Tragédia no Texas. Cheias matam 27 pessoas, dezenas continuam desaparecidas

O número de vítimas das cheias no estado do Texas, nos Estados Unidos, subiu este sábado para 27 pessoas, incluindo nove crianças.

A informação foi avançada pelo xerife do condado de Kerr, Larry Leitha, citado pela Reuters, que acrescenta que mais de 800 pessoas foram retiradas das região devido às inundações repentinas no estado norte-americano, junto ao rio Guadalupe, a cerca de 140 quilómetros da cidade de San Antonio.

“Não vamos parar enquanto cada pessoa desaparecida for encontrada”, disse, acrescentando que pelo menos 23 das 25 pessoas que se encontravam num acampamento de férias de verão estão desaparecidas, todos elas jovens raparigas.

Naquele local, a água terá subido mais de 8 metros, após as cheias repentinas.

Cerca de 500 profissionais estão envolvidos nos trabalhos de busca e salvamento por desaparecidos, muitos deles envolvidos nas festividades do Dia de Independência dos Estados Unidos, que se festejou esta sexta-feira, dia 4 de julho.

Ricardo Castro: “Tinha apneia de sono, deram-me uma máquina para dormir. Quando a minha filha olhou para mim com pena decidi perder peso”

Alta Definição

Podcast

Ricardo Castro, ator de 46 anos, mais conhecido por protagonizar “O Prédio do Vasco” é o convidado de Daniel Oliveira, no Alta Definição em podcast

Ricardo Castro no ‘Alta Definição’

O ator recorda a infância atribulada, com o alcoolismo do pai e a fragilidade da mãe, num contexto de violência em que teve de crescer mais depressa. “O alcoolismo é uma adição terrível, torna as pessoas más, afasta as famílias. Adoeceu a minha mãe, ficou a depender de antidepressivos”, reforça. Ricardo Castro aborda ainda a transformação que fez na sua vida, após ter sido pai. Decidiu perder peso para poder estar presente na vida da filha o mais possível. “Ser gordo custa, não é fácil. A sociedade acha que não trabalhas, que só queres comer pão com marmelada. Há bullying na escola e na televisão, acham que só podes ter o papel de motorista, aqueles estereótipos. Isso tem de mudar”, explica. Ouça aqui o Alta Definição em podcast, emitido na SIC a 5 de julho.

Entrevistas intimistas conduzidas por Daniel Oliveira. Todas as semanas um novo convidado no ‘Alta Definição’, um programa da SIC. Ouça mais episódios:

A Índia tem uma aldeia onde se plantam 111 árvores por cada menina que nasce

Após a morte da sua filha, o chefe da aldeia indiana de Piplantri declarou que cada rapariga recém-nascida teria uma árvore plantada em sua honra. E, sem contar, ‘plantou as sementes’ de uma revolução cultural, ambiental e política. Na aldeia indiana de Piplantria, a vida das raparigas é celebrada de uma forma muito peculiar, com a plantação de 111 árvores por cada menina que nasce. É, precisamente, através das árvores que o líder da aldeia, Shyam Sunder Paliwal, conhece o seu caminho. Todas as noites, vai na sua mota para ver uma árvore em particular, uma flor de burro, que

E tudo o vento começou por levar: Philipsen vence etapa acidentada, com Pogacar e Vingegaard a ganharem tempo a todos (incluindo Almeida)

Vive la France, Vive le Tour! Está aberta a melhor altura do ano no que ao ciclismo diz respeito. Ao longo dos próximos 21 dias (23 se considerarmos os dois de descanso), os principais ciclistas do planeta vão lutar para conseguirem um lugar de destaque na prova mais mediática do verão: a Volta a França. Se, por um lado, a luta pela vitória está restrita a Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard, por outro, um João Almeida nunca antes visto, promete apimentar a competição. Ainda assim, o português surge como o principal apoio do esloveno na montanha, sendo peça fundamental dentro da UAE Team Emirates-XRG, que terá de se apresentar a grande nível para derrotar uma Visma-Lease a Bike de grande qualidade.

A mudança de treinador, o aumento da explosão e uma temporada de sonho: o melhor João Almeida pode chegar ao pódio do Tour?

