Pedro Nuno Santos atira à gestão de Montenegro no apagão: “Faltou uma voz de comando e de serenidade”

O líder do PS quer ligar a crise do apagão à crise de liderança que diz existir no atual Governo e recorre mesmo a exemplos da governação socialista — um deles propositadamente ligado ao seu tempo como ministro — para fazer o contraponto com uma gestão de crises “incompetente” do atual primeiro-ministro. Não poupa Luís Montenegro: “O mais grave é que também tivemos um apagão no Governo central (…) Faltou uma voz de comando e de serenidade.”

“Durante horas, milhões de pessoas ficaram sem acesso a informação fiável, sem orientações claras, quando o que se esperava era uma resposta célere e eficaz”, descreveu o líder socialista numa conferência de imprensa dada na sede nacional do partido, em Lisboa, poucos minutos depois de o primeiro-ministro ter falado. “É nas dificuldades que se avalia a verdadeira liderança e ontem não a tivemos”, concluiu sobre a ação do Governo onde apontou um ministro, o da Coesão, por “validar” desinformação (sobre uma falsa notícia atribuída à CNN internacional sobre um ciberataque) e duas ministras, da Administração Interna e do Ambiente, “desaparecidas”.

Mas o foco maior foi mesmo em Montenegro, com o líder do PS a criticar o primeiro-ministro por não ter dito “nada de relevante” ou que “pudesse serenar as dúvidas e incertezas das pessoas”, quando falou ao país na tarde de segunda-feira, ainda com o país sem luz. E depois, também pela visita que Montenegro fez, já ao fim do dia, à Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa: “O Governo falha sempre na resposta à crise, nunca falha na propaganda”. A gestão, disse, fez lembrar não só a resposta aos incêndios de 2016 como a crise do INEM — em que o PS chegou a pedir a cabeça da ministra da Saúde.

Durante estas declarações, o líder do PS recorreu a duas das crises do seu tempo no Governo para contrapor à “incapacidade” do atual Governo perante contextos de aperto. E acenou mesmo com a “incerteza económica e política” dos próximos anos para sugerir risco de ter um “primeiro-ministro que tem incapacidade de lidar com crises”, ao contrário do PS que, disse, “mostrou estar à altura, nas medidas e na forma como comunicou a ação governativa” — agarrando-se a essa ideia que o costismo também rentabilizou na estrada eleitoral.

Um dos exemplos que deu foi escolhido a dedo, o da greve dos motoristas de matérias perigosas e 2019, altura em que tinha acabado de assumir as funções de ministro do Governo de António Costa, precisamente com aquela tutela. O outro foi o da pandemia e quando questionado sobre se teme que, tal como nessa crise, os portugueses acabem a beneficiar, nas eleições, quem está no poder. Pedro Nuno rejeitou “cálculos” e acusou o Governo de ter gerido “mal a crise”, “coordenou mal, comunicou mal”. “É um padrão, não é a primeira vez perante uma crise que o Governo falha”. “Não tem de beneficiar de uma crise que geriu mal”,  rematou sobre o assunto.

Pedro Nuno Santos, que passou as horas do início do apagão, a escrever tweets sobre o que faria se fosse primeiro-ministro, defendeu na conferência de imprensa que a Proteção Civil deveria ter usado a rádio, “com comunicações de hora em hora”, para dar novas informações sobre o caso e o tempo de resolução do mesmo à população. “Não houve coordenação centralizada dos serviços de proteção civil municipais”, disse ainda descrevendo autarquias “entregues à sua sortes” e garantindo que teria tido uma “informação mais regular dos portugueses” e uma “coordenação diferente dos serviços de proteção civil a nível nacional”.

Para evitar iguais cenários no futuro, defendeu “continuar a reforçar a rede e modernizar a sua gestão” e “garantir a estabilidade do sistema e os padrões de segurança que teriam evitado” um apagão. Não concretizou muito mais, nem deu gás à ideia de Luís Montenegro de uma comissão independente para apurar o que se passou, preferiu concentrar-se unicamente na gestão do Governo até aqui e neste momento muito em concreto.

