Enquanto o Luis desespera por trabalhar, Francisco é o novo protagonista que luta pela conquista (a crónica do Casa Pia-Sporting)

Tudo voltou ao início. 83 dias depois de levantar o troféu de campeão nacional pela segunda temporada consecutiva, o Sporting deslocou-se a Rio Maior para inaugurar a 92.ª edição do Campeonato Nacional, diante do Casa Pia. Foi há menos de três meses que os leões bateram o V. Guimarães no início de uma semana que viria a ser de sonho, culminando com a conquista da dobradinha em pleno Estádio Nacional e frente ao eterno rival Benfica. A partir daí, as últimas semanas definiram para os treinadores afinarem os seus plantéis que, naturalmente, sofreram mudanças. Apesar de a janela de transferências se encontrar aberta até ao final deste mês, era agora que tudo começava e entrar com o pé esquerdo pode vir a ser decisivo nas contas finais, que serão feitas no mês de maio.

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À procura de um tricampeonato que não acontece há mais de 70 anos, a equipa de Rui Borges passou por diversas mudanças na pré-época e demonstrou algumas fragilidades em dar seguimento ao trabalho desenvolvido nos últimos anos. Viktor Gyökeres, que rumou ao Arsenal, foi a principal saída do Sporting, que também perdeu Franco Israel, Vladan Kovacevic, Marcus Edwards e Afonso Moreira. Para colmatar essas saídas, o clube liderado por Frederico Varandas resolveu investir em Luis Suárez, avançado colombiano que chegou a Portugal com o estatuto de potencial contratação mais cara dos leões e com a intenção de substituir o sueco. Para além do ex-Almería, Ricardo Mangas, Georgios Vagiannidis, João Virgínia, Rayan Lucas, Giorgi Kochorashvili e Alisson Santos também se juntaram à lista de reforços.

Ficha de jogo

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Casa Pia-Sporting, 0-2

1.ª jornada da Primeira Liga 2025/26

Estádio Municipal de Rio Maior

Árbitro: Gustavo Correia (AF Porto)

Casa Pia: Patrick Sequeira; João Goulart (André Geraldes, 56’), José Fonte, Duplexe Tchamba; Gaizka Larrazabal (Miguel Sousa, 82’), Rafael Brito (Renato Nhaga, 56’), Yassin Oukili, Fahem Benaïssa (Max Svensson, 82’); Kelian Nsona (Korede Osundina, 71’), Jérémy Livolant e Cassiano

Suplentes não utilizados: Daniel Azevedo; Khaly, Iyad Mohamed e Kaique Rocha

Treinador: João Pereira

Sporting: Rui Silva; Iván Fresneda, Ousmane Diomande (Zeno Debast, 57’), Gonçalo Inácio, Maxi Araújo (Ricardo Mangas, 53’); Morten Hjulmand, Hidemasa Morita (Giorgi Kochorashvili, 84’); Geny Catamo (Geovany Quenda, 57’), Francisco Trincão, Pedro Gonçalves; Luis Suárez (Conrad Harder, 84’)

Suplentes não utilizados: João Virgínia; Georgios Vagiannidis, Alisson Santos e Eduardo Quaresma

Treinador: Rui Borges

Golos: Trincão (42’) e Hjulmand (62’)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Goulart (4’), Cassiano (12’), Rafael Brito (25’), Pote (52’) e Nhaga (76’)

“A equipa está bem e teve uma boa semana de trabalho. Senti uma resposta muito positiva após não termos conseguido vencer a Supertaça. O Casa Pia conseguiu manter uma base muito grande da sua equipa da época passada. Tem os seus princípios bem definidos e apenas perdeu cinco vezes em casa na última época. Fez a melhor época de sempre e é uma equipa equilibrada em todos os momentos. Não podemos pensar que só por sermos campeões nacionais a vitória vai aparecer. Todos os treinadores do Campeonato querem jogadores com fome. O bicampeonato e a dobradinha já passou e eles têm de ter essa noção. Demonstraram claramente isso na Supertaça: vontade de vencer e correr. Acredito muito no grupo. Ganhar? É importantíssimo, até para passar confiança ao grupo. É importante para todos, mesmo para os que chegaram agora. Vamos defrontar uma equipa super motivada. Vai ser cada vez mais difícil ganharmos e temos de ter fome em todos os momentos. O passado está no museu e vamos ter de fazer o dobro da última época”, assumiu Borges na antevisão à partida.