Na véspera do arranque em Lille, Almeida falou ao Observador sobre as suas aspirações para este Tour e, apesar de não negar que está a viver o melhor momento da sua carreira, assegurou que a sua missão passa apenas e só por estar ao lado de Pogacar… para já. “O objetivo é ajudar o Tadej o máximo que conseguir. Estamos cá para ganhar o Tour. O foco é ajudar o Tadej o máximo que conseguir, destruindo o grupo quando eu começar a puxar e empregando um ritmo duro nas subidas. Não levo nenhum objetivo de ter de fazer pódio, porque é sempre secundário tendo em conta esse trabalho. Vou dar sempre o meu melhor, seguir o meu instinto, mas temos um objetivo maior: ganhar a Volta a França. Terceiro lugar? Eu gostava, mas falar é fácil, fazer é outra coisa”, assumiu o ciclista de 26 anos.

Com “pernas boas”, de “motivação em alta”: Almeida parte para o Tour com a missão de contrariar o “falar é fácil, fazer é outra coisa”

Na mesma toada, o ex-ciclista e duas vezes vencedor do Tour, Alberto Contador, também falou ao Observador sobre as aspirações do Bota Luma para esta 112.ª edição da Grande Boucle. “Ainda não se viu até onde ele pode chegar com liberdade final, por estar na Emirates e ter de trabalhar para o Pogacar. Mas também é certo que, há pouco tempo [em 2023], o Adam Yates conseguiu subir ao pódio do Tour mesmo estando a trabalhar para o Pogacar. Portanto, vamos ter de esperar para ver como corre a corrida. Vimos um João Almeida fortíssimo na Volta à Suíça. Agora é ver se consegue manter essa forma no Tour. Se Pogacar e Vingegaard não estiverem em prova, ele é claramente um candidato à vitória, especialmente se estivermos a falar do Giro ou da Vuelta. É um corredor muito sólido, está num momento de grande maturidade. O único ponto é que tem de lhe ser dada a oportunidade de lutar por isso”, partilhou o Pistolero.

Assim, a Grand Départ deste Tour aconteceu em Lille, cidade que recebeu a prova pela 19.ª vez, e também foi o palco da chegada desta primeira etapa. Com um circuito a oeste da cidade, o percurso contemplou três subidas de primeira categoria, num percurso praticamente plano e que favorecia os homens mais rápidos do pelotão. Ainda assim, a aproximação à meta era bastante técnica, com quatro curvas, lombas e uma ponte entre os últimos 4.000 e 2.000 metros. Como seria de esperar, a Volta a França começou a todo o gás e com quedas a registarem-se desde o início, envolvendo Filippo Ganna (Ineos Grenadiers), Stefan Bissegger (Decathlon AG2R La Mondiale) — ambos abandonaram —, Sean Flynn (Picnic PostNL) e Thibau Nys (Lidl-Trek). Mais à frente, na discussão pela liderança da montanha no Mont Cassel, Benjamin Thomas (Cofidis) caiu logo a seguir à linha de meta e levou consigo Mattéo Vercher (TotalEnergies). Os dois acabaram alcançados pelo pelotão.

O vento decidiu intrometer-se na corrida nos quilómetros finais e cortou o pelotão, deixando apenas Pogacar, Vingegaard e Enric Mas (Movistar) na frente, no que aos candidatos diz respeito. A quatro quilómetros da meta, Ben O’Connor (Jayco AlUla) e Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost) caíram e reduziram ainda mais o grupo principal. No final, a Alpecin-Deceuninck tratou de lançar o sprint e levou Jasper Philipsen a uma vitória dominadora, à frente de Biniam Girmay (Intermarché-Wanty) e Soren Waerenskjold (Uno-X Mobility). Pogacar e Vingegaard chegaram com o mesmo tempo e ganharam, ao primeiro dia, 39 segundos a Primoz Roglic (Red Bull-Bora-hansgrohe), Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) e João Almeida.

João Almeida perde tempo. Abanicos já atrasam alguns dos favoritos ao Tour

O vento já fez estragos na primeira etapa da Volta a França em bicicleta e vários favoritos perderam segundos importantes, incluindo João Almeida.

Os cortes no pelotão devido ao vento, aliado à alta velocidade, deixaram o português da UAE Emirates, mas também Remco Evenepoel (Soudal) e Primoz Roglic (Red Bull-Bora) a 39 segundos da frente.

Já os dois principais favoritos (Pogacar e Vingegaard) chegaram com o pequeno grupo da frente.

