Objectivo: aeroporto. Ucrânia tem nova estratégia de drones – para a população da Rússia “pagar”

Centenas de drones kamikaze ucranianos seguiram em direcção a Moscovo, nas últimas semanas – mas nenhum atingiu mesmo a capital. Mais de 200 encerramentos em aeroportos. A Ucrânia tem intensificado os ataques aéreos à Rússia em 2025. Em Março, por exemplo protagonizou o seu maior ataque aéreo desde que a guerra começou; foram lançados 337 drones numa madrugada. A zona de Moscovo tem sido um alvo privilegiado: só ao longo das últimas semanas, voaram dezenas de drones kamikaze ucranianos em direcção à capital. Mas nenhum chegou mesmo à cidade. O objectivo principal – e conseguido – era afectar Moscovo e

Peso de entidades que não as famílias na compra de habitação recua para 13,9% em 2024

As habitações compradas em 2024 por outras entidades que não as famílias totalizaram 21.785, representando 13,9% do total destas transações, contra 14,5% um ano antes, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), no ano passado, os “restantes setores institucionais” compraram 21.785 alojamentos, enquanto as “famílias” foram responsáveis por 134.540 transações.

Face a 2023, registou-se um crescimento de 10,3% no número de transações no caso das aquisições pelos “restantes setores institucionais” e um aumento de 15,2% das compras de habitação realizadas pelas “famílias”.

Como resultado, o peso relativo das compras de alojamentos pelos “restantes setores institucionais” baixou 0,6 pontos percentuais, para 13,9%.

Já em valor, as vendas realizadas a “famílias” aumentaram 22,3%, para um total de 28.700 milhões de euros, sendo que nos “restantes setores institucionais” o montante de 5.100 milhões de euros correspondeu a um crescimento de 13,1% face a 2023.

Em 2024, tendo por referência as taxas de variação homólogas, o Índice de Preços da habitação (IPHab) apresentou um crescimento dos preços superior ao do índice relativo às aquisições de habitação pelos “restantes setores institucionais”.

“No caso do IPHab, o ano de 2024 caracterizou-se por um aumento do ritmo de crescimento dos preços ao longo dos vários trimestres, tendo-se registado taxas de variação entre 7,0%, no primeiro trimestre, e 11,6%, no quarto trimestre”, detalha o INE.

Já os preços das habitações adquiridas pelos “restantes setores institucionais” tiveram um aumento homólogo de 5,1% no primeiro trimestre, desacelerando para 2,7% no segundo trimestre. Na segunda metade do ano o crescimento dos preços foi mais intenso, fixando-se em 4,1% e 5,2%, respetivamente, no terceiro e quarto trimestres.

Morreu Sebastião Salgado, mestre da fotografia documental

Sebastião Salgado, considerado o maior fotógrafo brasileiro e um dos mais importantes das últimas décadas, morreu esta sexta-feira aos 81 anos, anunciou o Instituto Terra.

O mestre da fotografia a preto e branco vivia atualmente em Paris e trabalhava em parceria com a companheira Lélia Deluiz Wanick Salgado.

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A sua obra fica marcada por um olhar especial para problemas do planeta e da humanidade, como a natureza, migrações, alterações climáticas ou a exploração laboral.

Para o álbum de imagens “Gold”, fotografou o trabalho duro dos mineiros da Serra Pelada, a maior mina de ouro ao ar livre do mundo.

Em “Amazónia”, imortalizou a beleza do pulmão verde do planeta.

Sebastião Salgado percorreu o mundo para publicar “Genesis”, uma coleção de imagens de natureza muitas vezes ameaçada e de tribos em zonas remotas.

Outro dos seus trabalhos mais marcantes é o livro “Terra”, dedicado à causa do movimento camponês dos “Sem Terra”. A obra conta com a participação de José Saramago e de Chico Buarque.

“No documental houve poucos que o conseguiram igualar”

Em declarações à Renascença, Rui Lourosa, diretor do Curso Superior de Fotografia na Escola Superior Artística do Porto, considera que Sebastião Salgado foi um dos melhores de sempre, na fotografia documental.

“As marcas do Sebastião Salgado são as suas marcas pelo documental, o interesse pela descoberta de povos pelo mundo inteiro com características sui generis e sempre com visualismos diferentes. Muitas vezes também foi atrás do drama da Humanidade, mas foi sempre atrás de uma imagem forte. Era um excelente fotógrafo. No documental houve poucos que o conseguiram igualar durante o tempo que ele trabalhou”.

