Magic: The Gathering soma 200 milhões de dólares num só dia com expansão Final Fantasy

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O conjunto de cartas inspirado em Final Fantasy torna-se no mais vendido de sempre na história do jogo de cartas da Wizards of the Coast.

A mais recente colaboração entre Magic: The Gathering e a saga Final Fantasy tornou-se num fenómeno imediato de vendas, arrecadando cerca de 200 milhões de dólares logo no primeiro dia. De acordo com a Hasbro, responsável pela marca, trata-se do conjunto mais vendido de sempre na longa história do jogo.

Esta nova expansão inclui personagens, locais, magias e inimigos emblemáticos de vários títulos da série Final Fantasy, adaptados ao universo de Magic. Todo o stock foi rapidamente escoado, com a procura a ultrapassar largamente a oferta, mesmo após quatro aumentos sucessivos da produção antes do lançamento.

Chris Cocks, CEO da Hasbro, afirma que a tiragem inicial já tinha sido a maior de sempre para qualquer produto Magic e que ainda assim ficou longe de satisfazer a procura. “Não conseguimos produzir o suficiente”, afirmou ao GameSpot, revelando que a procura superou em várias dezenas de pontos percentuais qualquer outra edição anterior.

Comparativamente, o conjunto inspirado em The Lord of the Rings, que incluía a muito desejada carta única The One Ring, precisou de seis meses para atingir o mesmo volume de vendas registado por Final Fantasy em apenas um dia.

Um dos fatores que mais contribuiu para o sucesso desta expansão foi a popularidade dos Collector Boosters, que continham cartas exclusivas e altamente valorizadas. Na semana seguinte ao lançamento, caixas destes boosters estavam a ser vendidas por mil dólares em feiras especializadas — mais do dobro do preço de venda ao público.

A edição Final Fantasy segue-se a outras colaborações de destaque, como as expansões temáticas de Fallout e Assassin’s Creed, numa série de parcerias que têm vindo a aproximar o universo Magic de algumas das maiores franquias dos videojogos.

Fátima Pinto junta-se a Bruna Lourenço no Estrasburgo

A centrocampista Fátima Pinto, sem clube depois de abandonar o Sporting, assinou por uma temporada com o Estrasburgo, da liga francesa.

A internacional portuguesa junta-se assim a Bruna Lourenço, ex-Celtic e antiga companheira da madeirense no clube francês.

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O Estrasburgo terminou a época transata na nona posição, numa liga com 12 equipas e a somente dois pontos da zona de despromoção, e alcançou os oitavos de final da Coupe France, caindo nos penáltis contra o Lille.

O Lyon terminou a fase regular com 62 pontos, com 20 vitórias em 22 jogos, mais 45 pontos do que o Estrasburgo.

Pinto, nascida no Funchal há 29 anos, já jogou pela seleção portuguesa em 95 ocasiões, tendo estado presente no último Campeonato da Europa.

Nas últimas nove temporadas jogou oito no Sporting e uma, em 2022/23, no Alavés de Espanha. Antes disso passara por clubes como Santa Teresa CD, Atlético Ouriense e GD APEL.

Fim de semana com Pabllo Vittar, o forró de Natascha Falcão e Neguinho da Beija-Flor

Quer saber a boa do findi? O PÚBLICO Brasil preparou um roteiro para você.

Os termômetros prometem um fim de semana de muito calor em Portugal. A praia, portanto, continua a ser um programa imperdível para muita gente. Mas as opções de diversão vão muito além das areais da orla portuguesa. Tem música para todos os gostos e boa comida à mesa em vários restaurantes comandados por brasileiros, dos simples aos mais sofisticados.

Quem gosta de agitação, a dica é o show da cantora Pabllo Vittar, que, no sábado, leva a turnê do Batidão Tropical Vol.2 para o Campo Pequeno. A artista promete tocar alguns de seus principais sucessos. Várias áreas do local do show já estão com ingressos esgotados.

Os apreciadores de forró têm a chance de curtir, nesta sexta-feira, na Fábrica Braço de Prata, a voz e o carisma de Natascha Falcão, indicada ao Grammy Latino na categoria Melhor Artista Revelação de 2023. 

No Porto, quem conheceu e mesmo quem não se lembra podem curtir a magia dos Mamonas Assassinas, num projeto que reconta a trajetória da banda cujos integrantes morreram num trágico desastre de avião.

