Proteção Civil em estado de prontidão máximo

A Protecção Civil entrou em estado de prontidão máximo desde as 00h00 deste domingo.

O nível prolonga-se até às 23h59 de terça-feira, com o reforço de meios no terreno, dada a previsão de tempo quente e seco para os próximos dias.

Nesta altura e de acordo com a página da Proteção Civil, estão ativos e por dominar três incêndios no território continental. Em Moimenta da Beira, em Trancoso e um reacendimento em Vila Real, na localidade de Siracelhos.

Chamas que nesta altura apenas estão a ser combatidas por operacionais no terreno, sem o apoio dos meios aéreos.

Por sugestão da GNR, Dona Leonilda comprou uma ventoinha para enfrentar a onda de calor

Leonilda Paiva comprou “há poucos dias” um ventilador, por 35 euros, para conseguir enfrentar estes dias de calor forte. A viúva de 77 anos tomou a decisão após uma das visitas regulares que militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) fazem à sua habitação, em Pedroso, Vila Nova de Gaia. “Eles falaram do calor e eu juntei dinheiro para comprar a ventoinha”, conta a viúva, que vive com o filho numa pequena casa arrendada.

A visita de militares à casa de Leonilda Paiva integra-se no Projecto de Promoção da Saúde, que resulta de uma parceria entre a GNR e a Direcção-Geral da Saúde (DGS). Criada em 2024, a iniciativa retomou em Julho as acções do módulo de Verão “em todas as regiões” de Portugal continental. Segundo a DGS, o objectivo é “disseminar boas práticas de saúde junto da população” durante o período estival, quando as altas temperaturas podem oferecer riscos à saúde humana.

Gisela Leiras, chefe de divisão de literacia em saúde e bem-estar da DGS, explica ao Azul que o “embrião” deste projecto nasceu durante a pandemia de covid, quando foi necessário identificar líderes comunitários para transmitir à população local mensagens sobre o uso correcto de máscaras, por exemplo, ou as vias de transmissão do coronavírus.

“O nosso objectivo é pegar no que fizemos bem na pandemia e, agora, canalizar para as doenças crónicas”, explica Gisela Leiras. Os militares são valorizados como “micro-influenciadores”, uma vez que conhecem bem a comunidade e construíram uma relação de confiança com a população. Por isso, estão bem posicionados para, numa lógica de “sinergia” com a DGS, promover uma cultura de prevenção e “gerar alterações de comportamento” em prol da saúde.

“Verões mais quentes”

Leonilda Paiva é uma das cerca de cem pessoas com mais de 65 anos que, no concelho de Vila Nova de Gaia, foram sinalizadas como parte de um grupo que requer mais atenção – devido ao isolamento ou outro factor que as deixe mais vulneráveis. Durante as visitas à comunidade, os militares tentam transmitir mensagens ligadas à importância da hidratação, por exemplo, ou do arejamento das divisões da casa.

“À noite deixamos a janela aberta, mas com as persianas rebaixadas para refrescar o quarto. Há aqui muita humidade, as paredes estão tão escuras que parecem o quarto das bruxas”, conta Leonilda Paiva à porta de casa, vestindo uma blusa preta de alças. Durante o dia, recorre ao leque para aguentar o calor e, agora, à ventoinha recém-adquirida por sugestão dos seus “amigos” militares.

A viúva de 77 anos sente que os “os Verões estão cada vez mais quentes”, uma vez que “a humanidade anda a fazer muita asneira” – uma referência às alterações climáticas que a Terra enfrenta, devido às emissões de gases com efeito de estufa, oriundas sobretudo da queima de combustíveis fósseis.

As pessoas mais velhas constituem um grupo vulnerável às ondas de calor, uma vez que tendem a transpirar pouco e sentir menos sede, características que interferem com os mecanismos fisiológicos de termorregulação. O isolamento, a mobilidade reduzida, a pobreza energética e condições crónicas de saúde também podem desempenhar um papel importante na vulnerabilidade dos idosos às altas temperaturas.