A cumprir a quarta temporada consecutiva na Primeira Liga, o Casa Pia é uma das equipas mais estáveis, tendo terminado no nono lugar na última edição. Os casapianos mantiveram grande parte do plantel contratando apenas Yassin Oukili, Kelian Nsona, Ivan Mandic, Kaique Rocha, Seba Pérez e David Sousa. “O Sporting é campeão nacional, reflexo de todo o trabalho que foi feito na época passada, mas isso já está no museu, é história. Fizemos uma pré-época estável e nada melhor do que nos cruzarmos com o Sporting para começar, porque isso dá-nos a hipótese de nos transcendermos. Nada melhor do que termos já este estímulo. No futebol não se vive de história e conquistas passadas. Amanhã [sexta-feira] será um jogo de igual para igual. O Sporting é favorito, mas isso não invalida que queiramos ser protagonistas do jogo. Estamos preparados e confiantes para o embate”, referiu João Pereira.

Para já, as dúvidas no seio do bicampeão nacional ainda existiam, mas Rui Borges tratou de as dissipar rapidamente, ao manter o 4x2x3x1 para a deslocação ao Estádio Municipal de Rio Maior — que, desde que regressou à Primeira Liga em 2022, continua fora de Pina Manique — e ao apostar em Suárez, que rendeu Conrad Harder. Para além do colombiano, Virgínia, Vagiannidis, Mangas, Kochorashvili e Alisson também constaram na ficha de jogo, sentando-se no banco. No Casa Pia, João Pereira manteve o 3x4x3 da temporada passada e apresentou de início dois reforços: Oukili e Nsona.

Cumprida a cerimónia de abertura da Primeira Liga e o minuto de homenagem a Jorge Costa, o Sporting entrou com mais bola e a ocupar zonas próximas da baliza dos gansos e não demorou muito a criar perigo, com Ousmane Diomande, na sequência de um canto, a desviar com as costas na sequência de um canto (5′). Pouco depois, Maxi Araújo subiu no corredor para tirar um cruzamento, a defesa afastou para a entrada da área e, depois de ajeitar a bola, Morten Hjulmand desferiu um remate colocado que só foi travado pelo poste direito da baliza de Patrick Sequeira (9′). Na sequência do lance, o guarda-redes costa-riquenho teve de esticar para travar a recarga de Suárez. Os verde e brancos continuaram a massacrar os casapianos e, na sequência de uma transição rápida conduzida por Francisco Trincão, Pedro Gonçalves desferiu um espectacular remate, em arco, à entrada da área, para uma grande defesa de Sequeira (19′).

O Casa Pia continuou bastante intranquilo e com dificuldades em atacar e, depois de um canto de Pote, Maxi Araújo elevou-se ao primeiro poste e cabeceou cruzado à trave da baliza casapiana (21′). Logo a seguir, Trincão dispôs de mais uma ocasião à entrada da área, atirando forte e colocado por cima (25′). Luis Suárez começou a fazer das suas e isolou-se depois de um grande toque, mas José Fonte esticou-se a tempo de impedir o remate (32′). Na sequência do canto, Pote atirou para o poste mais distante e Maxi, completamente sozinho, cabeceou ligeiramente ao lado (33′). No lance seguinte, o cafetero fez o movimento de fora para dentro e, já dentro da área, atirou colocado para as mãos de Sequeira (35′). O jogo continuou de sentido único e, depois de mais uma defesa de Sequeira, Trincão recebeu e conduziu um contra-ataque, combinando depois com Pote, que devolveu à entrada da área, e desferiu um remate colocado para o primeiro golo desta Primeira Liga (41′). Assim, os leões saíram para o intervalo em vantagem (0-1).