No domingo, em Lisboa, Neguinho da Beija-Flor comanda o batuque do Viva o Samba. O artista, que, neste ano, se despediu da Marquês de Sapucaí como puxador de samba da escola do coração, decidiu se dividir entre Brasil e Portugal.

Em Castelo Branco, restam apenas dois dias para apreciar as obras das artistas Patrícia Borges (Brasil) e Shih Yun Yeo (Singapura).

Sexta-feira, 25 de julho

A exposição Serendipity reúne obras das artistas Patricia Borges (Brasil) e Shih Yun Yeo (Singapura). Galeria Castra Leuca Arte Contemporânea, no centro histórico de Castelo Branco. Rua de Santa Maria 129. A entrada é livre.

A partir das 19h, a Casa da América Latina exibe o documentário Glauber, Claro, com uma conversa com o diretor César Meneghetti. Entrada Gratuita.

Na Fábrica Braço de Prata, o forró com Natascha Falcão começa às 22h. Os ingressos custam 10 euros. A cantora está num projeto dedicado à promoção e à celebração do forró em Lisboa.

Para encerrar a noite, o Bono Cucina oferece pratos com uma releitura moderna da culinária italiana. No comando, o chef brasiliense Robson Oliveira. Rua Filipe Folque, 19A, Saldanha. A cozinha fecha às 23h.

Sábado, 26 de julho

A cantora Pablo Vittar promete levar os fãs à loucura no show que apresenta no Campo Pequeno, com ingresso entre 45 e 65 euros. A apresentação, que começa às 21h, faz parte da turnê Batidão Tropical Vol.2, com sucessos como Alibi e São Amores.

O Tributo aos Mamonas Assassinas, com a banda Somamonas, começa às 23h30, no Wish You Were Here Live Bar. Rua da Constituição, 997, freguesia de Paranhos, Cidade do Porto. Entrada: 7 euros. Reservas pelo telefone 913 902 004.

O Arraial Raízes tem início às 20h na Fábrica Braço de Prata. Os ingressos custam 5 euros. O Samba do Betinho, com vários convidados, promete aquele pagodinho maroto. Mas também haverá uma roda de forró.

Para o almoço, no restaurante Pérola do Pragal, a comida é portuguesa, mas com sabor brasileiro. Rua Manuel Parada, 5B, Almada.

Para o jantar, o chef Matheus Franklin, promete sofisticação e surpresas no cardápio do Zazah, acompanhados de vários coquetéis. Rua de São Marçal, 111, no Príncipe Real, Lisboa. A partir das 19h.

Domingo, 27 de julho

Neguinho da Beija-Flor se junta ao grupo Viva o Samba para uma roda de batuque que começa às 15h no Undergroud, Lisboa. Será um momento para celebrar a cultura, o ritmo e a força do samba brasileiros que atravessam oceanos. 

Se a opção for por ficar em casa, a TV Globo passa a transmitir para Portugal os jogos do Campeonato Brasileiro ao vivo. A partida de estreia será entre São Paulo e Fluminense.

Segunda-feira, 28 de julho

Tem a Sarapatel Session na Fábrica Braço de Prata, a partir das 21h30. Entrada Gratuita. O encontro é uma celebração vibrante da música brasileira em sua forma mais livre e saborosa. 

Oeiras mantém-se como o município com valor de rendimentos mais elevado

Oeiras, no distrito de Lisboa, foi o município onde o valor dos rendimentos em 2023 foi mais elevado, a exemplo do sucedido em 2022, anunciou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as Estatísticas do Rendimento ao Nível Local, documento anual que incide sobre os rendimentos brutos declarados ao fisco, deduzidos do IRS pago ao Estado por sujeito passivo, esse valor, em 2023, situou-se em Oeiras nos 15.862 euros (mais 672 euros do que em 2022).

Em Portugal, o valor mediano do rendimento líquido por pessoa foi de 11.446 euros — uma subida de 767 euros em relação aos 10.679 euros de 2022 — e os mesmos dados referem que um total de 71 concelhos, mais um do que em 2022, apresentaram valores superiores à referência nacional.