“Com imenso pesar, comunicamos o falecimento de Sebastião Salgado, nosso fundador, mestre e eterno inspirador”, avança o Instituto Terra, numa mensagem publicada no Instagram.


Sebastião Salgado “foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos do nosso tempo”, sublinha a publicação.

“Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora”, refere o Instituto Terra, liderado pelo próprio fotógrafo e pela sua esposa, que tem como missão o reflorestamento e o ensino relacionado com as questões do meio ambiente.

As raízes de Salgado e a missão reflorestação

Sebastião Salgado nasceu em Aimarés, no estado brasileiro de Minas Gerais, em 1944. Com formação superior em Economia, foi obrigado a abandonar o Brasil devido às suas posições políticas incompatíveis com a ditadura militar.

Prémio Gulbenkian para a Humanidade defende pressão aos políticos para arborizar cidades

Foi em Paris que, na década de 70 do século passado, nasceu a paixão pela fotografia, arte que estudou e aprofundou em Londres.

Trabalhou para várias agências de fotografia como a Gamma, a Sigma e a Magnum.

Foi distinguido com vários prémios, como o Eugene Smith de Foto Humanismo, em 1982, o Prémio Kodak, de 1984, o prémio Oscar Barrock de 1985, o prémio Rei de Espanha, de 1988, o World Press de Jornalismo e o Prémio Príncipe das Astúrias, em 1997.

Sebastião Salgado e a mulher Lélia Wanick Salgado também foram agraciados com o Prémio Gulbenkian para a Humanidade, em 2023, pelo seu trabalho de reflorestação de uma parte da Mata Atlântica, no Brasil.

Naquela que foi a primeira Reserva Particular do Património Natural, foram plantadas mais de 2,5 milhões de árvores em 25 anos e recuperados mais de 600 hectares de floresta com espécies autóctones.

CA Madalena confirmado no campeonato de voleibol em substituição da Fonte do Bastardo

Equipa de Vila Nova de Gaia mantém-se no escalão principal

Está confirmada a continuidade do Clube Atlântico da Madalena no campeonato nacional da 1.ª Divisão em substituição da Fonte do Bastardo, cenário que Record já tinha avançado em face do regulamento geral de provas.

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Foi o próximo Clube Atlântico da Madalena a dar conta da decisão da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV), deixando ainda uma palavra de apreço ao contributo da Fonte do Bastardo na modalidade.

Por Record

Investigação avalia reações emocionais e níveis de ansiedade provocadas pelo apagão

Uma equipa de investigadores das universidades do Porto e da Maia apelou esta sexta-feira à participação voluntária num inquérito para avaliar as reações emocionais e níveis de ansiedade provocadas pelo apagão prolongado ocorrido em Portugal a 28 de abril. Os dados recolhidos permitirão compreender como os indivíduos lidam com este tipo de adversidade, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias de apoio psicológico em contextos de crise.

O estudo é realizado no âmbito de um projeto de investigação, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia — FCT, em parceria com o Centro de Psicologia da Universidade do Porto (CPUP) e a Universidade da Maia (ISMAI). Este trabalho está enquadrado no projeto de doutoramento da investigadora Maria Inês Moutinho, sob a orientação científica dos investigadores Carla Cunha (psicóloga, especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e professora na Universidade da Maia — ISMAI) e Tiago Ferreira (psicólogo, especialista em Psicologia do Desenvolvimento e Educação e Investigador no Centro de Psicologia da Universidade do Porto — CPUP).

Em declarações à Lusa, a orientadora Carla Cunha explicou que, no âmbito da saúde pública, o trabalho visa perceber como é que as pessoas têm reagido em termos das suas respostas emocionais e comportamentais a situações de emergência. “Quando se gerou o apagão de 28 de abril, começámos a perceber que houve um conjunto de respostas emocionais e comportamentais que considerámos muito intensas por parte de algumas pessoas. A ideia da doutoranda Maria Inês foi investigar, enquanto ainda existe memória recente desse dia, para avaliar respostas em termos da ansiedade, respostas em termos da sintomatologia depressiva e do tipo de reações comportamentais que as pessoas tiveram”, sustentou.

A participação neste estudo é voluntária e implica o preenchimento online de um conjunto de questionários, sendo solicitadas também algumas informações pessoais globais e anónimas, com vista a efetuar uma caracterização sociodemográfica e da sua saúde. “Neste momento temos já 800 resposta ao questionário”, disse. Podem participar nesta investigação pessoas com 18 anos ou mais, facultando de forma anónima, as informações que lhe serão pedidas.

