Problemas na app do SNS 24 a ser resolvidos gradualmente

As equipas técnicas dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde estão a trabalhar para resolver os constrangimentos registados nos últimos dias na nova aplicação móvel e no Portal SNS 24, que estão a ser, gradualmente, ultrapassados, foi hoje anunciado.

Utentes relataram à agência Lusa problemas quando tentaram aceder a estas plataformas com as suas credenciais. “Este serviço está temporariamente indisponível” é a mensagem que alguns utentes recebem quando tentam entrar na app, enquanto outros dizem que a aplicação fica intermitente e não avança.

Contactados pela agência Lusa, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) afirmaram que, “nos últimos dias, foi registada instabilidade e intermitência em alguns serviços da App e do Portal SNS 24”, adiantando que a situação que está a ser acompanhada pelas suas equipas técnicas.

“As equipas técnicas estão a trabalhar de forma empenhada para assegurar a estabilidade das novas plataformas, a fim de corresponder às necessidades e expectativas dos utilizadores”, afirmam numa resposta escrita à Lusa, salientando que “os constrangimentos estão a ser, gradualmente, ultrapassados”.

Os SPMS recomendam aos utilizadores a instalação da versão mais recente da app (verificar nas lojas de IOS, Android e Huawei), de forma a beneficiarem das melhorias e atualizações disponíveis.

Nova app e portal do SNS 24 registam problemas

“O desempenho destas novas plataformas está a ser monitorizado de forma contínua, permitindo intervir rapidamente sempre que necessário, com o objetivo de garantir a estabilidade e a fiabilidade dos serviços”, salientam.

Lamentam ainda “os possíveis transtornos”, reafirmando o seu compromisso com “a qualidade dos serviços prestados a utentes e profissionais”.

A nova App SNS 24, que permite ao utente ter acesso às suas receitas médicas, boletim de vacinas e exames médicos, entre outras utilidades, e o novo Portal SNS 24 forma lançados na quarta-feira, representando um investimento superior a 1,5 milhões de euros apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Na altura, a entidade referiu em comunicado que o SNS 24 “teve uma evolução sem precedentes ao longo destes 8 anos, passando de uma linha telefónica para uma plataforma omnicanal, que inclui o digital e uma rede de cerca de quatro centenas de Balcões SNS 24, distribuídos pelo país”.

O Portal SNS 24, tem sido “um pilar promotor da literacia ao facilitar a gestão individual e o acesso rápido a serviços e a informação de saúde”, enquanto a App SNS 24 é a aplicação móvel que permite aceder a informações e serviços digitais de saúde, centrando-se na mobilidade, monitorização pessoal e interação direta com os cuidados, que até ao momento, já alcançou mais de 12 milhões de “downloads”, destacava a nota.

Quanto à nova versão da App e do Portal SNS 24 “marcam uma evolução tecnológica significativa”, apresentando um “design” mais intuitivo, uma navegação simplificada e novas funcionalidades”, acrescenta.

Problemas na App do SNS 24 estão a ser resolvidos gradualmente, diz ministério da Saúde

As equipas técnicas dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde estão a trabalhar para resolver os constrangimentos registados nos últimos dias na nova aplicação móvel e no Portal SNS 24, que estão a ser, gradualmente, ultrapassados, foi anunciado esta terça-feira.

Utentes relataram à agência Lusa problemas quando tentaram aceder a estas plataformas com as suas credenciais. “Este serviço está temporariamente indisponível” é a mensagem que alguns utentes recebem quando tentam entrar na app, enquanto outros dizem que a aplicação fica intermitente e não avança.

Contactados pela agência Lusa, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) afirmaram que, “nos últimos dias, foi registada instabilidade e intermitência em alguns serviços da App e do Portal SNS 24”, adiantando que a situação que está a ser acompanhada pelas suas equipas técnicas.

“As equipas técnicas estão a trabalhar de forma empenhada para assegurar a estabilidade das novas plataformas, a fim de corresponder às necessidades e expectativas dos utilizadores”, afirmam numa resposta escrita à Lusa, salientando que “os constrangimentos estão a ser, gradualmente, ultrapassados”.

Os SPMS recomendam aos utilizadores a instalação da versão mais recente da app (verificar nas lojas de IOS, Android e Huawei), de forma a beneficiarem das melhorias e atualizações disponíveis.

“O desempenho destas novas plataformas está a ser monitorizado de forma contínua, permitindo intervir rapidamente sempre que necessário, com o objetivo de garantir a estabilidade e a fiabilidade dos serviços”, salientam.

