Kremlin apelida de “construtivo” o encontro de Witkoff com Putin

O encontro desta quarta-feira entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, foi “útil e construtivo”, de acordo com o assessor de política externa russo, Yuri Ushakov.

A reunião durou quase três horas e foi dominado pelo conflito na Ucrânia e a forma de melhorar as relações entre Moscovo e Washington, disse ao site de notícias Zvezda, o antigo embaixador da Rússia nos EUA.

A dois dias do prazo estipulado por Donald Trump para Putin concordar com a paz na Ucrânia, caso contrário a Rússia sofrerá novas sanções por parte dos EUA, Ushakov afirmou que o Governo russo recebeu determinadas “sinalizações” do Presidente norte-americano e o chefe de Estado russo enviou mensagens em resposta.

Guia essencial do SonicBlast, a Meca do rock pesado: tudo o que precisa de saber sobre o festival de Âncora

Arranca esta quinta-feira a edição de 2025 do festival SonicBlast, dedicado sobretudo ao rock pesado, sobretudo na sua vertente stoner. O festival, que se mudou de Moledo do Minho para Âncora, em 2022, decorre na Praia da Duna do Caldeirão até sábado e conta ainda com um dia de aquecimento, esta quarta com nomes como Daily Thompson e Castle Rat. Por ali passarão alguns dos nomes mais emblemáticos do género, como os Fu Manchu e os Atomic Bitchwax, assim como pesos-pesados do psicadelismo, como os Earthless. Dois dos maiores destaques, no entanto, fugirão à “regra”: os Circle Jerks, nome cimeiro do punk hardcore norte-americano, e os Molchat Doma, banda bielorrussa de pós-punk que, nestes últimos anos, angariou estatuto de culto. Em seguida, o guia completo do festival.

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Líder da oposição israelita reúne com Netanyahu: “Povo de Israel não está interessado nesta guerra”

Após reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o líder da oposição em Israel, Yair Lapid, voltou a manifestar-se de forma contrária ao plano de ocupação integral da Faixa de Gaza.

“Eu disse a Netanyahu: ocupar Gaza é uma péssima ideia. não se embarca em tal movimento a menos que a maioria da população o apoie. O povo de Israel não está interessado nesta guerra. Pagaremos um preço muito alto por isso”, disse ao deixar o encontro.

Lapid faz referência a sucessivas sondagens que apontam que a maioria da população quer o fim da guerra e o retorno imediato dos reféns israelitas mantidos em cativeiro pelo Hamas desde 7 de Outubro de 2023. A última sondagem mostra que 74% dos israelitas querem que o governo encerre a guerra e traga os reféns de volta.

Netanyahu, no entanto, voltou a dizer que não abre mão de nenhum dos três objetivos que estabeleceu: a derrota completa do Hamas, a libertação dos reféns e a garantia de que a Faixa de Gaza não irá representar qualquer ameaça à segurança de Israel.

Para além das sondagens internas que mostram o desgaste da própria população, Netanyahu também enfrenta questões de ordem prática. Conforme informação obtida pela Renascença, há um défice de entre dez mil e 12 mil soldados no Exército de Israel.

“O discurso político fala em expandir objetivos, mas não em expandir o exército. É hora de dizer a verdade: sem expandir o círculo de recrutados, não seremos capazes de cumprir as tarefas que o Estado de Israel assume. Quer conquistar Gaza? Comece a recrutar”, diz ao N12 a advogada Rotem Avidar Tsalik, fundadora e CEO de uma organização em defesa dos cidadãos recrutados pelo exército.

Ao mesmo tempo, há um debate intenso também sobre a continuidade da isenção do serviço militar aos judeus ultraortodoxos, grupo que compõe cerca de 13% do total da população israelita. O governo ainda não conseguiu aprovar uma lei que seja satisfatória à demanda da população mais ampla por igualdade na divisão das responsabilidades – neste caso específico, igualdade em relação às obrigações com o serviço militar.

Ventura diz respeitar inquérito do Ministério Público e está confiante que será arquivado

O líder do Chega disse esta quarta-feira respeitar a abertura de um inquérito por parte do Ministério Público e manifestou-se convicto de que será arquivado, por considerar que se trata de uma questão de “liberdade política”.

