Elden Ring Nightreign recebe modo de Duos na próxima semana

O muito aguardado modo para dois jogadores de Elden Ring Nightreign está finalmente a caminho e chega já na próxima semana, a 30 de julho, como parte do patch 1.02.

A atualização, que foi anunciada com um novo trailer, trará também melhorias à interface do jogo e mais opções para filtrar as Relics.

Desde o seu lançamento, Nightreign foi desenhado como uma experiência cooperativa primariamente para três jogadores, sem uma opção para duplas, algo que desapontou a comunidade do jogo, que contava com essa opção. O FromSoftware admitiu a falha, e avisou que no início de junho que o modo ‘duo’ estava a caminho, e agora, a promessa está prestes a ser cumprida.

Para além do novo modo ‘duo’, os jogadores terão mais desafios pela frente no final do mês, com a chegada da próxima vaga de bosses Everdark Sovereigns no dia 31 de julho.


Pedro Pestana é viciado em gaming, café e voleibol, sensivelmente nesta ordem. Podem encontrar alguns dos seus devaneios no Threads ou Bluesky.

Wild Hearts S – Trailer de lançamento

Wild Hearts S já está disponível na Nintendo Switch 2 e tem uma demo disponível. Wild Heart S é um RPG de ação ao estilo de Monster Hunter onde tens de fazer uso de várias ferramentas e armadilhas para caçar todo o tipo de monstros.

Governo pretende eliminar falta por luto gestacional

O Governo pretende acabar com a falta por luto gestacional, atualmente três dias sem perda de direitos, acrescentando à licença por interrupção de gravidez o regime de faltas para assistência à família.

Segundo o anteprojeto de lei da reforma da legislação laboral entregue aos parceiros sociais e a que a Lusa teve acesso, o Governo prepara-se para revogar a falta por luto gestacional, que prevê que a mãe pode faltar três dias ao trabalho por esse motivo, em caso de interrupção da gravidez.

Atualmente, o Código do Trabalho prevê que a mãe pode gozar destes três dias quando não goza a licença por interrupção de gravidez, licença essa que dá à trabalhadora o direito a ausentar-se entre 14 a 30 dias.

A falta por luto gestacional pode também ser gozada pelo pai, até três dias consecutivos, se a mãe estiver a usufruir da licença por interrupção da gravidez.

Estas faltas são consideradas justificadas e não afetam os direitos do trabalhador.

Com a revogação da falta por luto gestacional, o Governo pretende acrescentar uma alínea à licença por interrupção da gravidez, relativamente ao acompanhante da trabalhadora, e que define que passa a ser “aplicável o regime das faltas para assistência a membro do agregado familiar”.

Este regime prevê que o trabalhador possa faltar até 15 dias por ano para assistência à família, mas estas faltas, apesar de justificadas, podem implicar perda de remuneração.

Londres. Adolescentes condenados a prisão perpétua pelo homicídio “extremamente violento” de rapaz de 14 anos dentro de um autocarro

Dois adolescentes, com 15 e 16 anos, foram condenados, esta sexta-feira, a uma pena de prisão perpétua pelo homicídio de Kelyan Bokassa. O jovem de 14 anos foi esfaqueado 27 vezes dentro de um autocarro público em plena luz do dia em Woolwich, no sudeste de Londres. O ataque, ocorrido a 7 de janeiro deste ano, foi descrito em tribunal como “premeditado e extremamente violento”.

De acordo com a imprensa britânica, Kelyan, um aspirante a rapper que usava o nome artístico “Grippa”, estava no piso superior do autocarro com dois andares, com o número 472, sentado no último banco, quando os dois jovens, armados com uma faca de grandes dimensões, se dirigiram até ele. As imagens de videovigilância reveladas durante o julgamento mostraram que o ataque foi praticamente imediato e sem aviso, tendo os agressores ferido a vítima com 27 golpes, “enquanto sorriam” não dando tempo para Kelyan se defender. O ataque não durou mais do que “13 a 16 segundos”, disse o juiz, tendo o rapaz gritado por ajuda. Os outros passageiros e o motorista tentaram socorrê-lo enquanto ele pedia: “Levem-me à minha mamã”. Mas em vão: a morte foi declarada no local.