A etapa complementar começou com um atraso provocado pela turma de casa que, ainda assim, não conseguiu inverter a tendência do desafio, apesar de ter acalmado o ímpeto ofensivo leonino. As alterações também provocaram essa mudança no ritmo do desafio, com Maxi a sair lesionado, outra vez, para a estreia de Ricardo Mangas, e Diomande e Geny Catamo a serem substituídos por Zeno Debast e Geovany Quenda. Do outro lado, João Pereira trocou os amarelados João Goulart e Rafael Brito por André Geraldes e Renato Nhaga. Foi na sequência de uma bola parada que o Sporting dilatou a vantagem, numa altura em que o Casa Pia até estava melhor: Pote simulou a cobrança do livre e desmontou a barreira, Trincão cruzou para o primeiro poste e, completamente sozinho, Hjulmand só teve de encostar para o 0-2 (62′).

A segunda metade continuou bastante acidentada e Nsona também se lesionou, tendo sido rendido por Korede Osundina. Luis Suárez continuou à procura do golo e, depois de uma grande jogada individual de Quenda, apareceu com espaço dentro da área, mas voltou a falhar o alvo na altura da finalização (73′). Para os últimos minutos, Pereira mudou a estrutura tática retirando os dois alas por Miguel Sousa e Max Svensson e, logo a seguir, a sua equipa teve nos pés a melhor ocasião do encontro, com Duplexe Tchamba a aparecer sozinho ao segundo poste, mas o remate saiu muito torto (82′). Borges respondeu com Kochorashvili e Harder, mantendo Suárez no corredor central do ataque, e quase chegou ao terceiro golo, mas Tchamba cortou em cima da linha, impedindo o golo do georgiano (87′). Na resposta, Svensson apareceu solto de marcação na área e tentou finalizar de cabeça, mas Rui Silva agarrou (90+3′). Na derradeira oportunidade, Suárez ganhou espaço dentro da área, mas Patrick voltou a defender (90+5′).

Azerbaijão e Arménia assinam acordo de paz com mediação dos EUA

A Arménia e o Azerbaijão assinaram esta sexta-feira, na Casa Branca, um acordo de paz com mediação norte-americana, encerrando formalmente décadas de hostilidade e abrindo caminho para novas parcerias económicas com os Estados Unidos.

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A cerimónia contou com a presença do Presidente norte-americano, Donald Trump, que se apresentou ladeado pelos líderes dos dois países: Ilham Aliyev, do Azerbaijão, e Nikol Pashinyan, da Arménia.

“É muito tempo – 35 anos – que lutaram e agora são amigos, e vão ser amigos por muito tempo”, afirmou Trump durante a assinatura do acordo.

O conflito remonta ao final da década de 1980, quando a região de Nagorno-Karabakh, situada em território azeri mas maioritariamente habitada por arménios, se separou com o apoio da Arménia.

Após anos de confrontos intermitentes, o Azerbaijão recuperou o controlo total da região em 2023, o que levou à fuga de quase toda a população arménia local, estimada em cerca de 100 mil pessoas.

O acordo agora assinado estabelece o compromisso de cessar definitivamente as hostilidades, de restabelecer relações diplomáticas e de respeitar a integridade territorial de ambas as nações.

Luis Suárez, o arranque aos “altos e baixos” do “Gyösucessor”

Luis Suárez, o arranque aos “altos e baixos” do “Gyösucessor”

O Sporting entrou a ganhar na Liga e com forte ascendente mas sem goleada. Para lá do mérito de Sequeira, Tchemba e Cia no evitar de marcador mais pesado, sobrou também a noite perdulária de Luis Suárez, que misturou números atípicos de desperdício com bons indicadores em tudo o resto que fez.

Os olhos estavam sobre o colombiano, que teve a sua primeira titularidade no emblema de Alvalade, desalojando Conrad Hader O atacante igualou a curiosidade dos adeptos na vontade de mostrar serviço e mostrou bom entendimento com os colegas mas perdeu três das quatro ocasiões consideradas flagrantes desperdiçadas pelos leões, em seis criadas.