Lamentam ainda “os possíveis transtornos”, reafirmando o seu compromisso com “a qualidade dos serviços prestados a utentes e profissionais”.

A nova App SNS 24, que permite ao utente ter acesso às suas receitas médicas, boletim de vacinas e exames médicos, entre outras utilidades, e o novo Portal SNS 24 forma lançados na quarta-feira, representando um investimento superior a 1,5 milhões de euros apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Na altura, a entidade referiu em comunicado que o SNS 24 “teve uma evolução sem precedentes ao longo destes 8 anos, passando de uma linha telefónica para uma plataforma omnicanal, que inclui o digital e uma rede de cerca de quatro centenas de Balcões SNS 24, distribuídos pelo país”.

O Portal SNS 24, tem sido “um pilar promotor da literacia ao facilitar a gestão individual e o acesso rápido a serviços e a informação de saúde”, enquanto a App SNS 24 é a aplicação móvel que permite aceder a informações e serviços digitais de saúde, centrando-se na mobilidade, monitorização pessoal e interação direta com os cuidados, que até ao momento, já alcançou mais de 12 milhões de ‘downloads’, destacava a nota.

Quanto à nova versão da App e do Portal SNS 24 “marcam uma evolução tecnológica significativa”, apresentando um design mais intuitivo, uma navegação simplificada e novas funcionalidades”, acrescenta.

Polémica! Meta acusada de piratear conteúdos adultos para treinar IA

Meta acusada de piratear conteúdo adulto
Imagem: edição de Sergei Elagin / Shutterstock.com

Dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, a Meta está a ser acusada de recorrer à pirataria digital para obter vídeos de conteúdo adulto e acelerar o desenvolvimento dos seus modelos de Inteligência Artificial (IA).

Um processo judicial aberto por uma produtora de filmes adultos nos Estados Unidos revela alegações graves, incluindo o uso da rede BitTorrent, distribuição ilegal de conteúdos e possíveis violações de leis de proteção de menores.

Dados de IPs ligam Meta à partilha ilegal

A ação foi movida pela Strike 3 Holdings, conhecida por operar sites adultos com mais de 25 milhões de visitas mensais. No processo (via ARStechnica), a produtora afirma que a Meta pirateou intencionalmente “pelo menos 2.396 filmes”, usando a rede BitTorrent desde 2018 para descarregar e partilhar conteúdos sem autorização.

Estas práticas, alega a Strike 3, visam alimentar algoritmos de inteligência artificial generativa com imagens de alta qualidade, recorrendo a filmes com “cortes longos raros” e “expressões faciais únicas”, dados valiosos para o treino de IA que gera vídeos ou avatares humanos.

Segundo o processo, os advogados da Strike 3 usaram ferramentas próprias de monitorização (VXN Scan e Cross Reference) para identificar 47 endereços IP ligados diretamente à Meta, alguns registados oficialmente em nome da empresa. Outros estavam ocultos ou relacionados com VPNs privadas usadas para mascarar as atividades.

Mais grave ainda, foi identificado um IP residencial pertencente a um funcionário da Meta a partilhar vídeos protegidos. Isto pode indicar que a Meta terá instruído colaboradores a realizar os descarregamentos fora do ambiente corporativo, numa tentativa de dificultar o rastreio.

Outras acusações do processo

Além da violação dos direitos de autor, a produtora alerta para outros riscos sensíveis no processo:

  • Distribuição de filmes adultos sem controlo de idade: o processo cita a possibilidade de a Meta de ter partilhado os vídeos de forma livre através do BitTorrent, algo que poderá ter exposto menores a conteúdos impróprios.
  • Criação de ferramentas de geração de vídeos adultos por IA: o processo sugere que a Meta poderá estar a usar este conteúdo para criar IAs capazes de gerar conteúdo adulto, o que representaria concorrência desleal.

O processo cita mais de 100.000 transações ilegais associadas a IPs da Meta, incluindo tráfego de filmes, livros, software e música.

A Strike 3 exige que a Meta seja impedida de usar este tipo de conteúdo, que apague qualquer material utilizado nos treinos de IA e que pague uma indemnização significativa pelos danos causados.

Meta reage com ceticismo, mas sem negar expressamente as práticas

Questionado pela Ars Technica, um porta-voz da Meta disse apenas:

“Estamos a analisar a reclamação, mas não acreditamos que as alegações da Strike sejam precisas”.

Resta saber se os tribunais irão considerar as evidências suficientes para condenar a Meta ou se esta polémica será apenas o início de uma nova frente de batalha na luta pelos direitos de autor na era da IA.

Promoção do dia!

