Governo quer substituir SIRESP e nomeia grupo de trabalho

O Governo anunciou esta sexta-feira que vai encarregar um grupo de trabalho de fazer um estudo destinado à substituição urgente do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), tal como aliás já estava previsto e não chegou a avançar. Deste grupo fazem parte uma lista de 12 entidades, mais um grupo de peritos independentes que hão-de ser designados por despacho.

Na origem da decisão, que está plasmada num despacho conjunto da ministra da Administração Interna e do ministro das Infraestruturas e Habitação, estão “as limitações estruturais e operacionais” evidenciadas por este sistema de comunicações móveis usado pelas forças de segurança, emergência médica e Protecção Civil em cenários de elevada exigência, como durante o apagão do passado dia 28 de Abril.

Em comunicado, o Executivo explica que a decisão surge em paralelo ao anúncio de três auditorias pedidas aos reguladores das áreas das comunicações, navegação aérea e transportes e mobilidade sobre as operações decorridas durante o apagão, visando “assegurar, com carácter de urgência, um sistema de comunicações robusto, fiável, resiliente, tecnologicamente adequado e plenamente interoperável, que responda eficazmente às exigências actuais e futuras” dos utilizadores do sistema.

Com um coordenador que será nomeado por ambas as tutelas, e cujo nome não foi revelado, a equipa de trabalho integrará representantes de 12 entidades, aos quais se juntarão ainda peritos técnicos independentes, a designar por despacho subsequente. Além do Estado-Maior General dos Forças Armadas, da PSP e da GNR, integram o grupo o Instituto Nacional de Emergência Médica, a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil e o Centro Nacional de Cibersegurança.

Logo na terça-feira, dia após o apagão, o Governo admitiu que houve falhas no SIRESP, a rede de comunicações de emergência do Estado, depois de a rede eléctrica ter colapsado durante cerca de 11 horas em grande parte do território nacional. Em declarações à Sic Notícias na manhã de terça-feira, o ministro das Infra-estruturas, Miguel Pinto Luz, afirmou: “O SIRESP não funcionou a 100%. Teve falhas, temos de tirar lições, mas em 11 horas pusemos o país a funcionar.”

Já em 2017, nos incêndios de Pedrógão Grande, durante a hora em que morreram mais pessoas, falharam 537 chamadas, de acordo com os dados a que o PÚBLICO teve acesso e que noticiou à data. Porém, o Ministério da Administração Interna acabaria por concluir pela falta de provas capazes de demonstrar que a empresa que gere o SIRESP não cumpriu com o que tinha estipulado em contrato com o Estado.

De acordo com cálculos feitos pelo Tribunal de Contas em 2021, desde o início do contrato em 2006 até 2019, o Estado gastou com o SIRESP mais de 556 milhões de euros.

E ainda na última semana foi publicada, em Diário da República, a resolução do Conselho de Ministros que suspende o processo de transformação e formaliza a atribuição de uma indemnização compensatória à empresa que gere o SIRESP até ao montante máximo de 19,5 milhões de euros pelo cumprimento das obrigações de serviço público no ano de 2025.

A tutela tinha determinado a extinção da empresa que gere o SIRESP para 2024, passando as atribuições para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna. Porém, o processo de “transformação institucional” foi interrompido devido à realização das eleições legislativas antecipadas de 10 de Março de 2024, que voltou a ser adiada pelas mesmas razões este ano.

“Tendo, entretanto, sido marcadas novas eleições legislativas antecipadas para o dia 18 de Maio de 2025, entende o Governo que o processo de transformação institucional deve ser suspenso, decorrendo posteriormente sem interrupção”, lê-se no diploma do executivo.

Legislativas. BE acusa PSD de estar “de cabeça perdida” e Montenegro de violar a lei

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A coordenadora do BE acusou esta sexta-feira o PSD de estar “de cabeça perdida” após a divulgação da lista de clientes da Spinumviva e Luís Montenegro de violar as suas “obrigações legais e formais”.

“Luís Montenegro escondeu do país, em violação das suas obrigações legais e formais, a lista de clientes da sua empresa, da qual recebeu avenças enquanto era primeiro-ministro. E o PSD agora, perante isto, está de cabeça perdida. É a única forma de avaliarmos o que se tem passado nos últimos dias, com instruções para a Polícia Judiciária vigiar telefones de deputados, de jornalistas. O PSD está de cabeça perdida“, acusou Mariana Mortágua.

