“Não devemos resignar-nos à lógica do conflito e das armas”, pede Leão XIV


“Infelizmente, sentimo-nos impotentes diante da propagação no mundo de uma violência cada vez mais surda e insensível a qualquer movimento de humanidade”, lamentou esta manhã o Papa.
No final do Angelus que rezou em Castel Gandolfo, Leão XIV insistiu que não devemos deixar de ter esperança: “Deus é maior do que o pecado dos homens. Não devemos resignar-nos à prevalência da lógica do conflito e das armas”, frisou. “Com Maria, acreditamos que o Senhor continua a socorrer os Seus filhos, lembrando-Se da Sua misericórdia. Só nela é possível reencontrar o caminho da paz”.
Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui
A propósito da solenidade da Assunção da Virgem que se assinala esta sexta-feira, o Papa acrescentou: “Hoje, queremos confiar a nossa oração pela paz à intercessão da Virgem Maria, assunta ao céu. Ela, como mãe, sofre pelos males que afligem os seus filhos, sobretudo os pequenos e os fracos”.
Leão XIV recordou ainda as palavras que Pio XII proferiu ao proclamar o dogma da Assunção, em 1950, quando ainda estava viva a trágica a experiência da Segunda Guerra Mundial: “É de esperar que todos os que meditarem no glorioso exemplo de Maria sejam cada vez mais profundamente persuadidos do valor da vida humana.” Nessa altura, Pio XII “desejava que nunca mais se desperdiçassem vidas humanas suscitando guerras. Como são atuais estas palavras”, concluiu o Papa Leão.