A sua selfie financeira: o primeiro passo para mudar de vida

Dou algumas dicas importantes neste episódio.

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Contas-poupança é um podcast de Pedro Andersson, jornalista especializado em Finanças Pessoais, que aproveita as suas viagens de carro para falar sobre dinheiro. Todas as segundas-feiras e quartas-feiras às 7h, uma nova boleia para começar bem a sua semana financeira. Disponível em todas as aplicações de podcast e nos sites da SIC Notícias e Expresso.

Guerra na Ucrânia. “Podem destruir uma aldeia, mas não conseguem destruir um símbolo”

O novo documentário do jornalista e cineasta ucraniano Mstyslav Chernov, 2.000 Metros para Andriivka, mostra a batalha por uma pequena aldeia no leste na Ucrânia de uma forma nunca antes vista, simbolizando a resistência do país à invasão russa.

“Podem destruir uma aldeia, mas não conseguem destruir um símbolo”, disse em entrevista à Lusa o autor do documentário, que se integrou na 3ª Brigada de Assalto ucraniana para testemunhar e filmar a batalha pela libertação de Andriivka.

Situada no oblast (região administrativa) de Donetsk, a aldeia capturada pelas forças russas em 2022 tem um único caminho de acesso, uma floresta de dois quilómetros de comprimento que se tornou um campo de batalha altamente minado. Durante a contraofensiva ucraniana de 2023, a luta por Andriivka tornou-se um espelho do conflito.

“São apenas dois quilómetros. Mas nessa floresta está contida toda a guerra”, afirmou Mstyslav Chernov, que esteve em Los Angeles para a estreia do documentário nos cinemas. “Ao ver a batalha por essa floresta, podemos ver a batalha por toda a linha da frente”.

Chernov espera que o documentário capte a atenção das audiências internacionais numa altura em que o conflito tem perdido cobertura mediática, apesar das tentativas de negociação.

O cineasta salientou que os ucranianos querem paz e isso tornou-se muito mais evidente nos últimos seis meses. “É uma prioridade”, afiançou. “Ao mesmo tempo, se um vizinho continua a atacar as cidades e a avançar no campo de batalha, ocupando mais território, é claro que vamos querer ripostar”.

O documentário mostra uma luta cerrada por cada metro avançado. Recorrendo às câmaras que Chernov e o colega Alex Babenko carregaram, imagens dos capacetes dos soldados e imagens aéreas captadas por ‘drones’, a audiência é confrontada com o horror da guerra. É um ponto de vista na primeira pessoa, imersivo e diferente do que foi visto até agora.

“Podemos ler, podemos assistir de fora, mas estar lá, sentir o medo, ouvir os drones por cima da cabeça e caminhar com os soldados em direção ao objetivo era algo que antes não estava disponível”, explicou Chernov. Isso passou a ser possível com mais tecnologia, “permitindo ver o campo de batalha e vivenciar o que os soldados vivem como nunca antes”.

Apesar de toda a tecnologia, o que as imagens também mostram é a natureza primitiva do conflito: soldados que se arrastam para dentro de trincheiras, com pernas e braços rebentados por minas, torniquetes improvisados e mortes violentas no rescaldo de um morteiro ou emboscada.

“O medo primitivo e a raiva que se sente na batalha ainda está lá e não mudou em 100, 200 ou mil anos”, apontou Chernov. “Mas com tecnologia, por vezes parece que estamos a ver um filme de ficção científica”, continuou. “Estas visões e perspetivas contrastantes dão-nos algo único, que não só alarga o género documental mas, mais importante, permite-nos finalmente sentir o que estes homens sentem”.

Mstyslav Chernov, que venceu um Prémio Pulitzer pelo seu trabalho na Associated Press e um Óscar pelo documentário “20 Dias em Mariupol”, falou do seu envolvimento pessoal na batalha por Andriivka. A aldeia fica a menos de duas horas da sua terra natal, Kharkiv, que continua a ser bombardeada.

“São lugares da minha infância onde eu ia ver a minha avó e brincar na floresta com amigos”, contou. “É como se estes homens estivessem a lutar pela minha infância, pelas minhas memórias e vida”.