A bloquista falava na apresentação das prioridades eleitorais do BE, incluídas no manifesto “Mudar de Vida”, que decorreu esta manhã numa livraria em Lisboa.

Depois de na quarta-feira o Expresso ter noticiado que o primeiro-ministro entregou uma nova declaração à Entidade para a Transparência sobre a Spinumviva, empresa fundada pelo chefe do executivo e entretanto passada aos filhos, Mortágua questionou se Montenegro esperava que “passassem as eleições para que o país ficasse a conhecer a sua lista de clientes”.

“Luís Montenegro vai conseguir que fiquemos uma campanha inteira entretidos a discutir o ‘diz que disse’ do deputado que ‘fez o que aconteceu’, enquanto ninguém está a falar sobre as rendas que não se conseguem pagar, sobre o SNS que continua a ter maternidades e urgências fechadas, sobre o que se está a passar na Palestina, sobre os salários que não conseguem chegar ao fim do mês. E aqui estamos nós, numa campanha eleitoral, arrastados para o fundo pela empresa pessoal de Luís Montenegro e pelas suas falhas de transparência“, criticou.

Na quinta-feira, depois de terem sido divulgados os novos dados, o deputado do PSD Hugo Carneiro pediu ao Grupo de Trabalho do Registo de Interesses no parlamento que peça à Entidade para a Transparência os registos de quem acedeu aos dados sobre o primeiro-ministro, de forma a descobrir quem partilhou a informação com a imprensa.

Estas declarações já foram condenadas pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ). Hugo Carneiro negou na rede social X ter sugerido ver registos de telefones de jornalistas.

Rui Rocha “chocado” com sugestão de Hugo Carneiro

O presidente da IL, Rui Rocha, assumiu-se, esta sexta-feira, chocado com a sugestão do deputado do PSD Hugo Carneiro para que as autoridades judiciárias procurem revelar as fontes de informação que divulgaram clientes da empresa familiar do primeiro-ministro.

“Choca-me profundamente que um deputado da nação, que, aliás, respeito e [com quem] tenho uma boa relação, ponha sequer a hipótese de que haja algum tipo de perseguição ou de tentativa de perseguição a quem fez o seu trabalho de jornalista”, afirmou.

Rui Rocha foi questionado pelos jornalistas à margem de uma visita à feira Ovibeja, em Beja, sobre as declarações de Hugo Carneiro, que sugeriu que as autoridades judiciárias acedessem aos registos telefónicos dos jornalistas para saber quem divulgou a nova lista de clientes da empresa Spinumviva.

Assinalando que a Iniciativa Liberal (IL) defende “sem reservas a liberdade de expressão”, o líder do partido admitiu que até se pode, “depois, discutir se quem teve acesso e passou informação cometeu algum tipo de imprudência ou abuso”.

“Mas aquilo que está em causa, fundamentalmente, é a informação a que os portugueses têm direito, que é uma informação destinada a ser pública e consultável”, sublinhou.

Ao longo deste caso, salientou Rui Rocha, o ainda primeiro-ministro e presidente do PSD tem tido um comportamento que “atrasa sempre a prestação de informação, os esclarecimentos aos portugueses e as questões da transparência”.

“A haver alguma condenação política”, tem que se lhe dizer para que, “de uma vez por todas, esclareça tudo para nós podermos passar às ideias e às propostas e que, no meio disso, obviamente, em caso algum, é admissível atacar a informação”, vincou.

O presidente dos liberais reiterou que está muito cansado com “estas tricas permanentes” entre PS e PSD e lamentou que não se discutam “os pontos importantes para o país e as medidas que cada partido defende”.

Nas declarações aos jornalistas, o líder da IL defendeu também que o país tem de “sair das próximas eleições com soluções políticas” estáveis.

“Não é aceitável que continuemos a ter ciclos curtos de governação. Isso é mau para o país. O mundo está muito complexo. Todos os anos a ir a eleições”, argumentou.

Questionado sobre se a Iniciativa Liberal está disponível para acordos pós-eleitorais, Rui Rocha disse que o seu partido está sim disponível para “encontrar soluções de governabilidade”. “Mas, para isso, é preciso dar mais força à Iniciativa Liberal”, acrescentou.

Também questionado sobre o caso de uma mulher que estava ventilada e que morreu, alegadamente, em consequência do apagão de segunda-feira, Rui Rocha defendeu que fará “tudo o que for possível para que se esclareçam as condições em que a situação aconteceu”.

