“Em breve” segundo helicóptero de emergência médica estará disponível à noite

O ministro da Defesa disse este sábado que “em breve” passará a estar disponível um segundo helicóptero militar para transporte médico de emergência autorizado a operar durante a noite.

O Governo tinha anunciado que, a partir de 01 de julho, o transporte aeromédico de emergência seria assegurado 24 horas por dia pelos quatro helicópteros da Força Aérea Portuguesa (FAP), complementando o serviço dos dois meios disponibilizados de imediato pela empresa que ganhou o concurso público.

No entanto, segundo noticiou o Expresso na quinta-feira, existe apenas uma aeronave autorizada a operar durante a noite.

Durante as comemorações da FAP, que decorreram durante a manhã de sábado na Figueira da Foz, Nuno Melo destacou o compromisso daquele ramo das Forças Armadas na emergência médica, e fez um balanço dos meios disponíveis.

Segundo o ministro, a Força Aérea conta atualmente com um helicóptero em Beja autorizado a operar entre as 05:00 e as 21:30, um helicóptero e dois aviões no Montijo que operam 24 horas por dia e um helicóptero em Ovar para o período entre as 05:00 e as 21:30.

Ovar passará a contar, “em breve, com outro helicóptero que poderá operar 24 horas por dia”, adiantou o governante, sem referir mais detalhes.

“O que a Força Aérea faz é feito com exigência e com competência, mas também com experiência. Há muitos anos que a Cruz de Cristo cruza os céus da Madeira e Açores”, sublinhou, referindo-se ao transporte aeromédico de emergência assegurado nos arquipélagos.

Na sexta-feira, Nuno Melo já tinha comentado a notícia do semanário Expresso, que desvalorizou, sublinhando que a Força Aérea também usa aviões e está a “ajudar a salvar vidas”.

“Haver quem possa querer diminuir o que realmente é tão virtuosos terá, certamente, alguma explicação. Não se encontra é no interesse nacional”, lamentou este sábado.

Sánchez reconhece “dias difíceis” para Governo espanhol e PSOE mas não se demite

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, reconheceu este sábado que o Governo e o Partido Socialista espanhóis vivem “dias difíceis” por causa de suspeitas de corrupção, mas reiterou a intenção de prosseguir nos cargos e não se demitir.

“Estou plenamente consciente de que estão a ser dias difíceis para todos, sem dúvida alguma, para o Governo de Espanha e para a militância do partido”, disse Pedro Sánchez, no arranque de uma reunião da comissão federal do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), em Madrid.

A reunião deste sábado do máximo órgão do PSOE entre congressos pretende mudar nomes na cúpula do partido e aprovar medidas para aumentar a transparência, prevenir e combater a corrupção dentro da estrutura e também castigar comportamentos machistas e o assédio sexual.

o Governo de Sánchez e o PSOE foram atingidos nas últimas semanas por polémicas e suspeitas de corrupção que, dada a dimensão, podem pela primeira vez colocar realmente em risco a sobrevivência política do primeiro-ministro, segundo a opinião unânime dos analistas e de vozes internas do partido socialista.

O último e maior golpe ocorreu na segunda-feira, quando o até há poucas semanas ‘número três’ do PSOE e um dos braços direitos de Sánchez, Santos Cerdán, ficou em prisão preventiva, num caso de suspeita de corrupção que envolve também um antigo ministro de Sánchez e ex-dirigente do partido, José Luis Ábalos.

Cerdán e Ábalos foram dois dos homens mais próximos de Sánchez na sua corrida à liderança do PSOE (que conquistou em 2014) e do Governo (tornou-se primeiro-ministro pela primeira vez em 2018).

Santos Cerdán foi também o dirigente socialista que negociou a lei de amnistia com os independentistas catalães que possibilitou a reeleição de Sánchez como primeiro-ministro em novembro de 2023.

Na investigação policial foram ainda apreendidas gravações de conversas telefónicas de Ábalos com um assessor relativas a mulheres que, este sábado, Sánchez qualificou como repugnantes e contrárias aos “princípios e valores” do PSOE e do Governo, que se define como feminista.

