Trump dá prazo de dez a 12 dias para Rússia alcançar cessar-fogo com Ucrânia

Donald Trump afirmou esta segunda-feira estar “muito desapontado” com o Presidente russo Vladimir Putin, e encurtou para “dez ou 12 dias” o prazo para a Rússia chegar a acordo para um cessar-fogo com a Ucrânia.

“Vou criar um novo prazo, de cerca de dez, dez ou 12 dias a partir de hoje. Não há razão para esperar”, afirmou o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), apontando que “queria ser generoso, mas não vemos nenhum progresso a ser feito”.

Na Escócia, num dia em que reúne com Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, Trump afirmou-se “muito desapontado” com Putin por frustrar tentativas de chegar a acordo para um cessar-fogo com a Ucrânia.

“Tenho falado muito com o Presidente Putin. Eu dei-me muito bem com ele, mas cinco vezes, e de todas as vezes, quatro vezes talvez, tivemos discussões, pensamos que tínhamos um acordo várias vezes, e depois o Presidente Putin começa a lançar mísseis contra uma cidade como Kiev e mata muita gente num lar ou o que for”, referiu Trump, para quem “essa não é a forma de fazer as coisas”.

“Estou muito desapontado. Estou desapontado com o Presidente Putin, muito desapontado com ele”, repetiu o Presidente norte-americano, antes de começar o encontro com Keir Starmer.

Nas redes sociais, Andriy Yermak, principal assessor de Volodymyr Zelensky, o Presidente da Ucrânia, agradeceu a Donald Trump por ser “firme e passar uma clara mensagem de paz através da força”.

Mais de 160 bombeiros e nove meio aéreos combatem incêndio em Arouca

Mais de 160 operacionais, apoiados por nove meios aéreos combatem um incêndio florestal que deflagrou esta segunda-feira em Arouca, no distrito de Aveiro, revelou à Lusa fonte do Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do Porto.

O alerta foi dado às 13h15 para um incêndio na localidade de Alvarenga, assinala a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil na sua página de Internet, estando mobilizados 162 operacionais, 45 viaturas e nove meios aéreos.

A Proteção Civil afirma não haver registo de feridos nem de habitações em perigo, assinalando, contudo, que pelas 14h30 o fogo “lavrava com bastante intensidade”.

José Luís Carneiro defende construção de casas modulares para casos urgentes

José Luís Carneiro defende a construção de casas modulares para responder a casos urgentes de dificuldades no acesso a habitação. O secretário-geral do PS esteve esta segunda-feira em Braga, numa visita a uma empresa, em que referiu a situação do bairro no Talude Militar, em Loures.

“Num período de sete a oito meses é possível colocar o conjunto das empresas nacionais colocarem cerca de mil construções modulares para responderem às famílias que vivem em circunstâncias especialmente exigentes”, afirmou o socialista, sublinhando que “é necessário que o Governo entre na equação” e “saia dos seus gabinetes”.

“Estamos a falar de famílias que têm crianças, mulheres, idosos, que requerem uma atuação urgente, célere da parte do Estado em articulação com as autarquias”, declarou José Luís Carneiro, considerando que “não se pode criticar um autarca que está a ser confrontado da noite para o dia com construções precárias”.

A Câmara Municipal de Loures levou a cabo, em meados de julho, a demolição de várias habitações no Bairro do Talude Militar. As demolições foram interrompidas por ordem do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, que aceitou uma “providência cautelar de suspensão da eficácia de ato administrativo” interposta por uma advogada em representação de 14 moradores do bairro.

Nova atração infantil Fun Pool anima o verão no Oeiras Parque com piscina de bolas e trampolins

– Publicidade –

O Oeiras Parque estreia a Fun Pool, uma atracão infantil com escorrega, trampolins e piscina de bolas, aberta até 21 de setembro.

Até ao final do verão, o espaço exterior do Oeiras Parque acolhe uma nova zona de entretenimento dedicada ao público infantil. Chama-se Fun Pool e combina várias estruturas de diversão, incluindo uma piscina de bolas com cerca de 200 metros quadrados, um escorrega de grandes dimensões, trampolins, uma torre insuflável com parede de escalada e um percurso em ziguezague.

A atração do centro comercial está disponível diariamente, entre as 10h e as 20h. Os bilhetes podem ser adquiridos no local, com preços fixados em 3€ para crianças até aos 12 anos e 5€ para adultos. O acesso é permitido a todas as idades, sendo obrigatório o acompanhamento por um adulto no caso de crianças com menos de 4 anos. Por motivos de segurança, é exigido o uso de meias durante a utilização do espaço.

Instalada junto à entrada pedonal do centro comercial, a Fun Pool surge como uma proposta de lazer pensada para o período de férias escolares, oferecendo uma alternativa recreativa para as famílias durante os meses mais quentes do ano. Para quem quiser outra piscina de bolas, tem sempre disponível a The Pool by UBBO.