“Não parece que seja prudente, sem termos um esclarecimento completo das circunstâncias, estarmos a fazer juízos políticos”, limitou-se a acrescentar.

Esta quarta-feira, o jornal Expresso noticiou que Luís Montenegro submeteu junto da Entidade para a Transparência uma nova declaração, na qual acrescentou sete novas empresas para as quais trabalhou na Spinumviva, empresa fundada pelo próprio e que passou recentemente para os seus filhos.

Na sequência da divulgação de novos dados, o deputado do PSD Hugo Carneiro pediu ao Grupo de Trabalho do Registo de Interesses no Parlamento que peça à Entidade para a Transparência os registos de quem acedeu aos dados sobre o primeiro-ministro, de forma a descobrir quem partilhou a informação com a imprensa.

Vento forte provoca desabamentos de estruturas e quedas de árvores em Campo Maior

Cinco quedas de árvores, dois desabamentos de estruturas edificadas e uma queda de poste elétrico são os principais danos causados pelos ventos fortes que afetaram esta sexta-feira o concelho de Campo Maior, disse fonte da Proteção Civil.

Em declarações à agência Lusa, fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo indicou que o fenómeno meteorológico de ventos fortes, que ocorreu na freguesia rural de Degolados, no concelho de Campo Maior, distrito de Portalegre, não provocou feridos, nem desalojados ou deslocados.

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Além das cinco quedas de árvores, uma delas de grande porte e que provocou danos num campo de futebol, de dois desabamentos de estruturas edificadas e da queda do poste elétrico, a Proteção Civil efetuou ainda duas limpezas de via.

Segundo a mesma fonte, o alerta foi dado pelas 13h10, tendo uma pessoa sido assistida no local devido a um ataque de ansiedade, logo após o fenómeno meteorológico.

Na sequência deste episódio, a Câmara Municipal de Campo Maior ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, disse à agência Lusa o presidente da autarquia.

Luís Rosinha explicou que esta decisão foi tomada “mais por uma perspetiva de salvaguarda do que de necessidade, apesar do acontecimento”.

Por volta das 16h40 estavam envolvidos nas operações de socorro 17 operacionais, auxiliados por seis veículos, bem como militares da GNR, da proteção civil municipal, elementos da E-redes e da Infraestruturas de Portugal.

Terror em Oviedo: polícia resgata 3 crianças presas em casa pelos pais desde o início da pandemia em condições desumanas

“Casa de horrores” pintada de cor-de-rosa: crianças de 8 a 10 anos de fralda, com dificuldades motoras, a ser tratadas como bebés pelos pais. “Respiravam como se nunca o tivessem feito antes na vida”, quando foram resgatadas. Uma casa cor-de-rosa abrigou anos muito cinzentos num pequeno bairro espanhol de Oviedo, no norte de Espanha, onde três crianças viveram desde 2021 em condições completamente desumanas, num caso que está a chocar a comunidade espanhola. Os dois gémeos, de oito anos, e um irmão mais velho, com 10 anos, viviam completamente isolados do mundo exterior desde o início da pandemia da Covid-19,

Economia portuguesa está a perder ritmo: devemos preocupar-nos?

A economia portuguesa registou um crescimento homólogo de 1,6% no primeiro trimestre de 2025, depois de ter crescido 2,8% no trimestre anterior.

Neste podcast falamos dos temas económicos que marcam a atualidade. Todos os dias resumimos o que precisa de saber sobre os números nacionais e internacionais em episódios de dois minutos. E ao sábado, as grandes notícias são discutidas pelos jornalistas de Economia do Expresso. Oiça e subscreva o Economia dia a dia em qualquer plataforma de podcasts ou siga em Expresso.pt

Elon Musk vai sair da Tesla A marca já reagiu oficialmente aos rumores

Nos últimos dias, tem-se vindo a falar de uma possível mudança estrutural na Tesla. A notícia foi avançada pelo Wall Street Journal (WSJ), esta semana, e dá conta da hipótese de Elon Musk estar de saída da gigante automóvel norte-americana.

A mesma fonte de comunicação refere que a Tesla já está à procura de um sucessor para Musk, há cerca de um mês. No seguimento desse rumor levantado pelo WSJ, a marca utilizou o X, antigo Twitter, para falar sobre o assunto.