Durante o julgamento no tribunal de Old Bailey, em Londres, o procurador Tom Little KC afirmou que os dois arguidos sabiam previamente da presença de Kelyan no autocarro, o que exclui qualquer hipótese de ter sido um “ataque espontâneo”. A acusação sublinhou que a natureza planeada do crime, aliado ao número de golpes feitos, evidencia um “nível de violência extrema“. Um dos adolescentes terá, de acordo com Little KC, atirado a faca ao rio Tamisa após o ataque, na tentativa de ocultar a arma do crime, que foi posteriormente recuperada pelas autoridades.

Os dois jovens foram detidos no dia 15 de janeiro, juntamente com uma mulher de 44 anos sob suspeita de ser cúmplice, após uma operação policial que incluiu a divulgação de imagens de videovigilância e a identificação pública dos suspeitos. No dia seguinte, foram formalmente acusados de homicídio e posse de arma branca. A 23 de maio, os dois admitiram a autoria do crime perante o tribunal.

A família de Kelyan esteve presente na audiência onde os adolescentes confessaram o homicídio. A mãe, Mary Bokassa, descreveu o filho como um jovem com humor e generoso, apaixonado por música, futebol e artes. “Ele era muito gentil e atencioso, tinha um grande sentido de humor e preocupava-se genuinamente com os outros”, afirmou em lágrimas.

“O ataque brutal e sem sentido contra Kelyan impactou profundamente os amigos, a comunidade e todos os que trabalharam incansavelmente para identificar, prender e processar os responsáveis. Espero que a família de Kelyan possa encontrar algum consolo com este resultado”, afirmou a inspetora-chefe Sarah Lee da Polícia Metropolitana londrina, em comunicado.

Os arguidos já tinham antecedentes por posse de arma branca e um deles estava, no momento do crime, a cumprir uma medida de acompanhamento juvenil por uma condenação anterior.

Presidenciais. António Filipe considera “plenamente justificada” decisão do Presidente da República quanto à lei de estrangeiros

Acompanhe o nosso liveblog sobre política.

O candidato presidencial António Filipe considerou esta sexta-feira “plenamente justificada” a decisão do Presidente da República de pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da proposta de revisão da lei de estrangeiros.

António Filipe, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao Arsenal do Alfeite, na base naval localizada no Laranjeiro, no concelho de Almada, disse que, quer no debate parlamentar quer público, houve vozes de prestigiados constitucionalistas quanto à inconstitucionalidade de muitas das disposições do diploma aprovado na Assembleia da República.

“Considero que a decisão do Presidente da República tem toda a justificação”, frisou o candidato presidencial António Filipe, jurista, ex-deputado do PCP e antigo vice-presidente da Assembleia da República.

O Presidente da República enviou na quarta-feira para o Tribunal Constitucional o decreto do parlamento que altera o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, aprovado por PSD, Chega e CDS-PP.

O pedido de fiscalização, que o chefe de Estado solicitou para ser feito com urgência, contesta as alterações ao reagrupamento familiar introduzidas no regime de entrada de estrangeiros no país, invocando o princípio da união familiar e o superior interesse da criança.

Banana avaliada em 5,3 milhões de euros está no Porto

Definitivamente, os comuns mortais não estão preparados para entender a Arte Contemporânea. Nunca estiveram. Foi necessário esperar quase 100 anos, por exemplo, para podermos ter um museu especificamente dedicado aos urinóis. É verdade. Só em 2007 o mundo assistiria à inauguração do primeiro museu dedicado exclusivamente ao urinol: o Museu do Urinol, aqui bem perto, em Ciudad Rodrigo. São mais de 13.000 peças, oriundas de 27 países, mostrando “como o essencial é imutável e como os objetos mais simples podem ser concebidos como uma obra de arte” — 90 anos depois de ser apresentada pela primeira vez a obra de

Alunos do ensino recorrente com tratamento diferenciado no acesso às universidades

Vários pais de alunos dos cursos científico-humanísticos da modalidade recorrente, que concluíram o secundário em anos letivos anteriores, queixam-se de um tratamento diferenciado em relação aos estudantes do ensino regular no processo de candidatura ao ensino superior.