Autárquicas. Ex-militante do PSD é candidato do Chega em Santa Cruz

O empresário Agostinho de Freitas, que foi militante do PSD durante mais de 30 anos, é o cabeça de lista do Chega à Câmara de Santa Cruz, na Madeira, nas autárquicas de 12 de outubro, anunciou o partido.

O candidato, nascido em 4 de junho de 1969 (56 anos) neste concelho, o único na Madeira governado pelo Juntos Pelo Povo (JPP), e onde reside e trabalha, tem como propósito “construir uma Santa Cruz mais forte, mais limpa, mais justa e mais próxima das pessoas”.

Com experiência profissional nos setores da indústria e do comércio, Agostinho de Freitas “conhece bem as dificuldades de quem quer trabalhar e investir num concelho cada vez mais travado pela burocracia e pelo desleixo autárquico”, refere a informação divulgada pelo Chega.

No que diz respeito a experiência política, o candidato ingressou com 18 anos na Juventude Social-Democrata (JSD) da Madeira e integrou os quadros do PSD, tendo desempenhado funções na Junta de Freguesia de Santa Cruz.

Porém, escreve o partido, “deixou de se rever nas posições cada vez mais centristas e desligadas da realidade local que o partido passou a defender”.

Pôr fim ao abandono dos bairros sociais, combater a toxicodependência de forma firme, resolver o caos do trânsito, garantir habitação digna para os jovens, atrair investimento privado com menos burocracia, e devolver vida à Camacha e às zonas esquecidas do concelho são outros dos objetivos traçados pela candidatura.

“Com experiência, firmeza e sentido de missão, Agostinho Alves dá a cara por uma candidatura com valores, com trabalho e com coragem para fazer diferente”, lê-se na informação avançada pelo Chega.

Neste concelho contíguo a leste do Funchal estão também anunciadas as candidaturas da atual presidente do município, Élia Ascensão (JPP), Saturnino Sousa (PSD), José Corte Fernandes (IL), Válter Ramos (PAN), Énio Martins (CDU) e Diogo Teixeira (BE).

Há 12 anos o JPP afastou o PSD da governação concelhia detida desde as primeiras eleições em democracia. O atual executivo é composto por cinco elementos do JPP e um do PSD. O concelho tem cinco freguesias (Santa Cruz, Caniço, Gaula, Camacha e Santo da Serra) e uma população residente de cerca de 44.200 pessoas.

Nas anteriores autárquicas, em 26 de setembro de 2021, a coligação PSD/CDS-PP venceu em três dos 11 concelhos da Madeira: Funchal, São Vicente e Porto Santo.

O PSD, isolado, venceu em Câmara de Lobos e Calheta, enquanto o CDS-PP ganhou em Santana. O PS conquistou a maioria em Porto Moniz, Machico e Ponta do Sol, enquanto o JPP manteve a presidência em Santa Cruz. Na Ribeira Brava venceu o movimento Ribeira Brava Primeiro, com uma lista que recebeu o apoio de sociais-democratas e democratas-cristãos.

Sabia que tudo o que disser ao ChatGPT pode ser usado contra si em tribunal?

“Podemos ser obrigados” a mostrar as conversas com o chatbot, confirmou o CEO da OpenAI, Sam Altman. O aviso vem do criador: tudo o que disser ao seu querido ChatGPT pode ser usado contra si em tribunal. Sam Altman garantiu na semana passada, num episódio do podcast “This Past Weekend” do comediante Theo Von, que as conversas com o ChatGPT não estão protegidas por confidencialidade legal e podem ser usadas como prova em processos judiciais. A OpenAI, criadora do chatbot que conta atualmente com 2,5 mil milhões de pedidos diários em todo o mundo, é legalmente obrigada a conservar os

João Félix mudou-se para o Al Nassr para “espalhar alegria”: clube anunciou reforço

Foi num vídeo de 20 segundos que o Al Nassr anunciou a chegada mais do que anunciada de João Félix, o antigo “golden boy” que esteve no radar do Benfica.

Félix, que chega à Arábia Saudita com 25 anos e em ano de Campeonato do Mundo, deixou algumas breves palavras. “Estou aqui para espalhar alegria. Vamos vencer juntos.”

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Depois de Benfica, Atlético Madrid, Barcelona, Chelsea e AC Milan, o talentoso e intermitente avançado português vai continuar a carreira no Médio Oriente, onde terá a companhia de Cristiano Ronaldo e Otávio. O treinador do Al Nassr é Jorge Jesus.

