Morreu Giorgio Armani

Hoje, a moda veste-se de luto. O estilista Giorgio Armani morreu aos 91 anos. Trabalhou no seu “império” até aos últimos dias da sua vida. O Grupo Armani anunciou esta quinta-feira, em comunicado, a morte do seu fundador, Giorgio Armani. “O criador, fundador e força motriz da empresa, Giorgio Armani, morreu em paz, rodeado pelos seus entes queridos”, anunciou o grupo. “Trabalhou até aos últimos dias e dedicou-se à empresa que fundou, às suas criações e aos vários projetos que iniciou”, acrescentou. Giorgio Armani nasceu em Piacenza, no norte de Itália, em 1934. Decidiu construir um império no mundo da

Mandatário da candidatura do Chega à Câmara de Vendas Novas detido por suspeita de atear fogos

Um homem, de 40 anos, foi detido pela GNR por suspeitas de ter ateado focos de incêndio junto à Estrada Municipal 530 (EM530), no concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, revelou fonte da força de segurança.

O suspeito, Marco Silva, é o mandatário da candidatura do Chega à Câmara de Vendas Novas, encabeçada por Jorge Alcobia Pereira, nas próximas autárquicas, confirmou hoje a agência Lusa junto deste candidato, após circularem informações nesse sentido.

“Oficialmente, ainda é o mandatário, porque legalmente não é fácil estar a substitui-lo”, após a entrega das listas em tribunal, afirmou o candidato.

Contudo, Marco Silva “já não está a exercer o cargo” de mandatário porque “quis sair há algum tempo”, justificou, acrescentando: “Não pertencia às listas e nem temos já contacto nenhum com ele”.

Segundo o candidato do Chega à Câmara de Vendas Novas, Marco Silva informou a candidatura de que pretendia sair do partido.

Nas anteriores eleições autárquicas, realizadas em 2021, Marco Silva foi o cabeça de lista do Chega à Câmara de Vendas Novas, sem ser eleito, e também já foi coordenador daquela concelhia do partido. .

A fonte do Comando Territorial de Évora da GNR indicou à Lusa que o alegado incendiário foi detido, em flagrante delito, hoje de madrugada, junto à EM530), que liga Cortiçadas de Lavre à Estrada Nacional 380 (EN380), após ter sido detetado a sair da sua viatura e a colocar fogo na berma da estrada.

“Tinha na sua posse um isqueiro, uma garrafa de álcool e jornais”, que alegadamente utilizava para provocar a ignição, adiantou a mesma fonte.

De acordo com a fonte da GNR, os militares do Destacamento de Montemor-o-Novo da Guarda estavam a fazer diligências, desde domingo, após o surgimento de focos de incêndio, de madrugada, durante vários dias, naquela zona.

Na sequência destas ignições, “ardeu pasto e os bombeiros de Vendas Novas e Montemor-o-Novo conseguiram extinguir rapidamente os focos de incêndio”, salientou.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Montemor-o-Novo para a aplicação de eventuais medidas de coação.

Onze detidos por tráfico de droga sujeitos a apresentações periódicas às autoridades

Onze detidos por tráfico de droga nos distritos de Leiria, Lisboa e Santarém ficaram sujeitos a apresentações bissemanais às autoridades policiais, medida de coação aplicada pelo Tribunal de Leiria, disse esta quinta-feira um dos seus advogados.

Os detidos ficaram sujeitos a apresentações periódicas duas vezes por semana e proibidos de contactar com testemunhas e consumidores, disse à agência Lusa Ricardo Serrano Vieira, advogado de dois dos arguidos.

No interrogatório, que decorreu na terça-feira e na quarta-feira, o juiz de Instrução Criminal não aplicou medidas de coação a uma mulher, que foi constituída arguida e notificada para ser presente a tribunal, mas não tinha ficado detida, explicou a mesma fonte.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou na terça-feira a detenção de oito homens e quatro mulheres, com idades entre os 20 e os 56 anos, por tráfico de droga em vários concelhos dos distritos de Leiria, Lisboa e Santarém e a apreensão de 500 doses de cocaína.