O top cinco dos municípios com valor dos rendimentos mais elevados em 2023 não teve alterações de posição face ao ano anterior: para além de Oeiras, Lisboa ocupa o segundo lugar (14.282, mais 473 euros), seguido de Alcochete (13.654, mais 780 euros face a 2022), Cascais (13.406 euros, mais 563 euros) e Coimbra (13.241, mais 684 euros).

O INE assinala, no entanto, outros dois municípios com valores superiores a 13.000 euros: Porto Santo, na Região Autónoma da Madeira (13.089), e Évora (13.003 euros).

O mesmo documento refere que, em todos os municípios, com exceção de Odemira, no litoral alentejano, o valor mediano do rendimento líquido por pessoa aumentou (o que já tinha sucedido em 2022 face a 2021) e em 137 dos municípios o aumento foi superior ao do país.

“Entre 2022 e 2023 houve um aumento da taxa de variação anual do valor mediano do rendimento em 66% dos municípios”, destaca o INE, especificando um número de 197 concelhos dos 298 com informação disponível.

O retrato municipal alusivo aos 71 concelhos com valores acima da referência nacional, inclui no grupo todos os nove municípios da Grande Lisboa e da Península de Setúbal, 17 municípios do Centro,10 do Oeste e Vale do Tejo, oito do Alentejo, oito do Norte, seis da Região Autónoma dos Açores, três da Região Autónoma da Madeira e Faro, no Algarve. Já os concelhos com valores inferiores a 10.000 euros situam-se, sobretudo, no interior da região Norte.

Na Área Metropolitana do Porto, ainda segundo o INE, e também a exemplo de 2022, destacam-se três municípios contíguos, “pelos elevados valores medianos observados”: Maia (12.726 euros), Porto (12.460) e Matosinhos (12.266 euros).

Por sub-regiões, oito das 26 ficaram acima da referência nacional: Grande Lisboa (12.943 euros), Península de Setúbal (12.401), Região Autónoma da Madeira (11.715), Região de Coimbra (11.691), Região Autónoma dos Açores (11.660), Região de Aveiro (11.593), Região de Leiria (11.587) e Alentejo Central (11.567 euros).

Já as sub-regiões do Alto Tâmega e Barroso (9.449 euros) e do Tâmega e Sousa (9.819 euros) apresentaram os rendimentos medianos mais baixos, inferiores a 10.000 euros por pessoa.

Vueling acusada de antissemitismo após forçar jovens judeus franceses a desembarcar de um avião por conduta “altamente conflituosa”

Cerca de 50 passageiros, jovens judeus maioritariamente de nacionalidade francesa, foram forçados a desembarcar de um avião da Vueling no Aeroporto de Valência, em Espanha, depois de a tripulação ter denunciado “comportamentos inapropriados” a bordo do avião, que tinha como destino Paris, noticia o El País. O incidente motivou críticas à companhia aérea, que acabou por ser acusada de antissemitismo pelo ministro de Assuntos da Diáspora de Israel.

De acordo com o comunicado emitido pela empresa, o grupo, composto por 47 jovens (com idades entre os 10 e os 15 anos) e quatro monitores, regressava, na última quarta-feira, de um acampamento de verão e terá adotado uma conduta descrita como “altamente conflituosa”. Entre os comportamentos apontados, destacam-se o uso indevido de equipamentos de emergência, a interrupção da demonstração de segurança obrigatória e a recusa em seguir as instruções da tripulação. Segundo a Vueling, foram feitos “vários avisos”, mas o “comportamento inapropriado persistiu”, levando o comandante a chamar a Guarda Civil para “proceder ao desembarque do grupo”.

Após a saída forçada do avião, o grupo terá mantido uma postura hostil e uma das monitoras foi detida por desobedecer às ordens dos agentes da Guarda Civil e se recusar a abandonar o interior da aeronave. A detenção foi registada num vídeo divulgado nas redes sociais, gerando indignação entre a comunidade judaica. De acordo com as autoridades, a monitora foi libertada pouco tempo depois.

O ministro dos Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Chikli, considerou a ocorrência como um dos mais graves incidentes antissemitas recentes. Na publicação que fez na rede social X, o governante alegou que os adolescentes estavam apenas a cantar canções hebraicas e acusou a tripulação de proferir afirmações hostis contra Israel.

Os pais dos jovens manifestaram, também, indignação, descrevendo o incidente como um ato de discriminação. “As crianças ficaram traumatizadas”, disse uma mãe ao canal israelita i24News, acrescentando que se tratou de “uma cena de outra época”: “Foram alvo simplesmente por expressarem a sua cultura”.

