Neemias Queta já é o segundo melhor marcador luso em Europeus

O poste Neemias Queta já bateu o recorde luso de pontos numa fase final do Campeonato da Europa, ao chegar aos 75 na edição de 2025, que o colocam no segundo lugar da tabela geral, apenas atrás de João Santos.

No que respeita a pontos somados nas quatro participações de Portugal, que já tinha estado nos Europeus de 1951, 2007 e 2011, João Santos, que somou 67 em 2007 e 44 em 2011, lidera com 111, em 11 jogos, sendo o único que resiste ao poste dos Celtics.

Neemias, que superou os 68 pontos de Mário Nogueira de Almeida em 1951, o anterior recorde em apenas uma edição, colocou-se no pódio entre João Santos e Elvis Évora, que caiu para o terceiro lugar, com 73 pontos (37 em 2007 e 36 em 2011).

Por seu lado, Miguel Miranda, que somou 72 pontos, saiu do pódio, ao cair para o quarto lugar, sendo secundado por Mário Nogueira de Almeida, com 68, Filipe da Silva, com 66, Carlos Andrade, com 64, e João “Betinho” Gomes, com 60.

No nono lugar, Francisco Jordão, autor de 58 pontos, foi alcançado por Travante Williams, que é o segundo melhor marcador luso no Eurobasket2025.

Por seu lado, Rafael Lisboa, o “herói” do apuramento luso para os oitavos de final, na quarta-feira, ao marcar os últimos sete pontos lusos, no último minuto, para virar um 61-64 num 68-65, está muito perto do “top 10”, com 56 pontos.

No sábado, a partir das 15h15 locais (13h15 em Lisboa), Neemias, Travante e Lisboa podem melhorar os seus registos, nos oitavos de final, sendo que, para chegar ao primeiro posto, o poste dos Boston Celtics precisa de marcar 36 pontos à Alemanha, tarefa que se afigura como bastante improvável.

Os melhores marcadores lusos em fases finais dos Europeus:

1. João Santos 111 pontos (11 jogos – 2007, 2011)
2. Neemias Queta 75 (5 – 2025)
3. Elvis Évora 73 (11 – 2007, 2011)
4. Miguel Miranda 72 (11 – 2007, 2011)
5. Mário Nogueira de Almeida 68 (7 – 1951)
6. Filipe da Silva 66 (11 – 2007, 2011)
7. Carlos Andrade 64 (6 – 2011)
8. João ‘Betinho’ Gomes 60 (6 – 2007)
9. Francisco Jordão 58 (6 – 2007)
. Travante Williams 58 (5 – 2025)
11. Rafael Lisboa 56 (5 – 2025)

Moedas promete esclarecimentos em breve. Montenegro pede que não se façam aproveitamentos políticos

Lado a lado, Carlos Moedas e Luís Montenegro reagiram esta quinta-feira ao trágico acidente que envolveu o ascensor da Glória, em Lisboa, e que vitimou 16 pessoas. Numa declaração conjunta sem direito a perguntas por parte da comunicação social, presidente da Câmara e primeiro-ministro manifestaram pesar por tudo aquilo que aconteceu e prometeram empenho total na obtenção das muitas respostas que continuam por obter.

O primeiro a falar foi Carlos Moedas, que aproveitou o momento para anunciar que tinha ordenado à Carris que pedisse uma investigação externa ao acidente, além do inquérito interno já a decorrer. “Tudo o que se possa dizer neste momento é mera especulação. A cidade precisa de respostas. Sou, em nome dos lisboetas, o primeiro interessado em que tudo, tudo, seja apurado. [Solicitámos à Carris] uma investigação externa independente que apure todas as responsabilidades no mais curto espaço de tempo”, assinalou o autarca.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa anunciou também que irá “convocar uma reunião da Câmara Municipal de Lisboa na segunda-feira, com este ponto único na agenda” e garantiu ter dado instruções à Carris para que “dar todo o apoio às famílias das vítimas”. “A minha preocupação está com as vítimas, os feridos nos hospitais, as famílias que perderam os seus entes queridos. Não há palavra para tamanha dor”, sublinhou Moedas.