Os 12 suspeitos foram detidos nos concelhos de Bombarral, Peniche (Leiria), Lourinhã, Torres Vedras, Alenquer (Lisboa), Coruche e Cartaxo (Santarém).

No âmbito da operação, cuja investigação decorria desde abril de 2024, os militares da guarda deram cumprimento a 28 mandados de busca, nomeadamente 11 domiciliárias e 17 em veículos.

Na sequência da operação, foram apreendidos nove veículos automóveis, 18 telemóveis, duas balanças digitais, 500 doses de cocaína, 68.215 euros em numerário e vários sacos de embalamento de droga.

Foram também apreendidos um LCD, um gorro passa-montanhas, uma arma artesanal feita de madeira e pregos e uma arma de fogo municiada com seis munições, 28 munições, uma caçadeira e uma espingarda de ar comprimido.

No decorrer das diligências foram ainda elaborados dois autos de contraordenação pelo Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Torres Vedras, relacionados com falta de higiene de cães e ausência de registo de répteis junto do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Na ação, outros três homens, entre os 19 e os 35 anos, foram constituídos arguidos pelos mesmos crimes.

Elevador da Glória. AHRESP diz que “é imperativo apurar com rigor as causas do incidente”

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) manifestou “enorme consternação e tristeza” com o acidente no elevador da Glória, em Lisboa, salientando a importância de apurar as causas do ocorrido para evitar que se repita.

“É imperativo apurar com rigor as causas deste acidente. Apenas identificando o que falhou será possível implementar as correções necessárias e evitar que situações semelhantes se repitam, garantindo que Lisboa continua a ser um lugar seguro para quem a vive e visita”, sustenta a AHRESP em comunicado.

Expressando “profundo pesar pelas perdas humanas”, a associação apresenta “sentidas condolências às famílias e amigos das vítimas” e deseja “uma rápida recuperação a todos os feridos”.

A AHRESP manifesta ainda o seu reconhecimento às equipas de socorro que atuaram no local e a sua solidariedade para com todos os afetados pelo acidente.

O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou na quarta-feira, causando 16 mortos e duas dezenas de feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades. .

O Governo decretou um dia de luto nacional, nesta quinta-feira.

O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.

Fidelidade, seguradora da Carris, abre linha telefónica para apoiar vítimas do Elevador da Glória. Como funciona agora o seguro?

Siga aqui o liveblog do Observador sobre o acidente no Elevador da Glória

A companhia de seguros Fidelidade, que é a seguradora contratada pela Carris, anunciou esta quinta-feira que abriu uma linha telefónica em português, inglês e francês para apoiar os feridos e os familiares das vítimas mortais que resultaram do violento acidente ocorrido na quarta-feira no Elevador da Glória, um icónico ascensor no centro da cidade de Lisboa, que fez pelo menos 16 mortos e mais de duas dezenas de feridos.

“Para apoiar as vítimas e as suas famílias, a Fidelidade enquanto seguradora da Carris, disponibilizou uma linha direta de atendimento telefónico em português, inglês e francês, tendo em conta o elevado número de cidadãos estrangeiros envolvidos, através do número (217948826), disponível 24 horas por dia 7 dias por semana, bem como equipas especializadas de apoio psicológico”, revelou a Fidelidade em comunicado.

Na mesma nota, a seguradora expressou “profundo pesar” e enviou “sentidas condolências às famílias e amigos das vítimas”, sublinhando que “a prioridade absoluta neste momento é apoiar todos os que foram afetados por esta tragédia”.

Elevador da Glória foi alvo de inspeção na manhã do acidente

“Reiteramos a nossa total disponibilidade para colaborar com todas as entidades competentes e facilitar de forma rápida e transparente os processos de indemnização e de assistência necessários”, diz ainda a seguradora. “O nosso compromisso é estar ao lado das vítimas, das suas famílias e de toda a comunidade, prestando o apoio que esta situação exige com a máxima responsabilidade, humanidade e respeito.”