Abandonada e destruída, a aldeia de Andriivka e a floresta que leva até ela causou mortos de ambos os lados. Mas a sua importância, disse Chernov, foi mais que estratégica. “Lembro-me de falar com os soldados e eles dizerem que esta floresta era tão importante quanto cada rua de Kiev, porque tudo isto é a nossa terra”, afirmou.

“Eles estavam a perder vidas, a perder amigos por isto. Dizerem aquilo significa que o estavam a fazer por um símbolo de esperança”, acrescentou. Queriam voltar a desfraldar a bandeira da Ucrânia em Andriivka e captar o momento em imagens que serviriam para galvanizar os ucranianos.

“Os soldados percebem o que é a guerra moderna, que não é só no campo de batalha, é também nos media”, continuou. “Se hastearem a bandeira, mas ninguém assistir a isso, qual o sentido? O objetivo é um símbolo de esperança”.

2.000 Metros para Andriivka é uma coprodução Frontline (da PBS) e Associated Press. Teve uma exibição inicial no festival Sundance e estreou-se agora nos cinemas nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda. A distribuição internacional está a cargo da Dogwoof.

Cientistas encontraram o “GPS” que ajuda o melanoma a espalhar metástases

Uma equipa de investigadores descobriu a proteína que é fundamental para orientar as células cancerígenas do melanoma enquanto se espalham pelo corpo. As células malignas tornam-se dependentes desta proteína para migrar, pelo que a descoberta abre portas a novas estratégias para impedir a metástase. É do conhecimento dos cientistas que proteína eIF2A entra em ação quando uma célula está sob stress, ajudando os ribossomas a iniciar a síntese proteica. Mas, segundo um estudo publicado na sexta-feira na revista Science Advances, a eIF2A tem um papel completamente diferente no melanoma: ajuda as células cancerígenas a controlar o movimento. “As células malignas

Conselho de Segurança da ONU vai debater situação dos reféns a pedido de Israel

Após a divulgação pelo Hamas de vídeos de reféns israelitas famintos, o Conselho de Segurança da ONU vai reunir-se em sessão extraordinária esta terça-feira.

Segundo a missão diplomática de Israel na ONU, o ministro dos Negócios Estrangeiros Gideon Sa’ar deve representar o país pessoalmente. É a primeira visita aos Estados Unidos desde que assumiu o cargo, em novembro do ano passado.

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Danny Danon, o embaixador de Israel na organização, justificou a realização da sessão extraordinária: “Enquanto há uma campanha global contra o Estado de Israel, os terroristas do Hamas matam de fome e abusam dos reféns israelitas”. Ainda de acordo com o embaixador, “é chegada a hora do Conselho de Segurança condenar inequivocamente os atos bárbaros do Hamas”.

No domingo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu conversou com o chefe Cruz Vermelha Internacional na região, Julien Lerisson, e pediu que se trabalhe para conseguir fazer chegar comida e assistência médica aos reféns israelitas.

Netanyahu disse também que “a difamação de Israel em relação à acusação de fome na Faixa de Gaza tem repercussão em todo o mundo, enquanto a fome sistemática é aplicada contra os reféns”.

Israel continua a negar que esteja a usar a fome como arma de guerra. O exército afirma que não há fome na Faixa de Gaza, mas que se trata de uma campanha do Hamas. Mais de 100 organizações internacionais, no entanto, dizem o contrário: ou seja, afirmam que há fome em Gaza.

Segundo os média israelitas, apesar do foco nos reféns, a expectativa é que os países membros do Conselho de Segurança discutam mais assuntos sobre a guerra, como o impasse atual nas negociações para um cessar-fogo e as condições humanitárias na Faixa de Gaza – o que inclui a distribuição de ajuda e as acusações de que Israel provoca fome à população palestiniana no território. Israel rejeita essas acusações.

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Lisboa e Madrid ligadas por redes de extrema-direita, revela relatório sobre radicalização

Caetana A. é uma dirigente da Juventude do Chega que foi a delegada número 32005 do partido liderado por André Ventura, na VI convenção nacional realizada pelo Chega no início de 2024 em Viana do Castelo. Num artigo escrito em 2023 no “Folha Nacional”, o jornal do partido de extrema-direita, a dirigente escreveu que os imigrantes do Norte de África são, por natureza, “invasores estrangeiros” que “cometem crimes, roubam, matam ou violam”, dispostos a tirar os direitos das mulheres portuguesas.