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Diário da Jornada 1 | Leão com entrada à campeão

Diário da Jornada 1 | Leão com entrada à campeão

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Jogo #1 | Casa Pia 0 – 2 Sporting : Rugido forte a abrir, talvez o melhor da “era Borges”
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Concessão do sistema de resíduos do Baixo Cávado prorrograda até final de 2026

O Conselho de Ministros aprovou a prorrogação, até 31 de dezembro de 2026, do prazo de concessão do sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Baixo Cávado, foi esta sexta-feira anunciado.

Em comunicado, o Conselho de Ministros refere que o objetivo é assegurar a continuidade daquele serviço e garantir “uma transição adequada” para o futuro sistema intermunicipal.

O sistema multimunicipal de triagem, recolha seletiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Baixo Cávado foi criado em 1996, tendo a exploração e gestão sido concessionada, por 25 anos, à sociedade Braval.

Serve os municípios de Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Terras de Bouro e Vila Verde, que agora pretendem assumir a gestão, constituindo um sistema intermunicipal.

Será um modelo de gestão delegada em empresa do setor empresarial local, participada pelos seis municípios.

Como ainda não foi possível concluir a criação do referido sistema intermunicipal e da entidade intermunicipal, a concessão foi prorrogada até finais de 2026, de forma a manter a ininterruptibilidade das operações de gestão de resíduos urbanos.

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Antigo Cinema King em Lisboa de novo à venda por 1,7 milhões de euros

O espaço do antigo Cinema King, em Lisboa, está novamente à venda por 1,7 milhões de euros, sem ter ainda a autorização do Ministério da Cultura para desafetação de atividade cinematográfica.

Fonte da Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) disse à Lusa, na semana passada, que o Ministério da Cultura recebeu, em maio, um pedido de desafetação de atividade cinematográfica do antigo Cinema King, mas ainda não tinha emitido parecer por falta de informações do proprietário.

“Analisado o requerimento em causa e tendo sido verificado que o mesmo carecia de vários elementos e esclarecimentos adicionais, foi solicitada informação ao requerente, aguardando-se, até à presente data, resposta à notificação efetuada pela IGAC”, explicou a mesma fonte.

Num anúncio “online” publicado por uma agência imobiliária, o antigo Cinema King, que fechou portas em 2013, é apresentado como “um espaço comercial de grande dimensão no coração de Alvalade”, com “um enorme potencial para múltiplas utilizações — clínicas, centros de escritórios, ginásios, espaços educativos, culturais ou tecnológicos, entre outros”.

Com um preço de venda de 1,7 milhões de euros, o espaço tem uma área bruta de 2.211 metros quadrados distribuídos por três pisos, e nas imagens disponibilizadas no anúncio é possível ver o interior vazio de uma das salas de cinema, sem as cadeiras.

O anúncio não explicita que o espaço pode voltar a exibir cinema, mas de acordo com a lei atual (decreto-lei 23/2014), a demolição de recintos de cinema, ou a sua afetação para outra atividade que não a cinematográfica, depende de autorização da tutela governativa da Cultura.

A autorização é emitida pelo Ministério da Cultura, com base em pareceres da IGAC.

O Cinema King era explorado desde os anos 1990 pelo produtor e exibidor Paulo Branco, que decidiu encerrar portas em 2013 por considerar que o valor da renda era “incomportável”.

O espaço do antigo cinema esteve anteriormente à venda, mas não chegou a ser concretizada. Em 2014, pouco depois do encerramento, houve uma tentativa de venda em leilão, mas foi anulada pelo administrador de insolvência e por uma comissão de credores.

As instalações eram propriedade da Sociedade Imobiliária Olívia, que entrou em processo de insolvência, e, na altura, alguns bancos estavam entre os credores das dívidas.

O Cinema King chegou a ter três salas para exibir, sobretudo, cinema independente, e nele funcionava ainda uma livraria e serviço de cafetaria.

Neste cinema, antes de se designar King, existiu originalmente o Cinema Vox — uma só sala, em plateia, com mais de 500 lugares, inaugurada em abril de 1969, que encerrou em janeiro de 1985.

Ainda nos anos 1980, durante um curto período, acolheu concertos ao vivo, sobretudo de bandas portuguesas, sob o nome Espaço Voxmania.