Em causa está o facto de estar a ser exigido a estes alunos a realização de três exames nacionais para prosseguir os estudos no ensino superior, contrariamente ao que é exigido a todos os outros alunos que terminaram o ensino secundário em anos letivos anteriores a este (2024/2025).

Isabel Pinheiro, diretora do Externato Luís de Camões, em Ovar, no distrito de Aveiro, diz que se trata de um erro no Guia Geral de Exames 2025, que regula todo o processo de realização de exames e acesso ao ensino superior.

“Todos os alunos de todas as modalidades do ensino secundário [concluído em anos anteriores] não têm que fazer exames, a não ser as provas de ingresso, com exceção dos científico-humanísticos da modalidade recorrente, porque eles [legisladores] se esqueceram”, afirmou.

A diretora admite que esta situação poderá estar a afetar dezenas de alunos em escolas privadas e públicas de todo o país que oferecem a modalidade do ensino recorrente e também estudantes do ensino superior que querem mudar de curso.

“Só no externato Luís de Camões existem cerca de 10 alunos nesta situação, incluindo uma aluna que passou para o segundo ano da faculdade que quer mudar de curso dentro da própria faculdade, mas não tem ficha ENES para mudar e já acabou o prazo”, diz a diretora.

Segundo a responsável, é o próprio sistema das escolas onde os alunos realizaram os exames que não permite a emissão da ficha de exames nacionais do ensino secundário (ENES), que contém todas as classificações finais do aluno no secundário e as notas obtidas nas provas de ingresso.

Isabel Pinheiro realça que para fazer os três exames que estão agora a ser pedidos, estes alunos vão ter de voltar à escola para se prepararem. “Isto não faz sentido nenhum. A lei não tem efeitos retroativos, ou quando tem é para beneficiar as pessoas, não é para as prejudicar”, vincou.

A diretora do estabelecimento diz que contactou várias entidades, incluindo o Ministério da Educação e o Júri Nacional de Exames, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

Eva Gomes, de Ovar, é mãe de Gonçalo Gomes, um jovem que concluiu o secundário no ensino recorrente em 2023/2024 e entrou na Universidade de Aveiro na licenciatura de Automação e Sistemas de Produção. No entanto, como não era o que queria seguir, não chegou a inscrever-se na Universidade e este ano voltou a tentar candidatar-se ao ensino superior, para entrar em Engenharia Informática.

A mãe diz que o filho fez o exame de matemática, que era uma das provas de ingresso exigidas, porque já tinha feito o exame de físico-quimica, mas agora estão a exigir também o exame de português. “Eu questionei pessoas da escola pública, questionei as pessoas do externato onde ele andou, questionei um monte de pessoas (…), não houve ninguém que me dissesse que ele necessitava de fazer português e, portanto, ele não fez português porque ele já tinha terminado o secundário”, disse.

Eva Gomes diz que já contactou o Júri Nacional de Exames, mas não obteve qualquer resposta, adiantando que a família pondera seguir a via judicial para recorrer desta decisão. “A nosso ver há aqui duas situações. Uma que é a discriminação destes alunos e o direito tem que ser igual em Portugal para todos os jovens. A segunda é que quando sai um decreto-lei, uma lei, esse decreto-lei entra em vigor a partir da data de publicação. Portanto, se este decreto saiu em 2025 é para quem terminou o secundário em 2025. Uma lei não pode ter retroativos”, disse.

A mãe contou ainda que o filho está a acompanhar esta situação, encontrando-se emocionalmente muito abatido. “Ele vê dois anos da vida dele atrás de um sonho, e mais um ano que não se vai tornar realidade por uma injustiça. Está emocionalmente muito abatido, como deve imaginar. Ele e os pais”, desabafou.

A Lusa tentou obter esclarecimentos junto do Ministério da Educação e aguarda resposta.

Deco acusa Meta de intimidar utilizadores com notificações para personalizar publicidade

A Deco acusou esta sexta-feira a Meta de “intimidar” os utilizadores, “tentando forçar um consentimento que sabe ser contrário à lei europeia” ao enviar notificações sobre o pagamento de uma assinatura ou a utilização de dados pessoais para personalizar publicidade.

A Meta está a avisar os utilizadores dando-lhes a escolher entre o pagamento de uma quantia mensal de assinatura ou conceder o acesso a dados pessoais para personalizar a publicidade.