Por seu turno, a Embaixada de Israel em Madrid comunicou que manteve contacto permanente com as autoridades espanholas e com os responsáveis pelo aeroporto de Valência, garantindo assistência consular ao grupo.

A companhia aérea nega as alegações de que o incidente se trata de um caso de antissemitismo e garante que o desembarque dos jovens franceses teve como único objetivo salvaguardar a segurança dos restantes passageiros. “A Vueling rejeita categoricamente qualquer forma de discriminação, sem exceção“, afirmou, insistindo que respeita “absolutamente” a expressão religiosa de todos os seus passageiros.

A Federação de Comunidades Judaicas de Espanha (FCJE) também se pronunciou, expressando preocupação e pedindo à companhia aérea explicações detalhadas sobre o sucedido. A instituição sublinhou que os relatos divulgados até agora são contraditórios e insuficientes para esclarecer se houve, ou não, motivações discriminatórias e pediu uma investigação. Contudo, a organização deixou claro que não questiona a ação da Guarda Civil e reafirmou o compromisso com o respeito, a convivência e a segurança de todos os cidadãos.

Entretanto, a associação responsável pela organização da viagem dos jovens franceses anunciou que vai apresentar uma queixa em França contra a Vueling. “Vamos apresentar uma queixa por violência física, psicológica e discriminação com base na religião”, afirmou à AFP.

“Necessitamos uns dos outros e sabemos que só ganhamos em tratarmo-nos bem”, aponta Marcelo na receção ao Presidente angolano

Na cerimónia de receção de João Lourenço no Palácio de Belém, no início de uma visita de três dias do Presidente angolano a Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que “os dois Presidentes estão permanentemente em contacto, traduzindo aquilo que é a realidade dos nossos povos”. “Fomos fiéis aos nossos povos, que estão em permanente contacto”, garantiu.

O Presidente da República notou que “temos em Portugal uma enorme, querida, respeitada e fecunda comunidade angolana, muito estável, que aumentou recentemente e sendo sempre uma das três primeiras comunidades em Portugal”.

Necessitamos uns dos outros e sabemos que só ganhamos em tratarmo-nos bem uns aos outros, porque quem trate mal é maltratado”, assegurou ainda.

Marcelo saudou a presença dos “80 mil irmãos angolanos”, a viver e trabalhar em Portugal “em todas as áreas de atividades”. Mencionou os “estudantes, investigadores, artistas, gestores, empresários” e muitos mais. Destaca em concreto os angolanos que ocupam cargos no setor social, de cuidados formais e informais e ainda na Saúde.

“Os nossos irmãos angolanos sentem-se bem em Portugal e os nossos compatriotas sentem-se bem em Angola. E por isso em momentos cruciais sofrem por aquilo que são desafios comuns”, afirma ainda o Presidente.

Após o discurso de boas vindas de Marcelo, João Lourenço agradeceu ao Presidente da República o “sinal de amizade entre os dois países e entre os dois povos”. “Não podíamos deixar de fazer esta visita enquanto ainda é Chefe de Estado”, notou o Presidente angolano, em relação ao fim de mandato do atual chefe de Estado português.

“Angola está a comemorar os 50 anos da independência nacional. Viemos a Portugal para reforçar a cooperação entre os dois países”, lembrou.

João Lourenço agradeceu ainda que Marcelo tenha honrado Angola com a sua presença em várias ocasiões distintas e lembra que ele é o chefe de Estado que “mais vezes visitou Angola”.

“Agradecemos esta manhã, o facto de Portugal nos ter dado oportunidade de trabalhar a este nível, cimeiro, com o Presidente da República, como também a oportunidade do encontro que vamos ter de seguida com o primeiro-ministro e com o Presidente da Assembleia da República”, assinalou ainda.

No primeiro dia da sua visita — que se vai prolongar pelo fim de semana — o chefe de Estado angolano será o convidado de honra de um jantar oficial com o homólogo português, no Palácio da Ajuda.

Na qualidade de presidente em exercício da União Africana, João Lourenço reúne-se também neste primeiro dia de visita oficial com o Grupo de Embaixadores Africanos acreditados em Lisboa.