Rui Borges. “Um dos melhores jogos, se não o melhor”

O treinador do Sporting, Rui Borges, estava feliz com o triunfo (2-0) diante do Casa Pia e com a exibição dos seus jogadores.

A partida

“Foi uma grande exibição, sobretudo na primeira parte, em que fomos muito fortes em todos os momentos do jogo. A equipa percebeu muito bem o que tinha de fazer. Na primeira parte, o resultado peca por escasso. Tivemos uma dinâmica absurda. Desde que estou no Sporting, foi um dos melhores jogos, se não o melhor. Na segunda parte, o Casa Pia tentou reagir, ser um pouco mais pressionante. O jogo quebrou a partir das lesões, mas mantivemos a concentração e o rigor nos comportamentos. A equipa manteve-se coesa, chegámos ao 2-0 e poderíamos ter feito mais golos”.

Sistema de jogo

“A dinâmica está lá. Eles percebem claramente o que queremos. Estão a ligar-se cada vez mais. Quem olhar para o futebol de forma correta vai perceber muito bem a nossa dinâmica de jogo. É tentar ser melhor do que temos sido, acrescentar coisas. Estamos a ganhar, vimos de dois anos com muitas vitórias, mas vai ser cada vez mais difícil ganhar. Temos de nos reinventar um pouco, não abdicando do passado, porque foi bem feito. Queremos ser cada vez melhores”.

Estreia de Luis Suárez

“Fez um belíssimo jogo. Trabalhou, jogou para equipa, esteve fantástico. Tenho pena que não tenha conseguido fazer golo, porque mereceu-o. Também o Trincão, Pote, Maxi até sair, toda a linha defensiva, o Morten e o Morita, mas foi o coletivo que mais sobressaiu”.

Ricardo Mangas

“É um miúdo que conheço muito bem. Apareceu comigo, sei bem o que ele pode dar à equipa. O homem e sportinguista que é, também. Supermotivado e dentro das qualidades individuais, vai acrescentar coisas à equipa. Hoje entrou muito bem, muito dinâmico. É um jogador de corredor, bastante vertical”.

Lesões de Maxi Araújo e Diomande

São lesões para reavaliar, espero que não seja nada de grave”.

NOVA FCSH considera caso de estudante retido em Gaza inaceitável e apela a visto urgente

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa pediu hoje às autoridades portuguesas e israelitas “que atuem com urgência” na emissão de visto ao estudante palestiniano retido em Gaza, considerando ser “uma situação inaceitável”.

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Em comunicado hoje divulgado, a instituição manifestou “a sua profunda preocupação com a situação de Tarek al-Farra”, o estudante palestiniano residente na Faia de Gaza e admitido num mestrado na instituição portuguesa em Estudos Ingleses e Norte-Americanos que devia iniciar em setembro.

“Tarek al-Farra aguarda a emissão do visto de estudante, um requisito indispensável para poder sair de Gaza, processo que depende da autorização das autoridades israelitas. A NOVA FCSH tem feito todos os esforços para apoiar Tarek, mas a ausência de mecanismos eficazes que garantam a saída segura de estudantes em zonas de conflito impede a concretização do direito fundamental à educação e à segurança. Estamos perante uma situação inaceitável do ponto de vista humano e moral”, defendeu a faculdade.

Recordando que Tarek al-Farra permanece em Gaza com a família “privado de condições básicas de segurança e sobrevivência e sujeito a restrições extremas impostas pelo bloqueio”, a NOVA FCSH apelou “às autoridades portuguesas e israelitas para que atuem com urgência, garantindo a emissão rápida do visto de estudante”.

A faculdade pede também “mecanismos humanitários que permitam a saída de estudantes e investigadores de zonas de guerra, honrando os compromissos éticos e institucionais assumidos pelas universidades”.

Tarek Al-Farra, de 23 anos, está inscrito num mestrado na FCSH da Universidade NOVA de Lisboa e até já pagou parte das propinas, mas não consegue obter visto para estudar em Portugal devido à guerra.

A Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (AEFCSH) da NOVA manifestou-se, no final de julho, solidária com o caso, adiantando que se mantinha em contacto com o estudante palestiniano.