Contactado pela Lusa, o jurista da associação de defesa do consumidor Deco Luís Pisco considera que “a insistência da Meta, neste momento, em novamente tentar obrigar os utilizadores das suas redes sociais a uma escolha binária é, no mínimo, estranha”.

O jurista recordou uma tentativa similar da empresa, em finais de 2023, que levou a uma averiguação da Comissão Europeia, culminando na aplicação de uma multa de 200 milhões de euros, devido à violação do Regulamento dos Mercados Digitais (DMA).

Na perspetiva de Luís Pisco, “a Comissão considerou — e bem — que a lei europeia não permite que gatekeepers como a Meta possam condicionar a utilização de um serviço ou de certas funcionalidades ao consentimento forçado dos utilizadores”.

Luís Pisco refere ainda que, aquando deste caso, a Comissão sugeriu à Meta um modelo intermédio, através do qual os utilizadores das redes sociais que não autorizassem a utilização dos seus dados pudessem usufruir de uma versão sem anúncios personalizados.

Apesar disso, no início deste mês a gigante da tecnologia anunciou que vai recorrer desta decisão junto do Tribunal de Justiça da União Europeia. “Em vez de aguardar que o tribunal se pronuncie sobre o recurso, a Meta insiste novamente em intimidar os utilizadores das suas redes sociais, tentando forçar um consentimento que sabe não ser legítimo e ser contrário à lei europeia. Não age assim quem está de boa-fé e tem a força dos argumentos do seu lado”, afirmou o jurista da Deco.

Luís Pisco defendeu ainda que os utilizadores europeus “não podem ser reféns de tecnológicas como a Meta, e muito menos peões numa guerra de tarifas comerciais entre Estados Unidos e União Europeia”.

A Comissão Europeia alertou para a possibilidade de serem aplicadas novas multas à Meta caso insista nesta prática, pelo que os consumidores esperam uma reação rápida e pesada a esta decisão da Meta, explicou o jurista. Além disso, continuam a decorrer outras averiguações contra a Meta, pela Comissão Europeia e outras entidades, por eventual incumprimento do Regulamento dos Serviços Digitais (DSA) e do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).

Em causa está a exploração de fragilidades, a inexperiência dos menores, comportamentos de dependência, bem como a conformidade das redes sociais em relação a medidas de atenuação para impedir o acesso de menores a conteúdos inadequados.

Contudo, “os utilizadores destes serviços continuam confrontados com uma situação insustentável de não cumprimento dos seus direitos, muitas averiguações por muitas entidades, mas poucas decisões que eficazmente defendam os seus diretos”, concluiu o jurista.

Ao lado de João Lourenço, Marcelo lembra: “Governantes passam, leis passam, mas povos ficam”

Um dia depois de ter enviado a nova lei de estrangeiros para o Tribunal Constitucional, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu o Presidente angolano, João Lourenço, no Palácio de Belém. Numa intervenção em que destacou a amizade e a cooperação entre os dois chefes de Estado e os dois povos, o Presidente da República frisou: “Os governantes passam, as leis passam, mas os povos ficam”.

Na conferência de imprensa, depois de ter estado reunido com João Lourenço, Marcelo Rebelo de Sousa não mencionou as alterações, aprovadas no Parlamento por PSD, CDS e Chega, ao regime jurídico de entrada de estrangeiros em Portugal ―​ que o Presidente da República remeteu, com duras críticas ao Governo, para o Tribunal Constitucional; e que causaram “algum incómodo” em Angola, como assumiu o próprio João Lourenço, em entrevista à TVI/CNN.

Ainda assim, deixou conselhos: “Nós necessitamos uns dos outros e sabemos que só ganhamos em tratarmo-nos bem uns aos outros, porque quem trate mal é maltratado, e sobretudo perde a oportunidade de tratar bem.” E, elogiando a relação entre Portugal e Angola, sublinhou: “Os governantes passam, as leis passam, mas os povos ficam”.

Com o mandato de chefe de Estado a aproximar-se do fim, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que tem estado “permanentemente em contacto” com o Presidente angolano, “traduzindo aquilo que é a realidade dos nossos povos”. Por isso mesmo, considerou: “Fomos fiéis aos nossos povos, que estão em permanente contacto”.