Sánchez afirmou estar “com o coração tocado”, mas também como “a determinação intacta e a mesma vontade” de enfrentar “a adversidade”, dizendo que as medidas anunciadas deixam o PSOE preparado para enfrentar o novo ciclo eleitoral em Espanha, que arranca em 2025 com eleições autonómicas em Castela e Leão e na Andaluzia. A legislatura espanhola atual termina em 2027.

O primeiro-ministro de Espanha disse sentir a responsabilidade de continuar à frente do Governo porque a alternativa é uma “coligação de ultra direita” formada pelo Partido Popular (PP) e pelo Vox, que governam ou já governaram juntos nos últimos dois anos em municípios e governos regionais e levaram a cabo, realçou, cortes no estado social, nos direitos e liberdades, assim como políticas negacionistas das alterações climáticas.

Sánchez realçou, por outro lado, o bom desempenho da economia espanhola nos últimos anos e considerou haver reconhecimento internacional do trabalho do executivo a nível de política externa.

“Somos conscientes de que a deceção é grande, mas a responsabilidade de Espanha continuar a avançar é ainda maior”, afirmou, depois de ter de novo pedido desculpas aos espanhóis e aos militantes socialistas por se ter enganado e depositado confiança em pessoas “que não mereciam”.

Sánchez reiterou que o PSOE, como organização, não é corrupto e prometeu colaboração com a justiça em relação às suspeitas que envolvem os ex-dirigentes do partido.

O líder do PSOE está a enfrentar críticas dentro do próprio partido, com uma das de maior peso a ser a do presidente do Governo regional de Castela La Mancha, Emiliano García Page, que este sábado, após o discurso de Sánchez na reunião da comissão federal do partido pediu para o primeiro-ministro se submeter a uma moção de confiança no parlamento que convoque eleições.

“A crise atual, em termos de corrupção, é a mais grave” da história do PSOE, disse Emiliano García Page.

Montenegro quer “mais segurança nas ruas” e acusa PS de irresponsabilidade na imigração

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, disse este sábado que o Governo quer “mais segurança nas ruas” e mais “autoridade para a polícia”, depois de ter acusado os executivos socialistas de irresponsabilidade com a imigração.

“Mudámos as regras de imigração, queremos mais segurança nas ruas, mais autoridade para a polícia, um sistema de justiça que funcione. Para nós, o Estado de direito, o respeito pelos direitos e pela lei, é o primeiro valor da democracia. Se perdemos a base do Estado de direito, perdemos o respeito do povo”, afirmou o primeiro-ministro e líder do PSD.

Luís Montenegro falava em Madrid, no congresso do Partido Popular (PP) de Espanha, que decorre até domingo, sendo um dos dois convidados internacionais do encontro, com o presidente do Partido Popular Europeu (PPE), Manfred Weber.

O líder do PSD, que falou em espanhol, disse que os anos de governos socialistas em Portugal “estancaram o país e o seu desenvolvimento” e “tinham uma política migratória irresponsável, sem regulação e sem controlo”.

Montenegro acusou ainda os governos do PS de se terem radicalizado, fomentado “a fratura e a divisão”, de terem piorado os serviços públicos de saúde e educação, de não terem uma política de habitação, de terem “aumentado sistematicamente” os impostos e de se terem unido com a extrema-esquerda e com a extrema-direita “nos corredores da política” para derrubar o executivo anterior, que liderava.

“Mas o povo uniu forças nas ruas para nos legitimar e aprovou a moção que mais importa, a confiança do povo”, afirmou. “Hoje estamos a reformar Portugal e não estamos no Governo para manter o poder a qualquer preço”, garantiu.

Acrescentou que só quis governar com uma vitória nas eleições e que, quando a sua idoneidade e a da sua família foram questionadas, apresentou uma moção de confiança no parlamento, em aparentes referências à política espanhola atual, embora sem referir em concreto a situação do executivo do socialista Pedro Sánchez, que atravessa uma crise por suspeitas de corrupção e depende no parlamento de uma geringonça de oito partidos.

Montenegro afirmou que, como o PP espanhol, o PSD em Portugal “é o partido do povo”, o “verdadeiro defensor do estado de bem-estar”, que quer “boas contas” nas finanças públicas e tem objetivos de crescimento para a economia, que já baixou duas vezes os impostos e o fará uma vez mais e acaba de mudar as regras da imigração.

Manifestando a certeza de que o PP liderará o próximo Governo em Espanha, Montenegro considerou que esse cenário será o melhor para Espanha e para a Península Ibérica.