Maria Laurinda protege-se do calor fechando as persianas após as 13h00 e buscando um espaço arejado para fazer uma das actividades de que mais gosta: ler Adriano Miranda

Saladas e jardim fresquinho

O destino seguinte dos militares Maurício Vieira e Rui Peixoto, que efectuam as visitas de apoio a este grupo da população, é a casa de Maria Laurinda, uma viúva de 83 anos, que habita uma moradia relativamente próxima da Estrada Nacional 222. “Costumo dizer que vivo sozinha, mas não abandonada. Tenho muitas amigas e o meu filho vem aqui muitas vezes almoçar comigo”, explica Maria Laurinda, na sala de jantar.

Em seguida, Maria Laurinda explica quais são as várias estratégias para se manter protegida durante o Verão. Uma das adaptações que faz é a aposta em refeições leves. O almoço previsto para aquele dia, por exemplo, é salada de vagens com peixe cozido, com direito a uma fatia de melancia como sobremesa.

“A partir das 13h00, fecho sempre as persianas para não aquecer a casa e tenho aqui esta ventoinha para circular o ar. Mas o meu espaço mesmo é aqui no jardim, onde está mais fresquinho, e onde gosto de ler”, afirma Maria Laurinda, que trabalhou como professora em Vila Nova de Gaia e, hoje, dedica o tempo livre aos livros, às palavras cruzadas, ao sudoku e ao ioga.

Entre as estratégias partilhadas por membros da GNR durante as visitas à comunidade estão, por exemplo, a criação de um lembrete diário, seja em papel ou no despertador, para recordar que a partir das 11h00, e até à 17h00, não é recomendável estar directamente exposto ao sol. Outro desafio proposto é combinar com vizinhos ou familiares um passeio até espaços frescos, como bibliotecas ou centros comerciais, para permitir ao corpo reduzir o stress térmico.

Para encorajar boas práticas de saúde, os militares da GNR tiveram uma formação ministrada por profissionais de saúde, “com foco no impacto fisiológico do calor, nas estratégias de comunicação e de activação comportamental, bem como nas medidas preventivas a adoptar durante este período sazonal”, refere a DGS numa nota.

O Estado malfeitor

Para o Estado português, quando se trata de sacar dinheiro aos cidadãos, vale tudo.

Vem isto a propósito de uma figura jurídica que passa despercebida a muita gente, o processo de execução fiscal que se caracteriza por permitir ao Estado usar meios coercivos para tirar dinheiro ao cidadão sem ter de passar por um tribunal, de modo a avançar logo para a penhora de bens, vencimentos, pensões e contas bancárias. Há razão de ser para lançar mão do processo de execução fiscal com todos os poderes coercivos que ele permite para cobrar as dívidas resultantes dos impostos e outros tributos devidos, na medida em que o Estado, aqui como em toda a parte, necessita de dinheiro rapidamente para fazer face a despesas fixas e até (algumas) de capital. Até aqui tudo bem.

Mas o malandro do Estado português vai muito mais longe. A questão é muito simples, mas muito insidiosa. É que o nosso Estado utiliza aquele processo de execução fiscal fora da cobrança de impostos e tributos, ou seja, para cobrar outras dívidas sem ter de passar pelo incómodo de ter de pôr uma acção em tribunal e esperar pela sentença. Na verdade, o legislador português, com a falta de cultura liberal que o caracteriza, tem alargado cada vez mais a possibilidade de usar o processo de execução fiscal na cobrança das dívidas resultantes de contratos voluntariamente celebrados entre os cidadãos e o Estado ou outras pessoas colectivas equiparadas. É o caso, p. ex., das dívidas resultantes das subvenções (alegadamente) mal utilizadas, da Via Verde, etc… Amanhã não haverá pretendente a concessionário de serviço público que queira assinar um contrato de concessão sem que o Estado português lhe dê o direito de cobrar dívidas por via fiscal. E há mais: se o executado em processo de execução fiscal por dívidas resultantes de contratos ainda não conseguiu pagar tudo, não pode obter uma certidão comprovando que nada deve às Finanças, muito embora a dívida nada tenha que ver com os impostos. E, portanto, não pode participar em concurso públicos, etc… O Estado português goza que se farta…

E as coisas não ficam por aqui. O legislador tem o cuidado de não criar um prazo especial de prescrição para as dívidas resultantes de contratos administrativos com o Estado. Claro que o Estado alega que aquele prazo é o de vinte anos, que é o das dívidas civis. Já viram isto?

