Lautaro Martínez teve semana difícil: «Chorei com a minha mulher e os meus filhos em casa»

Avançado esteve em dúvida para o jogo da 2.ª mão das meias-finais com o Barcelona devido a lesão

Lautaro Martínez esteve em evidência na vitória épica do Inter diante do Barcelona (4-3, após prolongamento), a contar para a segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões. O avançado, que marcou o primeiro golo dos nerazzurri e que chegou a estar em dúvida para o jogo devido à lesão contraída no jogo da primeira mão, revelou, após o final do encontro, que passou uma semana muito difícil.

“Na primeira mão, sofremos muito, mas fizemos um trabalho de equipa incrível, contra um adversário de enorme valor. Estava mal, não conseguia sequer levantar a perna. Passei os dois primeiros dias após a lesão em Barcelona a chorar. Fiz sessões duplas durante a semana e tentei recuperar. Coloquei uma ligadura apertada e fui para o campo. É assim que sou”, começou por referir Lautaro Martínez, citado pela ‘Gazetta dello Sport’.

“Em jogos como este é preciso estar presente. Chorei com a minha mulher e os meus filhos em casa, mas prometi-lhes que estaria lá. A minha mãe também estava preocupada. Ligou-me durante toda a manhã, mas não lhe respondi porque está a sofrer muito”, acrescentou.

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“Não estou bem, mas vamos trabalhar para recuperar. Agora tenho muitas coisas dentro de mim. Há muita pressão, muitos muitos pensamentos, mas o Inter tem vindo a aumentar o nível nos últimos anos. É preciso estar orgulhoso. Esta equipa não desiste, este estádio é incrível. Queremos a Liga dos Campeões desde o primeiro dia. Na verdade, desde o dia em que perdemos a final em Instambul. Vamos desfrutar desta final”, concluiu.

Por Record

José Mota sucede a Rui Ferreira no comando técnico do AVS SAD

Mudança para tentar a permanência

Rui Ferreira deixou o comando técnico do AVS SAD, na sequência da derrota frente ao Boavista, e será substituído por José Mota, que garantiu a permanência do Leixões na 2ª Liga. A decisão foi tomada pela administração da SAD avense, que procura evitar a descida de divisão nas duas jornadas que restam da Liga Portugal Betclic.

O AVS SAD atravessa uma fase crítica no campeonato e ocupa, neste momento, lugar de despromoção direta. A chegada de José Mota, treinador que já fez história em Vila das Aves, visa provocar um abanão no balneário e devolver à equipa a confiança necessária para lutar pela permanência até ao fim.

Rui Ferreira foi o terceiro treinador da temporada, depois de Vítor Campelos e Daniel Ramos. Com a entrada de José Mota, a SAD aposta tudo numa reviravolta final que permita ao clube continuar entre os grandes na próxima época.

Por José Santos

Esta Barbie vai ficar mais cara (e só vai ter uma amiga)

“Bem, talvez as crianças tenham duas bonecas em vez de 30 bonecas”, encolheu os ombros o presidente dos EUA na semana passada. Agora, os preços estão de facto a subir: as bonecas Barbie tornaram-se as novas vítimas da guerra de tarifas de Trump. O presidente dos Estados Unidos estendeu recentemente a sua guerra de tarifas aos brinquedos fabricados na China — e noutros países. Na altura, Donald Trump sugeriu repetidamente que as crianças deixem de lado as bonecas. “Bem, talvez as crianças tenham duas bonecas em vez de 30 bonecas, e talvez as duas bonecas custem mais alguns dólares do

Espanha admite demorar meio ano a apurar causa do apagão — mas não foram as renováveis

Espanha investiga 756 milhões de dados sobre o apagão que deixou a Península Ibérica às escuras na semana passada. É “manipulação” culpar as renováveis, diz Sánchez. O primeiro-ministro de Espanha disse esta quarta-feira que levará tempo até haver uma explicação para o apagão da semana passada na Península Ibérica, por ser necessário analisar 756 milhões de dados fornecidos pelos operadores do sistema elétrico. É um “processo que vai levar tempo”, disse Pedro Sánchez, no parlamento espanhol. “A 29 de abril, solicitámos à REE e às empresas de eletricidade que analisassem os seus dados e foi criada uma comissão de análise

PJ detém 13 suspeitos de auxílio à imigração ilegal. Presas de elefante e 1 milhão de euros apreendidos

