Livre pede ao Governo dados sobre licença parental e dispensa para amamentação

O Livre pediu esta quarta-feira à ministra do Trabalho dados dos últimos anos sobre o alcance da licença parental inicial e alargada e o usufruto da dispensa para amamentação durante e após o primeiro ano da criança.

Numa pergunta enviada por via parlamentar, o Livre argumenta que “são necessários mais dados e mais desagregados” para entender a duração e distribuição das licenças parentais e a conciliação da parentalidade com o trabalho através da “possibilidade de acumulação com trabalho parcial ou através da dispensa para amamentação ou aleitação”.

Em relação à dispensa para amamentação ou aleitação, o Livre pede ao executivo estatísticas sobre o número de beneficiários desta dispensa durante e após o primeiro ano, com a distribuição do tempo de usufruto da dispensa por idade da criança.

Sobre o “alcance e abrangência” da licença parental inicial e alargada, o Livre pretende saber o número de beneficiários da licença exclusiva do pai, a distribuição e o número de beneficiários, por género, da licença parental inicial, bem como a média da duração da licença inicial e alargada.

O partido quer ainda que o Governo dê dados sobre a relação entre a duração da licença inicial e alargada sobre o valor do subsídio auferido e o número de beneficiários da acumulação das licenças como o trabalho a tempo parcial.

O grupo parlamentar liderado por Isabel Mendes Lopes defende que “para avançar no aumento da conciliação entre trabalho e família” é “necessário conhecer os dados e a sua evolução”.

Este pedido surge numa altura em que está em discussão o anteprojeto de reforma da legislação laboral aprovado pelo Governo em Conselho de Ministros que prevê a limitação da licença de amamentação até aos dois anos (neste momento, não existe limite) e a exigência da apresentação semestral de atestados médicos, quando atualmente só é preciso apresentar atestado médico quando a dispensa vai além do primeiro ano de vida do filho.

No mesmo anteprojeto, o Governo propõe alterações à licença parental exclusiva do pai, de modo a obrigar que estes gozem 14 dias seguidos logo após o nascimento do filho.

Em causa está uma proposta de alteração ao artigo 43.° do Código do Trabalho, referente à licença parental exclusiva do pai, e que prevê que passe a ser obrigatório “o gozo pelo pai de uma licença parental de 28 dias, seguidos ou em períodos interpolados, nos 42 dias seguintes ao nascimento da criança, 14 dos quais gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir a este”.

Atualmente a lei prevê que os pais gozem, pelo menos, sete dias após o nascimento do filho.

Kelley Mack, atriz de “The Walking Dead”, morre aos 33 anos

A atriz norte-americana Kelley Mack morreu aos 33 anos na sequência de complicações provocadas por um tumor cerebral.

Kelley Mack faleceu no último sábado acompanhada da mãe e da tia, segundo uma mensagem publicada esta terça-feira pela família nas redes sociais.

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“É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento da nossa querida Kelley. Uma luz tão brilhante e fervorosa se foi para o além, para onde todos nós eventualmente devemos ir”, refere a publicação.

A atriz ficou conhecida por vestir a pele de Addy, personagem da série televisiva premiada “The Walking Dead”.

Também fez parte do elenco das séries “9-1-1” e “Chicago Med”.

Kelley Mack anunciou em janeiro que lhe tinha sido diagnosticado um glioma, uma forma muito rara de cancro que afeta o cérebro e o sistema nervoso central.

Rede pública atinge recorde com mais de 813 mil carregamentos elétricos em julho

A rede pública atingiu, em julho, um recorde de 813 mil carregamentos de veículos elétricos, um valor 46% superior ao período homólogo de acordo com um comunicado divulgado esta quarta-feira pela Mobi.e, empresa responsável por este mercado.

Assim, “julho de 2025 ficou marcado por um novo marco histórico na mobilidade elétrica em Portugal”, tendo a rede pública de carregamento registado “o melhor desempenho de sempre”, ou seja, mais de 813 mil carregamentos realizados, um crescimento de 46% face a julho de 2024.