É “absolutamente falso”: garante a Tesla

Numa publicação feita na quinta-feira, dia 1 de maio, a Tesla escreveu: “houve uma reportagem a afirmar erroneamente que o Conselho da Tesla tinha contactado empresas de recrutamento para iniciar uma busca por um CEO na empresa. Isso é absolutamente falso”.

Pode ler-se ainda na mesma publicação: “o CEO da Tesla é Elon Musk, e o Conselho está altamente confiante na sua capacidade de continuar a executar o empolgante plano de crescimento que tem pela frente”.

Earlier today, there was a media report erroneously claiming that the Tesla Board had contacted recruitment firms to initiate a CEO search at the company.This is absolutely false (and this was communicated to the media before the report was published). The CEO of Tesla is…

— Tesla (@Tesla) 1 de maio de 2025

Recorde-se que o momento atual da Tesla tem sido conturbado. A empresa de Musk tem registado quedas significativas de vendas nos últimos meses. O seu papel no governo de Trump também tem gerado, não raras vezes, situações polémicas.

Tem sido também avançada a possibilidade da Tesla nomear um diretor independente (via Razão Automóvel). Tal serviria para colmatar uma eventual falta de supervisão, no seio da empresa.

Nesse sentido, importa relembrar as declarações de Elon Musk, na passada semana, acerca do seu desdobramento de funções. Como relata a BBC, Musk anunciou que, face aos maus resultados da Tesla, iria dedicar menos tempo ao governo dos Estados Unidos.

Musk

O momento da Tesla através dos números

Tal como dito anteriormente, as vendas da Tesla estão a viver um momento conturbado. Conforme relatado na semana passada, o primeiro trimestre de 2025 representou uma queda de 71% nas vendas da marca.

É um valor considerável e a performance de vendas na Europa é um exemplo paradigmático dessa tendência. Tal como a 4gnews noticiou recentemente, o Reino Unido foi a única região onde a Tesla cresceu (6%), do 1º trimestre de 2024 para o 1º trimestre de 2025. (via Electrek).

De resto, a marca de Elon Musk caiu em todos estes países europeus:

  • Bélgica: 7.219 → 3.019 (–58,2%)

  • Portugal: 2.888 → 2.145 (–25,7%)

  • Alemanha: 11.360 → 6.696 (–41%)

  • Países Baixos: 6.854 → 3.445 (–49,7%)

  • Noruega: 5.121 → 3.817 (–25,5%)

  • Suécia: 4.312 → 1.929 (–55,3%)

  • Itália: 3.721 → 3.469 (–6,8%)

  • Espanha: 3.601 → 3.169 (–12,0%)

  • Dinamarca: 3.558 → 1.549 (–56,5%)

  • Suíça: 3.264 → 1.238 (–62,1%)

  • Áustria: 2.506 → 1.304 (–48,0%)

  • Polónia: 1.264 → 899 (–28,9%)

  • Finlândia: 894 → 475 (–46,9%)

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Novo Citroën C5 Aircross é maior e tem motores híbridos, PHEV e 100% eléctricos

O construtor francês apresentou a segunda geração do Citroën C5 Aircross, o SUV que substitui a geração lançada em 2017. O novo modelo é concebido sobre a nova plataforma da Stellantis, a STLA Medium, o que lhe permite recorrer ao equipamento mais sofisticado do grupo e ainda montar mecânicas híbridas, híbridas plug-in (PHEV) e 100% eléctricas, sendo que estas últimas surgem com dois níveis de potência e de capacidade de bateria.

Como era de esperar, o novo C5 Aircross adopta a nova linguagem estilística da Citroën, em harmonia com o que já vimos nos modelos de menores dimensões, como os C3 e C4. As novas linhas tornam o SUV mais moderno, reforçando-lhe a personalidade. Novidade é o facto de o novo SUV deste construtor francês ser substancialmente mais comprido do que a geração anterior, nada menos do que 15,2 cm, sendo ainda 6,2 cm mais largo, mas mantendo a mesma altura (1,66 m) e a mesma distância ao solo (200 mm).

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É provável que o incremento da carroçaria mais sentido por quem vai a bordo seja aquele que incide sobre a distância entre eixos, que cresceu 5,4 cm, o que deixa antever mais espaço para as pernas de quem se senta atrás neste habitáculo de cinco lugares (a marca anuncia mais 51 mm entre bancos). Em relação ao espaço para bagagens, o novo C5 Aircross anuncia 565 litros, extensíveis até 1668 l com o rebatimento da segunda fila de bancos, o que fica ligeiramente abaixo dos 580 a 1630 litros da geração anterior. Mas, em compensação, na nova geração esta capacidade da mala não é alterada nas versões que têm de alojar uma bateria recarregável, caso da PHEV (que antes caía para 460 l), ou das 100% eléctricas (que até aqui não estavam disponíveis).