Com 16 vítimas mortais e mais de duas dezenas de feridos, o acidente no Elevador da Glória está agora a ser investigado por várias entidades: internamente pela própria Carris e externamente pelo Ministério Público, pela Polícia Judiciária e pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF). Nas últimas horas têm surgido em público várias dúvidas sobre as responsabilidades por trás deste acidente — concretamente no sentido de perceber se houve ou não um problema na manutenção do equipamento. Sabe-se, por exemplo, que o concurso para a manutenção do elevador tinha sido cancelado em agosto porque as propostas ultrapassavam o orçamento da Carris — e que o equipamento tinha sido objeto de uma inspeção na manhã do dia do acidente.

Eventuais indemnizações aos feridos e às famílias das vítimas deverão ser imputadas à Fidelidade, seguradora para quem a Carris transfere a responsabilidade civil pelos acidentes que envolvem as suas viaturas.

Montenegro corrige Protecção Civil: há 16 mortes e 5 feridos graves. Moedas anuncia duas investigações: uma externa e um interna

Numa situação como estas, nos casos em que houver lugar à compensação financeira das pessoas envolvidas, poderão entrar em jogo vários seguros — mas o principal será, necessariamente, o seguro de responsabilidade civil, uma cobertura que é obrigatória e cuja contratação é da responsabilidade da empresa que detém e opera o elevador, a Carris.

Tal como sucede com os automóveis de cada um de nós, todas as viaturas que circulam na via pública têm de estar cobertas por um seguro de responsabilidade civil, que assume estas responsabilidades em nome do segurado em caso de danos provocados por um acidente envolvendo a viatura.

Com a Carris acontece o mesmo: os autocarros, e também os elétricos e ascensores, estão cobertos por seguros de responsabilidade civil, neste caso contratados à Fidelidade, que irá agora ter de assumir essa responsabilidade no caso dos feridos e mortos, mas também no que toca aos danos materiais causados pelo descarrilamento.

No caso do guarda-freio do ascensor, que foi uma das vítimas mortais e que era trabalhador da Carris, estará também em causa um seguro de acidentes de trabalho. Outros dos passageiros poderiam ter, a título pessoal, seguros de vida, seguros de acidentes pessoais ou até seguros de viagem, no caso dos turistas. Nesses casos, além de recorrerem à linha disponibilizada pela Fidelidade, as vítimas ou respetivas famílias poderão contactar as suas próprias seguradoras.

Isso mesmo confirmou ao Observador a Associação Portuguesa de Seguradores: “No caso, existem vários seguros que podem ser acionados — seguros de responsabilidade civil e de acidentes de trabalho, assim como seguros individuais dos próprios lesados, de vida, de viagem, de acidentes pessoais ou de saúde — e as seguradoras têm já mobilizados os meios necessários para responder a este trágico evento, prestando todo o apoio que a situação exija e assumindo as obrigações que lhes cabem no quadro dos contratos de seguro celebrados.”

Austrália paga 1,5 mil milhões de euros para enviar migrantes para Nauru

A Austrália vai pagar quase 1,5 mil milhões de euros ao longo de três décadas para enviar migrantes para a ilha de Nauru, no Pacífico, através de um acordo bilateral, anunciaram as autoridades australianas.

Os dois governos chegaram a um acordo para realojar em Nauru até 354 pessoas que entraram ilegalmente na Austrália, disseram, na quarta-feira à noite, funcionários do Departamento de Assuntos Internos da Austrália, durante uma sessão parlamentar.

A ilha irá receber um pagamento inicial de 408 milhões de dólares australianos (229 milhões de euros) e pagamentos anuais de cerca de 70 milhões de dólares australianos (39 milhões de euros) ao longo de 30 anos, acrescentaram os dirigentes.

Com uma área de 20 quilómetros quadrados e uma população de 12.500 habitantes, Nauru é o terceiro país mais pequeno do mundo, a seguir ao Vaticano e ao Mónaco.

Décadas de mineração de fosfato transformaram a maior parte de Nauru num deserto inabitável, inadequado para a agricultura.