A empresa contabilizou “cerca de 132 mil utilizadores distintos, também com uma subida de 46% em relação ao mesmo mês do ano anterior”.

Além disso, destacou, a “energia consumida acompanhou esta tendência de crescimento, atingindo os 18,7 GWh [gigawatts hora], mais 61% face a julho do ano passado”.

Já no acumulado do ano, houve “mais de 4,7 milhões de carregamentos desde janeiro, um crescimento de 48% comparado com o mesmo período de 2024”, bem como 106.477 MWh de energia consumida, uma subida de 62%, e mais de 288.920 utilizadores únicos, um crescimento de 52%.

Segundo a Mobi.e, no final de julho, estavam disponíveis 6.706 postos, num total de 12.433 pontos de carregamento.

Destes postos, “mais de 2.620 eram de carregamento rápido ou ultrarrápido, o que representa cerca de 39,1% da rede”, rematou.

A rede Mobi.e inclui atualmente 36 Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e 110 Operadores de Pontos de Carregamento (OPC).

O momento em que aldeia na Índia é arrasada por grande deslizamento de terra

himalaias

06 ago, 2025 – 16:14 • Beatriz Pereira

Pelo menos cinco pessoas morreram e 100 estão desaparecidas, na sequência de enchentes repentinas que devastaram uma aldeia no norte da Índia, deixando casas e estradas completamente destruídas.

Brancos salinos, rosés elegantes e tintos frescos: conheça as principais tendências de vinhos para este verão

Experientes, conhecedores de vinhos nacionais, a trabalhar em alguns dos mais premiados restaurantes nacionais ou em garrafeiras de renome, quatro sommeliers apontam as maiores tendências de vinhos para este verão. Brancos salinos, rosés elegantes e tintos frescos estão no topo das preferências.

Nádia Desidério, sommelier e diretora do Belcanto de José Avillez, e Marc Pinto, vencedor do Michelin Sommelier Award 2025, a trabalhar no restaurante Fifty Seconds, são dois dos convidados. A eles, junta-se Augusto Brumatti, atualmente no Locke Santa Joana, e João Chambel, responsável pela Garrafeira Estado D’Alma, onde gere mais de 6000 referências de vinhos nacionais e internacionais.

Frescura, elegância, baixa intervenção e castas desconhecidas (Nádia Desidério)

Nádia Desidério

A frescura domina as propostas de Nádia Desidério, sommelier do premiado restaurante Belcanto, em Lisboa, que aponta como tendência as castas autóctones menos conhecidas, os vinhos de baixa intervenção e os projetos com identidade e sentido de lugar, que se revelam “perfeitos para dias longos, mesas partilhadas e copos descontraídos”.

Três vinhos brancos revelam estas tendências: oriundo da ilha de Porto Santo, o Caracol dos Profetas Branco, de António Maçanita + Nuno Faria (€28), da região de Lisboa,o Viúva Gomes Malvasia Branco, um DOC Colares (€40), e do Alentejo Litoral, o Salino Branco – Cortes de Cima, 100% loureiro (€39).

Nádia Desidério destaca ainda como boas escolhas para dias e noites quentes os vinhos atlânticos, brancos de perfil leve e salino, mas também rosés elegantes e tintos mais frescos, pensados para servir a uma temperatura ligeiramente mais baixa.

Textura, acidez e menos álcool (Marc Pinto)

Marc Pinto

Para Marc Pinto, do restaurante Fifty Seconds, em Lisboa, o tempo quente pede vinhos com textura e acidez natural para alegrar o verão. O sommelier sugere três estilos diferentes: com apenas nove graus de álcool, o Adega Mayor Esquissos “– É +” (€16,50), um branco 100% Arinto, “mostra como se pode reduzir álcool sem perder sabor”, sublinha, descrevendo-o como “leve, direto e com uma acidez refrescante que pede marisco ou uma tarde de varanda”.