Tentou, no entanto, afastar-se de extremos, ao não aceitar como explicação para o apagão aquela que vai sendo avançada pela esquerda à esquerda do PS sobre a privatização da REN. Reduziu a tese a “conclusões de política ideológica”, mas “se a REN fosse pública teríamos tido apagão na mesma”. “Não é a propriedade da REN que resolveria o problema que tivemos ontem”, afirmou. “Pode-se discutir a REN, mas não pelo que aconteceu ontem”, acrescentou sobre este ponto concreto. “O Mercado Ibérico permitiu a Portugal poder fornecer às famílias energia mais barata a cada momento, não foi uma questão de soberania energética porque Portugal tinha capacidade energética naquele momento”, especificou.

Também chutou para canto — sem surpresa — quem defende que a solução poderia ter passado pela manutenção das centrais a carvão, do Pego e de Sines, que foram encerradas durante a governação socialista. “A manutenção de centrais a carvão em Portugal não teria evitado apagão”, afirmou na mesma conferência de imprensa.

O único elogio foi para os “milhões de cidadãos que tomaram decisões difíceis e corajosas”, como profissionais de saúde, bombeiros e funcionários de autarquias, bem como das proteções civis municipais “de forma a garantir a ordem pública”. Dirigiu-se muito diretamente a este grupo para afirmar: “Foi o vosso sentido de comunidade, de responsabilidade e de solidariedade que manteve o país de pé enquanto o Governo falhava. Por isso, hoje, quero deixar-vos uma palavra muito simples e muito sentida. Obrigado. É convosco que podemos construir um país mais seguro, mais forte, mais justo.”

Estoril Open: portugueses eliminados na fase de qualificação

Tiago Pereira e Francisco Rocha foram os tenistas portugueses a chegar mais longe na fase de qualificação do Estoril Open, mas acabaram eliminados na ronda de acesso ao quadro principal no Clube de Ténis do Estoril.

A estrear-se na terra batida do torneio português, este ano um challenger de categoria 175, o jovem algarvio Tiago Pereira, número 409 do mundo, ainda levou a discussão do encontro com o italiano Giulio Zeppieri para o terceiro ‘set’, após sofrer o ‘break’ quando servia para o 6-6 no primeiro parcial e de ter vencido a segunda partida, mas acabou por ceder por 7-5, 4-6 e 6-2.

Eliminado ao fim de duas horas e um minuto, Tiago Pereira, de apenas 20 anos, confessou, ainda assim, ter vivido um “dia especial” no estádio Millennium, “um ‘court’ lindo”, e ter concretizado “um sonho” ao jogar o Estoril Open.

Assim como Pereira, Francisco Rocha, que figura no 709.º lugar no ‘ranking’ ATP, não foi capaz de contrariar o favoritismo do adversário, o russo Alexey Vatutin (333.º ATP), e acabou derrotado pelos parciais de 6-4, 3-6 e 6-0, ao fim de uma hora e 55 minutos.

Consumada a eliminação de Pedro Araújo e João Graça, na ronda inaugural do ‘qualifying’, e de Tiago Pereira e Francisco Rocha, a representação portuguesa no quadro principal da 10.ª edição do Estoril Open ficará a cargo de Gastão Elias, Nuno Borges, Jaime Faria e Henrique Rocha.

Márcia Costa antevê a final: «Esgueira e Benfica vão demonstrar a qualidade do basquetebol feminino»

Internacional portuguesa diz que “Benfica é sempre uma equipa muito competitiva” e refere que o Esgueira tem uma “motivação gigante”

A gala da Liga Betclic Awards ,no último domingo, reuniu várias figuras de destaque do basquetebol masculino e feminino português. Uma delas foi a internacional Márcia Costa, que juntou ao palmarés um campeonato belga, conquistado na última semana pela equipa dos Castors Braine. 

Por João Albuquerque

The Last of Us: 2ª temporada, 3º episódio: Comparação entre a série de TV e o jogo

Este artigo contém spoilers para o terceiro episódio da segunda temporada de The Last of Us.


O episódio desta semana de The Last of Us tira o pé do acelerador para nos dar espaço para processar os eventos dramáticos da semana passada. Também faz um pequeno desvio em relação ao jogo; grande parte deste episódio retrata a reação das pessoas de Jackson ao que se passou, e a sua votação sobre se devem perseguir Abby ou não. Isto é tudo material original da série, e por isso há na verdade muito poucas cenas neste episódio que são retiradas diretamente do jogo.

Existem quatro momentos chave deste episódio que são recriações de momentos do jogo, e aqui comparámo-las com o material original, analisando o que mudou e o que permaneceu igual.