O PP reelege este sábado Alberto Núñez Feijóo presidente do partido, num congresso em que é o único candidato ao cargo e não viu a liderança criticada.

Alberto Núñez Feijóo convocou este congresso, que é extraordinário, com ao argumento de ser necessário preparar o partido para o fim do “sanchismo”, que considera estar já “em contagem decrescente”:.

Eleito líder do PP pela primeira vez em 2022, Feijóo venceu as últimas legislativas nacionais, em julho de 2023, mas não chegou a primeiro-ministro por não ter conseguido reunir uma maioria absoluta no parlamento que aprovasse a sua eleição para o cargo.

Desde que está à frente do PP, o partido venceu também as eleições autonómicas e municipais de maio de 2023, as europeias de 2024 e as regionais na Galiza do ano passado.

Além de ser o maior partido no parlamento de Espanha, o PP está à frente dos governos autonómicos de 13 das 19 regiões e cidades autónomas do país.

Morreu Julian McMahon, ator e protagonista da série “Nip/Tuck”, aos 56 anos

O ator Julian McMahon, conhecido pelas séries Nip/Tuck e FBI: Most Wanted ou pelos filmes da saga Quarteto Fantástico, morreu esta quarta-feira na Flórida, nos Estados Unidos. Tinha 56 anos. A notícia foi confirmada pela sua esposa, Kelly, à Deadline.

Tinha-lhe sido diagnosticado um cancro, algo que não tinha sido anunciado publicamente. “Julian amava a vida, a família, os amigos, o trabalho, os fãs”, disse a mulher do ator na declaração enviada ao site norte-americano. “O seu maior desejo era o de levar felicidade ao maior número de vidas possível”, pode ler-se.

Nascido em Sydney, na Austrália, em 1968, Julian McMahon é filho de Billy McMahon, antigo primeiro-ministro australiano. Começou a dar cartas como modelo nos anos 1980, mas depressa transitou para o mundo da representação, ao conseguir um papel de destaque na telenovela autraliana Home and Away, em 1990. Depois, mudou-se para Hollywood e vieram as séries: As Feiticeiras, em 1998, foi o projeto que colocou o seu nome no mapa, mas foi enquanto protagonista de Nip/Tuck (2003-2010) que se consolidou enquanto ator.

O papel do cirurgião Christian Troy valeu-lhe mesmo uma nomeação para um Globo de Ouro e estabeleceu McMahon como um ator principal de televisão. O estatuto foi reafirmado quando foi escolhido para protagonista de FBI: Most Wanted. No grande ecrã, deu vida a Dr. Doom em dois filmes da saga Quarteto Fantástico, da Marvel.

O último papel de McMahon foi na série da Netflix, A Residência. A Deadline sublinha a ironia: num piscar de olho às suas raízes, McMahon interpretava o primeiro-ministro australiano.

Funeral de Diogo Jota: “Cristiano Ronaldo tinha a obrigação de estar presente”

Desporto

Opinião

“Era um jogador muito considerado internamente e dele vão ter muita saudade”, sublinha Ribeiro Cristóvão, na análise às várias homenagens a Diogo Jota, em Portugal e em Inglaterra. Sobre a ausência do capitão da seleção nacional no funeral, o comentador da SIC mostra-se desagradado e realça: “Todos os portugueses vão ficar com esta má imagem de Cristiano Ronaldo”.

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Diogo Jota e André Silva foram sepultados esta manhã. Centenas de pessoas prestaram a última homenagem aos dois irmãos, em Gondomar. As urnas foram levadas da Capela da Ressurreição para a Igreja Matriz por vários colegas de equipa e seleção nacional. A ausência de Cristiano Ronaldo, capitão da seleção nacional, foi notada, no dia da última homenagem ao internacional luso, a jogar no Liverpool desde 2020.

Ribeiro Cristóvão lamenta a ausência do capitão: “Estiveram os dois sub-capitães da seleção, estiveram o Rúben Dias e o Bernardo Silva, mas não esteve o capitão, sem que até agora se tenha conhecido uma justificação para esta ausência. Acho que Cristiano Ronaldo tinha a obrigação de estar presente e não pensar apenas em si, no seu ego, mas pensar também naqueles que lhe são próximos e, naturalmente, que Diogo Jota lhe era um jogador muito próximo.