Já o Pitau Clarete (€9,95), com enologia de Hugo Mendes, recupera a tradição do clarete num “perfil minimalista, de fermentação espontânea e sem estabilização, deixando falar a fruta pura das castas” Tinta Roriz, Castelão e Touriga Nacional. Para servir ligeiramente refrescado, o Herdade dos Casarões Vinha da Palhota (€29,85), tinto elaborado com as castas Petit Verdot e Alicante Bouschet, “mostra que a estrutura não precisa de peso”: revela fruta viva, textura firme e camadas elegantes.

Tintos equilibrados e harmonizações com peixe (Augusto Brumatti)

Augusto Brumatti

DR

Sobretudo para harmonizar com pratos de verão, em especial o peixe e as sardinhas assadas, o sommelier do restaurante Santa Joana, no hotel Locke, em Lisboa, Augusto Brumatti, sugere o Grande Birra Transmission 2020, da Bairrada (€50), do enólogo Miguel Silva. Elaborado com Cercial, Bical, Maria Gomes, Arinto e Rabo de Ovelha, é “um vinho que nasceu da procura de um perfil Bairrada bastante clássico, mas que quase desapareceu, sem açúcar”, destaca. Frescura, acidez elétrica e um paladar equilibrado marcam este vinho de uma só parcela, sem leveduras, enzimas ou bactérias manipuladas, para “expressar ao máximo o seu sítio”.

Para combinar “perfeitamente com pratos regionais, bem como peixes, especialmente sardinhas”, o Morgado do Quintão – Clarete Negra Mole 2023 (€17) do Algarve, com enologia de Joana Maçanita, é “um dos melhores claretes de Portugal”. Revela um corpo médio com suave tonalidade púrpura, frutos vermelhos e bagas no nariz, e elegante com um toque de especiarias na boca.

Do Douro chega o Mourisco 2022 Cão Que Ladra (€40), de António Braga. Como é apanágio local, a cor rubi de tonalidade granada viva combina um aroma com notas nítidas de frutos vermelhos maduros, com destaque para o morango e para a cereja confitada. O estágio em barrica confere-lhe uma “dimensão complexa de aromas de chão de floresta”. Na boca a estrutura é marcada pela elegância, com taninos finos, estruturantes e completamente integrados. Equilibrado, termina com notas aromáticas de frutos vermelhos.

Brancos leves, rosés versáteis e tintos frescos (João Chambel)

João Chambel

Nesta temporada, a tendência “é explorar rótulos descomplicados, que combinam com o clima e os momentos descontraídos do verão”. Em vez de néctares específicos, João Chambel, sommelier da Garrafeira Estado D’Alma, sugere castas que ligam bem com o tempo quente.

No capítulo dos brancos, Alvarinho e Arinto, são castas ideais para dias quentes, especialmente quando harmonizados com saladas e marisco. Sempre uma tendência estival, os rosés continuam em alta, considera, especialmente por oferecerem frescura e versatilidade para diferentes ocasiões, à mesa ou fora dela. Quanto aos tintos, para enfrentar o calor requerem-se referências “mais leves, com menos extração e com grau alcoólico mais baixo”. É o caso de alguns vinhos elaborados a partir das castas Pinot Noir, Negra Mole, Rufete, Bastardo ou mesmo Baga que “podem ser servidos a uma temperatura mais baixa”, revelando-se ideais para as temperaturas quentes do verão.

“E porque não acrescentar um toque festivo com espumantes nacionais?” desafia João Chambel.

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Ventura diz ter desafiado Hugo Soares para “proposta conjunta” sobre leis laborais

O presidente do Chega disse esta quarta-feira que desafiou o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, para uma “proposta conjunta” sobre a legislação laboral, apesar de estabelecer “linhas vermelhas” sobre o luto gestacional, amamentação e contratos de curta duração.

Em conferência de imprensa na sede nacional do Chega, em Lisboa, André Ventura disse ter transmitido esta terça-feira ao líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, que o Chega está preparado para participar numa “proposta conjunta” para que as alterações à legislação laboral possam ser aprovadas “sem qualquer necessidade do PS” no arranque dos trabalhos parlamentares.

“O Chega aguardará a pronúncia das entidades patronais, empresariais, laborais e sindicais para propor à maioria a criação de uma proposta conjunta que limite os aspetos negativos que o Governo apresentou, mas que vá no sentido do que são hoje as exigências das pequenas e médias empresas, do trabalho, da economia”, disse.