Vai ser assim: novo Citroën C5 Aircross chega em 2025

O interior do C5 Aircross é mais espaçoso, não só fisicamente graças às maiores dimensões do modelo, como pela sensação que transmite, dado o design que foi adoptado. O tablier é dominado por um ecrã com 10” a fazer de painel de instrumentos e outro com 13” bem ao centro, através do qual se controla tudo o que é navegação, sistemas de segurança, de ajuda à condução e de entretenimento.

Só motores eléctricos ou electrificados

No lançamento, o novo C5 Aircross estará disponível em quatro versões, sendo duas electrificadas, com o motor principal a gasolina, e as restantes 100% eléctricas, com potências e baterias distintas. A versão mais acessível é a Hybrid 145, que associa os 136 cv que extrai do motor sobrealimentado com 1,2 litros e três cilindros, aos 28 cv do motor eléctrico a 48V, alimentado por uma pequena bateria com 0,9 kWh brutos (0,4 úteis), mas ainda assim capaz de permitir ao SUV funcionar apenas em modo eléctrico durante curtos períodos. Mas é sobretudo o facto de o motor eléctrico dar uma mão ao motor a gasolina nas acelerações que permite uma ligeira redução do consumo e emissões.

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A versão PHEV do C5 Aircross também associa um motor a gasolina a um motor eléctrico, mas ambos são substancialmente mais potentes. A unidade motriz a gasolina é o 1.6 com quatro cilindros e sobrealimentado que equipa outros modelos da Stellantis, que aqui debita 150 cv. Pelo seu lado, o motor eléctrico garante 125 cv e como é alimentado por uma bateria com 21 kWh de capacidade (17,9 kWh úteis), é capaz de assegurar até 86 km em modo eléctrico, bem acima dos 64 km garantidos pela primeira geração do modelo. E se adicionados à distância que consegue percorrer suportado apenas pelo motor a gasolina (a funcionar como full hybrid), o C5 Aircross PHEV promete uma autonomia total de 650 km e um total de 195 cv.

Acabou o mistério! Eis o novo C5 Aircross (antes de tempo)

As duas versões eléctricas deste SUV diferenciam-se pela potência e autonomia, com o ë-C5 Aircross 210 Autonomia Standard a montar uma bateria com 73 kWh de capacidade útil (produzida em França por joint ventures da Stellantis), recarregável a 160 kW em corrente contínua (DC) e 11 kW em corrente alternada (AC). Esta versão monta um motor à frente com 210 cv, com a bateria a assegurar 520 km de autonomia. A segunda versão eléctrica do SUV francês é denominada ë-C5 Aircross 230 Long Range e monta uma bateria maior e um motor mais potente (230 cv), para compensar o peso adicional do acumulador. A bateria vê a sua capacidade subir para 96,9 kWh úteis, mantendo as potências de carregamento e passando a assegurar 680 km, um dos melhores valores do segmento. Os preços das quatro versões serão anunciados mais próximo da respectiva introdução no mercado, no segundo semestre do ano, sendo que a PHEV só será lançada em 2026.

Azar bate à porta de Jota: avançado desfalca o Celtic entre seis a nove meses

Português regressou à Escócia em janeiro e agora enfrenta paragem longa

Os piores prognósticos confirmaram-se: Jota vai enfrentar uma longa paragem, devido a uma lesão contraída numa queda, durante a goleada (0-5) do Celtic diante do Dundee United, que confirmou o 55.º título para os católicos.

Quem deu as más notícias foi o treinador Brendan Rodgers, que explicou a lesão e indicou o tempo de que o avançado português deverá ficar de fora.

“Infelizmente, não são boas notícias nem para ele nem para nós. Não parecia ser tão mau inicialmente, mas o diagnóstico revelou que provavelmente terá de ficar de fora entre seis a oito meses. A lesão é num ligamento cruzado e é pior do que esperávamos. Mas ele está bastante otimista e filosófico sobre isto”, informou o técnico norte-irlandês.