O país enfrenta ainda a subida do nível do mar, associada ao aquecimento global, ao elevado desemprego e a enormes problemas com a obesidade, o tabagismo, as doenças cardiovasculares e a mortalidade infantil.

A Austrália já tinha enviado milhares de migrantes que tentavam chegar à sua costa para centros de processamento e detenção em Nauru nas últimas décadas.

Em janeiro, o Comité dos Direitos do Humanos da ONU decretou que a Austrália violou os direitos dos requerentes de asilo “arbitrariamente detidos” em Nauru.

Com esta posição, a ONU quer recordar aos Estados com ambições de deslocalização de pessoas semelhantes que continuam a ser totalmente responsáveis.

“Um Estado não pode fugir à sua responsabilidade em termos de direitos humanos quando confia o tratamento dos pedidos de asilo a outro Estado”, sublinhou Mahjoub El Haiba, membro do comité.

Ao criticar desta forma a Austrália em dois casos relativos a requerentes de asilo em meados dos anos 2000, o comité, que não tem poder de coerção, opta por enviar “uma mensagem clara a todos os Estados: onde há poder ou controlo efetivo, há responsabilidade”.

“A externalização das operações [pedidos de asilo para um país terceiro] não isenta os Estados da sua responsabilidade” e “os centros de detenção offshore não são zonas isentas de direitos humanos para o Estado parte’, sublinhou o responsável marroquino, professor de direito.

Em Itália, uma experiência semelhante com a Albânia está atualmente bloqueada pelos tribunais e, quando os trabalhistas chegaram ao poder no Reino Unido, puseram fim a um acordo com o Ruanda, país que iria receber migrantes deportados.

Além de Nauru, a Austrália enviou também milhares de imigrantes, que tentavam chegar ao país de barco, para centros de detenção na ilha de Manus, na Papua Nova Guiné.

Neemias Queta já é o segundo melhor marcador luso em Europeus

O poste Neemias Queta já bateu o recorde luso de pontos numa fase final do Campeonato da Europa, ao chegar aos 75 na edição de 2025, que o colocam no segundo lugar da tabela geral, apenas atrás de João Santos.

No que respeita a pontos somados nas quatro participações de Portugal, que já tinha estado nos Europeus de 1951, 2007 e 2011, João Santos, que somou 67 em 2007 e 44 em 2011, lidera com 111, em 11 jogos, sendo o único que resiste ao poste dos Celtics.

Neemias, que superou os 68 pontos de Mário Nogueira de Almeida em 1951, o anterior recorde em apenas uma edição, colocou-se no pódio entre João Santos e Elvis Évora, que caiu para o terceiro lugar, com 73 pontos (37 em 2007 e 36 em 2011).

Por seu lado, Miguel Miranda, que somou 72 pontos, saiu do pódio, ao cair para o quarto lugar, sendo secundado por Mário Nogueira de Almeida, com 68, Filipe da Silva, com 66, Carlos Andrade, com 64, e João “Betinho” Gomes, com 60.

No nono lugar, Francisco Jordão, autor de 58 pontos, foi alcançado por Travante Williams, que é o segundo melhor marcador luso no Eurobasket2025.

Por seu lado, Rafael Lisboa, o “herói” do apuramento luso para os oitavos de final, na quarta-feira, ao marcar os últimos sete pontos lusos, no último minuto, para virar um 61-64 num 68-65, está muito perto do “top 10”, com 56 pontos.

No sábado, a partir das 15h15 locais (13h15 em Lisboa), Neemias, Travante e Lisboa podem melhorar os seus registos, nos oitavos de final, sendo que, para chegar ao primeiro posto, o poste dos Boston Celtics precisa de marcar 36 pontos à Alemanha, tarefa que se afigura como bastante improvável.