Em conferência de imprensa na sede nacional do Chega, em Lisboa, André Ventura disse que ainda não foi informado pelo Ministério Público da abertura do inquérito, por ter divulgado, na Assembleia da República, nomes de crianças imigrantes matriculadas numa escola de Lisboa, mas manifestou “respeito pela justiça portuguesa”.

“Estou confiante de que chegaremos ao fim e perceberemos que esta é uma questão de liberdade política, de ação política e de discurso político”, afirmou, salientando que, em casos parecidos como este, incluindo em processos que o envolveram, a Justiça concluiu que estava “na linha da liberdade de expressão”.

André Ventura disse lamentar, contudo, que a justiça esteja a “perder tempo a olhar para o parlamento”, considerando que é tempo “que se podia estar a gastar num inquérito a crimes de violação, de corrupção, de branqueamento de capitais” ou a incendiários.

O líder do Chega referiu que ainda não sabe o que motivou a abertura do inquérito, mas disse suspeitar que foi devido a denúncias de associações ou movimentos cívicos, considerando que se está a criar uma “nova forma de fazer política, que é criminalizar políticos, procurar que tudo o que eles digam seja alvo de crime”, deixando um apelo a essas associações.

“Nós não devemos entupir a justiça criminal porque não gostamos de um político, porque queremos vê-lo atrás das grades porque não os conseguimos combater”, disse.

O Ministério Público confirmou esta quarta-feira a abertura de um inquérito ao presidente do Chega, André Ventura e à deputada do partido Rita Matias, sobre a divulgação de nomes de crianças imigrantes matriculadas numa escola de Lisboa.

Em resposta enviada à Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) adiantou que “confirma-se a instauração de inquérito relacionado com a matéria”.

André Ventura mencionou a lista de nomes na Assembleia da República, durante o debate parlamentar às alterações da lei da nacionalidade, no início de julho, e Rita Matias divulgou os nomes completos num vídeo partilhado nas redes sociais.

“Estes senhores são zero portugueses”, disse André Ventura, perante os aplausos de pé da sua bancada.

Aldeia paralímpica e centros de inovação: o plano de Israel para duplicar a população à volta de Gaza

“A verdadeira vitória chegará quando os poucos inimigos que restam do outro lado da fronteira olharem para o lado israelita e disserem a si próprios: ‘A região da terra que queríamos atingir e eliminar está a crescer, a florescer e a desenvolver-se’”. O Governo israelita aprovou esta segunda-feira um plano para o desenvolvimento das comunidades no oeste do deserto do Negev, que, segundo o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, visa duplicar a população das localidades junto da Faixa de Gaza. “Vamos abrir e acolher Ofakim, Netivot, Meerhavim, Eshkol, Sahar Negev e Sdot Negev. Pretendemos desenvolver zonas industriais, promover centros de

Bullying a funcionários, segredos sexuais e informações vendidas aos serviços secretos. Mais revelações do novo livro sobre o príncipe André

Cerca de uma semana antes do lançamento de Entitled: The Rise and Fall of the House of York, o livro do historiador britânico Andrew Lownie sobre o príncipe André, novas revelações vêm à tona, incluindo episódios de bullying a funcionários do palácio, relatos de encontros sexuais e a alegada intenção de Jeffrey Epstein de vender informações deste membro da realeza a serviços secretos.

Andrew Lownie publicou um excerto do livro este fim de semana no Daily Mail, onde fala de uma alegada luta entre o duque de Iorque e o sobrinho, o príncipe Harry, que já veio entretanto negar as afirmações. Agora a imprensa internacional avança com novos relatos, que corroboram a reputação já manchada do filho da rainha Isabel II, que se afastou das funções oficiais como membro da realeza em 2019, diante da polémica relação com Jeffrey Epstein.

O autor de Entitled: The Rise and Fall of the House of York alega que materiais comprometedores do príncipe André terão sido oferecidos à Mossad, às autoridades da Arábia Saudita e aos serviços secretos líbios sob o comando de Kadhafi. As informações do livro são baseadas no documentário feito pelo jornalista canadiano Ian Halperin, que de acordo com Lownie, terá ouvido “muitas fontes íntimas de André” que confirmaram as negociações com agências do Médio Oriente.