A visita começa apenas um dia depois de Marcelo ter enviado a Lei de Estrangeiros para o Tribunal Constitucional, sobre a qual João Lourenço já se pronunciou, admitindo que que existe “algum incómodo” em relação à mesma, tendo em conta a comunidade angolana em Portugal.

Governo garante que apurará com rigor número de alunos sem aulas no próximo ano

O ministro da Educação garantiu esta sexta-feira que, no próximo ano letivo, vai ser possível apurar o número de alunos sem aulas através de um novo sistema de informação criado no âmbito de uma reestruturação maior do seu ministério.

“Em 2024/2025 não soubemos o número de alunos sem aulas, mas em 2025/2026 vamos saber”, assegurou Fernando Alexandre, que esteve a ser ouvido, durante a manhã, no parlamento, a pedido do Chega e da IL sobre a falta de professores e a auditoria ao indicador de alunos sem aulas.

A auditoria em causa tinha sido pedida pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) na sequência da polémica em torno dos dados sobre alunos sem aulas divulgados no ano passado, e concluiu que “o processo de apuramento de alunos sem aulas em vigor não permite apurar com exatidão o número de alunos sem aulas”.

Em resposta aos deputados dos vários grupos parlamentares, Fernando Alexandre sublinhou, ao longo da audição, que as conclusões da auditora KPMG permitiram perceber que, nos últimos anos, os serviços do Ministério da Educação têm feito uma contabilização imprecisa do impacto da falta de professores.

“Temos 212 aplicações informáticas e nenhuma delas cumpre a função de contabilizar o número de alunos sem aulas”, relatou o governante, que descreveu uma “máquina burocrática pesada” e desorganizada.

Por esse motivo, o novo sistema de informação será criado no âmbito de uma reestruturação maior do Ministério da Educação.

“A reforma não é apenas orgânica, é precisamente de sistemas de informação, que têm de ter uma visão orgânica do sistema”, afirmou Fernando Alexandre, sem detalhar.

Em linha com as recomendações da auditora, a ideia é recorrer aos sumários das turmas para perceber exatamente quantos alunos não tiveram aulas e a que disciplinas, mas o ministro referiu que, atualmente, apesar de já existirem aplicações informáticas para esse efeito, não existe um procedimento padronizado para os registos.

Depois do ensino básico e secundário, Fernando Alexandre foi ouvido sobre o Ensino Superior e Ciência, numa segunda audição, a pedido do PS sobre os cortes no financiamento às unidades de investigação e desenvolvimento com avaliação de “Muito Bom”.

Em abril, a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) divulgou os resultados provisórios da avaliação das unidades de I&D, cujo financiamento para o período entre 2025 e 2029 totalizava 635 milhões de euros, distribuídos pelas 313 unidades com candidatura aprovada.

Questionado sobre o corte do financiamento às unidades avaliadas em “Muito Bom”, o ministro justificou que, perante um aumento das unidades de investigação com “Excelente”, a prioridade foi premiar essa excelência, mas recordou o reforço de 50 milhões de euros, anunciado há duas semanas, que vai beneficiar algumas das unidades afetadas.

Ainda assim, Fernando Alexandre sublinhou a necessidade de os centros de investigação diversificarem as fontes de financiamento e considerou que muitas daquelas que, na última avaliação, foram classificadas com “Muito Bom”, “são muito dependentes dessa fonte” de financiamento base, proveniente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

O ministro acrescentou, por outro lado, que o sistema científico nacional está muito fragmentado, e adiantou que um dos objetivos da revisão da Lei da Ciência, processo que deverá ser iniciado em breve, é criar “incentivos para a reorganização do sistema, mais alinhado com os desafios nacionais” e a nível europeu.

Os novos Samsung Galaxy Z Fold7 e Z Flip7 já estão disponíveis

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Os novos smartphones dobráveis da empresa sul-coreana fazem-se acompanhar por novos modelos de relógios Galaxy Watch.

A Samsung lançou nas lojas os Galaxy Z Fold7 e Galaxy Z Flip7, a partir dos 2269,90€ e pelos 1249.90€, respetivamente. Há ainda a versão Galaxy Z Flip7 FE a partir de 999,90€. Estes novos dispositivos destacam-se por de melhorias no design e um novo conjunto de funcionalidades dedicadas à produtividade e ao bem-estar.