A Casa de Joel

Após o assassinato angustiante de Joel no segundo episódio, Ellie visita a sua casa. Tal como no jogo, o jardim da frente está coberto de flores deixadas pelos residentes de Jackson. Ao contrário do jogo, Ellie entra sozinha em vez de acompanhada por Dina.

A versão da casa de Joel na série apresenta muitos dos mesmos adereços que vimos no jogo, incluindo a sua oficina cheia de animais esculpidos. No quarto de Joel, a cama de Joel tem os mesmos lençóis azuis e brancos. Mais importante, vemos a mesma caixa vermelha na cama que contém os seus objetivos pessoais: o relógio partido e o seu revólver. Ellie pega neles e coloca o revólver na cintura das calças de ganga, tal como faz no jogo.

Os Planos de Tommy

A necessidade de vingança começa a surgir quando Ellie fala com Tommy sobre o que aconteceu. Embora os traços gerais desta cena sejam os mesmos tanto na série como no jogo, particularmente no tom, o cenário real e as palavras não são recriados de forma exata. Em ambas as versões, Ellie está zangada e frustrada por Tommy querer ser mais sensato sobre o próximo passo, e por isso tonalmente as cenas coincidem. No entanto, enquanto no jogo esta conversa ocorre numa sala silenciosa e privada apenas entre os dois, na série é conduzida ao ar livre com Dina presente.

Em termos de diálogo, há correspondências próximas – ambas as versões de Ellie dizem que Joel “já estaria a meio caminho de Seattle” se a situação fosse ao contrário. Ambas as versões de Tommy também notam que Jackson ficaria vulnerável, embora na série isto seja uma referência clara ao ataque da horda do episódio anterior, em vez da avaliação mais geral do jogo. Em ambos os cenários, Tommy diz que, em última análise, cabe a Maria decidir se vão caçar Abby, mas na série ele diz que será necessário ir a uma votação completa da cidade, enquanto a versão do jogo diz que ele espera que haja “gente que ela possa dispensar”.

A Viagem para Seattle

Ellie e Dina partem para Seattle a cavalo em busca de Abby e do seu grupo. Em ambas as versões, Dina pede a Ellie para recordar a primeira pessoa que matou, e Ellie procede a explicar como salvou Joel de um bandido. Embora o diálogo da série não seja uma correspondência exata com o guião do jogo, os detalhes são em grande parte os mesmos – Joel foi atacado e Ellie puxou o gatilho para o salvar. A conversa é mais longa no jogo, no entanto, já que Dina retribui com a sua própria história da sua primeira morte.

Mais tarde, a dupla descobre um carro coberto de vegetação, que consideram um sinal de que estão finalmente perto de Seattle. Isto é, novamente, amplamente semelhante a um momento do jogo, mesmo que a linha de diálogo não seja uma correspondência exata.

6 em 10

Mais tarde no episódio vemos Ellie e Dina acampadas numa tenda. Antes de apagar as luzes, Dina pede a Ellie para dar uma nota de 0 a 10 ao beijo delas na dança? Este momento é uma recriação de uma cena do jogo, mas o timing e o conteúdo desta conversa são notavelmente diferentes da versão original do jogo.

No jogo, Dina pede a Ellie para classificar o beijo enquanto estão a fumar no esconderijo de Eugene. Como vimos no episódio da semana passada, isto não acontece na série, já que é Jesse, não Dina, quem acompanha Ellie. Não é apenas o tempo e o local desta conversa que são alterados, no entanto. Na série, Ellie diz que classificaria o beijo com um seis, ao que Dina reage com bom-humor, fingindo ficar chateada. No jogo, é o contrário – Ellie hesita em responder, e então Dina diz que daria um “sólido seis”. As duas interpretações mostram dinâmicas muito diferentes; Dina no jogo é muito mais confiante e sabe como mexer com Ellie – ela gosta de a provocar. Dina na série, entretanto, é retratada como mais “adolescente” na sua abordagem, o que enfatiza o elemento de “raparigas jovens no apocalipse” da sua história de amor.

Para mais sobre The Last of Us, também analisámos como as mudanças em Abby afetaram a forma como a série lidou com a morte de Joel, e falámos com Kaitlyn Dever sobre como a sua versão de Abby é “muito mais” do que a sua raiva.


Artigo original de Matt Purslow.