De recordar que Jota regressou em janeiro deste ano ao Celtic Park, por 10 milhões de euros, vindo do Rennes. Depois de uma primeira passagem bem-sucedida pelo tetracampeão escocês – entre 2021 e 2023 -, o jogador formado no Benfica encontrava-se novamente em boa forma, com 5 golos e duas assistências em 16 jogos nesta temporada. Lamentavelmente, este bom momento é agora interrompido e o português poderá só voltar aos relvados em 2026.

Decisões no voleibol, no Estoril Open – e provavelmente na Bundesliga

Entre a nata do futebol europeu, o título já foi entregue em França (PSG) e Inglaterra (Liverpool), estando na iminência de ficar resolvido também na Alemanha. Se o Bayern Munique vencer neste sábado em casa do RB Leipig (5.º), assegura desde logo aquele que será o 12.º campeonato nas últimas 13 épocas. Com oito pontos de vantagem face ao segundo classificado, qualquer outro resultado que não o triunfo poderá ainda permitir festejos, mas que terão, no mínimo, de aguardar até domingo, dia em que o Bayer Leverkusen visita o Friburgo – se os actuais campeões não ganharem, passam imediatamente o testemunho.

Já na noite desta sexta-feira entra em cena o FC Porto, para dar início à 32.ª e antepenúltima jornada da Liga portuguesa. Desperdiçada a possibilidade de aproveitarem o deslize do Sp. Braga (joga no sábado, em casa, diante do Santa Clara, às 18h) na ronda anterior, os “dragões” recebem o Moreirense (20h15, SPTV) a dois pontos do terceiro lugar e com pressa em corrigirem a paupérrima exibição que lhes valeu a derrota na Amadora. Ainda longe de convencer os adeptos, Martín Anselmi garante que está de pedra e cal no Dragão.

Entre sábado e domingo reparte-se a luta pelo título, com os dois primeiros em igualdade pontual na frente da tabela. No sábado à noite, o Benfica visita o Estoril (20h30, SPTV) depois de ter imposto ao AFS a maior goleada da época e na tentativa de voltar a pressionar o Sporting, já que os “leões” entram em cena no dia seguinte (20h30, SPTV), em Alvalade, para medirem forças com o Gil Vicente. Depois desta ronda, já se sabe, há um derby que pode muito bem ser determinante para encontrar o campeão 2024-25.

Perto de Lisboa, decide-se o Estoril Open no domingo. O torneio, que arrancou no início da semana, continua a ter em Nuno Borges (41.º do ranking) a principal referência nacional, depois de o número um português ter afastado, na quinta-feira, o húngaro Marton Fucsovics, em três sets. Ao final da tarde desta sexta-feira, o tenista da Maia volta a entrar no court para medir forças com o sérvio Miomir Kecmanovic (47.º), finalista no Clube de Ténis do Estoril em 2023.

Ao rubro está também o duelo pelo título nacional de voleibol. Numa final disputada à melhor de cinco encontros, o Benfica está em vantagem (2-1), mas viu o Sporting negar-lhe a festa na passada quarta-feira, quando se impôs no pavilhão da Luz por 1-3 (precisamente o mesmo resultado que o rival lhe tinha infligido nas partidas anteriores). Neste sábado, a partir das 16h, a decisão regressa ao pavilhão João Rocha, sendo as contas fáceis de fazer: um triunfo dos “encarnados” encerra desde logo a questão; uma vitória dos “leões” força um quinto jogo, a disputar na Luz, no dia 7.

No desporto motorizado, prossegue o Campeonato do Mundo de Fórmula 1, agora do lado de lá do oceano Atlântico. A corrida sprint do Grande Prémio de Miami está agendada para sábado às 17h, enquanto a corrida principal decorrerá no domingo, às 21h. À entrada para a sexta prova do calendário, Oscar Piastri (McLaren) – que já venceu por três vezes em 2025 – comanda o Mundial de pilotos, com 99 pontos, mais 10 do que o companheiro de equipa, Lando Norris. Max Verstappen (Red Bull) tem sido, até agora, o adversário mais directo da escuderia britânica.

Nas areias das Seychelles, as atenções estão viradas para a prestação da selecção portuguesa no Mundial de futebol de praia. O primeiro jogo do Grupo B foi favorável, com um triunfo sobre o Paraguai (11-9), e o segundo, diante da Mauritânia, está agendado para sábado (17h30), com o favoritismo a recair novamente sobre Portugal, que encerrará a primeira fase do torneio diante do Irão, na segunda-feira – tudo indica que já apurado para os quartos-de-final.

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