Os novos smartphones dobráveis são os mais finos e leves já produzidos pela marca. O Galaxy Z Fold7 destaca-se pelo seu ecrã expansivo, câmara de 200MP e ferramentas de edição fotográfica avançadas. O Galaxy Z Flip7, pelo seu design compacto e pela aposta no FlexWindow, um ecrã externo ampliado que permite aceder rapidamente a diversas funções, fazer pré-visualização de selfies de forma mais prática e utilizar algumas ferramentas e aplicações mesmo com o aparelho fechado. Já o Galaxy Z Flip7 FE, por se posicionar como uma versão mais mais acessível, não sacrificando desempenho e características mais importantes desta nova geração de dispositivos.

Os três dispositivos já estão disponíveis com diferentes tons. O Galaxy Z Fold7 chega em quatro opções de cores: Azul Escuro, Cinza Escuro, Preto Noturno e Menta. O Galaxy Z Flip7, por sua vez, está a ser vendido em Preto Noturno, Azul Escuro e Vermelho Coral. E o Galaxy Z Flip7 FE conta com versões em preto e branco, pensada para atrair um público mais amplo.

Para além dos smartphones, a Samsung também lançou os novos Galaxy Watch8 e Watch8 Classic, focados em conforto e em oferecer dados detalhados sobre a saúde do utilizador. Os novos relógios contam com o sensor BioActive, que realiza o monitorização contínua do sono, níveis de stress, atividade física e alimentação. Uma das principais novidades dos novos relógios é o Índice de Antioxidantes, capaz de medir, em apenas cinco segundos, a concentração de carotenoides no corpo (compostos presentes em frutas e vegetais que refletem a qualidade da dieta do utilizador). Essa novidade permite uma análise mais precisa da saúde nutricional geral. Os novos relógios também chegam com um design renovado, com corpo mais acolchoado e um sistema de ajuste dinâmico que melhora a aderência ao pulso e a eficiência da leitura dos sensores.

Ricardo Bacelar, ex-Hanoi Hanoi, faz releituras de clássicos da MPB

Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.

Acesso gratuito: descarregue a aplicação PÚBLICO Brasil em Android ou iOS.

Gravado ao vivo no Cineteatro São Luís, patrimônio histórico de Fortaleza, no Ceará, em 2023, o novo álbum de Ricardo Bacelar, 58 anos, chega às plataformas de streaming, simultaneamente no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos e no Japão.

O cantor, pianista e produtor cultural luso-brasileiro, que tem seu trabalho muito reconhecido, principalmente, no exterior, já fez shows com as músicas de Ricardo Bacelar Ao Vivo no Cineteatro São Luís, no início deste mês, na China. Além de se apresentar em Pequim, ele esteve em Xangai e Hong Kong.

“Guardei esse álbum para lançá-lo agora, porque, ao longo dos anos, estou sempre com projetos inéditos no mercado, com a minha gravadora, a Jasmin Studio. Saio com muitos produtos meus e de outros artistas”, explica Bacelar, que pisou em solo chinês pela primeira vez. “Ao Japão, fui duas vezes. Fiz quatro shows em 2018, e, no ano passado, foram oito. Lá, as pessoas gostam muito de música brasileira. Também já me apresentei em Portugal, país que quero voltar um dia”, frisa.

No repertório do novo álbum, com 12 faixas (no show, são 18), Bacelar faz releituras de canções de compositores “da época de ouro da música popular brasileira”, como ele diz, como Milton Nascimento, Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, sem deixar de fora nomes mais recentes da MPB, como Adriana Calcanhoto, Lenine e Luís Melodia (1951-2017).

Ricardo Bacelar e o sexteto que o acompanha: Caroline Damasceno (vocal), Herlon Robson (teclados, vocal e regência), Stênio Gonçalves (guitarra), Miqueias dos Santos (baixo), Denílson Lopes (bateria) e Hoto Júnior (percussão)
Iara Pereira

O sexteto que acompanha o cantor e pianista é formado pelos músicos Caroline Damasceno (vocal), Herlon Robson (teclados, vocal e regência), Stênio Gonçalves (guitarra), Miqueias dos Santos (baixo), Denílson Lopes (bateria) e Hoto Júnior (percussão).