Logo a seguir, Luís Montenegro garantiu que ainda esta quinta-feira “serão dados todos os detalhes das diligências que foram efetuadas e que se encontram em curso por parte do diretor nacional da Polícia Judiciária, do presidente do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, do diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde e do responsável pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos e Ferroviários”.

Entretanto, já depois da declaração ao país do primeiro-ministro, ficou a saber-se que essa conferência de imprensa terá lugar às 18 horas. O Instituto de Registo e Notariado vai disponibilizar uma equipa em Lisboa para poder acelerar os registos de óbito e garantir um atendimento prioritário. Ao mesmo tempo, Montenegro assegurou ainda que a TAP está envolvida e empenhada na operação de transporte de feridos e transladação dos corpos das vítimas mortais para os países de origem.

A terminar, e antecipando o que podem ser os próximos dias no quadro de uma pré-campanha política — as autárquicas —, Montenegro pediu a todos os responsáveis prudência e contenção. “Este é um momento de união. Esta tragédia não pode nem deve ser usada para alimentar divisões ou manobras de aproveitamento político. Vamos apurar todas as responsabilidades com sentido de respeito por todos aqueles que sofreram e sofrem os efeitos deste acidente.”

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

Uplistsikhe: a cidade rupestre que conta a história da Geórgia

Quando se viaja pela Geórgia, há lugares que parecem ter parado no tempo e que revelam a grandiosidade do passado do país. Um desses locais é Uplistsikhe, em Gori, uma das mais antigas cidades escavadas na rocha do Mundo.

Situada a cerca de 90 quilómetros de Tbilisi, esta cidade rupestre é um dos destinos mais fascinantes para quem deseja mergulhar na história do Cáucaso.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

O que é Uplistsikhe?

O nome significa literalmente “Fortaleza do Senhor” e não é por acaso: a sua localização estratégica, sobre uma colina às margens do rio Mtkvari, fez dela um centro político, cultural e espiritual da antiga Geórgia. Fundada no início da Idade do Ferro, cerca do século I a.C., Uplistsikhe foi habitada de forma contínua até à Idade Média.

O complexo é considerado único porque combina estruturas de diferentes períodos históricos – desde templos pagãos a igrejas cristãs – mostrando a transição cultural e religiosa que marcou a região.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

O que ver em Uplistsikhe: destaques imperdíveis

Visitar Uplistsikhe é caminhar por um labirinto de corredores, túneis e escadarias talhados na rocha. Entre os pontos que mais impressionam, destacam-se:

1. A Basílica cristã do século X
No ponto mais alto da colina, encontra-se uma igreja de tijolo, construída após a cristianização da Geórgia. A basílica destaca-se não só pela sua importância histórica, mas também pelas vistas panorâmicas sobre o vale do rio Mtkvari, que fazem dela um dos lugares mais fotogénicos da visita.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

2. Os salões cerimoniais rupestres
Antigos espaços de poder, com colunas talhadas na pedra e tetos trabalhados, mostram como a cidade foi centro de culto e de administração. Alguns destes salões eram usados para cerimónias religiosas antes da chegada do cristianismo.

3. O Teatro e a Sala Real
Estruturas raras para a época, que demonstram a sofisticação da vida cultural e política em Uplistsikhe. O teatro, em particular, é uma das grandes surpresas para quem visita.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Sala do Trono Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

4. Túneis secretos
Entre passagens estreitas, há um túnel que liga diretamente a cidade ao rio, garantindo fuga em caso de ataque. É um detalhe que mostra a visão estratégica dos construtores.

5. Armazéns, adegas e fornos
A Geórgia é considerada o berço do vinho, e Uplistsikhe guarda provas disso: os visitantes podem observar antigas adegas, talhadas na rocha, e espaços que eram usados para armazenar alimentos e preparar o pão.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Experiência da visita

Caminhar em Uplistsikhe é uma experiência imersiva: as rochas claras brilham sob o sol, as passagens estreitas levam a espaços que parecem cavernas sagradas, e a sensação é de entrar numa cidade fantasma preservada pelo tempo.

