Governo vai insistir na mudança ao regime de reagrupamento familiar ajustando-o face ao chumbo do Constitucional

O Governo “está a olhar para a decisão do Tribunal Constitucional”, assumindo que vai ajustar as normas que foram consideradas inconstitucionais, mas irá insistir em propor alterações ao reagrupamento familiar, assumiu António Leitão Amaro, que se encontra no Algarve, em declarações a vários órgãos de comunicação social, transmitidas pela RTP.

Lei dos Estrangeiros. Os cinco chumbos do TC, a divisão dos juízes e a visão dos constitucionalistas para o futuro do diploma

“Respeitando, e discordando, o Governo vai fazer ajustamentos nas normas que aquela maioria dos juízes considerou desconforme à Constituição. Irá ajustá-las com um objetivo”, salientou, reafirmando ser “necessário reforçar a regulação da imigração, incluindo todos estes canais”. E recorda que o Presidente da República e o Tribunal não viram obstáculos nas alterações nos canais CPLP, nos vistos de procura de trabalho, no regime transitório.

Em declarações aos jornalistas, Leitão Amaro recordou várias vezes que a decisão do Constitucional de chumbar várias normas do diploma proposto pelo Governo não foi unânime. “Muitos juízes discordaram da decisão” e o Governo também, naquilo que diz ser uma “discordância com respeito institucional”.

Agora, depois da decisão do Constitucional, “com tranquilidade, olhamos para a decisão, alteramos as normas, encontrando soluções que permitam regulação e introdução de limites, exigências, regras” até no reagrupamento familiar que, segundo Leitão Amaro, está respaldado em várias diretivas europeias e pelo tribunal europeu e dos direitos humanos.

Ajustará assim as cinco normas chumbadas. “Não abdicamos do objetivo de regular a imigração no canal do reagrupamento”. É, pois, “preciso encontrar um ponto que cumpra [a decisão do Tribunal Constitucional]”, assumindo que “podem contar com este governo e que vão ter soluções e o governo, com a maioria que o suporta, vai propor soluções”.

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Primeiro Beer & Wine Spa do mundo vai abrir em Lisboa e combinar cerveja e vinho em tratamentos de bem-estar

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Lisboa prepara-se para receber o primeiro Beer & Wine Spa do mundo, que alia terapias de cerveja e vinho num conceito inédito de bem-estar e balneoterapia.

Lisboa vai acolher o primeiro espaço do mundo dedicado ao conceito Beer & Wine Spa, uma fusão inédita de terapias à base de cerveja e vinho. O Beer & Wine Spa Lisbon irá surgir na Rua do Alecrim, no Chiado, e marca a estreia desta abordagem de bem-estar e balneoterapia em território nacional, com o apoio do departamento de retalho da consultora imobiliária Savills. O local escolhido ocupa 340 m2 e foi concebido para proporcionar uma experiência sensorial destinada a revitalizar corpo e mente.

A ideia nasceu a partir do modelo original de Beer Spa, popular na República Checa, mas foi adaptada para integrar o vinho como elemento central, numa alusão direta à tradição vinícola portuguesa. No novo espaço, os visitantes poderão optar entre tratamentos baseados em cerveja ou em vinho, num formato pensado para ser personalizado e marcante.

O projeto foi idealizado por Lee Anderson e Pedro Ruiz, dois empreendedores estrangeiros que chegaram a Portugal durante a pandemia. O que começou como uma estadia temporária tornou-se numa ligação duradoura ao país. Depois de lançarem o primeiro negócio em Lisboa em 2022 e de um breve regresso a Espanha, voltaram para se dedicar a novas ideias no setor do lazer e hospitalidade, das quais o Beer & Wine Spa é o exemplo mais ambicioso.

Inspirado nos spas tradicionais do Norte e Leste da Europa, onde os banhos de cerveja fazem parte de práticas antigas, o Beer & Wine Spa promete proporcionar benefícios como melhoria da circulação, redução da tensão muscular e nutrição da pele.

Akturkoglu voltou a não treinar este sábado

O extremo Akturkoglu continua ausente dos treinos do Benfica.

O internacional turco ainda recupera de uma entorse no tornozelo direito.

De recordar ainda que Akturkoglu tem sido apontado à porta da saída após proposta do Fenerbahce, de José Mourinho.

Também “fora de jogo” continuam Tomás Araújo, a recuperar de uma pubalgia, Bah e Manu, que recuperam de lesões graves.

Já de volta aos treinos na equipa principal estiveram Wynder, Rafael Luís e João Rego, que tinham “descido” à equipa BB.