Em 2020 Halperin escreveu sobre o duque de Iorque no livro Controversy: Sex, Lies and Dirty Money by the World’s Powerful Elite, onde relata uma conversa que alegadamente terá tido com Epstein em 2001, em que este diz que a família real britânica é “completamente brilhante” por serem “os filhos da mãe mais ricos do mundo”, enquanto coletam dinheiro dos contribuintes britânicos. Andrew Lownie diz ao The Times que “não acredita em tudo” o que Halperin escreveu no livro, mas que foi capaz de “verificar” algumas das informações.

No livro, o autor diz ainda que “outras fontes” alegam que Epstein tinha conexões no Kremlin e pode ter sido um “agente de influência” para Vladmir Putin. Lownie cita que o empresário norte-americano condenado por fraude Steven Hoffenberg afirmou que Epstein pretendia vender segredos de André à Mossad. “O príncipe era um idiota útil que dava respeito e acesso a líderes políticos e oportunidades de negócios. Epstein achava-o fácil de explorar”, escreve Lownie no seu livro.

Lownie faz ainda um retrato cruel do príncipe André para com os seus empregados. Num episódio relatado no livro, o duque de Iorque terá chamado imbecil a um funcionário. A ofensa terá sido proferida depois de uma tempestade no norte da Irlanda em 2005, quando o príncipe André perguntou ao responsável pelo castelo de Hillsborough, uma das propriedades da realeza na região, se havia sido registado algum dano. “Sim, senhor. A árvore que foi plantada pela rainha Mãe”, terá respondido David Anderson, que terá sido interpelado pelo príncipe, a zombar: “Está a falar da rainha Elizabeth, a rainha Mãe?”

“Perguntou ao pobre homem há quanto tempo trabalha para a família real. Anderson respondeu: ‘juntei-me em 1984, senhor’. ‘E ainda não sabe como se referir propriamente à minha avó? Seu imbecil, saia“, terá dito o príncipe André, de acordo com o livro de Lownie. Outro funcionário do palácio, Colin Burgess, descreve André como um “homem muito desagradável”. A trabalhar por muitos anos para a rainha Mãe, Burgess diz que sempre foi tratado com desdém pelo duque de Iorque, diferente da forma como Carlos, William e Harry o tratavam. Já Wendy Berry, uma empregada de limpeza de Highgrove cujo filho trabalhou no Palácio de Buckingham, diz que para André os funcionários eram “praticamente invisíveis, estavam lá para servir, não para questionar”.

Entretanto, no excerto que Lownie publicou no Daily Mail no fim de semana, o autor dá grande destaque aos relatos de encontros sexuais e às acusações de assédio contra o príncipe. O autor alega que o príncipe André terá tido relações sexuais com mais de mil mulheres ao longo da vida, e relata vários encontros e alegados episódios de assédio sexual protagonizados pelo membro da realeza.

Entre os vários episódios relatados, uma correspondente da Reuters terá afirmado que André recebeu mais de 40 mulheres no seu quarto de hotel em Bangcoque em 2006, quando o príncipe viajou ao país para representar a rainha Isabel II nas celebrações do jubileu de diamante do Rei da Tailândia. Uma modelo que alega ter tido encontros com André em 1980 diz que o príncipe tinha um “casamento aberto” com Sarah Ferguson. Uma ama que trabalhou no palácio alega que deixou o emprego por causa das abordagens do príncipe. A massagista Emma Gruenbaum, que trabalhava num clube de golfe frequentado pelo príncipe, relata que André insistia em estar nu, apesar das suas objeções, e que as massagens decorriam no quarto, onde ele tentou abraçá-la e fez perguntas de cunho íntimo. O autor escreve mesmo que o duque de Iorque espiava bailarinas atraentes do Royal Ballet e fazia um funcionário enviar-lhes convites para o conhecerem depois do espetáculo. Lownie afirma que uma fonte terá dito que André “gosta de ter mulheres entregues numa bandeja e quanto mais curta a saia melhor”.