CIP faz levantamento de prejuízos e critica falta de definição de interlocutores “nas primeiras horas”

A CIP está ainda a fazer um levantamento junto dos associados para verificar o impacto do apagão, mas garante que já lhe foram reportadas “elevadas perdas devido à obrigatória interrupção da atividade”. A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) indica que “a grande maioria dos setores prevê um regresso pleno à normalidade nestas próximas 24 horas.”

Ao Observador, Rafael Alves Rocha, diretor-geral da CIP, indica, por escrito, alguns impactos detetados na segunda-feira, dia do apagão. Um deles foi o cancelamento de turnos pela falta de previsibilidade em relação à reposição energética. Durante o dia de segunda-feira, o tempo de reposição foi sendo indicativo, acabando por condicionar a atividade das empresas.

Por outro lado, indica o mesmo responsável, “existem ciclos produtivos cuja interrupção é proibida sob pena de perda total do trabalho iniciado” e ainda há a “considerar os custos associados ao rearranque da produção nos casos de empresas em contínua laboração. A situação ganha especial relevo nos setores eletrointensivos”.

Realçando um impacto transversal ao tecido empresarial, Rafael Alves Rocha aponta ainda para os prejuízos na indústria agroalimentar que sofreu “bastante com a longa paragem das linhas de produção, nomeadamente no que concerne aos produtos perecíveis”, obrigando à destruição de muitos produtos, nomeadamente os lácteos, diz ao Observador.

As contas aos prejuízos e medidas a adotar para mitigação desses custos “far-se-ão a seu tempo depois do levantamento exaustivo da situação”. “Num país com baixos níveis de produtividade como é o caso de Portugal, qualquer disrupção agrava de sobremaneira esse cenário”. Mas, agora, diz, “é tempo sobretudo de reativar a atividade económica a 100%”.

Mas há lições que podem já ser retiradas, nomeadamente “a falta de procedimentos previamente estabelecidos para enfrentar este tipo de episódios disruptivos” e a “inexistência de interlocutores definidos nas primeiras horas”.

Aponta ainda “a deficitária resposta de alguns serviços da administração pública”, lembrando que esta manhã o portal da Autoridade Tributária estava ainda em baixo “impedindo por exemplo a emissão de faturas”. E, por isso, clama “a necessidade de melhorar a comunicação com o público”, assumindo-a como “fundamental, especialmente face ao elevado potencial de desinformação”.

Wesley com “alegria enorme” por estar na final four e quer sair com o título

O brasileiro Wesley admitiu ser “uma alegria enorme” poder disputar a final four da Liga dos Campeões de futsal, acreditando que o Sporting pode ser campeão europeu pela terceira vez.

“Para mim é uma alegria enorme poder estar nestes momentos, nestes grandes palcos. Eu acho que me sinto muito motivado, acho que os atletas me ajudam bastante, acho que é isso, acho que a gente tem que dar tudo de nós para poder sair com o título”, assumiu.

Após quatro anos emprestado aos Leões de Porto Salvo, o ala, de 24 anos, está a fazer a sua segunda época completa no Sporting e vem a assumir-se como um dos jogadores fundamentais na equipa de Nuno Dias, mas ainda não se imaginou a levantar a taça no domingo, em Le Mans, França.

“Eu ainda não imaginei, para ser sincero, não sei nem como eu vou reagir, mas estou muito confiante e espero mesmo que a gente consiga sair com o troféu de lá”, assumiu Wesley, que já viu vídeos das conquistas em 2019 e 2021.

Nas meias-finais, na sexta-feira, o Sporting vai defrontar o Palma Futsal, bicampeão europeu em título, com Wesley a esperar “um jogo muito físico, de muita transição”, frente a “uma equipa que tem muita qualidade”.

“Acho que independentemente da equipa, acho que a gente tem que estar sempre preparado, independentemente se é bicampeão ou não, acho que a gente já estava preparado para tudo”, garantiu.

Wesley ainda não quer pensar no encontro com o Benfica, para o campeonato, que “vai ter de ficar para daqui a duas semanas”, com o foco a estar agora no conjunto insular, naquele que não acredita seja uma final antecipada, e na tentativa de chegar ao encontro decisivo de domingo, no qual pode encontrar os espanhóis do Cartagena ou os cazaques do Kairat Almaty.