É que o processo de execução fiscal diminui muito as garantias dos cidadãos, por muito que alguns patuscos digam que não, pelo que só pode ser excepcional e limitado à cobrança dos impostos. Nada mais.

Escusado será dizer que nada disto vale se for o Estado o devedor. A desigualdade entre o Estado e o cidadão é gritante. O Estado português não só não paga atempadamente como se fica a rir do cidadão que tem de recorrer aos tribunais para que estes condenem o Estado a pagar-lhe. E se tiver provimento o Estado recorre sempre até onde lhe for possível. E se, por fim, for condenado, que importa? Não paga, e se lá pagar qualquer coisita ao fim de 10 ou 15 anos, o governo já é outro, outro o autarca e outro o presidente do instituto público.

Claro está que nos países civilizados não é assim. O Estado português é atípico? Atípica é esta democracia. Votem neles, votem.

Cinco pessoas ficaram feridas durante largadas de touros em Alcochete

Cinco pessoas ficaram hoje feridas, pelo menos uma com gravidade, durante largadas de toiros em Alcochete, no distrito de Setúbal, realizadas no âmbito das Festas do Barrete Verde e das Salinas, segundo fonte dos bombeiros.

Em declarações à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcochete explicou que as pessoas foram colhidas pelos toiros em três zonas diferentes, no passeio do Tejo (junto à muralha), na rua José André dos Santos e na avenida 05 de outubro.

Os feridos foram já transportados para o hospital, um deles para S.José, em Lisboa.

Na primeira colhida, explicou Paulo Vieira, o toiro que estava a ser conduzido pelos campinos e ladeado pelos cabrestos (tipo de boi usado para guiar o gado), tresmalhou-se e foi colher uma mulher que se encontrava junto à muralha tendo esta caído de uma altura de cinco metros.

Nesse momento outras duas pessoas atiraram-se da muralha para fugir do toiro.

Esta situação ocorreu durante o momento de entrada dos toiros na vila, num cortejo que é acompanhado pelos campinos e pelos cabrestos. .

Paulo Vieira adiantou que numa outra zona, na rua José André dos Santos, onde se situa a sede do Aposento do Barrete Verde de Alcochete e onde tradicionalmente decorrem largadas, um homem foi também colhido.

Na largada que decorre à mesma hora, mas numa zona entre a Igreja Matriz de Alcochete e a Praça de Toiros (na avenida 05 de outubro), registou-se outra colhida, tendo ferido uma pessoa.

As festas começaram na sexta-feira e decorrem até 13 de agosto e além da situação ocorrida hoje houve já outras colhidas, mas sem ferimentos de gravidade, adiantou.

Neste segundo dia das festas a entrada de toiros na vila estava marcada para as 19:00, seguindo-se as largadas às 21:00 que após terminarem, sendo os animais recolhidos, dá lugar a várias animações musicais e à tradicional noite da sardinha assada nas ruas de Alcochete.

Para as 04:00 estão marcadas largadas de toiros na rua José André dos Santos e na avenida 05 de outubro.

GC // JMR.

Lusa/Fim.

Burocracia na Era Digital: O Caso Surreal do DWFx

Numa tentativa recente de submeter um projeto de arquitetura, um amigo arquiteto viu-se preso num daqueles labirintos que só a burocracia portuguesa consegue montar. Queria apenas assinar um ficheiro DWFx com o novo Cartão de Cidadão. Resultado? Missão impossível.

O DWFx é um formato digital que permite visualizar desenhos técnicos sem os editar, mantendo uma assinatura digital que garante a sua autenticidade. Tornou-se obrigatório na submissão de projetos urbanísticos através da Portaria n.º 113/2015, entretanto revogada pela Portaria n.º 71-A/2024 — mas que, no seu Anexo II, continua a referir o DWFx, levando muitas câmaras municipais a manter a exigência.