O terreno é irregular e a subida exige algum cuidado, mas o esforço é recompensado pela vista inesquecível sobre a paisagem árida de Shida Kartli.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Como chegar a Uplistsikhe

  • De Tbilisi a Gori: pode viajar de marshrutka (mini-bus), que parte da estação Didube e demora cerca de 1h30. O bilhete custa em média 5 GEL (cerca de 1,60 €).
  • De Gori a Uplistsikhe: a forma mais prática é o táxi, que leva cerca de 15 minutos. Muitos motoristas oferecem o serviço combinado: ida, espera e regresso.
  • De carro: a estrada é acessível e bem sinalizada, ideal para quem prefere explorar ao seu ritmo.
Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Informações práticas

Horário: todos os dias, geralmente das 10h00 às 18h00.

Bilhete de entrada: cerca de 15 GEL (aprox. 5 €).

Museu: à entrada encontra um pequeno museu com peças arqueológicas descobertas nas escavações.

Dica de viagem: use calçado confortável, leve água e protetor solar, pois o local é exposto ao calor e não tem muita sombra.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Combinar com outras visitas

A região de Gori permite um roteiro diversificado:

Gori – cidade natal de Estaline, onde pode visitar o Museu de Estaline e a fortaleza medieval.

Mtskheta – antiga capital da Geórgia e Património Mundial da UNESCO, perfeita para conhecer no caminho entre Tbilisi e Gori.

Cavernas de Ateni Sioni – uma igreja rupestre menos conhecida, rodeada por belas paisagens.

Uplistsikhe não é apenas um sítio arqueológico. É um lugar onde se sente a passagem do tempo, onde cada pedra conta uma história de reis, guerreiros, mercadores e sacerdotes. É uma das joias da Geórgia, essencial para quem quer compreender a identidade e a herança cultural deste país.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Cadeia em Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

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Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Museu de Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

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Museu de Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Tragédia do Elevador da Glória. Montenegro e Moedas falam ao país

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Elevador da Glória. Keir Starmer apresenta condolências a Portugal

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, apresentou condolências a Portugal pelo acidente de quarta-feira com o elevador da Glória, em Lisboa, durante uma reunião com líderes internacionais, incluindo o homólogo português, Luís Montenegro.

A declaração foi feita durante a intervenção hoje de manhã por videoconferência durante a abertura da reunião dos países que integram a coligação que se disponibilizou para contribuir para a segurança da Ucrânia no pós-guerra, liderada pelo Reino Unido e por França.

“O primeiro-ministro começou por apresentar as condolências do Reino Unido a Portugal, na sequência do trágico acidente ocorrido ontem [quarta-feira] à noite em Lisboa”, referiu um comunicado do executivo britânico.

Na reunião da chamada Coligação dos Dispostos participou, por videoconferência, o chefe do Governo português, Luís Montenegro, bem como o antecessor António Costa, atual presidente do Conselho Europeu, que está em Paris, onde decorreu o encontro.

O primeiro-ministro português afirmou hoje que estão confirmados 16 mortos e cinco feridos em estado crítico no acidente de quarta-feira com o elevador da Glória, em Lisboa.

Luís Montenegro fez uma declaração à comunicação social, sem direito a perguntas, no final da reunião do Conselho de Ministros, ao lado do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que participou na parte final do encontro, a convite do primeiro-ministro.

Entre os afetados no acidente, que causou igualmente duas dezenas de feridos, constam portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades.

O elevador descarrilou na quarta-feira pelas 18:00, por causas ainda por determinar. O Governo decretou um dia de luto nacional, que se cumpre hoje.

A Câmara de Lisboa decretou três dias de luto municipal. O elevador da Glória, em funcionamento desde 1885, é operado pela Carris e liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros.