O retrato de um príncipe arrogante, egocêntrico e com compulsão sexual criado por Andrew Lownie neste livro, vem das entrevistas do historiador a cerca de 300 pessoas, das mais de três mil que o autor alega ter contactado, incluindo amigos de infância, colegas de trabalho, antigos funcionários, diplomatas, jornalistas, entre outros. “Abordei os Iorque para que pudessem ajudar a construir a narrativa ao encorajar amigos e associados a falarem comigo, mas decidiram não cooperar. Durante anos foi criada uma narrativa cuidadosa do casal, protegida por um exército de advogados e relações públicas. A equipa do casal foi forçada a assinar acordos de não divulgação”, escreve Andrew Lownie. O livro será publicado a 14 de agosto no Reino Unido e ainda não há previsão de quando será traduzido para o português.

Portimão: 4ª edição do Festival de verão Mar Me Quer (13 a 15 de agosto)

Nos dias 13, 14 e 15 de agosto 2025, a zona ribeirinha de Portimão recebe a 4ª edição do Festival de verão Mar Me Quer (MMQ). Três dias com muita música, cultura e experiências que prometem fazer a diferença num espaço que oferece um roteiro sensorial em dinâmicas de interação com o público que visita este ano o MMQ.

Veja o programa do Festival Mar Me Quer aqui.

Em destaque, a parceria entre a ColorADD e a organização do MMQ que leva a sensibilização, informação e interação dos festivaleiros com a condição do daltonismo e o sistema de identificação de cores para daltónicos, que é uma solução que orienta para a cor, sempre e quando esta é um elemento de orientação, função ou escolha.

Num ambiente improvável “falar” sobre uma condição não visível, que afeta 10% da população masculina e 1% da população feminina, mais de 350 Milhões de pessoas em todo o mundo, faz do Mar Me Quer um pioneiro nesta perspetiva de parceiro ativador da ColorADD, no seu âmbito de atuação, que leva à sociedade mais conhecimento, esclarecimento e sensibilização sobre o tema do daltonismo.

Ainda na perspetiva da integração da população daltónica o festival MMQ tem as ilhas ecológicas identificadas com a simbologia ColorADD, área específica de sensibilização e capacitação sobre o código de identificação de cores único a nível mundial e todo um plano de comunicação que inclui curiosidades e mais informação sobre o temo, sendo ainda evento detentor do selo ColorADD “Pela Promoção da Acessibilidade Universal para Daltónicos”.

“Acreditamos no Algarve como um palco de experiências únicas, e este festival é exemplo disso mesmo: música, arte e sustentabilidade de mãos dadas”, afirma André Sardet, promotor do festival.

De entre as suas peculiaridades, destacamos este Mar Me Quer como um espaço de encontro multigeracional, num momento do ano em que os portugueses se deslocam por excelência para o sul do país em contexto de férias de verão e em família.

De resto, esta parceria com o MMQ é “claramente uma notável ação de fazer chegar a sensibilização sobre um tema não visível e uma solução que tem como objetivo essencial ser um valor acrescentando no dia a dia das pessoas com daltonismo, ajudando-as sempre que possível, e para isso é a sociedade que tem de ter a iniciativa, como a organização deste Mar Me Quer, de a colocar à disposição de Tod@s.”, nas palavras do designer Miguel Neiva criador do sistema de identificação de cores ColorADD, que está atualmente presente em mais de 90 países do Mundo e pretende incluir sem discriminar 350 Milhões de pessoas que não conseguem identificar as cores.

Festival Mar Me Quer - Portimão 2025

Festival Mar Me Quer – Portimão 2025

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Susana Ribeiro é jornalista desde 1998. Especializou-se em turismo e gastronomia mas tem experiência em várias áreas e meios: revistas, jornais, rádio, televisão, internet, locuções e redes sociais. Fez o Viaje Comigo para incentivar outros a viajarem mais. Saiba Mais sobre a Susana Ribeiro

PCP recorda Hiroshima com “dever de memória” e combate ao militarismo e guerra

O Partido Comunista Português (PCP) defendeu esta quarta-feira que é “um dever de memória” recordar a bomba nuclear de Hiroshima, mas também uma ocasião para combater “firme e corajosamente” aquilo que apelidam de “campanha de propaganda do militarismo e da guerra” em curso.