O Benfica vai voltar a defrontar o Nice, na próxima terça-feira, para a segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

Mercado: o Top Transferências 25/26 até agora ✈️

Mercado: o Top Transferências 25/26 até agora ✈️

Omercado de transferências 2025/26 já mexe. Neste artigo, em actualização permanente, podes acompanhar o top das maiores transferências da época, acompanhadas dos detalhes, analytics e vídeos recomendados, sobre os protagonistas. O melhor mesmo é guardares nos favoritos e seguir também o nosso acompanhamento permanente dos principais rumores e confirmações do mercado.
Relembra também os tops das épocas passadas nos seguintes links:
2024/25
2023/24
2022/23
2021/22
2020/21
2019/20
Última actualização: 09.Ago.2025

Neste link: o top de transferências completo, actualizado pelo Transfermarkt

01.

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Iñigo Martinez diz adeus ao Barcelona e olá ao Al Nassr

O Barcelona oficializou, este sábado, a saída de Iñigo Martínez. O defesa central estará a caminho do Al Nassr, de Jorge Jesus.

Os catalães agradecem o “profissionalismo, dedicação, esforço e compromisso” do jogador em dujas 46 jogos sob a batuta de Hansi Flick, sendo uma das peças chaves para o sucesso da linha defensiva subida pretendida pelo técnico germânico.

Martínez abandona Barcelona com uma La Liga, uma Taça do Rei e uma Supertaça no currículo. O defesa central rescindiu o contrato que tinha renovado com os culés na época passada para rumar, ao que tudo indica, ao Al Nassr de Jorge Jesus, Cristiano Ronaldo e João Félix.

Iniciativa Liberal quer que Governo tome posição sobre detenções em Angola

A Iniciativa Liberal (IL) quer que o Governo acompanhe a situação dos direitos humanos em Angola e que manifeste preocupação quanto a recentes detenções no país.

De acordo com um projeto de resolução apresentado na última sexta-feira na Assembleia da República, a IL, liderada por Mariana Leitão, que esteve 13 anos numa sociedade da Sonangol, propõe que o parlamento recomende ao Governo que manifeste preocupação quanto às recentes detenções “e à forma como têm sido conduzidas as operações policiais e judiciais contra dirigentes associativos e políticos da oposição em Angola”.

Segundo o documento, quer também que o Governo apele ao respeito pelo Estado de Direito, pela liberdade de expressão, reunião e manifestação pacífica, “exortando ao abandono de práticas de intimidação contra opositores políticos e líderes associativos”.

A IL pretende ainda que o governo defenda, nomeadamente na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a necessidade de reforçar mecanismos de monitorização e promoção das liberdades fundamentais nos Estados-membros, “aplicando o mesmo rigor e exigência a todos, independentemente da proximidade política com os respetivos governos”. O Governo português, defende a IL, deve incentivar ao diálogo para a redução da tensão política e prevenção de novos episódios de repressão.

O projeto de resolução surge na sequência de episódios violentos em Angola, nas últimas semanas, com várias detenções. No documento a IL cita casos de detenções, e diz que não são casos isolados, referindo “centenas de detenções e dezenas de mortes” que foram registadas durante manifestações e paralisações de trabalhadores nas últimas semanas.

O padrão é preocupante: protestos e greves de origem pacífica transformam-se em pretexto para operações policiais desproporcionais, que fragilizam ainda mais o espaço cívico e associativo em Angola”, afirma-se no documento, no qual se salienta que Portugal não pode ignorar “sinais de deterioração do Estado de Direito” num dos Estados-membros da CPLP.

Várias províncias de Angola, com epicentro em Luanda, registaram, entre 28 e 30 de julho, protestos e tumultos, na sequência de uma paralisação dos serviços de táxis, que resultaram em 30 mortos, mais de duas centenas de feridos e mais de 1.500 detenções, segundo as autoridades angolanas.

Mariana Leitão, que foi eleita líder da IL em julho, esteve 13 anos na Puaça, uma empresa portuguesa da Sonangol — vista como o principal veículo dos esquemas de distribuição indevida de riqueza e um instrumento para a manutenção no poder de José Eduardo dos Santos, ex-Presidente do país –, três dos quais como administradora. Conforme noticiado pelo Observador, entrou na empresa em 2005, quando o antigo vice-Presidente da República angolano, Manuel Vicente, estava à frente da Sonangol. Anos mais tarde, seria afastada do conselho de administração da Puaça quando houve uma mudança na cúpula da empresa, com Isabel dos Santos a ser nomeada pelo pai, José Eduardo dos Santos, para liderar o grupo angolano. E acabou por sair em 2019, depois de o então recém-eleito Presidente angolano, João Lourenço, ter procurado reestruturar a Sonangol.

