Presidente da República na Autoridade de Proteção Civil ao início da tarde

O Presidente da República desloca-se ao início da tarde à sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em Carnaxide, para assistir a um ponto da situação sobre os incêndios, disse à Lusa fonte de Palácio de Belém.

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De acordo com a mesma fonte, Marcelo Rebelo de Sousa deverá reunir-se na sede daquele organismo, em Oeiras, com a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, e com o secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha.

Marcelo Rebelo de Sousa deverá assim interromper o período de férias no Algarve para se inteirar da evolução dos incêndios que assolam sobretudo a região centro do país.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil tem ainda previstos briefings para as 12h00 e as 19h00 na sua sede em Carnaxide, Oeiras.

Bloqueio dos EUA e outros produtores de petróleo faz ruir tratado dos plásticos

Com o firme bloqueio dos Estados Unidos e outras nações produtoras de petróleo, falharam as negociações para um tratado vinculativo que trace o caminho para reduzir a poluição por plástico – um problema crescente em todo o mundo, onde 460 milhões de toneladas de novos produtos de plástico são produzidos todos os anos, e 20 milhões de toneladas de lixo plástico é lançado na natureza, no mar, nos rios e em terra, e acaba por no ar, nos nossos pulmões e até órgãos reprodutivos, bem como de todos os outros seres vivos.

Os representantes de 184 países, reunidos em Genebra, na Suíça, terminaram dez dias de negociações sem acordo ou plano sobre como prosseguir daqui para a frente, após três anos de negociações, diz a Reuters. Após a sessão final, que se prolongou pela madrugada de quinta para sexta-feira, a directora do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), Inger Andersen, garante que “o trabalho para conseguir um tratado dos plásticos não vai parar”, mas não se sabe ainda como, até porque a ONU enfrenta um sério problema de financiamento, destacam alguns analistas.

Os Estados que querem um tratado ambicioso, ou seja, que vá para além da gestão dos resíduos e promova também sobre uma redução da produção de plásticos, consideraram que a última proposta de texto de acordo divulgado na madrugada de sexta-feira não correspondia às expectativas – depois de o anterior ter sido considerado um recuo face ao que já tinha sido alcançado, que também não tinha avanços por aí além.

Um texto inútil

“O texto não abordava as principais causas da poluição por plástico. Não tinha medidas nenhumas para reduzir a produção, nada de controlos firmes sobre químicos perigosos e não continua garantias nenhumas de que seria incentivada a reutilização, sistemas de recarga e reparação, livres de substâncias tóxicas”, critica a Fundação de Justiça Ambiental, em comunicado. “Sem medidas de controlo da produção e metas vinculativas, o tratado seria inútil para proteger as pessoas e o planeta.”

O bloqueio das conversações manteve-se, de facto, em torno de definir que um futuro tratado deve assumir o dever de reduzir o crescimento hoje incontrolável da produção de novo plástico e de impor limites ao uso de produtos químicos tóxicos na sua produção (tintas, por exemplo), que além de os tornarem perigosos para a saúde de humanos e animais, fazem com que muitas vezes sejam impossíveis de reciclar.

“O texto não falava de uma redução da produção de plástico, que é a medida mais eficiente e mais barata para reduzir esta forma de poluição”, frisou Melanie Bergmann ao Azul, cientista marinha que acompanha a delegação alemã às negociações.

“Reduzir é importante até porque a produção de plástico, actualmente, provoca 5,3% das emissões anuais de gases com efeito de estufa – o que é mais do que as emissões do transporte aéreo”, salientou Melanie Bergmann. “Com as projecções actuais, o continuado aumento da produção de plástico pode representar 30% das emissões do que nos resta do orçamento de carbono global”, acrescentou.

Este conceito de orçamento de carbono refere-se à quantidade máxima de dióxido de carbono, o principal gás com efeito de estufa, que podemos emitir para a atmosfera se queremos ter alguma hipótese de limitar o aquecimento global a 1,5 graus acima dos valores médios pré-industriais (ou seja, 400 mil milhões de toneladas de CO2).

A ministra francesa da Ecologia, Agnes Pannier-Runacher, disse na sessão de encerramento das negociações que estava “furiosa, porque, apesar dos esforços genuínos de muitos e dos progressos reais nas discussões, não foram obtidos resultados tangíveis”, diz a Reuters.