Segundo os responsáveis pelo estudo, toda a informação será tratada de forma confidencial, apenas os investigadores envolvidos terão acesso aos dados, que serão “usados exclusivamente” para fins de investigação científica. No essencial, “o que queremos perceber é como é que as pessoas se foram organizando mentalmente, que perceções tiveram, que reações emocionais tiveram face ao apagão, às informações que foram chegando, como é que foram evoluindo ao longo do tempo as suas perceções e reações mediante as informações que iam recebendo”.

Os investigadores constataram que algumas pessoas ficaram imediatamente sem comunicações, sem acesso à internet, mas “houve outras pessoas que ainda mantiveram isso e, portanto, isto pode ter criado algum diferencial nestas respostas que as pessoas evidenciaram, quer emocionais, quer comportamentais”. “Queremos também perceber do que é que as pessoas sentem necessidade, em termos de se prepararem melhor para reagir perante situações de emergência. Até porque, neste momento, fruto de tudo o que está a acontecer, se calhar as pessoas tendem a encarar estas situações de uma forma negativa”, acrescentou Carla Cunha.

Rússia amplificou desinformação para passar ideia de caos nas cheias em Espanha

A Rússia aproveitou as cheias em Valência de outubro passado para “amplificar” a desinformação associada às inundações e tentar dar uma imagem de Espanha de país “afundado no caos”, segundo um relatório do Departamento de Segurança Nacional espanhol.

A propósito da crise desencadeada pelas cheias de 29 de outubro de 2024 no leste de Espanha, em que morreram mais de 230 pessoas, “o ecossistema de propaganda e desinformação pró-Kremlin, de forma oportunista, amplificou e adaptou narrativas de desinformação preexistentes em seu benefício”, lê-se no relatório relativo a 2024 do Departamento de Segurança Nacional de Espanha, entregue esta semana ao parlamento espanhol e a que a Lusa teve acesso esta sexta-feira.

Segundo o documento, “os atores pró-russos focaram-se em promover a desconfiança dos cidadãos nas instituições públicas” espanholas, “deslegitimar o apoio à Ucrânia sob pretexto da necessidade real de ajuda às zonas afetadas” pelas cheias “e em projetar uma imagem de país afundado no caos”.

“A difusão de campanhas de desinformação tem-se acentuado muito desde a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, iniciada em fevereiro de 2022, lê-se no documento, que acrescenta que “eventos como pandemias, processos eleitorais ou catástrofes naturais têm sido e continuarão a ser aproveitados e instrumentalizados pelo Kremlin para desenvolver campanhas de desinformação cuja finalidade última é corroer a legitimidade democrática e minar a confiança da sociedade nas instituições públicas”.

O Departamento de Segurança Nacional de Espanha sublinha que “a desinformação russa teve mudanças relevantes” nos últimos três anos.

Segundo o mesmo documento, até à invasão da Ucrânia, “o planeamento, direção e difusão” da desinformação era feita, maioritariamente, através de agências e meios de comunicação estatais, mas o Kremlin mudou este modelo, passando a dar prioridade às redes sociais, “para esquivar o efeito das sanções europeias” e para “tentar ter maior penetração e difusão das suas narrativas”.

As campanhas passaram, assim, para “canais não convencionais, com um modus operandi mais sofisticado”, que dificulta seguir-lhes o rasto para chegar à origem, sendo usados “atores e organizações” sem ligações entre si “que operam em múltiplas infraestruturas, criadas especificamente e que funcionam de forma independente”.

O Departamento de Segurança Nacional de Espanha destaca a relevância assumida pela Inteligência Artificial nas novas campanhas de desinformação da Rússia, que lhe permite uma difusão “massiva e quase instantânea” de conteúdos.

“Estes avanços colocam desafios críticos” que “exigem a definição e adoção de novas estratégias e tecnologias avançadas para a deteção, análise e resposta a estas ameaças”, lê-se no relatório do Departamento de Segurança Nacional de Espanha.

​Taxa de desemprego em mínimo histórico de 5,9% na União Europeia

A taxa de desemprego abrandou para os 5,9% em 2024 na União Europeia (UE), face aos 6,1% do ano anterior, o valor mais baixo desde o início da série cronológica, em 2009, divulga esta sexta-feira o Eurostat.

O desemprego de longa duração – também entre os 15 e os 74 anos – desacelerou para 1,9% na UE no acumulado de 2024, também um novo mínimo na série cronológica disponível, salienta o serviço estatístico europeu.