O Presidente da República sinalizou que, em Portugal, existe uma “enorme, querida, respeitada e fecunda comunidade angolana“, que é “muito estável” e sempre “uma das três primeiras comunidades em Portugal”. Saudando os “80 mil irmãos angolanos” que vivem em Portugal e trabalham em “todas as áreas de actividade”, Marcelo referiu também os “portugueses em número muito elevado” a viver e a trabalhar em Angola. O que quer dizer, apontou, que “os nossos irmãos angolanos se sentem bem em Portugal e os nossos compatriotas se sentem bem em Angola”.

Por isso mesmo, os dois povos “sofrem por aquilo que são desafios comuns” ―​ até a nível desportivo, já que o encontro entre Portugal e Angola, no campeonato do mundo de futebol, em 2006, na Alemanha, foi um dos que mais lhe custou por querer torcer pelas duas selecções, disse Marcelo.

“Sabemos que nos momentos cruciais, Angola conta com Portugal, como nós contámos, por exemplo, durante a troika, com Angola. Em momento de perda financeira, mesmo no sector financeiro bancário, veio o apoio angolano e nós não esquecemos isso”, assinalou o Presidente da República, frisando que os dois povos estão “juntos para sempre” e que a união entre ambos não é “uma questão de conjuntura ou de estados de alma”.

A terminar o discurso, declarou que “o que importa é que a nossa amizade de povos e de Estados seja uma amizade que tenha ainda mais futuro do que tem presente e teve passado”.

Numa intervenção mais curta, João Lourenço assinalou que a visita oficial, no ano em que Angola comemora os 50 anos de independência, visa “reforçar os laços de amizade e de cooperação” entre os dois países, numa altura em que “nunca as relações estiveram a um nível tão alto”. Por isso mesmo, quer “trabalhar no sentido de manter esse nível” e, “se possível, melhorar”.

Agradecendo a Marcelo Rebelo de Sousa por ter “honrado” Angola com a sua presença em várias ocasiões, João Lourenço sublinhou que o chefe de Estado português foi o que “mais vezes visitou Angola”.

General admite ser autor de plano para matar Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder

Um general reformado admitiu ser o autor de um documento que previa o assassínio do atual Presidente brasileiro, como parte de uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder.

De acordo com a ‘media’ local, o general reformado Mário Fernandes, que atuou como membro da Secretaria-Geral da Presidência durante o Governo Bolsonaro, confessou estar por trás do plano “Punhal Verde e Amarelo” num interrogatório realizado na quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do julgamento sobre uma alegada tentativa de golpe de Estado.

O ex-assessor de Bolsonaro é réu neste caso, assim como o ex-chefe de Estado, acusado de liderar um plano fracassado para anular as eleições de outubro de 2022 e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

O general da reserva reconheceu que imprimiu o documento contendo o plano de assassínio de Lula da Silva, que ele classificou como sendo apenas a “um pensamento digitalizado” e apenas um “estudo da situação”.

Segundo as autoridades brasileiras, o plano também incluía sequestrar ou matar o atual vice-Presidente, Geraldo Alckmin, e o juiz Alexandre de Moraes, relator do caso contra Bolsonaro no STF.

Uma investigação da Polícia Federal brasileira indicou que três cópias do documento foram impressas no Palácio do Planalto, sede do Governo brasileiro, em Brasília, e que Bolsonaro tinha conhecimento do documento.

“Jair Bolsonaro acompanhou de perto o desenvolvimento do esquema e a possível data de sua execução integral”, afirma-se na denúncia do Procurador-geral da República do Brasil, Paulo Gonet.

No entanto, Fernandes alegou no interrogatório, divulgado pela ‘media’ local, que não mostrou nem compartilhou o documento com ninguém e que o rasgou logo depois.

“Hoje me arrependo de tê-lo digitalizado”, afirmou Fernandes.

Em fevereiro, o Ministério Público indiciou 34 pessoas por envolvimento no golpe, incluindo Bolsonaro, a quem acusou de ser o líder de uma alegada organização criminosa que contava com o apoio de ex-ministros e altos oficiais militares.

O ex-Presidente nega a tentativa de golpe de estado e afirma que apenas procurou “alternativas” dentro da Constituição, após ser derrotado por Lula da Silva nas eleições de 2022.

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