Aguiar-Branco está a permitir um “crime” no Parlamento

Estratégia do presidente da Assembleia da República face ao Chega foi clara, desde início. Não está a resultar, e Maio confirmou. José Pedro Aguiar-Branco foi eleito presidente da Assembleia da República, pela primeira vez, em Março do ano passado. Disse logo no início que quer ser rotulado como “gerador de consensos”, mas o rótulo tem sido outro: “covarde”, o senhor que não deixa o “tu ou você”; ou sendo muito criticado quando disse que é permitido fazer comentários racistas na Assembleia da República. O episódio ficou famoso e decorreu em Maio do ano passado. André Ventura disse que “os turcos

Portunhol de vacaciones – El Profesor

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Bednarek “assume tudo no centro da defesa”. Lenda da Polónia aprova o novo “patrão” dos dragões

Com uma defesa recheada de atletas mais jovens, Farioli recebe um acrescento de experiência para o arranque da temporada. Jan Bednarek tem 29 anos, é internacional pela Polónia e chega do Southampton para suprir essa necessidade no plantel azul e branco.

“Com a experiência que tem na seleção e na Premier League, é uma boa aposta. É um jogador que pode fazer a diferença no FC Porto”, prevê Flávio Paixão.

Já segue a Bola Branca no WhatsApp? É só clicar aqui

Em declarações a Bola Branca, o antigo avançado não tem dúvidas de que é este o “patrão” de que a defesa portista necessita.

Mais do que habituado a ultrapassar defesas polacas, Flávio Paixão ainda detém o recorde de melhor marcador estrangeiro de sempre no país e traça as qualidades de um central que defrontou nos relvados.

“É um jogador que assume todo o papel no centro da defesa. Vai aportar essa experiência e também a agressividade que faz falta. É um defesa rápido e eu acho que, para um central no futebol atual, a rapidez é precisa”, acrescenta.

Agora dedicado ao ramo imobiliário e ao golfe, Flávio Paixão não esquece o desporto-rei e sem esconder o elo que mantém com a Polónia deixa um desejo para Bednarek. “Que seja mais um polaco que a triunfe no futebol português”, indica a Bola Branca.

ONG israelitas acusam Israel de cometer genocídio em Gaza

Duas organizações não-governamentais (ONG) israelitas, a B’Tselem e a Médicos Pelos Direitos Humanos (PHR, na sigla em inglês), disseram que Israel está a cometer genocídio contra os palestinianos em Gaza e que tanto Israel como os aliados do Ocidente têm a responsabilidade legal e moral de travar os acontecimentos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

O último ardina de Paris. Ali Akbar vende jornais há mais de 50 anos e é uma figura “indispensável” das ruas parisienses

Nas ruas do bairro parisiense de Saint-Germain-des-Prés, entre cafés literários e boutiques, ouve-se diariamente uma voz inconfundível para todos os que lá moram: “Ça y est! [Já saiu!]“. É Ali Akbar, o último ardina de Paris que anda com muitos jornais debaixo do braço.

Com 72 anos e natural de Rawalpindi, no Paquistão, Akbar vende jornais há mais de meio século, tendo-se tornado uma figura incontornável do quotidiano de Paris. “Quando não se tem nada, aceita-se o que vier”, disse ao New York Times, lembrando os tempos difíceis da sua infância numa casa com dez irmãos.

Nasceu em 1953, aprendeu a ler sozinho, deixou a escola aos 12 anos e desde cedo que começou a fazer pequenos trabalhos para ajudar a família. O seu sonho era dar à mãe uma casa com jardim. Para isso, saiu do Paquistão e, antes de chegar à capital francesa, andou por várias cidades, como Kabul, Teerão, Atenas e Xangai.

“Quando cheguei aqui [Paris], sentia uma necessidade muito grande de me fixar. Desde que comecei a andar pelo mundo, não conheci muita gente que não me desiludisse. Mas se não se tem esperança, está-se morto”, afirmou.

Dormiu debaixo de pontes, enfrentou racismo e por essa altura ouviu pela primeira vez a expressão “Ça y est!” — que viria a tornar-se a sua imagem de marca. Antes de abraçar a profissão de ardina, trabalhou na colheita de pepinos em Borgonha, onde abandonou as restrições alimentares do Islão: “Ainda acreditava em Deus, mas concluí que quem come  salsichas é muitas vezes melhor pessoa do que os muçulmanos mais rígidos”, escreveu no livro de memórias Je fais rire les gens, le monde me fait pleurer (“Eu faço as pessoas rirem, o mundo faz-me chorar”, em português).

Vive com título de residência, mas o passaporte francês nunca chegou. Apesar de se sentir grato aos franceses, Akbar não esconde que, sendo estrangeiro de pele escura, sente que “nunca será totalmente aceite”. Ainda assim, reconhece o valor da educação gratuita que os seus filhos receberam. É casado desde 1980 com uma mulher paquistanesa escolhida pela família, tem cinco filhos, um deles com autismo e outro com problemas de saúde. Um sexto filho morreu à nascença. “A vida não tem sido fácil. Talvez por isso tenha feito da minha missão fazer rir os outros”, sublinhou.