Os melhores marcadores lusos em fases finais dos Europeus:

1. João Santos 111 pontos (11 jogos – 2007, 2011)
2. Neemias Queta 75 (5 – 2025)
3. Elvis Évora 73 (11 – 2007, 2011)
4. Miguel Miranda 72 (11 – 2007, 2011)
5. Mário Nogueira de Almeida 68 (7 – 1951)
6. Filipe da Silva 66 (11 – 2007, 2011)
7. Carlos Andrade 64 (6 – 2011)
8. João ‘Betinho’ Gomes 60 (6 – 2007)
9. Francisco Jordão 58 (6 – 2007)
. Travante Williams 58 (5 – 2025)
11. Rafael Lisboa 56 (5 – 2025)

Moedas promete esclarecimentos em breve. Montenegro pede que não se façam aproveitamentos políticos

Lado a lado, Carlos Moedas e Luís Montenegro reagiram esta quinta-feira ao trágico acidente que envolveu o ascensor da Glória, em Lisboa, e que vitimou 16 pessoas. Numa declaração conjunta sem direito a perguntas por parte da comunicação social, presidente da Câmara e primeiro-ministro manifestaram pesar por tudo aquilo que aconteceu e prometeram empenho total na obtenção das muitas respostas que continuam por obter.

O primeiro a falar foi Carlos Moedas, que aproveitou o momento para anunciar que tinha ordenado à Carris que pedisse uma investigação externa ao acidente, além do inquérito interno já a decorrer. “Tudo o que se possa dizer neste momento é mera especulação. A cidade precisa de respostas. Sou, em nome dos lisboetas, o primeiro interessado em que tudo, tudo, seja apurado. [Solicitámos à Carris] uma investigação externa independente que apure todas as responsabilidades no mais curto espaço de tempo”, assinalou o autarca.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa anunciou também que irá “convocar uma reunião da Câmara Municipal de Lisboa na segunda-feira, com este ponto único na agenda” e garantiu ter dado instruções à Carris para que “dar todo o apoio às famílias das vítimas”. “A minha preocupação está com as vítimas, os feridos nos hospitais, as famílias que perderam os seus entes queridos. Não há palavra para tamanha dor”, sublinhou Moedas.

Logo a seguir, Luís Montenegro garantiu que ainda esta quinta-feira “serão dados todos os detalhes das diligências que foram efetuadas e que se encontram em curso por parte do diretor nacional da Polícia Judiciária, do presidente do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, do diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde e do responsável pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos e Ferroviários”.

Entretanto, já depois da declaração ao país do primeiro-ministro, ficou a saber-se que essa conferência de imprensa terá lugar às 18 horas. O Instituto de Registo e Notariado vai disponibilizar uma equipa em Lisboa para poder acelerar os registos de óbito e garantir um atendimento prioritário. Ao mesmo tempo, Montenegro assegurou ainda que a TAP está envolvida e empenhada na operação de transporte de feridos e transladação dos corpos das vítimas mortais para os países de origem.

A terminar, e antecipando o que podem ser os próximos dias no quadro de uma pré-campanha política — as autárquicas —, Montenegro pediu a todos os responsáveis prudência e contenção. “Este é um momento de união. Esta tragédia não pode nem deve ser usada para alimentar divisões ou manobras de aproveitamento político. Vamos apurar todas as responsabilidades com sentido de respeito por todos aqueles que sofreram e sofrem os efeitos deste acidente.”

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

Uplistsikhe: a cidade rupestre que conta a história da Geórgia

Quando se viaja pela Geórgia, há lugares que parecem ter parado no tempo e que revelam a grandiosidade do passado do país. Um desses locais é Uplistsikhe, em Gori, uma das mais antigas cidades escavadas na rocha do Mundo.

Situada a cerca de 90 quilómetros de Tbilisi, esta cidade rupestre é um dos destinos mais fascinantes para quem deseja mergulhar na história do Cáucaso.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

O que é Uplistsikhe?

O nome significa literalmente “Fortaleza do Senhor” e não é por acaso: a sua localização estratégica, sobre uma colina às margens do rio Mtkvari, fez dela um centro político, cultural e espiritual da antiga Geórgia. Fundada no início da Idade do Ferro, cerca do século I a.C., Uplistsikhe foi habitada de forma contínua até à Idade Média.