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Portugal registou, no ano passado, uma taxa de desemprego de 6,5%, estável face a 2023, e de 2,4% no de longa duração, uma ligeira redução homóloga de 0,1 pontos percentuais (p.p.).

A Espanha (11,4%), a Grécia (10,1%) e a Finlândia foram os Estados-membros com maiores taxas de desemprego no ano de referência, tendo as menores sido observadas na República Checa (2,6%), Polónia (2,9%) e Malta (3,1%).

Ao longo de cinco anos consecutivos, de 2015 a 2019, a taxa de desemprego diminuiu de forma constante, salienta o boletim.

Seguiu-se um ligeiro aumento de 0,4 p.p. em 2020. A taxa de desemprego da UE diminuiu 0,1 p.p. em 2021, 0,9 p.p. em 2022, 0,1 p.p. em 2023 e 0,2 p.p. em 2024.

Entre os países da UE, a Grécia registou a taxa de desemprego de longa duração mais elevada, com 5,4%, seguida da Espanha (3,8%) e da Eslováquia (3,5%).

Em contrapartida, os Países Baixos (0,5%), Malta (0,7%), a República Checa, a Dinamarca e a Polónia (todos com 0,8%) apresentaram as taxas mais baixas no acumulado de 2024.

Taça de Portugal. Saiba o que muda no trânsito junto ao Jamor até domingo

As saídas da autoestrada 5 (A5), que liga Lisboa a Cascais, na zona do Estádio Nacional, vão estar encerradas a partir das 21h00 desta sexta-feira e as 6h00 de domingo, devido à final da Taça de Portugal.

Em comunicado, a Brisa Concessão Rodoviária informou que, devido à realização da final da Taça de Portugal em futebol, “as saídas da A5 para a Avenida Pierre de Coubertain, na zona do Estádio Nacional, vão estar encerradas entre as 21h00 de hoje, 23/05, e as 06h00 de domingo, 25/05”.

O Benfica e o Sporting defrontam-se no domingo na final da Taça de Portugal em futebol, a partir das 17:15, no Estádio Nacional, em Oeiras.

O Sporting procura no domingo, na final da prova rainha, conquistar a sua primeira ‘dobradinha’ em mais de 20 anos, enquanto o Benfica joga o futuro próximo no Jamor.

Após a conquista do campeonato e o seu primeiro ‘bi’ em mais de 70 anos, o Sporting pode agora alcançar a ‘dobradinha’, algo que aconteceu pela última vez em 2001/02, e reforçar uma época que já é histórica.

Numa posição bem diferente aparece o Benfica, com o jogo do Estádio Nacional a valer mais do que a conquista de um troféu, uma vez que pode ditar a continuidade – ou não — do treinador Bruno Lage.

O Benfica é recordista de títulos na Taça de Portugal, com 26, mas há quase uma década que não sai vencedor do Jamor (a última vez foi em 2016/17, com Rui Vitória) e tem estado de costas voltadas com a competição no novo século.

Já o Sporting, tem 17 Taças no seu museu, a última alcançada em 2018/19, sendo esta a sua segunda final seguida, depois de ter sido batido pelo FC Porto na última temporada.

“A loucura pode ser um bilhete de ida e volta, não é só de ida”

Inspirado no “Hearing Voices Movement”, nascido nos Países Baixos em 1987, Movimento Ouvir Vozes Portugal, criado em 2016, propõe uma abordagem alternativa à experiência de ouvir vozes: em vez de as considerar automaticamente um sintoma de doença mental, procura compreender e valorizar as vivências individuais.

“A experiência de ouvir vozes está associada a quadros muito graves e extremos de doença mental, mas essa não é, de todo, a maioria dos casos”, afirma Celina Vilas-Boas, psicóloga envolvida desde o início na dinamização do movimento. “Há todo um leque de experiências. Há pessoas de todos os tipos que ouvem vozes.”

Oiça aqui o episódio na íntegra:

Trump deu raspanete a presidente de África do Sul com imagens… da RD Congo

Algumas das imagens apresentadas por Donald Trump a Cyril Ramaphosa nem se passavam em África do Sul. Presidente dos EUA também confundiu um lugar de enterro com um memorial. Alegações sobre genocídio contra brancos são falsas. “Estes são todos agricultores brancos que estão a ser enterrados”, disse Trump, segurando uma cópia impressa de um artigo acompanhado de uma imagem. Este e outro conteúdo multimédia foi exibido esta quinta feira na Sala Oval da Casa Branca ao presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, numa condenação tensa e inédita por alegado racismo contra fazendeiros brancos no país. No entanto, a Reuters apontou esta sexta

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