Em 1974 encontrou a sua vocação ao cruzar-se com estudante argentino que vendia jornais. Nos primeiros tempos, os lucros eram escassos, mas eram suficientes para sobreviver. Hoje, meio século depois, continua a percorrer quilómetros todos os dias, do meio-dia à meia-noite, com jornais como Le Monde e Les Échos debaixo do braço. Utiliza um boné azul-escuro com o logótipo do Le Monde e recusa o meio digital.

“Ali faz parte do tecido cultural de Paris”, afirmou David-Hervé Boutin, empreendedor no meio artístico. “Ali é indispensável“, reforçou Jean-Philippe Bouyer, estilista ligado à Dior, acrescentando que “há algo de muito positivo e raro nele. Manteve a alma de criança”.

O ardina ganha cerca de 70 euros por dia, raramente tira folgas e não tem reforma. Vive das vendas, gorjetas, convites para almoço e da generosidade dos clientes que, por vezes, compram três jornais só para o ajudar. Graças à sua persistência, a mãe de Ali Akbar teve finalmente o jardim com que sonhava.

Ao longo destes 50 anos, cruzou-se com figuras ilustres como François Mitterrand, Bill Clinton (que lhe disse que o Paquistão era “perigoso”), Jane Birkin ou Bernard-Henri Lévy. E em outubro irá receber a “Légion d’Honneur“, a mais alta condecoração da República Francesa. Será entregue pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu.

“Muito desapontado” com Putin, Trump avisa Rússia que vai diminuir prazo para sanções. E diz que cessar-fogo em Gaza “é possível”

Acompanhe os nosso liveblogs sobre a guerra na Ucrânia e o conflito no Médio Oriente

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta segunda-feira estar “muito desapontado” com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, sobre o facto de não se chegar a um acordo para terminar a guerra na Ucrânia.

Por isso, Donald Trump avisou o líder do Kremlin de que “vai reduzir o prazo de 50 dias” para impor sanções à Rússia, que prometem ter um efeito bastante negativo na economia russa.

Em declarações na Escócia, ao lado do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, Donald Trump disse esperar que, por esta altura, houvesse um acordo. “Eu falei várias vezes com Putin, dei-me bem com ele, falei com ele.” No entanto, apesar de ter falado “quatro ou cinco vezes” ao telefone com Vladimir Putin, o Presidente norte-americano não vê resultados práticos.

“Putin continua a lançar mísseis para algumas cidades ucranianas, como Kiev, e mata muitas pessoas. Há pouco tempo, atacou um hospital, havia corpos por toda a parte”, descreveu Trump.

“Vamos ver o que vamos fazer. Estou muito desapontado. Vou reduzir o prazo para menos dias”, ameaçou o Presidente norte-americano, que não está confiante de que vai conseguir acabar com a guerra na Ucrânia. “Já sei a resposta dele [Putin].”

Ainda assim, Donald Trump não estipulou uma data a partir da qual aplicará sanções à Rússia.

Ainda durante as declarações aos jornalistas, o Presidente dos Estados Unidos manifestou esperança para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Questionado sobre se concorda com a afirmação do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de que “não há fome em Gaza”, o Presidente norte-americano disse: “Não sei. Quer dizer, com base na televisão, diria não particularmente, porque estas crianças parecem estar com muita fome”.

“Mas estamos a doar muito dinheiro e muita comida. E outras nações estão a mobilizar-se”, como é o caso do Reino Unido, acrescentou Trump, que está reunido com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, no clube de golfe na vila de Turnberry, na Escócia.

Starmer interrompeu as declarações de Trump para dizer que há uma “crise humanitária” em Gaza que é uma “catástrofe absoluta”. “Ninguém quer ver isto e acho que as pessoas no Reino Unido estão revoltadas ao ver o que estão a ver nos seus ecrãs”, sublinhou, acrescentando: ”Temos de chegar a este cessar-fogo, e obrigado, Presidente [Trump], por liderar isto”.

A Faixa de Gaza “está uma confusão. Acho que ninguém fez nada de bom por lá”, afirmou o líder da Casa Branca, quando foi questionado sobre se Israel fez o suficiente para evitar as mortes de civis em Gaza.

Sobre os reféns israelitas mantidos pelo Hamas, Trump garantiu que sempre disse que “quando chegarem os últimos 20, eles [Hamas] não os vão libertar porque são como um escudo para eles”. Portanto, “algo terá de ser feito”, sublinhou.

Trump disse, ainda, que o Hamas “mudou totalmente” e não quer libertar os cerca de 20 reféns ainda vivos nem os corpos dos mortos, o que, segundo ele, é “muito injusto”.

“Um cessar-fogo é possível. Temos de acabar com isso”, concluiu.

1 168 169 170 171 172 609