«Estou curioso para perceber se João Pinheiro vai a casa trocar a roupa da mala ou se entra logo em estágio para o dérbi»


21:09
Sérgio Krithinas, diretor executivo de Record, analisa nomeação de João Pinheiro para o Benfica-Sporting
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Sérgio Krithinas, diretor executivo de Record, analisa nomeação de João Pinheiro para o Benfica-Sporting
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O piloto português Miguel Oliveira vai regressar à competição no Grande Prémio de França de MotoGP, garantindo estar extremamente agradecido à equipa Prima Pramac pelo apoio na recuperação.
O piloto de Almada falhou três corridas do Campeonato do Mundo de Velocidade (GP das Américas, GP do Qatar e GP de Espanha), devido a uma lesão no ombro esquerdo, contraída na corrida sprint do GP da Argentina, quando foi abalroado pelo espanhol Fermin Aldeguer (Ducati), na segunda prova da temporada.
“Após dois meses afastado das corridas, estou muito feliz por anunciar o meu regresso às pistas este fim de semana em Le Mans. Este evento marca não só o meu regresso físico, mas o culminar de um processo de recuperação exigente possibilitado pelo inabalável apoio da minha equipa”, referiu.
Citado pela Prima Pramac, Miguel Oliveira frisou o “profissionalismo, dedicação e crença” da equipa, que foram fundamentais na recuperação, mostrando-se “profundamente agradecido”.
“Sei que recuperar o meu ritmo vai ser um desafio, mas com a minha equipa a apoiar-me, acredito que vou conseguir”, referiu.
O diretor da equipa, Gino Borsoi, disse estar “feliz por receber de novo” o português, que está a ter uma época “bastante difícil”, depois de “perder três corridas devido a uma rara e grave lesão”.
“O campeonato do Miguel começa aqui em França. O nosso trabalho é ajudá-lo a adaptar-se fisicamente e acompanhar o ritmo de uma moto que evoluiu nos últimos meses. A chave agora é a paciência e um progresso estável sem acrescentar pressão”, disse.
O espanhol Alex Márquez (Ducati) lidera o campeonato, com 140 pontos, mais um do que o irmão Marc (Ducati), que é segundo, enquanto Miguel Oliveira é 21.º, com dois pontos.
O líder do Partido Socialista esteve esta quarta-feira no Algarve e não resistiu a dar um pé de dança num baile de idosos na Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Faro.
Com um ouvido em Setúbal, de onde o seu oponente Luís Montenegro saiu com as orelhas a arder, depois das críticas que ouviu de alguns reformados que não esquecem os cortes que a troika lhes fez nas pensões, e outro na música, certamente, para não falhar o passo, Pedro Nuno mostrou que tem a “pedalada” necessária para a campanha e dotes para galantear os pensionistas, uma fatia essencial do eleitorado. “Dança muito bem”, garantiu uma das idosas que fez par com o socialista.
O PSD já fez as pazes com os reformados, como alega Luís Montenegro? É possível, mas, para já, na pista de dança, é Pedro Nuno que leva vantagem.
O PSG está na final da Liga dos Campeões depois de derrotar o Arsenal, por 2-1, na segunda mão da meia-final da prova.
Fabian Ruiz e Hakimi marcaram para a equipa gaulesa. Saka descontou para os ingleses.
O campeão francês já tinha vencido na primeira mão, por 1-0, e agora repetiu o triunfo, em casa.
Nota para o facto de terem jogado os quatro internacionais lusos: Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos (este saído do banco aos 88 minutos).
Destaque para Vitinha, que desperdiçou uma grande penalidade.
O PSG vai agora defrontar o Inter na final da Champions, a 31 de maio, em Munique.
O Al Nassr, de Cristiano Ronaldo e Otávio, perdeu 3-2 contra o Al Ittihad, de Danilo Pereira, e está praticamente fora da corrida pelo título na Arábia Saudita.
A equipa de CR7 até esteve a vencer por 2-0, mas permitiu a reviravolta do adversário, em partida da jornada 30 do campeonato.
Sadio Mané esteve em destaque, com um golo e uma assistência, mas a equipa visitante – líder do campeonato – deu a volta ao marcador graças a Benzema, N’Golo Kanté e Aouar, este já aos 90+4.
O Al Nassr soma agora 60 pontos, menos 11 do que o Al Ittihad, a quatro jornadas do fim.
21:08
Carlos Sainz, ex-campeão do mundo de ralis, de 63 anos, e pai do piloto de Formula 1, Carlos Sainz Jr., segundo o ‘Motorsport’, pondera concorrer à presidência da Federação Internacional do Automóvel (FIA) após incentivado por vários nomes fortes do automobilismo para que fizesse frente ao árabe Mohammed Ben Sulayem.
O mandato do atual presidente, que começou em 2021, tem sido marcado por várias polémicas, o que conduziu a um clima de instabilidade. Há pouco mais de um mês, vários executivos seniores abandonaram a FIA devido a preocupações com a liderança de Sulayem.