Os suspeitos aliciavam imigrantes a vir para Portugal com promessas de trabalho e documentos obtidos de forma fraudulenta. A Polícia Judiciária (PJ) deteve esta quarta-feira 13 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa dedicada à legalização massiva e fraudulenta de cidadãos estrangeiros em Portugal. A investigação, iniciada em setembro de 2023 no âmbito da operação “Gambérria”, revelou indícios de crimes de auxílio à imigração ilegal, associação criminosa, corrupção, branqueamento de capitais e falsificação de documentos. Entre os detidos encontram-se uma advogada, uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e sete

A escola como espaço de ressonância: do currículo mudo ao diálogo vibrante

Este texto nasce da leitura atenta e do desafio reflexivo lançado por um artigo de António Guerreiro, publicado no PÚBLICO a 2 de maio, com o título “A escola profana”. O artigo de António Guerreiro, funciona como um diagnóstico lúcido e incómodo: a escola tornou-se refém da aceleração do tempo, esmagada arbitrariamente entre ecrãs digitais, gerações em colisão e uma pedagogia reduzida a competências mensuráveis. Nele, ecoa uma crítica contundente à mercantilização da educação e um apelo à urgência de devolver à escola a sua dimensão humana, simbólica e transformadora. Mas é também deste retrato desencantado que surge o desafio central — como transformar a escola num espaço de ressonância, nos termos do sociólogo Hartmut Rosa, onde o conhecimento não seja consumido, mas vibrado? Este texto parte dessa interrogação para explorar uma educação que resista à cronofagia do presente, devolvendo à educação a sua capacidade de assombro e metamorfose.

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China anuncia alterações na política monetária para apoiar economia

A China anunciou esta quarta-feira alterações na política monetária para amortecer o impacto da guerra comercial desencadeada pelos Estados Unidos, numa altura em que Pequim e Washington se preparam para retomar negociações, em Genebra.

O governador do Banco Popular da China, Pan Gongsheng, revelou um corte na taxa das operações de recompra reversa (“reverse repo”) de 1,5% para 1,4%, bem como uma redução de 0,25% na taxa de empréstimos a bancos comerciais, fixando-a em 1,5%. A taxa de reservas obrigatórias foi também reduzida em 0,5%, libertando cerca de um bilião de yuan (121 mil milhões de euros) em liquidez adicional.

O banco central reduziu ainda as taxas de juro dos empréstimos à habitação a cinco anos, como parte de um esforço mais amplo para estimular o consumo interno.

As medidas surgem num contexto de abrandamento económico, agravado pelo impacto das tarifas norte-americanas, que chegam aos 145% sobre a maioria dos produtos chineses. A economia chinesa, fortemente dependente das exportações, enfrentava já uma prolongada crise no setor imobiliário.

Em resposta, Pequim aplicou tarifas de até 125% sobre bens oriundos dos Estados Unidos e suspendeu a maior parte das compras de produtos agrícolas norte-americanos.

Na terça-feira, ambos os países anunciaram a realização de conversações entre o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, o representante do Comércio, Jamieson Greer, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng. O encontro terá lugar em Genebra ainda esta semana.

As negociações ocorrem num momento em que as duas partes continuam a rejeitar publicamente qualquer concessão nas tarifas. O analista Stephen Innes, da gestora de ativos SPI Asset Management, advertiu que as conversações “podem ser o ponto de viragem que cimenta a frágil confiança ou reacende o inferno da guerra comercial”.

A tensão tem abalado as duas maiores economias do mundo.

A economia norte-americana contraiu 0,3% no primeiro trimestre, enquanto a China registou um crescimento anual de 5,4%, impulsionado por uma aceleração temporária na produção industrial. No entanto, analistas questionam a fiabilidade dos dados e apontam para uma queda nas encomendas para exportação e no sentimento empresarial.

O anúncio das novas medidas e o avanço diplomático impulsionaram os mercados: as bolsas subiram mais de 2%, em Hong Kong, e 0,5%, em Xangai. Os futuros norte-americanos também registaram ganhos.

Mas os analistas mantêm cautela. “Não se espera uma reação eufórica”, afirmou Tan Jing Yi, do banco japonês Mizuho Bank. “Qualquer resolução será provavelmente demorada. A curto prazo, poderá haver apenas reduções pontuais de tarifas sobre certos produtos”, apontou.

India e Paquistão à beira de uma guerra em larga escala

As forças armadas da Índia atacaram na madrugada desta quarta-feira nove alvos no Paquistão e na Caxemira paquistanesa, no âmbito da operação “Sindoor”, anunciou o exército indiano.