“Acho que a final four não tem esse tipo de pensamento, porque são jogos que são jogados, são cinco contra cinco dentro de campo, e são 40 minutos. Acho que não tem essa de final antecipada e nem de favoritismo”, garantiu.

Corte de corrente, corte de confiança: Sánchez promete exigir responsabilidades aos privados

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, acusou esta terça-feira os operadores privados de terem responsabilidade no maior apagão da história de Espanha. Isto, apesar de ainda não existirem conclusões claras sobre as causas do colapso energético que afetou 60% da produção elétrica do país em apenas cinco segundos.

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Em declarações aos jornalistas, Sánchez prometeu que o Governo vai “chegar ao fundo” do que aconteceu. O chefe do Executivo garantiu também que serão feitas alterações estruturais no sistema energético, mesmo que ainda não se saiba exatamente quais, e advertiu que “isto não pode voltar a acontecer”.

Apesar de a hipótese de um ciberataque ter sido praticamente descartada pela Red Eléctrica, Sánchez optou por não a excluir totalmente, sublinhando que só com uma investigação completa será possível compreender o que aconteceu nesse intervalo de cinco segundos que deixou o país às escuras.

“Vamos exigir todas as responsabilidades pertinentes aos operadores privados”, declarou o presidente do Governo. “O que ocorreu ontem não pode voltar a passar-se jamais. Os cidadãos têm perguntas e somos os primeiros interessados em respondê-las.”

O clima de tensão entre o Governo e as empresas do sector agravou-se nas últimas horas. A Red Eléctrica, detida em 20% pelo Estado e liderada por Beatriz Corredor, antiga ministra socialista, foi acusada de falta de transparência e de dificultar o acesso do Executivo espanhol aos dados técnicos do incidente.

Na tentativa de obter esclarecimentos, Sánchez convocou uma reunião urgente em La Moncloa com Corredor e representantes das principais elétricas — Iberdrola, Endesa, EDP, Acciona Energía e Naturgy.

Apagão estará na origem de cinco mortes em Espanha

O apagão elétrico, que desde as 11h33 de segunda-feira (hora de Portugal) afetou a Península Ibérica, poderá estar na origem da morte de 5 pessoas em Espanha, que as autoridades locais estão a investigar.

Segundo o jornal espanhol El País, na localidade de Taboadela (região de Ourense) três membros de uma família morreram devido à inalação de monóxido de carbono, provavelmente proveniente de um gerador.

No município de Alzira, na região Valência, uma mulher de 46 anos faleceu por falta de oxigénio, fornecido por uma máquina elétrica.

Em Madrid, uma mulher perdeu a vida num incêndio, que poderá ter sido provocado por uma vela.

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A Guarda Civil está a investigar as causas da morte de um casal (de 81 e 77 anos) e do respetivo filho (de 56), em Orense. Os três familiares foram encontrados no interior de sua casa, em Taboadela.

Agentes e peritos forenses do Instituto de Medicina Legal de Galicia estão a investigar se a família morreu devido ao mau funcionamento de um gerador doméstico ou de um aparelho a combustível, que emitiram monóxido de carbono.

Em Valência, uma mulher de 46 anos faleceu pois a máquina elétrica que lhe fornecia oxigénio deixou de funcionar na sequência do apagão, avançou a sede da Polícia Regional de Valência.

Ao chegar à casa da mulher, que sofria de uma doença pulmonar, os agentes tentaram reanimá-la durante 29 minutos, até à assistência médica chegar. Posteriormente, os médicos também não conseguiram reanimar a mulher.

Na segunda-feira à noite, no bairro de Carabanchel, no sul de Madrid, deflagrou um incêndio na casa de uma mulher de meia-idade. A Polícia Nacional ficou encarregue da investigação da morte, que aponta para uma vela como a possível origem do incidente.

O fogo alastrou-se pela casa e pelo prédio, afetando vizinhos, que tiveram de ser socorridos. Na altura em que as chamas deflagraram, a eletricidade ainda não tinha regressado totalmente ao bairro de Carabanchel.

Bolsonaro convoca manifestação pela amnistia a extremistas em vídeo gravado no hospital

O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro convocou nesta terça-feira uma manifestação pela amnistia dos condenados por tentativa de golpe de Estado em 8 janeiro de 2023, numa mensagem gravada no hospital onde está internado há duas semanas.