Obstrução dos produtores de petróleo

Aparentemente numa alusão aos países produtores de petróleo (98% dos plásticos são produzidos com recurso a combustíveis fósseis), o delegado da Colômbia, Haendel Rodriguez, disse que o consenso tinha sido “bloqueado por um pequeno número de Estados que simplesmente não queriam um acordo”. O Financial Times comparou estas tácticas nas negociações dos plásticos com o tipo de obstrução feito por potências petrolíferas, como a Arábia Saudita, nas negociações sobre as alterações climáticas.

E isso não é feito discretamente. O Departamento de Estado norte-americano tinha dito à Reuters que a sua delegação só apoiaria um tratado para reduzir a poluição por plástico que não impusesse restrições onerosas aos produtores, para não prejudicar as empresas norte-americanas. Esta é igualmente a posição de outros grandes produtores de petróleo, como a Arábia Saudita, que tem sido identificada como uma força de bloqueio em anteriores negociações para um tratado dos plásticos.

“É melhor não haver acordo do que ficarmos com um tratado sem qualquer poder, que nos comprometeria com anos e anos de inacção, tornando-se um escudo para os poluidores para não agirem”, afirmou Christina Dixon, porta-voz para os oceanos da organização não-governamental britânica Agência de Investigação Ambiental, em comunicado.

Negociar para além da ONU?

Foi no início do século XX que os plásticos começaram a ser usados em grande escala, para substituir materiais naturais como marfim. Mas hoje são usados em tudo, literalmente tudo. Há mais plásticos na Terra do que qualquer outro material, excepto cimento, segundo a Plastic Free Foundation. Desde a década de 1950, estima-se que a humanidade já produziu 9200 milhões de toneladas de plástico e 7000 milhões tornaram-se, simplesmente, lixo.

Como se estes números não fossem suficientemente impressionantes, o que se perspectiva é que a produção aumente ainda 40% durante a próxima década. E menos de 10% do plástico que produzimos é reciclado. “Não vamos sair deste problema reciclando”, disse Inger Andersen.

Se o PNUA não quer desistir, o caminho agora não é claro. Alguns países, como o Reino Unido, afirmaram que as negociações deveriam ser retomadas, mas outros consideram que tudo descarrilou. “É muito claro que o actual processo não vai funcionar”, disse o delegado da África do Sul à Reuters.

“Estamos perante um claro falhanço do multilateralismo, com impactos devastadores a longo prazo para o nosso ambiente, saúde e futuras gerações”, comentou ainda Christina Dixon, da Agência de Investigação Ambiental. Uma simples garrafa de água de plástico pode levar 450 anos a fragmentar-se em minúsculos pedacinhos no mar, causando uma poluição que perdura séculos e se espalha como poeira de estrelas – na água, nas plantas, nos animais marinhos e em todos os seres que deles se alimentam, incluindo os humanos, durante muitas gerações.

Melanie Bergmann sugeriu que se tentasse avançar através de uma via paralela: “Os países mais ambiciosos podem tentar fazer outros acordos fora do processo das Nações Unidas, como aconteceu com as negociações sobre as minas terrestres, depois do Tratado de Otava (assinado em 1997, para proibir o uso, armazenamento, produção e transferência de minas anti-pessoal, lançado por iniciativa do Canadá) que até hoje foi apoiado por mais de 160 Estados”, sugeriu. Mas países como os Estados Unidos, Rússia e China nunca o assinaram.

Após mudança de sigla, Governo moçambicano dá luz verde ao registo de partido de Venâncio Mondlane

O Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique aceitou esta sexta-feira o registo do partido Anamola, do político e ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, disse à Lusa o seu mandatário judicial, Mutola Escova.

“Recebemos a comunicação hoje, em que o ministério da Justiça autoriza o pedido para o registo do partido, que tínhamos apresentado”, disse o advogado, acrescentando que com esta autorização já é possível proceder ao registo de Anamola na conservatória. Dinis Tivane, assessor político de Venâncio Mondlane e secretário-geral interino do partido confirmou igualmente o registo.

“Festejemos o início formal da revolução moçambicana”, escreveu, numa mensagem na sua conta na rede social Facebook, afirmando que Venâncio Mondlane se vai pronunciar sobre esta decisão em breve.

O Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo foi inicialmente proposto, em abril último, com o acrónimo Anamalala. Anamalala significa “vai acabar” ou “acabou”, expressão usada por Venâncio Mondlane durante a campanha para as eleições gerais de 09 de outubro de 2024 – cujos resultados não reconhece – e que se popularizou durante os protestos por si convocados nos meses seguintes.

O ex-candidato presidencial anunciou em 07 de agosto que alterou a designação do seu partido, passando para Anamola, após pedido do Governo moçambicano, que considerou que a anterior sigla carregava “um significado linguístico”. A informação da alteração da proposta do acrónimo consta do recurso que o antigo candidato presidencial submeteu no mesmo dia ao Conselho Constitucional (CC), por considerar então que o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religioso não respondeu no prazo legal ao pedido para a constituição da formação partidária.

Num ofício do ministério, assinado pelo ministro Mateus Saíze, com data de 28 de maio e que a Lusa noticiou nessa altura, era referido que o termo “Anamalala”, proposta de acrónimo de Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo, é proveniente da língua macua, falada em Nampula, norte do país, “e por isso já carrega um significado linguístico para a comunicação dos que nela se expressam”.

O ministério deu um prazo de 30 dias para a alteração da sigla, contando desde a divulgação daquele documento pela instituição da justiça moçambicana.

Moçambique viveu desde as eleições gerais de 09 de outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, partido no poder. Segundo organizações não-governamentais que acompanham o processo eleitoral, morreram cerca de 400 pessoas em confrontos com a polícia, conflitos que cessaram após dois encontros entre Mondlane e Chapo, com vista à pacificação do país.

Há um “desemprego oculto” na Rússia

A taxa de desemprego está num mínimo histórico, mas o “desemprego escondido” – as empresas cortam as horas de trabalho. Olhando para a taxa de desemprego na Rússia, que está em mínimos históricos, parece uma boa notícia para a economia russa. Mas isso é apenas uma parte da história. A Rússia está a enfrentar dois problemas no mercado de trabalho, que parecem contraditórios: um aumento do “desemprego oculto” e uma escassez de mão de obra a longo prazo. O presidente Vladimir Putin reconheceu esta semana a tendência, salientando que há cada vez mais trabalhadores em “tempo de inatividade”, a trabalhar

Sem polémicas, apaixonada e dedicada ao trabalho: 5 facetas da princesa Ana aos 75 anos

É a figura discreta, mas constante da família real britânica. A princesa Ana celebra 75 anos nesta sexta-feira, uma efeméride que tem vindo a ser assinalada pelo Palácio de Buckingham ao longo de toda a semana, a começar por um novo retrato oficial em traje de gala ao lado do marido, Tim Laurence. “A melhor rainha que nunca teremos”, é assim que o The Telegraph dá os parabéns à irmã de Carlos III, que em tempos terá sido a filha favorita do príncipe Filipe. Eis cinco coisas a saber sobre a princesa real.

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Na meia-idade e ainda preocupado com o que as pessoas pensam de si. O que fazer?

Como é que deixo de estar obcecado com o facto de as pessoas gostarem ou não de mim? Pensei que na meia-idade me sentiria suficientemente confortável na minha própria pele para dizer “é pegar ou largar”. Mas ainda me chateio com rejeições, mesmo que pequenas (ou imaginárias). Porque é que isto ainda me incomoda tanto e como é que me posso preocupar menos?

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Trânsito reaberto na EN14 após acidente com dois mortos na Maia

O trânsito na Estrada Nacional (EN) 14, que estava interrompido desde a madrugada devido a um acidente na Maia, que prococou dois mortos, reabriu cerca das 9h50, disse fonte da Brigada de Trânsito do Porto.

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O alerta para o acidente foi dado às 4h36 e, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, no terreno encontravam-se, por volta das 10h31, seis operacionais, apoiados por duas viaturas.

O embate frontal entre três veículos ligeiros, dois de passageiros e um de mercadorias, provocou dois mortos e três feridos graves.