A ofensiva foi “focada, medida“ e “não visa uma escalada”, sublinharam os responsáveis indianos.

Nenhuma instalação militar paquistanesa foi visada, segundo um comunicado oficial. A India garante que os alvos foram campos de militantes pertencentes a grupos terroristas, entre os quais o que terá sido o responsável pelo atentado de 26 de abril, na Caxemira indiana.

De acordo, contudo, com o Ministério da Defesa do Paquistão, os ataques indianos atingiram três locais civis, incluindo duas mesquitas.

Por isso, as autoridades paquistanesas acusam a Índia de “mentir” sobre os alvos, assegurando que não havia campos de militantes pertencentes a grupos terroristas nos locais atingidos.

Os ataques indianos visaram ainda uma estrutura de captação na barragem de Noseri, no rio Neelum, na Caxemira paquistanesa. Um rio que é um recurso vital que sustenta centenas de milhões de pessoas no Paquistão e no norte da Índia. Depois do atentado na Caxemira indiana, a Índia suspendeu o Tratado das Águas do Indo, que rege a partilha de água. Islamabad classificou como um ato de guerra qualquer tentativa de interromper ou desviar água pertencente ao Paquistão.

As forças armadas do Paquistão dizem, entretanto, ter abatido vários aviões militares indianos.

“A resposta do Paquistão à Índia foi enérgica e adequada. A Força Aérea do Paquistão abateu cinco aviões de combate indianos”, afirmou o Governo paquistanês, numa breve mensagem divulgada na rede social X.

Fontes indianas afirmaram, contudo, que não se perdeu qualquer avião da Força Aérea do país durante a operação e rejeitaram as declarações paquistanesas, denunciando serem propaganda sem fundamento.

Entretanto, o primeiro-ministro indiano cancelou a visita que tinha prevista, a partir de hoje, à Croácia, Holanda e Noruega.

Ataques indianos a vários alvos

De acordo com Islamabad, Deli lançou de madrugada ataques contra uma série de alvos em território paquistanês, mantendo-se dentro do próprio espaço aéreo, mas utilizando armas de longo alcance para atacar áreas civis.

Os alvos referidos encontravam-se em Muridke e Bahawalpur, na província paquistanesa do Punjab, e Bagh, Kotli e Muzaffarabad, na Caxemira administrada pelo Paquistão, do outro lado da chamada Linha de Controlo, a fronteira de facto entre as duas potências nucleares.

De acordo com o Governo paquistanês, 26 civis morreram e 46 ficaram feridos.

Nova Deli, por sua vez, relatou a morte de sete civis em território indiano, em virtude de bombardeamentos paquistaneses, que Shehbaz Sharif, o primeiro-ministro paquistanês, justificou com “o direito de responder energicamente a este ato de guerra”.

Por seu lado, o secretário dos negócios estrangeiros do governo indiano, Vikram Misri, referiu em conferência de imprensa que “a Índia exerceu o seu direito de responder e prevenir, bem como de dissuadir novos ataques transfronteiriços”, num conjunto de ações militares “comedidas, não escalonadas, proporcionais e responsáveis”.

Culpou o Paquistão pelo ataque de abril contra civis na Caxemira indiana e acusou Islamabad de apoiar o “terrorismo” naquela região.

“Apesar de terem se passado duas semanas desde o ataque, não houve nenhuma medida do Paquistão contra a infraestrutura terrorista no seu território ou em território sob seu controle.”

Tanto a Índia como o Paquistão reivindicam a totalidade da região de Caxemira e travaram várias guerras pela região desde que se tornaram independentes do Reino Unido, em 1947.

Apelo a residentes em Caxemira para abandonarem a região

Moradores da região de Caxemira administrada pelo Paquistão dizem esta manhã a várias agências internacionais que foram forçados a fugir das suas casas e a abrigarem-se.

“De repente, a eletricidade foi-se. Pensei que um transformador tivesse estourado, mas depois descobri que as tropas indianas tinham começado a bombardear e a atirar contra nós”, disse à CNN Raja Shahid Bashir, morador de Shawai, na Caxemira administrada pelo Paquistão.

“Projéteis caíram perto da nossa casa e nós saímos, em pânico, pegámos no gado e nos nossos pertences e procurámos refúgio”

Zeeshan Akram, morador de Muridke, na província de Punjab, no Paquistão, disse à agência Reuters que drones apareceram nas primeiras horas de quarta-feira e atingiram uma mesquita na cidade, destruindo-a.