Até aqui, tudo bem. O problema surge quando o novo Cartão de Cidadão, lançado em junho de 2024 com maior segurança e alinhado com normas europeias, deixa de ser compatível com o único programa capaz de assinar ficheiros DWFx: o Design Review 2013, da Autodesk. Sim, uma versão de 2013 — desatualizada, descontinuada e sem suporte técnico.

O resultado? Profissionais com cartões novos, ficheiros exigidos e software obsoleto. Tudo certo, menos o essencial: funcionar.

E isto acontece em plena crise habitacional, onde atrasos nos licenciamentos têm impacto direto em custos e prazos. Arquitetos e engenheiros veem-se bloqueados por um erro técnico com ar de “volte amanhã”.

A solução? Alterar a portaria e substituir o DWFx por formatos mais práticos e robustos, como o PDF assinado digitalmente — amplamente aceite e de uso intuitivo — ou o ficheiro ASiC, uma espécie de “zip” com assinatura digital que garante integridade e autenticidade.

Pode parecer um detalhe técnico, mas tem efeitos reais. Cada dia perdido a tentar resolver este impasse é um dia de trabalho não feito. Multiplicado por centenas de profissionais, o impacto traduz-se em atrasos nos licenciamentos, custos adicionais e muito tempo desperdiçado, entre cafés, à espera que funcione.

Mais do que um problema de software, é uma questão de lógica: se o próprio Estado fornece um cartão incompatível com as suas exigências, talvez seja tempo de rever… as exigências.

É verdade que o Estado tem feito esforços para digitalizar processos — e isso é positivo. Mas há uma diferença entre digitalizar e criar um labirinto digital. Quando os profissionais precisam de recorrer a fóruns, tutoriais, vídeos no YouTube e chamadas de socorro para conseguir submeter um projeto, talvez o sistema precise de atenção. Ou de reforma.

Várias ordens profissionais já alertaram para esta situação e apresentaram propostas concretas para resolver o problema. E, imagine-se, as soluções funcionam. Mas como tudo em Portugal, mudar uma regra exige mais do que bom senso: exige pareceres, grupos de trabalho, reuniões e — claro — mais café.

No fim do dia, a questão é simples: quem quer construir, devia poder fazê-lo sem se tornar especialista em assinaturas digitais e formatos de ficheiros. A tecnologia devia servir para ajudar, não para transformar um projeto num exercício de frustração.

E se o objetivo é acelerar a construção e dar resposta à crise da habitação, talvez seja boa ideia começar por não dificultar o que já devia estar resolvido – e por facilitar o trabalho daqueles que querem trabalhar.

Crentes nos transportes públicos ao domingo de manhã

Domingo de manhã, comboio das 7.20 de Oeiras para Lisboa. Não leva muita gente e consigo lugar logo na primeira carruagem, naqueles de dois lado a lado, onde aproveito para ir sossegado à janela, de preferência a ler. À minha frente, naqueles lugar de quatro, de dois virados para dois, estão duas senhoras africanas. Diria que são angolanas mas não tenho a certeza. Estarão nos seus sessentas. Conversam animadas.

A determinada altura, uma delas levanta-se e vai chamar alguém que viu na segunda carruagem. Regressa com um senhor nos seus quarentas, português, branco, banal como eu. Só pela mistura, desconfio que sejam evangélicos. Domingo de manhã, transportes públicos, pessoas que se juntam de raças diferentes—devem ser crentes, diz-me o instinto de 47 anos assim (e “crente” é o termo que os evangélicos usam para distinguir quem faz parte). Confirma-se. Em segundos falam de pastores, de bispos, de cultos a que vão.

Em Portugal a palavra “culto” mete medo. Não devia mas é típico de um país que ao longo dos séculos foi trancado numa religião única. Culto implica cultuar, implica cultivar. Só associará culto a oculto quem presta pouca atenção a palavras e talvez ainda menos a pessoas. Mas creio que é essa a associação negativa que acontece na maioria dos portugueses. Os evangélicos não têm missas, têm cultos—e não se envergonham disso. São esses mesmos cultos que juntam pessoas tão diferentes na adoração ao mesmo Deus. Um português comum de 40 anos em conversa animada com duas sexagenárias africanas acontece por causa do culto.