Eu creio que todos os portugueses vão ficar com esta má imagem de Cristiano Ronaldo, e eu sou um deles, por não ter estado presente em um momento tão importante para a família, sobretudo para a família de Diogo Jota”

O comentador da SIC deixa também uma sugestão: “Que a Federação, ou que a Liga de Clubes, institua um prémio, qualquer que ele seja, um prémio com o nome de Diogo Jota”.

Governo entrega 157 carros à GNR e outros 51 à PSP

O Ministério da Administração Interna (MAI) entregou esta semana 157 viaturas à GNR e 51 à PSP, num investimento de 7,5 milhões de euros, anunciou este sábado o executivo.

De acordo com a tutela, na sexta-feira foram entregues 113 viaturas à Guarda Nacional Republicana (GNR), que se somam às 44 entregues na terça-feira.

Na quarta-feira, o Ministério entregou também 51 carros à Polícia de Segurança Pública, igualmente no âmbito da Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança.

Em comunicado, o MAI refere que este reforço da frota das forças de segurança representa um investimento total de 7,4 milhões de euros.

“O objetivo é reforçar operacionalidade e a capacidade preventiva e colmatar a falta de equipamentos, viaturas policiais e outros instrumentos”, refere a tutela.

Parque Natural Sintra-Cascais interditado no domingo devido a risco de incêndio

A Câmara Municipal de Cascais (CMC) interditou o acesso de pessoas e veículos ao perímetro florestal de áreas do Parque Natural Sintra-Cascais, devido a previsões meteorológicas de perigo de incêndio rural muito elevado.

Numa nota, a CMC avisou que decretou Situação de Alerta Municipal para o Perigo de Incêndio Rural para domingo, 6 de julho, o que implica a interdição do acesso de pessoas e veículos ao perímetro florestal de áreas do Parque Natural Sintra-Cascais, face à previsão meteorológica de perigo de incêndio rural muito elevado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Segundo a autarquia, a PSP e a GNR vão interditar os acessos à Rua dos Capuchos, Campo Base da Pedra Amarela, Barragem do Rio da Mula e Quinta do Pisão, entre outros.

“Com esta declaração, qualquer acesso não autorizado à área florestal será considerado ilícito, o que permite às forças de segurança atuar com mais eficácia e garantir maior controlo no terreno. Ao evitar a presença de pessoas nestas zonas, estamos também a prevenir situações em que uma eventual evacuação de emergência possa colocar vidas em risco”, salientou Rui Ângelo, diretor do Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, citado na nota.

A declaração “tem como objetivo principal a salvaguarda de vidas humanas, numa altura em que a possibilidade de ocorrência de incêndios de grandes proporções representa riscos acrescidos, especialmente no que respeita à evacuação de populações”.

A autarquia sublinhou ainda que a tempestade Martinho, ocorrida em março de 2025, “agravou de forma significativa os riscos associados aos incêndios rurais no Parque Natural Sintra-Cascais”.

A emissão desta declaração foi validada pela Proteção Civil de Cascais, e foi articulada com o município de Sintra e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

“Foste tu que salvaste a minha vida” – e sim, a salvadora de Tommy apareceu

Tommy Chan fez uma corrida de 5km. Mas não se lembra de nada. Nem sabia o que lhe tinha acontecido: paragem cardíaca. É uma história que poderia ser trágica mas acabou bem… a dobrar. A pessoa sobreviveu e ganhou uma amiga que será para a vida toda. No dia 20 de Maio, o canadiano Tommy Chan foi fazer uma corrida de 5km. Mas não se lembra de nada. Nem sabia o que lhe tinha acontecido: paragem cardíaca. Acordou só dias depois, no hospital, e ainda hoje não tem memórias nenhumas, nem daquele dia, nem dos quatro dias seguintes ao ataque.

Labubu. Que bonecos são estes que vieram substituir a febre dos Sonny Angels?

Primeiro foram os Sonny Angels, com aquele ar angelical e uma fruta na cabeça que podia trazer felicidade a quem os adquirisse — não fosse ser esse o seu mote. Mas, agora, estes pequenos anjos nus estão a ser substituídos por uns outros bonecos, mas com um ar muito menos angelical. Não vêm agarrados a computadores e muito menos aos telemóveis — andam pelas ruas do mundo pendurados em carteiras ou porta-chaves. São os Labubu, a nova tendência das redes sociais que está a roubar o protagonismo do sorriso amigável dos Sonny Angels por um ar matreiro. De dentes e olhos grandes, estes bonecos peludos têm tanto de fofo como de sinistro e também são colecionáveis.