Os retratos inéditos, o novo penteado em décadas e que bem que se está no mar. Princesa Ana chega aos 75 anos com um discreto festejo a dois

Planos para a reforma? Só lá para os 90, terão adiantado à imprensa britânica fontes da Casa Real britânica. Até lá, seguindo os passos do pai, que se retirou oficialmente de funções aos 96 anos, ainda falta algum tempo. Por enquanto, esta sexta-feira, celebram-se os 75 de Ana, a mais atarefada da família em matéria de compromissos reais (mais de 400 em 2024). Relutante em grandes celebrações, como é seu apanágio, o Sunday Times explica como a princesa real recusou os planos de uma grande festa. Conhecida pela contenção, e por achar que se justifica apenas assinalar os aniversários terminados em 0, não em 5, a irmã do Rei Carlos III vai cumprir a data afastada dos olhares do público. Ao que tudo indica, estará a navegar pela Escócia na companhia do marido, como é habitual sempre que chega agosto.

É ao lado do vice-almirante Timothy Laurence que a única filha de Isabel II e do duque de Edimburgo, surge na fotografia divulgada há meia dúzia de dias pela Casa Real que começou por assinalar o momento — e até o vestido que elegeu para a mais recente imagem oficial é um look que reciclou de um anterior aniversário. Menos encenado, ao contrário do que aconteceu quando festejou os 70 anos, o retrato esteve a cargo do fotógrafo real Chris Jackson e foi realizado antes da receção de Estado oferecida ao casal Macron por Carlos e Camilla – até há bem pouco tempo não havia sequer previsão de que viesse a lume uma nova imagem. Para aquela ocasião, em julho, no Castelo de Windsor, a princesa real escolheu a sua tiara preferida, a Festoon, um presente que remonta a 1973. Então com 23 anos, idade quando se casou pela primeira vez, Ana estreara o acessório para uma sessão de fotos com o então companheiro Mark Philips. Fora um presente do Worldwide Shipping Group depois de batizar um dos seus barcos.

Ainda para o jantar com o Presidente francês, a princesa confiou no colar de diamantes oferecido pelos pais pelo seu 18.º aniversário, conjugando a peça com as insígnias das ordens do Cardo e da Jarreteira. Para rematar o vestido branco Maureen Baker, um bolero no mesmo tom criado por Sue Palmer, designer local, vizinha da propriedade de Ana em Gloucestershire.

As imagens em jeito evocativo foram partilhadas pouco antes do dia exato do aniversário de Ana, que coincide com outra data histórica. Foi a 15 de junho de 1945 que a aceitação dos termos aliados preparou caminho para a rendição japonesa ao cair da II Guerra, com as contas oficiais do Palácio de Buckingham a assinalarem também o VJDay. Também neste espaço, cumpriram a onda de publicações de novas imagens de Ana. Na primeira, a irmã do Rei surge num vestido azul e um par de safiras, fotografada na sua residência em Gatcombe Park. John Swannell assina esta e também a imagem seguinte, divulgada já na manhã de sexta-feira, em que Ana opta por um vestido camiseiro cintado, agora em tons rubros.

Swannell já fotografou uma série de membros da Família Real, tendo tirado as imagens oficiais para os Jubileus de Ouro e Diamante da Rainha, bem como a imagem para marcar o 100o aniversário da Rainha Mãe. Ele fotografou a falecida Diana, Princesa de Gales, com os jovens príncipes William e Harry e fotografou ainda o então príncipe Carlos.

Envolvida em inúmeras causas sociais, em bom rigor Ana encetou as discretas celebrações de aniversário em junho com um grande evento de solidariedade, durante o qual passou mais de duas horas cumprimentando os cerca de 200 convidados, agradecendo-lhes pelo seu importante trabalho. Mas para os fãs mais atentos, talvez de todos os aspetos mencionados até aqui, ao longo dos últimos dois meses, o que saltou mais à vista na primeira fornada de imagens, ao lado do marido, foi desde logo a mudança de penteado da protagonista. Consistente no seu estilo, com escolhas duradouras ao longo dos anos, o público habituou-se a ver Ana ao longo de meio século com o seu já famoso bouffant, uma imagem de marca pautada pelo volume. Para esta receção, eis que a princesa aderiu ao chignon, e a escolha não passou despercebida. Afinal, desde 1973 que a temos visto com um penteado que “leva apenas 10 ou 15 minutos a fazer”, explicou no documentário de 2020 Princess Royal: Anne at 70.