As ligações de Mariana Leitão ao poder angolano através de uma empresa da Sonangol

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Migrantes que chegaram ao Algarve vão ser extraditados

Os 38 migrantes que chegaram de barco, esta sexta-feira, à praia da Boca do Rio, em Vila do Bispo, no Algarve, vão ser extraditados, por ordem de juiz, indicou o ministro da Presidência aos jornalistas.

Em Olhão, no âmbito do Festival Marisco, António Leitão Amaro indicou aos jornalistas que não houve pedido de asilo e “não vale a pena especular sobre o assunto e o destino”.

O ministro da Presidência explica que haverá dois mecanismos de extradição: o retorno voluntário, mais rápido e em parceria com entidades internacionais, ou o retorno forçado, que será mais demoroso e terá mais custos.

O governante garante que “as autoridades agiram bem e rapidamente” e as pessoas foram identificadas e reencaminhadas, em primeiro lugar, para locais “onde pudessem ser tratadas”. Alguns migrantes foram mesmo conduzidos para um hospital.

Havia sete menores e seis mulheres entre os 38 migrantes. Dez pessoas apresentavam sinais de desidratação e hipotermia, e passaram a noite em hospitais.

Entre o grupo, 28 migrantes passaram a noite no posto local da GNR, apurou a Renascença, e dez estiveram sob observação em hospitais.

António Leitão Amaro refere que, durante todo o processo, “todos os direitos fundamentais das pessoas vão ser respeitados” e, até agora, houve “um cuidado humano”.

“Quem chega ilegal a Portugal, sabe que as costas portuguesas funcionam”, sublinha, ainda, apontando que, em menos de 24 horas, houve uma ação eficaz das autoridades e uma decisão judicial.

O grupo terá passado vários dias no mar, e presume-se que tenha partido de Marrocos, “uma vez que são todos nacionais de Marrocos”, segundo o responsável da GNR, que apontou “o destino presumível” como “um ponto na Europa”, e não necessariamente Portugal.

31 migrantes que chegaram ao Algarve obrigados a sair de Portugal. Leitão Amaro garante que foi reforçado patrulhamento da costa

Os 31 migrantes que deram à costa numa barcaça no Algarve e que foram ouvidos este sábado em tribunal receberam ordem para sair de Portugal. Foram dados 60 dias para o afastamento coercivo, ainda que possam optar pelo retorno voluntário. Não houve pedidos de asilo, garantiu o ministro da Presidência, que anunciou um reforço de vigilância da costa.

Ilídio Barreiros, major-general da GNR, indicou à Rádio Observador em relação a 31 migrantes (26 homens e cinco mulheres), que foram presentes no Tribunal de Silves, “temos a validação das detenções e consequentemente a determinação da instalação em centro de instalação temporária ou equiparado” até que decorra o afastamento coercivo. Os cidadãos vão ser transferidos para o Pavilhão Multiusos na localidade de Sagres, não sendo certo que aí ficarão até saírem de Portugal.

A ocorrência ficará na AIMA até dia 21 de agosto, passando, depois, para a alçada da PSP que assume, nessa data, as competências relativas ao retorno.

Barco dá à costa do Algarve com 38 migrantes a bordo com sinais de desidratação. Sete dos migrantes são menores

Um barco com 38 pessoas de nacionalidade marroquina chegou à praia algarvia de Boca do Rio, no concelho de Vila do Bispo, no final da tarde de sexta-feira. Entre as 38 pessoas há sete menores. “No interior seguiam vinte e cinco homens, seis mulheres e sete menores”, segundo a GNR que apontava o estado “debilitado e a necessitar de cuidados médicos” com que chegaram, “apresentando sinais de desidratação e de hipotermia”.

As outras sete pessoas são as crianças de 12 meses, 8 e 10 anos e os respetivos pais, segundo a RTP. Estão no hospital. Quando tiverem alta regressam ao destacamento da GNR para fazer a triagem e recolha dos dados biográficos e depois formalizar detenção e apresentação ao tribunal. Os menores têm uma proteção especial.

Leitão Amaro indica, ainda, que a maior parte dos migrantes não têm documentação.