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Incêndios. Mais de 140 concelhos do interior Norte e Centro e Algarve em risco máximo

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

Mais de 140 concelhos do interior Norte e Centro do país e da região do Algarve estão esta segunda-feira sob risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, estão em risco máximo de incêndio, o mais elevado, todos os concelhos dos distritos de Bragança, Guarda e Viseu e a maioria dos concelhos dos distritos de Vila Real e Castelo Branco.

Estão igualmente em risco máximo de incêndio dezenas de municípios dos distritos de Viana do Viana do Castelo, Braga, Porto, Coimbra, Aveiro, Santarém, Leiria, Portalegre e Faro.

Em risco muito elevado estão mais de 40 concelhos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Castelo Branco, Portalegre, Beja e Faro.

O IPMA colocou em risco elevado quase toda a região do Alentejo e mais de 20 concelhos dos distritos de Leiria, Santarém, Lisboa e Faro.

Apenas cerca de 40 municípios, a maioria no litoral, nos distritos de Porto, Aveiro, Leiria, Lisboa, Setúbal e Faro estão sob risco moderado de incêndio.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo este último emitido quando as condições meteorológicas, como calor extremo e baixa humidade, aumentam significativamente o perigo de ignição e propagação de incêndios.

Portugal continental está desde domingo e até quinta-feira em situação de alerta, devido ao elevado risco de incêndio, anunciou no sábado a ministra da Administração Interna.

O IPMA prevê para hoje continuação de tempo quente e céu pouco nublado ou limpo, com mais nebulosidade no barlavento algarvio. O vento soprará em geral fraco e temporariamente moderado a forte no Algarve.

Está igualmente prevista uma descida da temperatura máxima no Sul do país.

As temperaturas máximas previstas para hoje vão variar entre os 27 graus Celsius em Sagres e os 40 em Évora. As mínimas vão variar entre os 17 (Bragança) e os 24 (Portalegre).

Cinco distritos do norte em aviso vermelho até terça-feira devido ao calor

 Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

Os cinco distritos mais a norte de Portugal continental estão esta segunda-feira sob aviso vermelho, o máximo, devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O aviso para Bragança, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga vai prolongar-se até às 18h00 de terça-feira, quando será substituído por aviso laranja (no caso de Vila Real e Bragança), e amarelo nos restantes casos.

Além do aviso vermelho, todos os restantes distritos apresentam já aviso laranja até às 18h00 de terça-feira, com exceção do de Beja que estará a amarelo.

Faro volta a ser o único distrito do continente sem qualquer aviso.

Depois das 18h00 de terça-feira, há ainda outros avisos, entre laranja e amarelo, para todos os distritos até quinta-feira, com exceção de Beja.

Portugal continental está desde domingo e até quinta-feira em situação de alerta, devido ao elevado risco de incêndio, anunciou no sábado a ministra da Administração Interna.

O aviso vermelho é o mais elevado na escala utilizada pelo IPMA e representa uma situação meteorológica de risco extremo, enquanto o laranja, o segundo mais grave, é emitido em “situação meteorológica de risco moderado a elevado” e o amarelo é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Para hoje é esperado tempo quente e céu pouco nublado ou limpo, com mais nebulosidade no barlavento algarvio, vento em geral fraco, temporariamente moderado a forte no Algarve. Está prevista uma descida da temperatura máxima no Sul.

Évora será a região mais quente, com 40º Celsius, e Faro a menos quente, com 28º.

Trump anuncia deslocação à Rússia do seu enviado especial Steve Witkoff

Acompanhe aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo que o seu enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff, visitará a Rússia “na quarta e na quinta-feira”.

A visita acontece quando se aproxima o final do prazo anunciado por Trump no ultimato que lançou a Moscovo para colocar um ponto final na guerra contra a Ucrânia.

“Se acabar o prazo e a Rússia não tiver aceitado um cessar-fogo, haverá sanções. Mas (Moscovo) parece bastante disposta a evitar as sanções. São pessoas astutas e bastante hábeis para contorná-las”, declarou Trump à comunicação social este domingo, antes de anunciar que Witkoff, “talvez” esta semana, “quarta e quinta-feira, viaje para a Rússia”. Quando questionado sobre se Moscovo poderia fazer alguma coisa para evitar as sanções, Trump respondeu: “Sim, chegar a um acordo para que as pessoas deixem de morrer”.