Rui Fernandes, da Comissão Política do Comité Central do PCP, assinalou os 80 anos dos bombardeamentos atómicos das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasáqui, respetivamente em 6 e 9 de agosto de 1945, numa declaração em que apelidou os bombardeamentos de um “crime monstruoso contra a humanidade que absolutamente nada pode justificar”.

“Recordar o holocausto nuclear de Hiroshima e Nagasáqui é um dever de memória, mas é sobretudo ocasião para reafirmar o imperioso dever de lutar para que semelhante tragédia jamais se repita”, apontou.

Segundo o comunista, “o horror e o sofrimento que o sionismo israelita e o imperialismo norte-americano estão a infligir ao povo palestiniano confirma que, para impor os seus interesses, o imperialismo é capaz dos crimes mais monstruosos”, defendendo que “só a luta dos trabalhadores e dos povos pode obrigá-los a recuar”.

“Ao mesmo tempo que é necessário defender a verdade histórica, é imperioso combater firme e corajosamente a avassaladora campanha de propaganda do militarismo e da guerra, de normalização do fascismo e mesmo de banalização do recurso à arma nuclear”, apelou.

Para Rui Fernandes as decisões das recentes cimeiras da NATO e da União Europeia sobre o aumento das despesas militares “exigidas pela administração Trump revestem-se de particular gravidade”.

“Assinalando mais um aniversário sobre a tragédia de Hiroshima e Nagasáqui, o PCP confirma o seu profundo empenho na luta pelo desarmamento, pela solução política dos conflitos, pelo respeito da Carta da ONU e em defesa dos princípios consagrados na Ata Final da Conferência de Helsínquia sobre a Segurança e Cooperação Europeia que este ano celebra o seu 50º aniversário”, enfatizou.

O dirigente comunista acrescentou ainda que ao mesmo tempo que decorre “a escalada militarista”, há também um ataque aos direitos laborais e outros direitos fundamentais, assim como “o branqueamento e promoção da extrema-direita”.

O PCP pediu ainda que se intensifique a luta para que termine “a agressão terrorista genocida de Israel ao povo palestiniano e o reconhecimento do seu Estado independente e soberano”, o que diz ser fundamental para “uma paz justa e duradoura” no Médio Oriente.

O bombardeiro norte-americano B-29 “Enola Gay” lançou há 80 anos, em 6 de agosto de 1945, a primeira bomba atómica da História sobre Hiroshima, no oeste do Japão.

Três dias depois, o mesmo pesadelo repetiu-se em Nagasaki, cerca de 400 quilómetros mais a sudoeste.

O aniversário dos bombardeamentos será assinalado esta quarta-feira e no sábado nas duas cidades, em cerimónias em que estarão representados cerca de uma centena de países.

As duas bombas nucleares causaram a morte de 140.000 pessoas em Hiroshima e 74.000 em Nagasaki, entre agosto e o final de 1945.

Vila do Conde: cinema ao ar livre em Agosto no pátio da Solar

Em Vila do Conde, a Direção da Curtas Metragens CRL convida o público para o novo Ciclo de Cinema ao Ar Livre, que decorrerá todas as sextas-feiras de agosto, pelas 21h30, no pátio da Solar — Galeria de Arte Cinemática. Este novo ciclo conta com a colaboração do Cineclube de Vila do Conde e do Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema.

Pode ver a programação aqui.

Os bilhetes estão à venda online, tendo o custo de 4€ por sessão, sendo gratuitos para os sócios do Cineclube de Vila do Conde.​

Saravah - Cinema Ar Livre - Solar - Vila do Conde 2025

Saravah – Cinema Ar Livre – Solar – Vila do Conde 2025

SESSÕES DE CINEMA AO AR LIVE NA SOLAR

SEXTA-FEIRA · 08 AGO [M/12]

Best of 33.º Curtas Vila do Conde | 21h30 – 22h39
Solar – Galeria de Arte Cinemática

Na primeira sessão deste ciclo de cinema ao ar livre, a Solar apresenta uma seleção do Best of do 33.º Curtas Vila do Conde, com destaque para alguns dos filmes premiados desta edição:

— SOL MENOR, André Silva Santos, 2025, Portugal, FIC, 27′
— PORQUE HOJE É SÁBADO, Alice Eça Guimarães, 2025, Portugal, Espanha, França, ANI, 12′
— ALIȘVERIȘ, Vasile Todinca, 2025, Roménia, FIC, 16′
— COMO SI LA TIERRA SE LAS HUBIERA TRAGADO, Natalia León, 2025, França, ANI, 14′

SEXTA-FEIRA · 15 AGO [M/12]

“Saravah” | 21h30 – 22h30
Solar – Galeria de Arte Cinemática

Na segunda sessão será exibido o filme “Saravah”, um vibrante retrato musical do Brasil, realizado por Pierre Barouh, que conta com Maria Bethânia, Paulinho da Viola, Pixinguinha e Baden Powell.