Ventura avisou, contudo, que o seu partido tem “linhas vermelhas” para haver um entendimento sobre esta matéria, considerando que o anteprojeto apresentado pelo Governo vai num caminho que “não é o correto” e “aumentou o alarme e a sensação de discricionariedade”. André Ventura afirmou que o Chega “não pode aceitar, e o Governo deve voltar atrás, na redução da licença de amamentação”, que considerou ser “um erro sobre as mães portuguesas e um erro num país que está a viver um inverno demográfico”.

Da mesma maneira, frisou que o Chega “não pode aceitar que se mexa na legislação em matéria de luto gestacional”, defendendo que é uma “crueldade desnecessária, que não trará nenhum benefício económico”. Outro dos pontos em que disse não concordar com a proposta do Governo prende-se com os contratos de curta duração, matéria em que, disse, pode haver consentimento do Chega, desde que “não se entre em nenhuma forma de arbitrariedade”.

“Sim, podemos ter contratos de curta duração e podemos ter contratos mais flexíveis, mas eles não devem abandonar a forma escrita, como quer o Governo, pois que isso significa uma diminuição de direitos e de previsibilidade na própria relação entre as empresas e o trabalhador”, disse.

Ventura disse também não concordar com o facto de o Governo querer estabelecer uma duração mínima de um ano para este tipo de contratos, defendendo que é precisamente um dos assuntos no qual é preciso haver “mais flexibilidade”. “Se uma empresa tem uma necessidade, porque um trabalhador está de baixa ou de gravidez, seja o que for, e precisa de um trabalhador por seis meses, sete ou oito, porque é que não o pode contratar?”, perguntou.

Ventura criticou ainda o Governo por querer acabar com o impedimento de as empresas recorrerem ao outsourcing após haver um despedimento coletivo, considerando que isso é dar um sinal de que podem “despedir toda a gente, recorrendo depois a entidades externas para fazer esse trabalho”. “Isso é errado, dá um sinal errado à economia, à segurança das pessoas e à sensação de justiça social que nós também devemos promover”, disse.

Fora estas matérias, Ventura considerou que há “caminho para andar” relativamente a questões como as plataformas digitais, “o trabalho mais flexibilizado, ou licenças parentais de seis meses”. “O Governo tem aqui o sinal político do caminho que pode e deve seguir para termos a aprovação conjunta desta legislação no início da próxima sessão legislativa. (…) Da nossa parte, não há mais o destruir por destruir, nem o procurar não aprovar por não aprovar. Estamos aqui para trabalhar”, referiu.

Questionado sobre que propostas é que o Chega pretende apresentar, André Ventura disse querer criar uma espécie de “cláusula antiabuso na Segurança Social, que permita combater as fraudes e os abusos no Rendimento Social de Inserção (RSI) e na atribuição indevida de subsídios”. “Vamos procurar garantir que o Governo é também sensível a esta questão”, disse.

SNS no Algarve à beira da rutura: profissionais de saúde em greve esta quinta-feira

Médicos, enfermeiros, auxiliares e outros profissionais de saúde no Algarve cumprem esta quinta-feira, 7 de agosto, em pleno pico do verão, uma greve de 24 horas contra o agravamento da situação nos serviços de saúde da região. Os sindicatos que representam os trabalhadores dizem que o cenário de rotura só tem sido contido graças ao “elevado sentido de responsabilidade e entrega diária dos profissionais”.

As estruturas exigem, por isso, soluções para a falta crónica de pessoal e para a degradação das condições de trabalho. Numa nota conjunta que emitiram esta quarta-feira, no dia anterior à paralisação, os sindicatos sustentam que os pedidos de exoneração e rescisões de contratos são “quase diários” e que, em muitos serviços, já se verifica “uma diminuição do número de profissionais por turno”.

Mesmo perante este cenário, a Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve classificou a greve como uma reação “injusta”, desvalorizando, segundo os sindicatos, sinais claros de alarme como o aumento dos pedidos de escusa de responsabilidade por parte das equipas clínicas e o agravamento das listas de espera.