O complexo é considerado único porque combina estruturas de diferentes períodos históricos – desde templos pagãos a igrejas cristãs – mostrando a transição cultural e religiosa que marcou a região.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

O que ver em Uplistsikhe: destaques imperdíveis

Visitar Uplistsikhe é caminhar por um labirinto de corredores, túneis e escadarias talhados na rocha. Entre os pontos que mais impressionam, destacam-se:

1. A Basílica cristã do século X
No ponto mais alto da colina, encontra-se uma igreja de tijolo, construída após a cristianização da Geórgia. A basílica destaca-se não só pela sua importância histórica, mas também pelas vistas panorâmicas sobre o vale do rio Mtkvari, que fazem dela um dos lugares mais fotogénicos da visita.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

2. Os salões cerimoniais rupestres
Antigos espaços de poder, com colunas talhadas na pedra e tetos trabalhados, mostram como a cidade foi centro de culto e de administração. Alguns destes salões eram usados para cerimónias religiosas antes da chegada do cristianismo.

3. O Teatro e a Sala Real
Estruturas raras para a época, que demonstram a sofisticação da vida cultural e política em Uplistsikhe. O teatro, em particular, é uma das grandes surpresas para quem visita.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Sala do Trono Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

4. Túneis secretos
Entre passagens estreitas, há um túnel que liga diretamente a cidade ao rio, garantindo fuga em caso de ataque. É um detalhe que mostra a visão estratégica dos construtores.

5. Armazéns, adegas e fornos
A Geórgia é considerada o berço do vinho, e Uplistsikhe guarda provas disso: os visitantes podem observar antigas adegas, talhadas na rocha, e espaços que eram usados para armazenar alimentos e preparar o pão.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Experiência da visita

Caminhar em Uplistsikhe é uma experiência imersiva: as rochas claras brilham sob o sol, as passagens estreitas levam a espaços que parecem cavernas sagradas, e a sensação é de entrar numa cidade fantasma preservada pelo tempo.

O terreno é irregular e a subida exige algum cuidado, mas o esforço é recompensado pela vista inesquecível sobre a paisagem árida de Shida Kartli.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

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Como chegar a Uplistsikhe

  • De Tbilisi a Gori: pode viajar de marshrutka (mini-bus), que parte da estação Didube e demora cerca de 1h30. O bilhete custa em média 5 GEL (cerca de 1,60 €).
  • De Gori a Uplistsikhe: a forma mais prática é o táxi, que leva cerca de 15 minutos. Muitos motoristas oferecem o serviço combinado: ida, espera e regresso.
  • De carro: a estrada é acessível e bem sinalizada, ideal para quem prefere explorar ao seu ritmo.
Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Informações práticas

Horário: todos os dias, geralmente das 10h00 às 18h00.

Bilhete de entrada: cerca de 15 GEL (aprox. 5 €).

Museu: à entrada encontra um pequeno museu com peças arqueológicas descobertas nas escavações.

Dica de viagem: use calçado confortável, leve água e protetor solar, pois o local é exposto ao calor e não tem muita sombra.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

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Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

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Combinar com outras visitas

A região de Gori permite um roteiro diversificado:

Gori – cidade natal de Estaline, onde pode visitar o Museu de Estaline e a fortaleza medieval.

Mtskheta – antiga capital da Geórgia e Património Mundial da UNESCO, perfeita para conhecer no caminho entre Tbilisi e Gori.

Cavernas de Ateni Sioni – uma igreja rupestre menos conhecida, rodeada por belas paisagens.

Uplistsikhe não é apenas um sítio arqueológico. É um lugar onde se sente a passagem do tempo, onde cada pedra conta uma história de reis, guerreiros, mercadores e sacerdotes. É uma das joias da Geórgia, essencial para quem quer compreender a identidade e a herança cultural deste país.

Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Cadeia em Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

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Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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Museu de Uplistsikhe – Gori – Georgia © Viaje Comigo

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Museu de Uplistsikhe - Gori - Georgia © Viaje Comigo

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