Apesar de terem começado a viralizar no ano passado, os Labubu já têm 10 anos. Foram criados em 2015 pelo artista chinês Kasing Lung que, inspirado nos elfos da mitologia nórdica, deu vida aos The Monsters, uma família de criaturas fantásticas. A personagem que mais se conhece são os Labubu mas só em 2019 é que se tornaram figuras colecionáveis graças à empresa chinesa de brinquedos Pop Mart que em colaboração com Kasing Lung lançou estes bonecos de orelhas pontiagudas e pelo macio. Foi graças a eles que Wang Ning, o fundador daquele fabricante de brinquedos, se juntou à lista dos dez maiores multimilionários da China pela Forbes, com um património de 22,7 mil milhões de dólares, tornando-se assim também no mais jovem membro daquele elevado escalão de magnatas chineses.

Quanto aos Labubu, são já 300 as suas versões e, tal como acontece com os Sonny Angels, têm o fator surpresa: vêm dentro de pequenas caixas mistério, não revelando assim o boneco que lá vai dentro. Tal como nos anjos nus, faz com que se tornem mais apelativos uma vez que nunca se sabe o que vai calhar: aumenta a vontade dos colecionadores por comprarem mais na esperança de que lhes calhe aquele que mais gostam.

No entanto, a sua popularidade deve-se a personalidades como a tailandesa Lisa, uma das cantoras do grupo K-pop Blackpink. No ano passado foi vista com um Labubu pendurado na bolsa de mão lançando assim uma tendência entre os seus fãs — que tudo fizeram e fazem para deitar mão ao boneco. Numa entrevista em março à Vanity Fair é a própria Lisa que revela o seu amor pelos Labubu: “Descobri-os através de uma das minhas amigas mais próximas na Tailândia. Quando lá estive, ela disse-me: ‘Vamos ao Pop Mart’. Eu não sabia o que era o Pop Mart”, conta, acrescentando que assim que comprou o primeiro ficou “louca”. Além de Lisa, a atriz Emma Roberts também já veio às redes sociais revelar que aderiu à tendência. Já Rihanna foi fotografada com um Labubu preso à carteira Louis Vuitton e Kim Kardashian partilhou também no Instagram uma coleção de 10 bonecos.

Com mais um escândalo nas mãos, o “capitão” Sánchez diz que foi atraiçoado e recusa demitir-se

Foi com uma metáfora náutica que Pedro Sánchez reiterou a intenção de continuar à frente do PSOE e do Governo. “O capitão não se afasta quando o mar está revolto, fica para enfrentar a tempestade”, disse. A declaração, durante o Comité Federal do PSOE, este sábado, em Madrid, acontece ao mesmo tempo que se levanta mais uma tempestade. Um dos dirigentes que Pedro Sánchez tinha nomeado para uma remodelação do seu partido demitiu-se após ter sido alvo de acusações de assédio sexual.

Uma funcionária da Moncloa relatou, ao jornal El Diário, a sua experiência enquanto trabalhava sob as ordens de Francisco Salazar, que se preparava para assumir a pasta de adjunto à Secretaria de Organização do PSOE. Salazar, que apresentou a demissão do cargo e pediu uma investigação às denúncias, é acusado de comentários obscenos sobre a roupa e o corpo, mensagens fora de horas com convites para jantares a sós fora do horário laboral e até propostas para pernoitar em sua casa. Há ainda, pelo menos, mais uma mulher a denunciar abusos por parte do socialista.

A polémica agravou ainda mais o ambiente num partido já abalado pela prisão preventiva de Santos Cerdán, antigo número dois do PSOE, envolvido num escândalo de corrupção. O Comité Federal era visto como uma oportunidade para o Presidente do Governo clarificar o rumo político do partido. Sánchez defendeu o projecto socialista, afastou novamente qualquer hipótese de sair e garantiu: “Vamos assumir a situação como sempre fizemos e vamos derrotar a corrupção, tanto dentro como fora da nossa organização.”

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