— SARAVAH, Pierre Barouh, 1969, França, DOC, 60’

SEXTA-FEIRA · 22 AGO [M/6]

“O Acontecimento Mais Importante Desde que o Homem Chegou à Lua” | 21h30 – 23h06
Solar – Galeria de Arte Cinemática

Na terceira sessão, o Cineclube de Vila do Conde apresenta na Solar o filme “O Acontecimento Mais Importante Desde Que o Homem Chegou à Lua”, uma fantasia satírica que mistura humor e crítica social com o charme característico do realizador francês Jacques Demy.

— O ACONTECIMENTO MAIS IMPORTANTE DESDE QUE O HOMEM CHEGOU À LUA, Jacques Demy, 1973, França, Itália, FIC, 96′

SEXTA-FEIRA · 29 AGO [M/14]

“O Segundo Ato” | 21h30 – 22h50
Solar – Galeria de Arte Cinemática

Na última sessão do ciclo, o Cineclube de Vila do Conde apresenta “O Segundo Acto”, a mais recente comédia absurda de Quentin Dupieux, apresentada na abertura do Festival de Cannes 2024.

— O SEGUNDO ACTO, Quentin Dupieux, 2024, França, FIC, 80′

Cinema Ar Livre - Solar - Vila do Conde 2025

Cinema Ar Livre – Solar – Vila do Conde 2025

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Rafael Reis e o prólogo da Volta: “Trabalhei o suficiente para conseguir o que toda a gente espera”

O prólogo da Maia marca o arranque da 86.ª Volta a Portugal e os olhos estão todos colados a um homem: Rafael Reis. O ciclista da Anicolor-Tien21 conquistou esta jornada inaugural nas últimas quatro edições da Volta e outras duas em 2016 e 2018.

Ou seja, aponta à sétima vitória no prólogo. Em conversa com a Renascença, Reis confessou estar confiante. “Trabalhei o suficiente para tentar conseguir o que toda a gente espera, tenho consciência que os outros também estão cá e também trabalha”, começou por dizer o palmelense, de 33 anos.

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E continuou: “É uma oportunidade para muita gente. Acaba por ser um prólogo bastante curto. Eu acredito que há muita gente que se pode intrometer, poderá haver surpresas. Estou confiante no meu trabalho, estou à espera que possa vencer. Se não vencer, vai ser uma desilusão, porque trabalhei para o conseguir”.

O prólogo, de 3,4 quilómetros entre a Avenida Altino Coelho e a Avenida Luís de Camões, arranca por volta das 14h30 e terá ciclistas a sair para a estrada a conta-gotas, de um minuto em um minuto.

Diogo Narciso, da Credibom-LA Alumínios-MarcosCar, será o primeiro a meter as rodas no prólogo. O último será Rafael Reis, que diz a Bola Branca estar “focado” nesta prova, até porque permitirá à equipa libertar-se da pressão. Os olhos exigentes colocados nele à espera do triunfo são algo positivo.

“Mete sempre [pressão]. Mas é especial, acaba por ser a minha vontade”, desabafa. “E eu quero cumprir com os meus objetivos pessoais e é um objetivo da equipa, que sempre me propôs, desde 2021, vencer o prólogo inicial. Isso tira-nos alguma pressão para começar a Volta.”

Sobre o que vem aí nos próximos 11 dias, Rafael Reis antecipa: “Estamos conscientes de que vai ser uma Volta bastante dura, com bastante calor”.

A 86.ª Volta a Portugal disputa-se entre esta quarta-feira e 17 de agosto, de 1.581 quilómetros, da Maia a Lisboa.

*jornalista em serviço especial para a Rádio Renascença

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