Muitas parcerias

Em Ricardo Bacelar Ao Vivo no Cineteatro São Luís também há parcerias com Belchior (1946-2017) e as próprias composições do artista, que fez parte do Hanoi Hanoi, banda de pop-rock que estourou no fim dos anos 80 e terminou em 1993.

“Gravei uma música que fiz com o Belchior, Vício Elegante. Ele era meu parceiro, compositor da minha terra. Foi a última letra que ele escreveu antes de morrer. Tem ainda o hit Totalmente Demais, do Hanoi Hanoi, que foi gravado pelo Caetano, pela Anitta”, aponta.

Barcelar acrescenta: “Esse projeto também é um apanhado de um disco que fiz sozinho, na época da pandemia, chamado Congênito, e de um outro, Andar com Gil, com a (cantora e compositora carioca) Delia Fischer. O próprio Gil participou”.

O artista, que contou com colaborações de Ivan Lins, Fagner, Toninho Horta, Jacques Morelenbaum, Roberto Menescal, Amelinha e Ednardo, olha para o início de tudo com orgulho. “Já trabalhei com todos, com toda essa geração. Eu era menino, tinha 14 anos, e já tocava com a Amelinha”, recorda-se.

Vida de cônsul

Daqui a dois ou três meses — a data ainda não está definida —, ele também lançará um DVD ao vivo em comemoração aos 40 anos do Hanoi Hanoi. O produto é o resultado de um show que a banda fez em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 2017, tocando os seus maiores sucessos, como Blá, Blá, Blá…Eu Te Amo, Nem Sansão Nem Dalila e Totalmente Demais. Samuel Rosa, ex-Skank, e o rapper Flávio Renegado, participam do DVD.

“Nós paramos as atividades há alguns anos. E demoramos (a voltar a tocar juntos), porque cada um tem o seu trabalho. Mas temos uma relação próxima, de camaradagem”, garante Bacelar.

A agenda do cantor e pianista, que também é cônsul da Bélgica nos estados do Maranhão, do Piauí e do Ceará, é bastante movimentada. Em setembro, ele gravará um disco em Londres e, no mês seguinte, marcará presença na Womex (Worldwide Music Expo), a maior feira de música do mundo, que, este ano, será na Finlândia.

Israel vai permitir ajuda humanitária estrangeira a Gaza por via aérea

Israel vai permitir que países estrangeiros enviem ajuda humanitária para Gaza a partir de sexta-feira, informou a rádio do exército israelita, citando um responsável militar. A entrega dos mantimentos será feita com o auxílio de paraquedas.

Um porta-voz militar israelita não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters sobre a reportagem.

Israel, que está em guerra com o grupo militante palestiniano Hamas em Gaza desde outubro de 2023, levantou o bloqueio em maio, mas impôs restrições que, segundo disse, são necessárias para impedir que a ajuda seja desviada para grupos militantes.

Nas duas primeiras semanas de Julho, a agência da ONU para a infância, a UNICEF, tratou 5.000 crianças com subnutrição aguda em Gaza.

O responsável da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na quarta-feira que Gaza sofria de fome em massa provocada pelo bloqueio à ajuda humanitária no enclave.

Lançamentos aéreos de ajuda humanitária “problemáticos” no passado

Os lançamentos aéreos de ajuda humanitária em Gaza já causaram problemas no passado. Como recorda a BBC, quando estes lançamentos aconteceram em 2024, após um apelo da ONU para a fome na região, as organizações humanitárias no terreno garantiram que o método de entrega não só não satisfazia as necessidades, como podia mesmo representar um perigo para os habitantes.

Isto porque os lançamentos aéreos, por vezes, falham o alvo ou correm mal: os mantimentos aterram na água e muitos palestinianos afogam-se ao tentar chegar à comida. Outros morreram ou ficaram feridos quando foram atingidos por material caído dos céus quando os paraquedas falharam. A BBC viajou a bordo de um desses aviões e noticiou, na altura, que o aparelho lançou dez toneladas de alimentos e água, “menos do que um único camião transportaria através de uma fronteira terrestre”.

Mais nove mortos por subnutrição nas últimas 24 horas

O ministério da Saúde de Gaza, que é gerido pelo Hamas, garante que mais nove pessoas morreram de subnutrição nas últimas 24 horas.

Segundo este organismo, mais de 100 pessoas morreram de fome no enclave palestiniano desde que Israel cortou o fornecimento ao território, em Março.

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