“O medo e o terror espalharam-se entre as pessoas, que saíram para os campos, ao relento, sem mais nem menos”.

Entretanto, as autoridades na Caxemira administrada pela Índia ordenaram a retirada de cidadãos de áreas que consideram perigosas.

Na rede social X, o vice-governador de Jammu e Caxemira, Manoj Sinha, orientou todos os municípios a transferir moradores de “áreas vulneráveis para locais mais seguros”, garantindo que alojamento, alimentação e medicamentos serão fornecidos a todos os que forem obrigados a sair das suas casas.

A esta hora, o primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif, preside a uma reunião de alto nível do Comitê de Segurança Nacional e provavelmente fará, depois, um discurso à nação.

Mundo pede moderação

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse esta manhã, numa declaração publicada no site no Ministério russo das Relações Exteriores, que está profundamente preocupado com o aprofundamento do confronto militar entre a Índia e o Paquistão – pedindo a ambos os países que mostrem moderação.

A China lamentou a ação militar da Índia contra o Paquistão, confessando-se preocupada com a escalada da tensão militar entre a India e o Paquistão, ambas potências nucleares.

“Índia e Paquistão são vizinhos que não podem ser movidos, e ambos também são vizinhos da China”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.

O vice-primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah bin Zayed Al Nahyan, diz que “acompanha com grande preocupação a escalada contínua entre a Índia e o Paquistão” e pediu “a resolução da crise por meio de canais diplomáticos”.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esperar que acabe rápido este conflito.

Por seu lado, o Secretário de Estado norte-americano Marco Rubio garantiu que o governo dos Estados Unidos estava a acompanhar de perto a escalada militar no sul da Ásia.

França pediu que a Índia e o Paquistão demonstrem moderação enquanto a pior violência em duas décadas ocorre entre os dois vizinhos, ambos com armas nucleares.

“Entendemos o desejo da Índia de se proteger contra o flagelo do terrorismo, mas obviamente pedimos à Índia e ao Paquistão que exerçam moderação para evitar a escalada e, claro, para proteger os civis”, disse o Ministro das Relações Exteriores Jean-Noel Barrot, numa entrevista na televisão francesa TF1.

O Secretário-chefe do Gabinete do governo do Japão expressou profunda preocupação de que esta situação possa levar a novas trocas de retaliações que possam levar a um conflito militar em larga escala.

“Pela paz e estabilidade do Sul da Ásia, instamos fortemente a Índia e o Paquistão a exercerem moderação e estabilizarem a situação através do diálogo”, declarou Yoshimasa Hayashi

O embaixador de Israel na Índia, Reuven Azar, declarou em comunicado que Israel apoia o direito da Índia à autodefesa. Numa publicação na rede social X, Azar afirmou ainda que “ os terroristas devem saber que não há onde se esconderem dos seus crimes hediondos contra inocentes”.

Por fim, o porta-voz do Secretário-Geral das Nações Unidas garantiu, em comunicado, que António Guterres “está muito preocupado com as operações militares indianas na Linha de Controle e na fronteira internacional”, e que pede “máxima contenção militar de ambos os países”.

“O mundo não pode se dar ao luxo de um confronto militar entre a Índia e o Paquistão”, acrescentou.

Aviação desvia-se da zona

Os ataques colocaram a região em alerta, com as companhias aéreas comerciais a manterem-se quase totalmente afastadas do espaço aéreo paquistanês, como mostra o site de rastreamento de voos Flightradar24.

O aeroporto de Srinagar, a maior cidade da Caxemira administrada pela Índia, foi fechado ao tráfego civil, e várias companhias aéreas suspenderam ou desviaram voos para o Paquistão e o noroeste da Índia.

Mensagem escrita há 3 mil anos foi finalmente decifrada

Egiptólogo francês diz ter decifrado mensagens secretas gravadas num obelisco egípcio com 3000 anos, construído durante o reinado de Ramsés II. No exterior do templo de Luxor, no Egito, erguia-se uma estrutura de pedra, com cerca de 12 metros de altura. Ninguém sabia o que estava escrito no obelisco, que está desde desde 1836 na praça Concorde, em Paris, por oferta dos egípcios. Este misterioso objeto está assinado com dois nomes usados por Ramsés II, e está escrito com hieróglifos, os caracteres egípcios. Jean-Guillaume Olette-Pelletier, egiptólogo da universidade parisiense de Sorbonne e da Universidade Católica, começou a estudar o obelisco

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