O jogador terá custado qualquer coisa como 30 milhões de euros (mais uns quantos milhões por objetivos, ainda por clarificar) e já treinou, na segunda-feira, com os novos companheiros durante o estágio dos sauditas que está a decorrer na Áustria.

O contrato o futebolista, apresentado ao lado do novo diretor desportivo do Al Nassr, Simão Coutinho, é válido por duas temporadas.

Vandalismo em Angola devido ao aumento do preço dos combustíveis já fez quatro mortos

A “paralisação pacífica” dos taxistas angolanos — os chamados candongueiros, que habitualmente substituem os transportes públicos devido à falta de oferta — gerou o descontentamento da população, que se viu impedida de ir para o trabalho, e, descreve o Jornal de Angola, transformou-se numa onda de vandalismo, com confrontos com as autoridades. A greve, que começou nesta segunda-feira, foi convocada em protesto contra o aumento do preço dos combustíveis e deverá durar três dias, mas, só nas últimas 24 horas, quatro pessoas morreram e foram realizadas cerca de 500 detenções.

De acordo com o porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional de Angola, o subcomissário Mateus Rodrigues, citado pelo Jornal de Angola, 45 lojas, mais de 25 viaturas ligeiras particulares, 20 autocarros, três agências bancárias e dois terminais ATM foram vandalizados. O subcomissário anunciou que, apesar destes actos de vandalismo, a situação na capital angolana, Luanda, é “estável” e que está a regressar à normalidade, com a remoção de obstáculos colocados nas ruas e que impediam a normal circulação.

Todavia, Mateus Rodrigues, segundo o mesmo diário angolano, avançou que ainda existem alguns bairros onde a situação é mais crítica, denunciando tentativas de indivíduos de invadir estabelecimentos comerciais, frisando que as autoridades têm os acontecimentos sob controlo.

O subcomissário apelou ainda à população angolana para que não se veiculassem informações falsas nas redes sociais que visam “desestabilizar a ordem pública”, pedindo ainda que os cidadãos reportem a actividade de vandalismo à polícia. As autoridades continuam em alerta e o porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional prometeu mais detenções, uma vez que existem imagens das pessoas que cometeram estes actos.

“Não iremos descansar até ser detido o último indivíduo envolvido em acto de vandalismo”, garantiu Mateus Rodrigues.

“Armadilha de chuva” em Pequim já causou pelo menos 30 mortes e 80 mil deslocados

As condições climáticas extremas mataram pelo menos 30 pessoas em Pequim, na China, com chuvas extremas nos últimos dias, obrigando à deslocação de mais de 80 mil pessoas, danificando estradas e cortando a electricidade e as comunicações em mais de 130 aldeias.

Centenas de voos e vários serviços de comboios sofreram atrasos ou foram suspensos quando as tempestades atingiram o seu pico na noite de segunda-feira, sobrecarregando as capacidades de gestão de catástrofes da capital chinesa e levando alguns especialistas a apelidarem a cidade de “armadilha de chuva”.

A maior parte da chuva convergiu para o norte montanhoso de Pequim, perto da Grande Muralha, com pelo menos 28 mortes registadas no distrito de Miyun e duas em Yanqing, informou a Xinhua. A agência noticiosa estatal não disse quando ou como ocorreram as mortes.

“A inundação veio num instante, simplesmente não havia barreiras”, disse Zhai, 33 anos, dono de uma mercearia em Miyun, agora uma zona de desastre entre pontes desmoronadas, carros desfeitos e condutas destruídas. Zhai mostrou à Reuters as marcas deixadas pelas águas, que chegaram a subir até 1,5 metros, submergindo a sua loja durante horas e arruinando os seus stocks de alimentos e bebidas.

Num restaurante ali perto, a proprietária​, Liu, estava à beira das lágrimas enquanto olhava para os bancos revirados e para as mesas cobertas de lama do seu estabelecimento. Grandes electrodomésticos, como frigoríficos, ficaram submersos durante horas e provavelmente ficaram danificados, explicava o seu marido Yang, estimando os prejuízos em mais de 100 mil yuan (cerca de 12 mil euros).

Chuvas “extremamente destrutivas”

As fortes chuvas começaram a 23 de Julho na província de Hebei, no Norte da China, e atingiram o seu pico em Pequim e nas províncias vizinhas na segunda-feira, com Miyun a registar uma precipitação de 573,5 mm – níveis que os meios de comunicação social locais descreveram como “extremamente destrutivos”. A precipitação média anual em Pequim é de cerca de 600 mm.

O aguaceiro mais intenso ocorreu no sábado na região montanhosa de Huairou, em Pequim, onde caíram 95,3 mm de chuva numa hora.