Aqueles três no comboio comentavam transferências pastorais, horários das reuniões preferidas, planos futuros para a igreja. Falavam com emoção, riam, não escondiam o entusiasmo pela hora que estava a chegar em que orariam juntos, cantariam juntos, leriam juntos, ouviriam juntos, provavelmente chorariam juntos. Tive vontade de os interromper e dizer-lhes que era um pastor baptista a caminho do culto também. Mas deixei-me ficar, contagiado pela vibração das vozes deles. Era como se o culto já tivesse começado ali, na carruagem de comboio, e eu me juntasse mesmo que silenciosamente.

E é isso mesmo. Naquele centro móvel de Lisboa, conduzido em carris, o culto já tinha começado, reunindo quem geralmente anda separado. Um pequeno grupo de três, luso-angolano, branco e preto, feito de um homem e duas mulheres, certamente popular, é a semente de algo futuro ao mesmo tempo que é antídoto para o pior do presente. Vivo para fazer parte dele.

Turkish Airline injeta 275 milhões para entrar na Air Europa depois de candidatos à TAP terem desistido

A Turkish Airlines tinha ficado isolada na corrida à Air Europa. Neste sábado o presidente da Air Europa confirma que a Turkish Airlines vai fazer um empréstimo, convertível em ações, de 275 milhões à Air Europa.

Depois de convertido dará à companhia turca cerca de 26-27% do capital. Fica também dependente das autorizações necessárias que a companhia espera obter entre setembro e novembro.

Em entrevista à Efe, citada pelo El Mundo, o presidente de Air Europa, Juan José Hidalgo, mostrou-se “satisfeito” com o acordo, já que lhe dá a segurança de que “a companhia aérea continuará em frente e de Espanha terá a sua própria companhia aérea”.

Este dinheiro, em conjunto do que a Air Europa tem em tesouraria, permitirá reembolsar o empréstimo de 475 milhões que a SEPI (Sociedad Estatal de Participaciones Industriales), holding pública espanhola, concedeu por ocasião da pandemia de Covid-19 que teve um impacto estimado em 1.400 milhões nesta companhia. Hidalgo recusou sempre a ideia de que tinha havido um resgate à Air Europa pelo estado espanhol. 

Mensagens revelam intervenção de Sánchez no resgate da Air Europa e fazem referência à TAP

Hidalgo assegura que não pretende desfazer-se de mais participação na Air Europa e assume que agora ficará com “dois bons sócios”. A IAG (proprietária da Iberia, British Airways, Vueling, Aer Lingus e Level), com 20% do capital, e a Turkish Airlines, com 26/27%. “São dos melhores sócios que podia ter”. A Globalia detém, atualmente, 80% da companhia e vai, agora, diluir a posição.

A IAG tentou ficar com a Air Europa (numa segunda tentativa) mas a Comissão Europeia teve dúvidas e perante o entrave a IAG desistiu. Air France/KLM e Lufthansa estiveram nos últimos meses em negociações, que acabaram por não seguir em frente. E o espaço ficou livre para a Turkish Airlines.

A cidade do Porto desfilou pela libertação da Palestina

Centenas de pessoas juntaram-se para uma marcha de apoio ao povo palestiniano teve lugar na cidade do Porto, este sábado. O anoitecer na cidade invicta ficou marcado por bandeiras, lenços palestinianos e bonecos ensanguentados, sempre com a mesma palavra de ordem: “Libertar a Palestina”.

Com início junto à Ponte D. Luís I, a iniciativa começou com discursos de apelo à Paz e à vida do povo palestiniano. Uma grande bandeira fazia-se esvoaçar, em conjunto com faixas que apelavam à libertação de Gaza e ao boicote a Israel.

Durante os discursos, houve espaço para um breve conflito verbal entre um turista e vários manifestantes. No entanto, a situação não escalou.