É considerado um dos ícones de Lisboa e muito procurado por turistas.

Morreu o “rei da moda italiana” Giorgio Armani aos 91 anos

Morreu o criador de moda Giorgio Armani, anunciou a empresa nesta quinta-feira, numa nota citada pelo jornal La Repubblica. “O senhor Armani, como sempre foi chamado com respeito e admiração por trabalhadores e colaboradores, morreu serenamente, rodeado dos seus familiares”, detalham. O designer italiano tinha 91 anos.

“Incansável, trabalhou até ao fim dos seus dias, dedicando-se à empresa, às colecções e aos diversos e sempre novos projectos actuais e futuros”, acrescenta a nota de imprensa.

O velório de Giorgio Armani será entre sábado e domingo, das 9h às 18h, na Rua Bergognone, no L’Armani/Teatro, em Milão. A empresa avança que, “por vontade de Giorgio Armani, o funeral será privado”.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, veio agradecer a Armani pelo legado deixado na moda. “Com a sua elegância, sobriedade e criatividade, conseguiu trazer prestígio à moda italiana e inspirar o mundo inteiro. Um ícone, um trabalhador incansável, um símbolo da melhor Itália. Obrigada por tudo”, lamentou numa publicação no X.

Armani já estava doente há algum tempo e teve uma infecção pulmonar no início deste Verão, que levou a que tenha estado ausente dos últimos desfiles na Semana da Moda Masculina de Milão e em Paris, em Junho. Foi a primeira vez na sua carreira que faltou à apresentação de uma colecção, tendo sido substituído pelo designer de moda masculina, Leo Dell’Orco, companheiro na moda e na vida, que deverá ser o seu sucessor.

O criador tinha feito saber que estaria de volta aos desfiles em Setembro na Semana da Moda de Milão para celebrar os 50 anos da marca na Academia de Brera. O evento estava marcado para 28 de Setembro e a empresa não esclareceu se o desfile será cancelado.

“Giorgio Armani sempre fez da independência, tanto no pensamento como na acção, a sua imagem de marca. A empresa é o reflexo, hoje e sempre, deste sentimento. A família e os colaboradores levarão o grupo para a frente com respeito e continuidade destes valores”, detalha um comunicado assinado pela equipa de Armani enviado à imprensa italiana, que dá conta que a morte do fundador não é um ponto final para a etiqueta em nome próprio. Aliás, os últimos dados financeiros, relativos a 2023, dão conta de resultados de mais de 2 mil milhões de euros.

O Corriere della Serra detalha que o designer passou o Verão em Forte dei Marmi, um estância balnear na Toscana, com a família e amigos, em vez de se deslocar para a habitual residência destes meses na Pantelleria. O mesmo jornal detalha que, “há poucos dias” o estado de saúde do criador se agravou, “devido a uma dor de estômago repentina”, mas sem que “nada fizesse prever o pior”.

Em Outubro de 2024, aos 90 anos, Armani tinha dito ao jornal italiano que se planeava reformar dentro de “dois ou três anos”. Pouco depois, veio corrigir as declarações: pretendia trabalhar até ao final da sua vida. Até porque, ao contrário de criadores como Valentino Garavani, Jean Paul Gaultier ou Thierry Mugler, Armani nunca se quis afastar da sua marca, da qual era o único accionista — algo inédito.

Mas há outros membros da família que trabalham no negócio, como a irmã mais nova de Armani, Rosanna; Silvana e Roberta; além de um sobrinho, Andrea Camerana. Actualmente, são todos membros do conselho de administração.

Em 2016, o designer criou a Fundação Giorgio Armani, que deverá guiar os próximos passos, gerindo os princípios de governação para os que herdam o grupo. Por exemplo, o documento determina que a cotação na bolsa só pode ser avaliada cinco anos após a morte do fundador, sem qualquer fusão ou aquisição. Também se estabelecem regras no que diz respeito à assinatura Armani, ficando obrigados à manutenção de um “estilo essencial, moderno, elegante e sem ostentação, com atenção aos pormenores e à usabilidade”.