Trump afirmou na passada terça-feira que começava nesse dia um ultimato de dez dias que concedia ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, para chegar a um acordo de paz com a Ucrânia. “Dez dias a partir de hoje”, disse Trump, a bordo do avião presidencial Air Force 1, durante uma conversa com jornalistas, que lhe perguntaram sobre a redução do prazo que ele tinha anunciado recentemente. “Não sei se isso afetará a Rússia, porque é evidente que ela quer continuar com a guerra”, acrescentou.

Trump insistiu que o número de mortos resultantes da guerra que Moscovo trava em território ucraniano duplicou, e que, por isso, quer que a guerra chegue ao fim o mais rapidamente possível.

Por sua vez, o Governo russo manifestou-se nessa terça-feira ciente do novo ultimato de Trump, mas acrescentou que a Rússia está disposta a continuar a guerra.

Navio de patrulha oceânico Sines visita Cabo Verde para fiscalização marítima

O navio de patrulha oceânico Sines, da Marinha Portuguesa, encontra-se em Cabo Verde até sábado para realizar missões de fiscalização marítima, iniciando esta segunda-feira uma demonstração de capacidades a bordo, no Porto Grande, Mindelo, na ilha de São Vicente.

“O navio chegou no dia 2 de agosto. Nesta segunda-feira, faremos um embarque, no Porto Grande do Mindelo, ilha de São Vicente, com algumas entidades cabo-verdianas, parceiros habituais da Marinha Portuguesa, para demonstração das capacidades e procedimentos operacionais do navio. Isso permite às autoridades decidirem quem embarca nas missões seguintes”, explicou à Lusa o adido de Defesa de Portugal, capitão-de-mar-e-guerra, Carlos Afonso.

Nos próximos dias, até sábado, a missão vai decorrer em coordenação com o Centro de Operações de Segurança Marítima (COSMAR), a Guarda Costeira, a Polícia Judiciária, a Inspeção Geral das Pescas e outras entidades nacionais na vasta Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Cabo Verde, com mais de 734 mil quilómetros quadrados.

“O grande desafio é, num curto espaço de tempo, fiscalizar a maior área possível, tendo em conta a dimensão da ZEE. É essencial otimizar a localização do navio e das equipas embarcadas”, referiu o responsável, apontando ainda a importância da coordenação e da interoperabilidade entre os dois países.

Estas ações enquadram-se no tratado de fiscalização conjunta, que permite a embarcação de equipas mistas cabo-verdianas — compostas por elementos da Guarda Costeira, Polícia Judiciária, Inspeção das Pescas e Polícia Marítima — em unidades navais ou aéreas portuguesas, para fiscalização de atividades como pesca ilegal, tráfico de pessoas ou narcotráfico. “É um esforço partilhado, que permite a Portugal disponibilizar meios para projetar a autoridade do Estado de Cabo Verde no mar. Essa é a grande mais-valia deste tratado”, afirmou.

Além das missões no mar, a estadia do Navio da República Portuguesa (NRP) Sines em Cabo Verde inclui ações de treino e formação para reforçar a capacitação institucional local, com treinos conjuntos de abordagem e fiscalização, conduzidos por militares portugueses com experiência operacional. “Trata-se de uma relação recíproca, que reforça a interoperabilidade entre forças, essencial para atuarmos de forma coordenada”, acrescentou.

Esta é a segunda passagem do NRP Sines pelo arquipélago em 2025, no âmbito da Iniciativa Mar Aberto, que visa aprofundar a cooperação no domínio da defesa, promover a diplomacia naval e apoiar a política externa portuguesa. Em maio, o navio esteve também em missão em Cabo Verde, com escala na cidade da Praia.

Trata-se de uma “resposta do Estado português face à insegurança marítima no Golfo da Guiné”, integrada nas presenças marítimas coordenadas entre países da União Europeia, ao longo da costa africana.

O NRP Sines é comandado pelo capitão-tenente fragata Vítor Manuel da Silva Santos e conta com um total de 59 militares: 13 oficiais, 14 sargentos e 32 praças — incluindo uma equipa de segurança dos fuzileiros, uma equipa de mergulhadores e uma equipa para operação de sistemas aéreos não tripulados (drones).

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