A greve foi convocada pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul, pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas do Sul e das Regiões Autónomas, numa ação coordenada em defesa dos profissionais, do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da Delegação Regional de Saúde do Algarve, cuja extinção está em discussão. “Seria de esperar que também a Administração da ULS Algarve estivesse ao lado dos profissionais e dos utentes”, pode ler-se no comunicado. 

Esta paralisação ganha contornos ainda mais críticos por ocorrer em pleno pico do verão, quando a população residente é multiplicada por quatro ou cinco devido ao turismo.

Em declarações à Lusa, António Miguel Pina, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) e da Câmara de Olhão, afirmou que a greve é “duplamente preocupante”: “Além de fazerem falta estes cuidados aos algarvios, vai dar uma má imagem de um destino que não é seguro do ponto de vista dos cuidados de saúde.”

O responsável disse ainda compreender os motivos do protesto e apontou responsabilidades ao Governo, acusando-o de falta de investimento na região e de silêncio sobre a prometida construção do novo hospital central do Algarve. Além da falta de recursos humanos e de equipamentos, o autarca apontou também a ausência de uma política de habitação que permita fixar profissionais na região.

Os sindicatos argumentam que os impactos desta crise nos serviços de saúde do Algarve só não são mais visíveis devido ao elevado sentido de responsabilidade dos profissionais, que continuam a garantir os cuidados essenciais apesar da sobrecarga e da falta de condições. “Importa perguntar a quem interessa esta degradação”, atiram no final do comunicado, exigindo respostas e mudanças urgentes.

PJ apreende tonelada e meia de cocaína em contentores com peles de animais. Um dos detidos é um ex-GNR

A Polícia Judiciária (PJ) deteve, em Fafe, dois homens suspeitos de tráfico internacional de estupefacientes e apreendeu uma tonelada e meia de cocaína provinda da América Latina e dissimulada em três contentores com peles de animais, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a PJ refere que na origem da investigação está a actividade de uma empresa que procedeu à importação de três contentores de peles provenientes da América Latina.

Suspeitando que os três contentores poderiam estar a ser utilizados para transportar substâncias ilícitas, a PJ solicitou a colaboração da Autoridade Tributária e Financeira (AT) na fiscalização dos contentores no porto de Leixões, em Matosinhos, distrito do Porto.

As suspeitas foram confirmadas, tendo sido detectada “uma quantidade muito elevada” de embalagens de cocaína entre as peles dos animais.

Através de uma monitorização constante daqueles contentores, a PJ acompanhou, na segunda-feira, a sua retirada da zona portuária e o transporte para um armazém na zona de Fafe, no distrito de Braga, onde viriam a ser detidos os dois suspeitos, assim que iniciaram o processo de descarga e armazenamento da mercadoria.

Os dois homens, de 34 e 42 anos, estão associados à empresa que importou a mercadoria, também ela suspeita de envolvimento no projecto criminoso.

Um dos detidos é ex-militar da GNR, actualmente em licença de longa duração, fora do activo.

No âmbito desta operação, a PJ fez ainda várias apreensões, nomeadamente de automóveis ligeiros, motociclos, armas de fogo e outros meios de prova.

Os detidos vão ser presente às autoridades judiciárias, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.

Envenenou e matou os 5 filhos: brasileira capturada em Portugal pode apanhar 154 anos de prisão

Gisele Oliveira, de 40 anos, foi acusada pela própria mãe. Fugiu e foi apanhada pela PJ, em Coimbra, esta terça-feira, onde estava há dois meses. Ao longo de 15 anos, Gisele Oliveira, mãe e cidadã brasileira, terá envenenado os seus cinco filhos com doses excessivas de sedativos, administrados durante a noite. As mortes foram inicialmente consideradas naturais, mas foi a mãe da mulher de 40 anos, avó das crianças, quem começou a levantar suspeitas que levaram à reabertura das investigações. Foi assim que as autoridades brasileiras identificaram um padrão semelhante em todas as mortes — duas registadas em 2010, outras

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