“A governação e a organização constitucional da FIA estão a tornar-se cada vez mais opacas e a concentrar o poder apenas nas mãos do presidente”, disse David Richards, representante da FIA no Reino Unido, numa carta aberta publicada pelo próprio. “Não podemos permitir que uma mudança na bússola moral da nossa liderança simplesmente rejeite qualquer pedido de transparência e discurso aberto”.
Em resposta à situação atual, o nome de Carlos Sainz, figura respeitada no meio do automobilismo como um todo, surge como uma possível solução que visaria “apresentar um programa positivo e construtivo”, segundo fontes.
Além do espanhol, surgem outros nomes como o finlandês Ari Vatanen, também ex-campeão de ralis e ex-deputado europeu, de 73 anos, ou o próprio David Richards, embora todos com menos peso.
Por J. R.
Acompanhe neste liveblog todos os desenvolvimentos sobre a votação do novo Papa
No total, são 133 os cardeais responsáveis por escolher o homem que irá suceder ao Papa Francisco, um número superior aos quartos disponíveis na residência onde todos deveriam ficar acomodados. No total, na Casa de Santa Marta, há cerca de 120 quartos — menos um, que estará fechado durante todo o conclave. Em causa está o quarto número 201, aquele onde Francisco viveu durante todo o seu pontificado.
Foi no quarto 201 de Santa Marta que, ao longo de 12 anos, Francisco dormiu e rezou. E agora, em sinal de respeito ao anterior Papa e como símbolo de passagem de testemunho, este espaço irá permanecer selado durante todo o período de votação de um novo Papa, escreve o italiano La Repubblica.
A exclusão deste quarto da contagem dificultou ainda mais a acomodação de todos os cardeais, uma vez que, sendo 133, tiveram de ser divididos entre Santa Marta e Santa Marta Vecchia — residências adjacentes. A distribuição dos cardeais pelos dois locais foi feita por sorteio, segundo a CNN Brasil. Tudo terá acontecido durante a reunião das congregações gerais, que antecede o conclave, momento em que o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni, anunciou que o camerlengo Kevin Farrell tinha sorteado os quartos.
No entanto, na residência de Santa Marta ficará um cardeal não-eleitor, segundo o La Repubblica. Trata-se de Angelo Acerbi, que teve autorização para coabitar com os restantes cardeais. Apesar de não ter sido temporariamente expulso da residência, Angelo Acerbi (com 99 anos), terá de permanecer no quarto andar da Casa de Santa Marta durante todo o conclave.
O conclave teve início esta quarta-feira, tendo sido fechadas as portas da Capela Sistina pelas 17h. A eleição de um novo Papa segue um protocolo rígido e poderá ser repetido vezes sem conta até que haja uma maioria de dois terços (89 votos). A primeira ronda resultou em fumo negro.
Mais de metade da lição estava aprendida. Depois de uma temporada em que voltou a ganhar tudo no plano nacional, como poderá acontecer de novo esta época em caso de triunfo na final da Taça de França diante do Reims, o PSG centrou atenções na Liga dos Campeões. Não teve uma fase de grupos fácil, com o apuramento a chegar apenas na derradeira jornada e numa posição que deixava a equipa à mercê das principais equipas, não falhou na altura das eliminatórias. Mais do que isso, corrigiu o que fizera mal em 2023/24, da eficácia que faltou em Dortmund na primeira mão das meias-finais à capacidade de gerir os vários momentos do jogo como não aconteceu na segunda partida em Paris. Agora, estava apenas a 90 minutos da decisão.
Ainda na ressaca de mais um hino ao futebol em Milão, com o Inter a afastar o Barcelona num encontro épico com sete golos e duas reviravoltas que só foi decidido no prolongamento, PSG e Arsenal procuravam chegar a mais uma final europeia para tentarem inscrever pela primeira vez o nome nos vencedores da Champions. O mais “difícil” estava feito: os franceses eliminaram o Brest, o Liverpool (perdendo em casa na primeira mão) e o Aston Villa, os ingleses afastaram o PSV e o todo poderoso Real Madrid. Era quase como se chegar a esta fase da competição de nada valesse perante os obstáculos já contornados caso não significassem no final uma ida à decisão. No entanto, apenas um de dois treinadores espanhóis poderia alcançar esse objetivo.
“Tudo é relativamente simples. Hoje falámos sobre coisas em que podíamos melhorar no ataque e na defesa e pudemos treinar essas áreas. Estamos aqui graças a todo o trabalho que foi feito e vamos tentar aproveitar o que aconteceu antes, durante e depois do jogo. Estamos aqui porque merecemos estar, vencemos o primeiro jogo. Há muitas chaves possíveis mas penso que temos de demonstrar a confiança que os adeptos nos têm dado, em termos de esforço e inteligência emocional. Vai haver detalhes que podemos controlar e vamos ter de nos manter fiéis às ideias que tivemos até agora. Objetivos? Todos os treinadores têm impacto nos jogadores e equipas. Em cada clube, tento trazer qualidades técnicas e individuais. Desde a última época que a equipa tem recebido muitos elogios e essa era uma das minhas metas: oferecer aos adeptos uma forma atrativa de jogar, como se fossem ao cinema ou a um espetáculo”, comentara Luis Enrique antes do jogo.