Paris Saint-Germain contrata guarda-redes Lucas Chevalier ao Lille

O Paris Saint-Germain (PSG), da Liga francesa de futebol, confirmou neste sábado a contratação do guarda-redes Lucas Chevalier ao Lille, com um vínculo de cinco épocas, até 2030, a troco de 40 milhões de euros, mais 15 milhões em objetivos.

Sou um miúdo a realizar um sonho. Desde criança que ambiciono jogar ao mais alto nível. Agradeço ao presidente Nasser Al-Khelaïfi, a Luís Campos, ao treinador Luis Enrique e a toda a estrutura que me trouxe ao PSG. Defenderei esta camisola com amor e ambição”, disse o atleta de 23 anos, aos meios do clube.

Chevalier vai competir pela baliza com o italiano Gianluigi Donnarumma, há vários anos dono do lugar no atual campeão da Europa e que poderá deixar os praienses neste defeso.

Internacional francês nas camadas jovens, Lucas Chevalier realizou assumiu a baliza do Lille nas últimas três épocas, após uma temporada emprestado ao Valenciennes, tendo sido já convocado para a seleção principal dos ‘blues’.

Já o PSG destacou o “excelente jogo com os pés” daquele que consideram ser “um dos melhores especialistas do campeonato e dos guarda-redes mais promissores da Europa”.

“Lucas é um dos melhores guarda-redes da França e Europa. É um reforço fantástico para o nosso projeto de longo prazo, centrado no coletivo”, elogiou o presidente, Nasser Al-Khelaïfi.

O gaulês vai encontrar no PSG os portugueses Vitinha, Nuno Mendes, João Neves e Gonçalo Ramos.

Condutor multado depois de ser apanhado a 321 km/h na auto-estrada

Um condutor, à semelhança de muitos outros amantes de velocidade, decidiu determinar a velocidade que  o seu desportivo conseguia atingir numa via rodoviária aberta ao público, uma prática potencialmente perigosa mas que o Governo alemão alimenta e fomenta, ao anunciar que em 70% das suas auto-estradas, as germânicas autobahnen, o céu é o limite, uma vez que não há limite de velocidade. Mas nem tudo correu bem.

Este dono de um Porsche 911 (cuja identificação não foi revelada pela polícia) escolheu uma auto-estrada nos arredores de Berlim, a A2, nas imediações de Burg, para perceber até onde podia ir o seu desportivo em matéria de velocidade máxima. E, face à decisão do Governo alemão, para proteger os desportivos fabricados pela sua indústria automóvel e, sobretudo, para não irritar os eleitores — que consideram andar a fundo na auto-estrada um direito —, a decisão deste condutor até poderia ser indiscutível, mas não foi.

A A2 tem uma extensão aproximada de 486 km e é considerada uma das auto-estradas alemãs sem limites, uma vez que em grande parte da sua extensão o condutor pode circular a qualquer velocidade. Isto apesar de as autoridades aconselharem a que não se ultrapassem 130 km/h por uma questão de segurança. Contudo, há casos de condutores portugueses que foram parados pela polícia alemã a mais de 200 km/h e, apesar de temerem uma multa mais que generosa, as autoridades (com algum sentido de humor) apenas informaram que mandaram parar “porque (o condutor em causa) circulava a 200 km/h, provavelmente por distracção”.

Sucede que a A2, apesar de não ter limites na esmagadora maioria da sua extensão, respeita o limite de 120 km/h em alguns locais, aqueles onde por excesso de tráfego, grande declive ou junções complicadas, é aconselhável conduzir mais devagar.

Foi exactamente numa destas situações que a polícia apanhou o condutor de um 911 a 321 km/h, a 28 de Julho, valor que a polícia considerou ser um novo recorde entre as velocidades registadas pelos radares. Seria de esperar uma reprimenda memorável, seguida de uma multa que arrepiasse qualquer um, mas apesar de circular 201 km acima do limite de velocidade, a realidade é que a polícia se limitou a aplicar-lhe uma multa de 900€. Paralelamente, retirou-lhe dois pontos na carta de condução e proibiu-o de conduzir durante três meses.

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