Governo dos EUA investiga procuradora de Nova Iorque que acusou Trump de fraude

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação à procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, cujo gabinete processou por fraude Donald Trump, então empresário e atual Presidente, segundo os media norte-americanos.

A investigação visa determinar se James e a sua equipa abusaram da sua autoridade e violaram os direitos legais de Trump ao processá-lo, assim como às suas empresas, em 2022, noticiou a NBC News, citando três fontes próximas do caso.

O Departamento de Justiça está também a investigar se a Procuradoria-Geral de Nova Iorque violou os direitos da principal organização pró-armas do país, National Rifle Association (NRA), que também processou em 2020.

Um porta-voz da Procuradoria-Geral afirmou num comunicado que “qualquer utilização indevida do sistema judicial deve preocupar todos os americanos”.

“Apoiamos firmemente o nosso litígio bem-sucedido contra a Trump Organization e a NRA e continuaremos a defender os direitos dos nova-iorquinos”, adiantou.

Citado pelo The New York Times, o advogado de James, Abbe Lowell, afirmou que a investigação é “o exemplo mais descarado e desesperado da campanha de retaliação política do Presidente”.

Em 2023, após uma ação judicial interposta pelo Ministério Público de Nova Iorque liderado por James, Trump foi considerado culpado de fraude recorrente na Trump Organization, por inflacionar os ativos da empresa para obter ganhos financeiros.

O juiz Arthur Engoron decidiu que Trump, dois dos seus filhos (Donald Jr. e Eric), a sua empresa e dois sócios eram responsáveis por anos de fraude e ordenou o cancelamento das suas licenças de operação no estado, resolvendo a principal acusação do caso e pondo em risco os rendimentos da família.

Trump teve ainda de pagar uma multa de mais de 500 milhões de dólares (430 milhões de euros.

A sua equipa de defesa recorreu da decisão do juiz.

No seu caso contra a NRA, James obteve uma condenação judicial por fraude civil contra Wayne LaPierre, antigo líder da associação, que foi destituído do cargo após a sentença.

Desde que Trump regressou à Casa Branca, James e outros procuradores democratas processaram o seu governo várias vezes pelas suas políticas.

[Um jovem polícia é surpreendido ao terceiro dia de trabalho: a embaixada da Turquia está sob ataque terrorista. E a primeira vítima é ele. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o terceiro episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui e o segundo aqui]

Obra Católica pede Lei dos Estrangeiros mais “humana e justa” após chumbo

A diretora da Obra Católica para as Migrações, Eugénia Quaresma, espera que a próxima versão da Lei dos Estrangeiros seja “mais humana e justa”.

O diploma aprovado no Parlamento por PSD, CDS e Chega foi chumbado esta sexta-feira pelo Tribunal Constitucional, após a fiscalização preventiva pedida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a 24 de julho.

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Em declarações à Renascença a diretora da Obra Católica para as Migrações aplaude a decisão dos juízes do Palácio Ratton e espera que o Parlamento aproveite a oportunidade para melhorar o diploma, nomeadamente em matéria de reagrupamento familiar dos imigrantes.

“Ao voltar para a Assembleia, aquilo que esperamos é que nesta nova redação que vai ser feita relativamente ao reagrupamento familiar tenha os aspetos constitucionais em conta. Mais humana, mais justa, no fundo, os valores que o Governo diz responder estejam refletidos na nova redação da proposta de lei”, afirma Eugénia Quaresma.

A nova Lei dos Estrangeiros viola a Constituição da República Portuguesa, anunciou esta sexta-feira o Tribunal Constitucional (TC).

“O Tribunal Constitucional decidiu pronunciar-se pela inconstitucionalidade” de cinco normas, revelou a juíza relatora Joana Fernandes Costa, numa declaração no Palácio Ratton, em Lisboa.

Os juízes do TC respondem, assim, ao pedido de fiscalização preventiva enviado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O juiz presidente do Tribunal Constitucional, José João Abrantes, detalhou que numa das normas alteradas fica em causa o reagrupamento familiar dos imigrantes.

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