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Tim Graham Photo Library via Get

O cabelo volumoso é já uma assinatura da princesa real

Dir-se-ia que uma das mais cool referências da família britânica não perderá um segundo do seu dia com preocupações sobre guarda-roupa e outras formalidades. A propósito dos 75 anos, a Spectator recorda o seu fervor náutico, até quando o assunto (ou sobretudo por isso mesmo) é o dia de aniversário. Quando os 21 anos de Ana se aproximaram no calendário, Isabel II perguntou à filha de que forma planeava assinalar a jornada, e se desejava, quem sabe, escolher entre Buckingham, o Castelo de Windsor, ou mesmo Balmoral, já que a temporada estival na Escócia se aproximaria. “Nenhum desses”, terá respondido a princesa, que preferia antes organizar uma “festa discoteca” em Portsmouth, a bordo do iate real Britannia.

AFP/Getty Images

Ana ainda criança com a mãe, Isabel II © Getty Images

Padroeira até da Royal Yachting Association, é provável assim que apenas os locais do arquipélago de Herbides, na costa oeste da Escócia, tenham a possibilidade de avistar este bolo de aniversário para dois, a bordo do Rustler 44, o Ballochbuie, onde o casal se refugia sempre que procura uma pausa. Em dezembro de 2014, a Yachting World acompanhou mesmo uma dessas jornadas frias e molhadas na companhia da princesa e do seu companheiro. A mais recente embarcação privada rendia o anterior Rustler 36, Blue Doublet, que o casal manteve em Ardfern por 20 anos, navegando todos os verões. Em 2012, por exemplo, o regresso a esta zona foi especialmente desejado depois da intensa temporada de Ana enquanto presidente do Comité Olímpico Britânico e então membro do Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres.

© The Royal Mint

Para os entusiastas da numismática, há um motivo para celebrar. A aniversariante permitiu que os seus 75 anos fossem marcados pelo lançamento de uma moeda especial comemorativa, no valor de cinco libras, com design de Thomas T. Docherty, previamente aprovado pela princesa. A peça de coleção é baseada num retrato oficial tirado por John Swannell, membro da Sociedade Real de Fotografia. No retrato, Ana usa a tiara Cartier Aquamarine Pineflower. O desenho é emoldurado com a inscrição “A Princesa Real – Celebrando 75 Anos – Dever e Devoção” – uma homenagem à sua vida de serviço à Coroa e à nação.

A “nova avó da nação” e a “mais trabalhadora” da família. Como Camila e Ana se tornaram as protagonistas da casa real

Em 2020, a princesa que prefere festejar apenas as datas mais redondas foi forçada a moderar as celebrações devido à pandemia de Covid-19. Em agosto desse ano, terá optado por um restrito almoço com a mãe. Quanto a fotografias, coube ao mesmo John Swannell captar a aniversariante em três momentos oficiais, eternizados na sua casa em Gloucestershire. Para a ocasião, a ícone de estilo recuperou um conjunto em tom esmeralda que já usara em Ascot.

Princesa Ana. O regresso da “it royal” dos óculos desportivos

Catarina Martins vai ser candidata a presidente da República

Série de publicações sobre Sampaio da Nóvoa terá sido o sinal: eurodeputada pelo BE vai tentar chegar a Belém. Sampaio da Nóvoa não se vai candidatar a presidente da República. Catarina Martins lamenta – e vai avançar precisamente para essa corrida a Belém. A eurodeputada do Bloco de Esquerda (BE) escreveu diversas publicações sobre o anúncio de Sampaio da Nóvoa: “Seria uma candidatura importante, mas sei que ponderou muito e respeito os seus argumentos”. No X, a antiga coordenadora do Bloco continuou: “Tenho falado com muitas pessoas que recusam ficar reféns de uma escolha impossível entre a defesa de um

Auschwitz, uma jogada de mau gosto?

No outro dia li uma declaração de Piers Morgan, ex-editor-chefe do tablóide britânico Daily Mirror, conhecido pelo seu estilo sensacionalista e provocador. A declaração era assim: “É interessante que todas as forças relevantes pró-Israel que se manifestam aqui [na rede social X] e que se recusam a acreditar em quaisquer números de vítimas em Gaza publicados pelo ministério da Saúde palestiniano gerido pelo Hamas aceitem, sem hesitação, a veracidade das fotos/vídeos de reféns publicados pelo Hamas.”

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