Barco dá à costa do Algarve com 38 migrantes a bordo com sinais de desidratação. Sete dos migrantes são menores

António Leitão Amaro, ministro da Presidência, que se encontra em Olhão, garantiu que não há, neste momento, pedido de asilo e que o tribunal decidiu e concluiu pela ordem de afastamento do território de Portugal. “E é isso que vai acontecer”, disse em declarações transmitidas pela RTP. “Portugal tem uma costa grande. As autoridades portuguesas reagiram depressa e de forma eficaz. Houve uma deteção, interceção, as pessoas foram todas identificadas, levadas em primeiro lugar para serem tratadas”. Realça o tempo de 24 horas para o tribunal decidir.

As autoridades portuguesas “funcionaram”, salientando que têm havido contacto constante com o ministro da defesa e com a ministra da Administração Interna. “A costa portuguesa está segura. Houve interceção de quem chegou de forma ilegal. Houve um cuidado humano e digno das pessoas, cuidado de saúde, alimentação, acolhidas, presentes ao juiz em menos de 24 horas”. Indica ainda que na sexta-feira foi ordenada e lançado o reforço de vigilância da costa a sul, com meios marítimos, aéreos e terrestres “para garantir que este é, para já, um caso isolado”. “Dependendo de nós, respeitando sempre direito e dignidade das pessoas, vamos manter sempre as fronteiras seguras”, declara.

“Está a ser encontrada uma situação temporária no pavilhão mas mais duradoura no centro de instalação temporária — que existe no Porto — ou equiparados”, salienta Leitão Amaro, acrescentando que a lei do regime de retorno “é incapaz”. Em setembro “apresentaremos um novo regime de retorno mais ágil”. Os mecanismos, agora, podem, diz, ser mais morosos.

Einstein não disse nada disto

Figuras famosas como Albert Einstein tornam-se frequentemente o que um especialista chama de “ímanes de citações”: devido à sua importância histórica, atraem atribuições incorretas de frases famosas — que nunca proferiram. Como todos sabemos, o conceituado físico alemão Albert Einstein disse um dia que “loucura é fazer repetidamente a mesma coisa da mesma forma e esperar obter resultados diferentes“. Faz sentido. Mas, lamentavelmente, não há qualquer evidência palpável de que Einstein algum dia tenha dito tal coisa. As citações falsas virais são frequentemente o resultado de erros não intencionais, sendo habitualmente variações de pensamentos ou frases confundidas com citações diretas

Tesla Supercharger de Fátima passa a contar com 32 pontos de carregamento ultrarrápido

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Este upgrade dos 14 para os atuais 32 pontos Tesla Supercharger faz deste um dos maiores hubs de carregamento ultra rápido da Península Ibérica.

No final do passado mês de julho, e após mais uma reunião do Conselho de Ministros, foi aprovado um novo regime que “elimina a obrigatoriedade de contratos com comercializadores, estabelece o carregamento com pagamento direto em todos os pontos públicos, a expansão da rede em todo o território, a simplificação dos procedimentos de licenciamento, a descarbonização com energias limpas e o alinhamento com o Regulamento Europeu AFIR”.

Isto significa, por exemplo, que a rede de carregamento Supercharger, da Tesla, vai não só expandir-se imenso em Portugal, como ser aberta a outras marcas. Aliás, já em fevereiro, a marca tinha referido que, depois de quatro anos e meio marcados por avanços significativos na remoção de barreiras ao investimento em infraestruturas de carregamento e na promoção da mobilidade elétrica, Portugal dava mais um passo no alinhamento com as normas europeias.

Ora, a nova regulamentação já está, de facto, a trazer melhorias visíveis. Por exemplo, a estação Tesla Supercharger de Fátima, até aqui com 14 postos, passou agora a contar com 32 postos de carregamento, tornando-se um dos maiores hubs de carregamento ultrarrápido da Península Ibérica.

Estes Superchargers já foram atualizados, o que significa que, e de acordo com o site oficial da Tesla, têm um máximo de até 250 kW de potência.

Além disso, proprietários de outros veículos elétricos já podem utilizar estes postos para dar carga às baterias. As taxas de carregamento são de 0,23€ por kWh entre a 00h e as 4h, mantêm-se 0,23€ por kWh das 4h às 8h da manhã, sobem para 0,41€ por kWh entre as 8h e as 22h, e voltam a baixar para 0,23€ por kWh entre as 22h e as 00h.

De resto, e para muito breve, sabe-se que abrirão novos Superchargers na Mealhada (mais 20 postos e upgrade dos existentes), Alcantarilha (mais 12 e upgrade dos atuais) e Alcácer do Sal (mais 14 e upgrade dos atuais), estreando-se também em Loulé (8), Castelo Branco (8) e Matosinhos (12), o mais rapidamente possível.

Estão também na calha novos postos em Cascais, Guimarães, Leça da Palmeira, Leiria, Portimão e centro de Lisboa.

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