“No futebol vamos ser recordados por estes momentos. As fases mais importantes são aquelas em que a equipa e o clube precisam, para proporcionar esses momentos e jogar com essa mentalidade. Este tipo de jogo é, na minha opinião, o mais correto, e foi esse o trabalho que fizemos nos últimos dias. Há enorme entusiasmo e energia. Estamos numa das cidades mais bonitas do mundo contra um grande adversário, não há nada melhor do que isso. Estamos aqui para fazer história. Temos uma grande oportunidade para o fazer. Precisamos de fazer muitas das coisas que fizemos na primeira mão em Londres mas melhor e de forma mais consistente. Somos mais do que capazes”, destacara Mikel Arteta, longe de dar a eliminatória como definida. Em parte, tinha razão. No entanto, e à semelhança do que tinha acontecido na primeira mão, o Arsenal não soube materializar os períodos em que foi melhor, acabando por ceder frente a um coletivo melhor e que teve em João Neves o expoente máximo na noite em que o médio se tornou o jogador com mais tackles numa só edição da Liga dos Campeões desde Gennaro Gattuso na longínqua temporada de 2007/08.
As of HT, João Neves has made 55 tackles in the Champions League this season, the most by a midfielder in a single #UCL campaign since Gennaro Gatuso in 2007/08 (59).
He won more duels (7) and made more tackles (5) than any other player in the opening 45 minutes. ???? pic.twitter.com/g84hpEDnkT
— Squawka (@Squawka) May 7, 2025
Os gunners entraram com tudo mas a pólvora foi sempre seca, fosse pela mira desafinada, fosse pelo mérito de um guardião que consegue ganhar jogos sozinho por intervenções impossíveis. O encontro tinha apenas Arsenal em campo, com o PSG perdido sem bola e a ver Declan Rice deixar a primeira ameaça de cabeça na área logo no terceiro minuto antes da intervenção monstruosa de Donnarumma a desviar in extremis um remate de Ödegaard para canto (8′). Mikel Arteta aplaudia a interpretação tática que os jogadores faziam da partida no Parque dos Príncipes mas, de forma paulatina, os franceses começavam a ter mais jogo a passar pelos pés de Vitinha de João Neves, o que serenou os ânimos e recolocou o foco naquilo que mais convinha aos seus interesses como acontecera em Londres. Estava dado o mote para uma viragem completa na partida.
Khvicha Kvaratskhelia, em mais uma arrancada a justificar todo o investimento feito no mercado de inverno, criou a primeira grande oportunidade para o PSG, vendo o remate bater no poste da baliza de David Raya (17′). O Arsenal acusava essa falta de eficácia nos 15 minutos iniciais e começava a deixar mais espaços para o georgiano, Doué e Barcola explorarem a profundidade nas costas da defesa, como voltou a acontecer pouco depois numa jogada em que Doué rematou fraco em boa posição (23′). Os franceses estavam por cima e chegaram mesmo ao golo inaugural por Fabián Ruíz, numa “bomba” de pé esquerdo sem hipóteses para o guarda-redes dos londrinos (27′). A vantagem estava ainda mais reforçada e, com os erros defensivos dos visitantes a multiplicarem-se, o 2-0 esteve por mais do que uma vez à vista, com Raya a segurar a equipa.
A segunda parte manteve a mesma toada, com Vitinha a ter um momento de show como se estivesse na rua a jogar com amigos onde fintou três adversários na área em cima da linha antes do cruzamento que não teve depois conclusão (56′). Ainda assim, e como era esperado, o Arsenal foi subindo linhas para procurar algo mais da partida e da eliminatória, ficando mais exposto às transições mas tendo mais presença em zonas de finalização, como aconteceu num lance em que Donnarumma fez outra parada impossível a remate de Saka (63′) antes de o VAR chamar o árbitro Felix Zwayer para assinalar uma mão de Timber na área. Vitinha, com a maior calma do mundo, agarrou na bola, olhou para David Raya mas permitiu a defesa (68′).
Mesmo não dando golo, esse foi o momento que mostrou e definiu o que é este PSG: sem qualquer sinal de quebra anímica pelo penálti falhado, os franceses mantiveram a concentração sem bola, continuaram a tentar fazer saídas rápidas para aproveitar o maior balanceamento dos ingleses e chegaram mesmo ao 2-0 por Hakimi, com Dembélé a assistir o lateral na área após cruzamento de Kvaratskhelia para o remate de pé esquerdo sem hipóteses para Raya (72′). Tudo parecia terminado, tudo voltaria a ganhar outra vida depois do golo de Saka logo a seguir (76′) que por pouco não chegou com o empate em mais uma grande oportunidade falhada pelo inglês (79′), tudo terminaria com o PSG a chegar pela segunda vez à final da Liga dos Campeões naquele que é o maior prémio à melhor construção coletiva do técnico espanhol Luis Enrique num clube.
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