pacificando pelo sangue da sua cruz’ (Evangelii Gaudium, 229).”

Leão XIV sublinhou ainda que os dois elementos distintivos da identidade e vocação das Pontifícias Obras Missionárias são “a comunhão e a universalidade” e que esta dimensão da vida e missão cristãs lhe é muito cara e se reflete também nas palavras de Santo Agostinho que escolheu para o seu mote episcopal e ministério pontifício: In Illo uno unum. “Cristo é o nosso Salvador e n’Ele somos um só, uma família de Deus, para além da rica variedade das nossas línguas, culturas e experiências”, concluiu.

Mais uma mulher nomeada para um dicastério

Esta quinta-feira, entretanto, o Papa nomeou uma religiosa para Secretária para um Dicastério já chefiado por uma mulher. Trata-se da Irmã Tiziana Merletti, ex-superiora geral das Irmãs Franciscanas dos Pobres que passa a ser Secretária do Dicastério para a Vida consagrada e Sociedades de Vida apostólica, chefiado pela Irmã Simona Brambilla.

A actual prefeita tinha trabalho como secretária neste Dicastério, entre outubro de 2023 e janeiro de 2025. O cargo será agora ocupado por Tiziana Merletti. Com 65 anos, esta franciscana é doutorada em Direito Canónico e docente na Faculdade de Direito Canónico da Universidade Pontifícia Antonianum.

Mais de 4000 crianças fecham as ruas para chamar a atenção para a segurança infantil

Mais de quatro mil crianças de todo o país vão assinalar, nesta sexta-feira, o Dia Nacional da Segurança Infantil (DNSI) com a iniciativa Ruas Que Brincam, que passa por fechar as ruas à volta das escolas para que os mais novos possam brincar sem restrições.

“O Dia Nacional da Segurança Infantil, que se celebra no dia 23 de Maio, pretende fazer parar o trânsito à porta das escolas em Portugal”, indica o comunicado da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI).

A nota indica que a associação recebeu mais de 150 inscrições, sendo que cada escola pode inscrever uma ou mais turmas, e vão estar envolvidas pelo menos quatro mil crianças na nona edição do DNSI.

A directora técnica da APSI, Sandra Nascimento, disse à Lusa que, pela primeira vez, o evento transformou-se num movimento nacional, sublinhando que a associação conseguiu a adesão de escolas e de turmas de todos os distritos do país, inclusive dos Açores e da Madeira.

A responsável disse que o interesse das escolas em assinalar o DNSI tem vindo a crescer, sendo que em 2023, a APSI recebeu 80 inscrições e 148 no ano passado.

De acordo com o guião de implementação da APSI, o evento “poderá acontecer ao longo do dia ou num horário definido pela organização escolar, de acordo com a dinâmica da comunidade educativa”.

O evento conta maioritariamente com turmas do pré-escolar e do primeiro ciclo, mas também vão participar turmas do segundo e do terceiro ciclo, inclusive do ensino técnico profissional.

Sandra Nascimento indicou que os acidentes rodoviários são a principal motivação para existir este dia, indicando que o relatório de segurança infantil que a APSI publicou, em 2022, dava conta que aqueles continuam a ser a segunda causa de morte de crianças entre os 5 e os 14 anos e a primeira a partir dos 15 anos.

A responsável afirmou que os espaços e os ambientes têm de estar ajustados às características e às necessidades das crianças, sendo por isso “preciso criar condições de segurança que passam por mais restrições à presença de carros, reduzir as velocidades, construir mais espaço, passeios mais largos à frente das escolas e espaços para brincar”.

A directora apontou que o DNSI é também importante para que não se esqueça que “a segurança ainda não está garantida” e que o dia deve ser sempre marcado pelas crianças.

A responsável referiu que a segurança, “ao contrário do que muitas pessoas pensam não é fechar uma criança numa redoma”, mas existe para criar liberdade e autonomia nos menores, sendo que um dos objectivos do dia é passar essa mensagem.

As escolas organizam o evento de sexta-feira e a APSI dá suporte ao corte das estradas e sugeriu aos estabelecimentos de ensino actividades interactivas.

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária vai também assinalar o Dia Nacional da Segurança Infantil com a realização, a partir das 9h30 de sexta-feira, de um conjunto de actividades interactivas para 450 alunos do 1.º ciclo do concelho da Amadora, distrito de Lisboa. O evento vai acontecer no Parque Aventura da Amadora e as crianças irão testemunhar uma simulação de um acidente rodoviário e até explorar veículos das forças de segurança.

André Ventura teve a sensação de ter sido envenenado

“Nada me move contra a etnia cigana”, assegura o presidente do Chega – um partido que “tem de estar preparado para governar”. E a Spinumviva não está esquecida. O Chega não venceu as eleições legislativas 2025, mas nunca esteve tão perto de vencer. Deverá ser o segundo partido com mais deputados na nova legislatura. O objectivo de André Ventura de ser primeiro-ministro está mais próximo e, a qualquer momento, o Chega “tem de estar preparado para governar”, diz o seu presidente. “Os governos caem. Se o Governo cair, quando o Governo cair, o Chega estará cá para ser governo” –

Daniel Bragança e o papel de Rui Borges depois de “cair de chapa” no Sporting: «Trouxe calma e confiança»

Jogador do Sporting lembra o “choque” que foi a saída de Ruben Amorim

Daniel Bragança analisou a época do Sporting numa entrevista ao ‘Flashscore’, recordando o “choque” que foi a saída de Ruben Amorim a meio da época, até à entrada de Rui Borges, com João Pereira de permeio.

“Às vezes, o que acontece é as equipas ficarem sem treinador porque as coisas estão a correr mal. Não me lembro muito de equipas que, a meio da época, fiquem sem treinador por as coisas estarem a correr muito bem. (…) Aqui foi diferente: o choque foi outro. Perdemos um treinador que estava cá há cinco épocas, que mudou a história e a vida do Sporting. Foi um choque para nós. Aceitámos e compreendemos. Tal como há jogadores que sobressaem e saem em janeiro – e às vezes é difícil prendê-los cá – o treinador Ruben Amorim estava a fazer um excelente trabalho no Sporting, era muito cobiçado, já não era a primeira vez, e acabou por sair. É futebol. Foi um choque, mas o grupo aceitou bem”, explicou o médio leonino.

Depois veio João Pereira, mas as coisas não correram bem. “Não foi tanto por causa dele, foi mais o grupo, o choque. Ficámos um bocado desamparados, sem saber bem o que estava a acontecer, com dúvidas sobre como seria sem o mister (…) O Amorim, no início do ano, fazia o papel de treinador e de capitão. Nunca sentimos a falta disso até ele sair”, constatou. E seguiu-se Rui Borges:  “Trouxe-nos a calma, a serenidade e a confiança que o grupo precisava naquele momento. Chegou na hora certa. Não teve uma vida fácil – as lesões continuaram – e depois, quando a bola de neve começa, é difícil limpar tudo de uma vez. O mister, não tendo um papel nada fácil, conseguiu superar todas as dificuldades que teve ao cair aqui de chapa e tem muito mérito neste campeonato. Apareceu na altura certa, quando o grupo mais precisava, e as coisas correram bem porque ele fez muito bem o trabalho dele e tem muito mérito nesta conquista.”

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