Composto vegetal comum dá resistência ao cancro. Onde encontrá-lo?

Descobriu-se que a zeaxantina, encontrado em frutos e legumes, reforça as capacidades de combate ao cancro das células imunitárias – tornando-o um candidato promissor para ajudar a reduzir os tumores. Depois de vários anos de investigação de compostos naturais para melhorar as terapias contra o cancro, investigadores da Universidade de Chicago descobriram que a zeaxantina aumenta a atividade das células T CD8+ do sistema imunitário, que procuram e destroem as células tumorais cancerosas. Segundo a revista Tua Saúde, este carotenoide confere uma pigmentação amarela alaranjada aos alimentos, sendo essencial ao organismo, já que ele não é capaz de a sintetizar.

Governo dos EUA pede decisão rápida ao Supremo após perder recurso sobre tarifas

O Governo dos Estados Unidos pediu ao Supremo Tribunal uma decisão rápida a respeito dos seus aumentos de tarifas alfandegárias sobre importações, depois de ter perdido um recurso judicial.

Numa petição enviada na quarta-feira à noite, o executivo pediu aos juízes que confirmem que o Presidente norte-americano tem poderes legais para, invocando uma emergência nacional, impor sobretaxas de importação, que, no caso, foi a quase todos os países do mundo.

Na sexta-feira, um tribunal federal de recurso considerou a maioria das tarifas impostas pelo Presidente Donald Trump ilegais ao abrigo de uma lei de poderes de emergência.

Logo após ser conhecida a decisão, Trump afirmou, na rede social Truth Social, contar com a “ajuda do Supremo Tribunal” para manter as sobretaxas aplicadas e sublinhou que estas se mantêm temporariamente.

De acordo com a decisão judicial, “a lei concede ao Presidente amplos poderes para tomar uma série de medidas em resposta a uma emergência nacional declarada, mas nenhuma destas ações inclui explicitamente o poder de impor taxas alfandegárias e outros impostos”.

O tribunal federal de recurso manteve em grande parte uma decisão de maio de um tribunal federal de Nova Iorque especializado em comércio e de que o Governo recorreu.

Contudo, o tribunal rejeitou parte da decisão recorrida, que anulava as tarifas imediatamente, dando tempo ao governo para apresentar um recurso junto do Supremo Tribunal.

A execução da decisão foi suspensa até 14 de outubro e as taxas alfandegárias mantêm-se em vigor até essa data.

Graças a nomeações de juízes feitas no primeiro mandato de Trump (2017-2021), o Supremo Tribunal tem atualmente uma maioria conservadora.

As taxas alfandegárias aplicadas pelos Estados Unidos atingem agora uma média de 20,1%, de acordo com cálculos da Organização Mundial do Comércio e do Fundo Monetário Internacional.

Este nível é o mais elevado desde o início da década de 1910.

A média tarifária era de apenas 2,4% na tomada de posse de Donald Trump, a 20 de janeiro de 2025.

A Constituição concede ao Congresso o poder de aplicar impostos, incluindo tarifas, e nenhum Presidente tinha invocado uma emergência nacional – o défice comercial externo que os Estados Unidos mantêm há quase cinco décadas – para regular o comércio com outros países.

A contestação judicial não abrange tarifas de Trump sobre o aço, o alumínio e os automóveis estrangeiros, impostas após investigações do Departamento do Comércio terem concluído que estas eram ameaças à segurança nacional.

Também não inclui as tarifas que Trump impôs à China no seu primeiro mandato — e que o ex-Presidente Joe Biden manteve — depois de uma investigação governamental ter concluído que os chineses usaram práticas desleais para dar às suas próprias empresas tecnológicas vantagem sobre os rivais ocidentais.

UGT manifesta “profunda consternação” e homenageia guarda-freio

A União Geral de Trabalhadores (UGT) manifestou hoje “profunda consternação” e “sentido pesar” pelo acidente no Elevador da Glória, em Lisboa, prestando homenagem ao guarda-freio, uma das vítimas mortais e sócio de um sindicato filiado na central.