A etapa, que terminou ao sprint, foi conquistada por Jasper Philipsen (Alpecin), que assim é o primeiro camisola amarela da prova.

A tirada ficou ainda marcada por várias quedas e, pelo menos, duas desistências logo no primeiro dia.

[em atualização]

Jim Jefferies estreia nova tour europeia no Worten Mock Fest dia 29 de agosto

Jim Jefferies, recentemente nomeado um dos cinco comediantes em digressão mais bem-sucedidos do mundo, está de volta com a sua nova tour Son Of A Carpenter e Portugal não fica de fora: o Worten Mock Fest, que decorre de 28 a 30 de agosto, no Cinema São Jorge, em Lisboa, assegura uma data única – a primeira da nova digressão europeia -, no dia 29 de agosto, no Palco Super Bock, às 22h00.

Jim Jefferies é um dos comediantes mais populares e respeitados da sua geração, conhecido pelo seu humor provocador, irreverente e intelectualmente desafiante. Três dos seus espetáculos de stand-up estão disponíveis na Netflix: This Is Me Now (2018), gravado no Eventim Apollo em Londres, onde fala de forma crua e sem filtros sobre os desafios de ser pai solteiro e sobre o concerto mais estranho da sua carreira; Intolerant (2020), um espetáculo baseado na sua própria intolerância à lactose, onde explora as diferenças geracionais, os seus maus hábitos e os limites em constante mudança da comédia; e o seu lançamento mais recente, High and Dry (2023).

Jefferies é também o anfitrião do podcast semanal Don’t Know About That, que inclui entrevistas e conversas com vários convidados sobre atualidade e política, oferecendo uma análise mais aprofundada dos temas abordados na série televisiva homónima – mas com menos filtros. Protagonizou até 2019 a série semanal The Jim Jefferies Show, em que viajava pelo mundo e abordava as principais notícias e temas controversos do momento. Criou, escreveu, produziu e protagonizou a aclamada série Legit, do canal FX, que teve duas temporadas e ganhou um estatuto de culto. No cinema, participou nos filmes Killing Hasselhoff e Punching Henry.

O festival aposta numa programação contínua nas três salas do emblemático Cinema São Jorge, oferecendo mais de cinco horas diárias de humor, que incluem vários nomes internacionais como Ali Woods, Adam Rowe, Olga Koch, Erika Ehler, Marty Gleeson e Thor Stenhaug, entre outros representantes da nova vaga da comédia global.

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Vamos falar de cerveja

A revolução começou há uma dúzia de anos. Calhei a estar relativamente por perto, por coincidência. Foi já numa vida anterior, era então editor da revista Evasões, e o director entrou na redacção inundado de entusiasmo com algo que uns malucos andavam a montar em Caminha: um festival dedicado à cerveja artesanal. Estávamos em 2013.

“Aquilo vai ser todo um movimento, João”, disse-me, de olhos arregalados. Falava já de fazer uma edição especial sobre o tema, de eventuais eventos-satélites em Lisboa, de nos posicionarmos num admirável mundo novo que aí vinha. Um delírio, pensei. Quando, na vida, é que os portugueses, que têm cerveja tão boa e tão barata, vão aceitar dar mais do que 1 euro por um copo de cerveja? Pois…

Fingi que sim, mas não dei grande importância ao assunto. O tempo ensinou-me a não duvidar daquilo que não compreendo à partida. Mesmo quando acho que compreendo – essa coisa de termos “cerveja tão boa” é tão relativo como acreditarmos que a melhor gastronomia do mundo é a portuguesa. Basta começarmos a provar e a alargar horizontes e logo percebemos as limitações das ilhas mentais em que vivemos.

Pois, aqui estamos em 2025. E quem é que convidamos para nos dar uma introdução ao mundo cervejeiro português? Pois, um desses “malucos” que queriam montar um festival de craft beer em Caminha. Octávio Costa é fundador do ArtBeerFest, que recebeu 20 mil pessoas na edição inaugural e continua a acontecer todos os anos na vila minhota – o próximo é daqui a uma semana. Entretanto, cresceu para Porto, Aveiro, Coimbra, Alandroal e por aí em diante.

Esta conversa com Octávio Costa é, sem dúvida, uma boa casa de partida para quem quer começar a perceber o complexo e apaixonante ecossistema da cerveja em Portugal. Até para nós, jornalistas que escrevem sobre comida e coisas agradáveis da vida, que já temos o vinho tão enraizado no nosso esquema mental, mas ainda ficamos meio às aranhas quando o assunto é o malte fermentado. Mesmo que saibamos distinguir uma IPA de uma weissbier e que tenhamos já as nossas três ou quatro marcas preferidas, temos ainda um longo caminho a percorrer.