“Manifestação pacífica em Brasília pela amnistia” no dia 7 de maio, diz o líder da extrema-direita brasileira no vídeo em que aparece numa cama do hospital DF Star com vários tubos no nariz e nos braços.

A manifestação suceder-se-á a outros atos realizados desde o início do ano no Rio de Janeiro e em São Paulo, também convocados por Bolsonaro em apoio a um projeto de lei apresentado no parlamento pela extrema direita, que até agora não obteve apoio pleno nas duas câmaras legislativas do país.

Bolsonaro declara esperar “ajuda de fora” em manifestação que reúne milhares em São Paulo

O projeto de lei propõe conceder amnistia a “todos aqueles que participaram de manifestações em qualquer lugar do país a partir de 30 de outubro de 2022 até à data em que a lei entrar em vigor”.

Isso beneficiaria os envolvidos nos ataques a Brasília em 08 de janeiro de 2023, quando as sedes dos três poderes do Estado brasileiro foram vandalizadas e milhares de pessoas acamparam em frente a quartéis por todo o país, exigindo um golpe de Estado no dia seguinte às eleições de 2022, quando o atual Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, derrotou Bolsonaro, que tentava a reeleição.

Bolsonaro formalmente acusado de tentativa de golpe de Estado e de saber e concordar com plano para matar Lula da Silva

Embora o ex-Presidente brasileiro não tenha esclarecido no vídeo, fontes próximas descartaram a possibilidade dele comparecer na manifestação marcada para 07 de maio, em Brasília, porque passou por uma delicada cirurgia no intestino em meados de abril e ainda não se recuperou totalmente.

Bolsonaro permanece em tratamento intensivo e, de acordo com o último relatório médico, embora esteja “clinicamente estável” e apresentando “melhora progressiva”, continua sem alta e tem visitas restritas.

Jair Bolsonaro julgado por golpe de Estado: cinco perguntas e respostas para perceber o caso

Usas WhatsApp? Conversar por chamada vai ficar (ainda) mais fácil

Se utilizas o WhatsApp com frequência, é possível que já não falte muito para teres acesso a uma “nova” ferramenta. Neste caso, a possibilidade de fazer chamadas de voz e de vídeo através de um browser web. A informação é avançada pela WABeta Info, especializada em assuntos relacionados com o WhatsApp.

Recorde-se que, nesta fase, já conseguimos fazer chamadas pelo WhatsApp, mas tal é possível através de um dispositivo móvel ou aplicação web. Neste caso, a novidade é que deixaria de ser necessário descarregar a app.

Ainda não há previsão de lançamento desta funcionalidade

Como refere a mesma fonte de informação, ainda não há uma data oficial com que possamos contar, para vermos o lançamento deste recurso. Efetivamente, o mesmo ainda se encontra em desenvolvimento, nesta fase.

Na imagem em baixo, publicada pela WABeta Info, consegues ter uma amostra visual daquilo que pode estar a caminho. Na prática, apareceriam dois ícones, um de chamada de voz outro de chamada de vídeo, nos quais desse para clicar.

WhatsApp
(crédito WABetaInfo)

Numa altura em que o trabalho remoto é cada vez mais preponderante, é mais uma alternativa também para eventuais reuniões laborais à distância. Segundo consta, “os utilizadores poderão até ter a opção de alternar entre chamadas de voz e vídeo diretamente na conversa”.

É expectável que a ferramenta mencionada possa ficar disponível numa próxima atualização do WhatsApp. De qualquer forma, ainda não sabemos com certezas em que data é que tal poderá acontecer.

Também na privacidade o WhatsApp pretende melhorar

Não é só na conveniência das chamadas que o WhatsApp tem trabalhado. Isto porque, nos últimos tempos, a aplicação tem introduzido outras melhorias. Tal como a 4gnews noticiou, o WhatsApp também pretende melhorar a privacidade da app.

Essa melhoria é feita através da função “Privacidade Avançada da Conversa”. É um recurso que funciona como se de uma camada adicional de segurança se tratasse. No fundo, este faz com que o que se fala no WhatsApp fique apenas no WhatsApp.

Ou seja, não podes exportar qualquer informação para fora da janela de chat do WhatsApp. Pode ser particularmente útil em conversas de teor sensível, cujo conteúdo não queiras que seja partilhado com mais ninguém.

De momento, sabemos que o update já começou a ser disponibilizado. Contudo, pode demorar mais um pouco até ficar ao alcance de todos os utilizadores.

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