“A quantidade acumulada de precipitação tem sido extremamente elevada – atingindo 80-90% do total anual em apenas alguns dias nalgumas áreas”, disse Xuebin Zhang, investigador da Universidade de Victoria, no Canadá, e director executivo do Pacific Climate Impacts Consortium.

“Muito poucos sistemas foram concebidos para lidar com um volume tão intenso de precipitação num período tão curto”, disse Zhang. A topografia local – montanhas a oeste e a norte – “aprisionou” o ar húmido e forçou-o a subir, amplificando o dilúvio, explicou o investigador.

O Norte da China, habitualmente árido, tem registado um número recorde de chuvas nos últimos anos, uma tendência que os cientistas têm mostrado estar ligada ao aquecimento global e consequentes alterações climáticas.

No Verão de 2023, chuvas fortes e inundações mataram pelo menos 33 pessoas em Pequim. A precipitação na cidade de Xingtai, na província vizinha de Hebei, ultrapassou os 1000 mm em dois dias – o dobro da média anual.

Esperadas mais inundações

A província de Hebei e a cidade de Tianjin, perto de Pequim, também foram afectadas por chuvas fortes. Em Hebei, oito pessoas morreram na sequência de um deslizamento de terras que atingiu uma aldeia na segunda-feira, depois de a região ter recebido o equivalente a quase um ano de chuva nos dias anteriores. Quatro pessoas continuam desaparecidas.

Em duas aldeias de Tianjin, na segunda-feira, só se viam os telhados das casas de um só piso, informou a China Central Television (CCTV).

O ministério da Gestão das Emergências declarou que a situação de socorro era “complexa e grave”.

Os residentes têm pedido um reforço dos esforços de salvamento em mensagens publicadas na rede social Weibo.

“A inundação continua a chegar, e ainda não há energia nem sinal, e eu ainda não consigo entrar em contacto com a minha família!”, escreveu um utilizador do Weibo na terça-feira de manhã.

Lei laboral: como é que Montenegro quer deixar os portugueses trabalhar?

Quais as linhas vermelhas naquilo que Luís Montenegro pretende para as novas leis do trabalho no país? Ouça a análise de Miguel Prata Roque e de Cecília Meireles na versão podcast do programa Linhas Vermelhas, emitido na SIC Notícias a 28 de junho.

Um debate de ideias sobre temas nacionais e internacionais. Na SIC Notícias à segunda-feira, com Catarina Martins e Cecília Meireles, e à quarta, com Miguel Morgado e Miguel Prata Roque. Ouça aqui outros episódios:

PCP questiona Governo sobre criação de residência para estudantes em Évora

O PCP questionou o Governo sobre quais as medidas já tomadas para a transformação do edifício da Messe dos Sargentos em Évora em residência para estudantes, lembrando que a intervenção está contemplada no Orçamento do Estado.

A pergunta dos comunistas, consultada esta terça-feira pela agência Lusa na página de Internet do parlamento, foi subscrita pela deputada do PCP Paula Santos e dirigida ao ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

“A realidade com que muitos estudantes do ensino superior se confrontam, nomeadamente com a falta de oferta pública de alojamento para todos quantos se encontram numa situação de deslocação das suas áreas de residência, reveste-se de grande preocupação”, referiu a deputada, na pergunta.

Em Évora, segundo a comunista, “são muitas as necessidades de alojamento em residências estudantis públicas e os preços praticados pelos arrendamentos privados são demasiado elevados para que se possam constituir como uma resposta adequada às necessidades”.

Paula Santos recordou que, aquando da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025, o PCP propôs uma alteração, que foi aprovada, para que o Governo desse início este ano aos procedimentos necessários para a transformação do edifício da Messe dos Sargentos em residência estudantil pública.

“Estando prestes a começar um novo ano letivo e porque a lei do Orçamento do Estado para 2025 está em vigor há mais de seis meses, é importante um esclarecimento” do Governo sobre o ponto de situação da execução desta medida, sublinhou.

A deputada do PCP assinalou ainda que “existem edifícios públicos em condições de se poderem transformar em residências estudantis públicas”, dando como exemplo o caso da Messe dos Sargentos em Évora.

Há dois anos, a reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vasconcelos Vilar, revelou à Lusa que este edifício iria ser cedido à academia para ser transformado em residência para estudantes, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Na altura, previa-se um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros para obras de adaptação do imóvel, permitindo criar cerca de 40 camas, mas, desde então, não foram divulgados desenvolvimentos sobre o projeto.

Atualmente, o edifício encontra-se fechado e ainda está na posse do Ministério da Defesa.

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