Em boa hora descobrimos que o Luís Filipe Rodrigues, colaborador regular do Público, noutras áreas, tinha na cabeça todo o evangelho cervejeiro e com ele começámos a esboçar a ideia de um número especial da Fugas dedicado à cerveja – aquele que vai para as bancas e para a edição online neste primeiro sábado de Julho.

Pela mão do Luís, entram neste especial um “estado da arte” da cerveja sem álcool, segmento em clara maré ascendente, bem como a reportagem sobre um oásis cervejeiro no Norte Alentejano, a Craft Beer House da Barona, em Castelo de Vide. E, pièce de résistance para quem está em processo de se apaixonar pelo assunto, uma infografia que vale como poster onde se explica o que é, para que serve e que diferença faz o lúpulo.

Como é uma edição inaugural, procurámos um equilíbrio entre o lado “pedagógico” para os não-iniciados e o “nicho do nicho” com os beer geeks debaixo de olho. Se, por um lado, temos o crítico de vinhos Edgardo Pacheco a provar grape ales – a que chamou “meio caminho entre a cerveja e o vinho” – e uma reportagem sobre o renascimento da tradição sidreira nacional (sobretudo no vale do Lima), apontamos também alguns restaurantes em Lisboa e Porto com cartas de cervejas respeitáveis e uma breve agenda de eventos cervejeiros para este Verão. O importante, repita-se, é provar.

Seja em que canto de Portugal for, seja IPA, grape ale, sidra ou a boa fiável pilsner que durante tanto tempo reinou sem rival, bebamos – com moderação, mas sem receio de experimentar variedades desconhecidas. “A beleza do universo cervejeiro”, escreve o Edgardo Pacheco, “é que não há baias definidas por ninguém”. E, digo agora eu, que aprendi a minha lição, há uma cerveja para cada tipo de gosto, mesmo para quem acha que “só a marca A (ou B) é que boa” ou até para quem diz não gostar de cerveja. Saúde!

(PS: Apesar dos doze anos de atraso, aqui vai o meu obrigado pelo abre-olhos, Zé. Tinhas razão.)

Alicia Correia reforça Sp. Braga

O Sp. Braga anunciou a contratação de Alícia Correia.

A defesa esquerda, de 22 anos, assinou até 2027.

A internacional portuguesa chega do Sporting, onde esteve 12 épocas.

Em declarações ao site dos arsenalistas, Alicia Correia referiu: “O Sp. Braga é um clube com grande história no futebol feminino português e tem umas condições de trabalho incríveis. Acho que é um passo muito bom na minha carreira e estou super entusiasmada”.

“Acima de tudo, quero ser feliz aqui em Braga e ajudar a equipa a atingir os objetivos”, acrescentou.

O derradeiro adeus: família, amigos e centenas de anónimos despediram-se de Diogo Jota e André Silva

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Além de colegas, Diogo Jota e André Silva fizeram muitos amigos no futebol e também por isso a igreja onde se realizaram os funerais, encheu-se de figuras do desporto rei. A equipa do Penafiel, que já tinha estado no velório, marcou presença bem cedo na manhã deste sábado com jogadores e dirigentes visivelmente emocionados, mas também uma comitiva de elementos do Liverpool, capitães, técnicos, staff e ex-jogadores do clube como Henderson e Milner.

Oficial. Jamie Bynoe-Gittens é reforço do Chelsea

O extremo Jamie Bynoe-Gittens deixa o Borussia Dortmund e é reforço do Chelsea.

Bynoe-Gittens assina por sete temporadas, até junho de 2032.

O clube alemão deve receber uma verba a rondar os 60 milhões de euros pela transferência.

O jogador mostra-se feliz: “É uma sensação fantástica. É ótimo ingressar num clube tão grande como o Chelsea. Mal posso esperar para aprender com todos na equipa e dar o meu melhor aqui. É uma sensação incrível”.

O jogador, de 20 anos, marcou 12 golos e fez 5 assistências em 49 jogos pelo Dortmund.

É o segundo reforço dos blues, depois de João Pedro, que até já se estreou no Mundial de Clubes.

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