“Às famílias das vítimas e a todos os que sofrem, direta ou indiretamente, com esta irreparável perda, endereçamos as mais sinceras condolências, reafirmando a nossa solidariedade e expressando o desejo de uma rápida e plena recuperação a todos os feridos”, refere a UGT em comunicado.

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Manifestando o seu “mais sentido pesar por todas as vidas perdidas”, a central sindical presta ainda homenagem ao guarda-freio André Marques, sócio do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA), uma das organizações sindicais filiadas na UGT, que morreu enquanto exercia funções.

“À sua família, amigos e colegas de profissão, deixamos uma palavra de profundo pesar e de solidariedade neste momento de dor irreparável”, sustenta.

No comunicado, a UGT reconhece e enaltece ainda “o esforço, a prontidão e a dedicação de todas as entidades e profissionais envolvidos nas operações de socorro” às vítimas do acidente.

O Elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira, causando 16 mortos e 21 feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades.

Entre os 16 mortos, 15 foram confirmados no local do acidente e dois morreram nos hospitais para onde tinham sido transportados.

O Governo decretou um dia de luto nacional, nesta quinta-feira.

O Elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.

Montenegro. Resposta rápida “permitiu salvar vidas” no Elevador da Glória

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, dirigiu-se, esta quinta-feira, aos portugueses para garantir que o Governo “está a acompanhar a evolução da situação” para garantir “a resposta mais célere possível de todas as entidades envolvidas” no acidente no Elevador da Glória, em Lisboa.

Durante as declarações ao país, o primeiro-ministro começou por corrigir o número de vítimas, falando em 16 (e não nos 17 inicialmente avançado pela Proteção Civil de Lisboa) mortos e cinco feridos em estado crítico.

“É uma das maiores tragédias humanas da nossa história recente”

Numa declaração sem direito a perguntas, Montenegro dirigiu-se ao país “nesta hora difícil”, num momento em que Portugal se vê “abalado por um terrível acidente”. “Esta é uma das maiores tragédias humanas da nossa história recente”, garantiu.

Aproveitou para, “neste momento de dor”, agradecer “todas as entidades envolvidas” no socorro às vítimas. “Esta resposta rápida permitiu salvar vidas e evitou que a tragédia atingisse proporções maiores e mais devastadoras”, assegurou.

Quanto a responsabilidades, Montenegro assegura que a “prioridade imediata” foi “o socorro das vítimas”, mas que “as autoridades competentes realizarão com a celeridade necessária todas as diligências”. “Vamos apurar as responsabilidades com sentido de respeito por todos aqueles que sofreram e sofrem os efeitos deste acidente”, reforçou.

“Trágico acidente que afetou o país ultrapassa fronteiras”

O primeiro-ministro adiantou, igualmente, estar em contacto com as famílias das vítimas e que o Instituto de Medicina Legal está a trabalhar para “concluir autópsias e assegurar a rápida entrega dos corpos às famílias enlutadas”. Uma equipa foi destacada para a capital para “acelerar registos de óbito e atendimento prioritário” das famílias das vítimas e a TAP também “já disponibilizou apoio para transporte de familiares” das vítimas, para “repatriar feridos e transladar corpos das vítimas mortais”.

“Neste momento de dor, nenhuma palavra será suficiente para apaziguar a vossa perda nem para preencher o vazio que se abriu por quem partiu, mas quero que saibam que não estão sozinhos”, declara, pedindo união. “Estamos perante um momento que exige de todos nós solidariedade e união”, adicionou, pedindo para que esta tragédia não seja “usada para alimentar divisões ou manobras de aproveitamento político”.

“Este trágico acidente que afetou o país ultrapassa fronteiras”, relembrou o primeiro-ministro, que agradece, igualmente, a “solidariedade internacional”.

[Notícia atualizada às 14h38 de 4 de setembro de 2025 para acrescentar mais citações do primeiro-ministro]

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