Evelise Veiga terceira no salto em comprimento de Guadalajara

A portuguesa Evelise Veiga foi terceira classificada na competição de salto em comprimento do meeting de atletismo de Guadalajara, em Espanha.

Veiga logrou o bronze com 6,62 metros logo ao primeiro ensaio, ficando a oito centímetros do primeiro lugar, que coube à espanhola Irati Balerdi. A catalã Cármen Ruiz foi segunda, com 6,65.

No triplo salto, o olímpico Tiago Luís Pereira foi quinto, com 15,99 metros, também a abrir o concurso, em que se impôs o saudita Sami Bakheet, com 16,56.

Em Jerusalém, no Grand Slam, Etson Barros acabou no segundo lugar nos 2.000 metros obstáculos, com recorde pessoal, de 5.39,71 minutos, atrás apenas do etíope Samuel Duguna.

João Almeida “100% recuperado” para a Vuelta

O ciclista João Almeida, da UAE Emirates, garante que está totalmente recuperado da fratura de uma costela sofrida na Volta a França e que continua a preparar a Volta a Espanha em bicicleta.

Num vídeo partilhado nas redes sociais, o português deixou boas notícias.

“Já estou 100% recuperado. Estou a preparar-me para a Volta a Espanha, onde espera estar perto do meu melhor [nível], para fazer a minha freguesia orgulhosa de mim”, disse.

João Almeida agradecia aos organizadores do Grande Prémio de ciclismo jovem, na sua terra A-dos-Francos.

De recordar que Almeida sofreu uma queda durante a 7.ª etapa do Tour e abandonou a prova durante a 9.ª tirada devido a uma fratura numa costela.

Na Vuelta, o português vai comandar a equipa da UAE Emirates, numa co-liderança com o espanhol Juan Ayuso.

Incêndios. ULS Viseu Dão-Lafões alarga horários de unidades de saúde até domingo

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A Unidade Local de Saúde (ULS) Viseu Dão-Lafões decidiu, em articulação com os municípios, alargar o horário das unidades de saúde de Sátão e Aguiar da Beira, indicou num comunicado enviado à agência Lusa.

“Face à situação provocada pelos incêndios que atingem a região Dão-Lafões, e no sentido de garantir a melhor resposta à comunidade, a ULSVSL, em estreita articulação com os municípios e respetivas equipas de saúde locais”, justificou.

A administração hospitalar decidiu ainda, que “excecionalmente, nestes dois concelhos, o acesso aos centros de saúde não depende de contacto prévio com a linha SNS24”.

Assim, os centros de saúde dos concelhos de Sátão, no distrito de Viseu, e Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, e da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, vão funcionar em horários alargados a partir desta sexta-feira e até domingo.

Segundo o documento enviado à Lusa, a Unidade de Saúde Familiar (USF) Vila da Igreja (Sátão) vai funcionar entre as 08h00 e as 14h00.

A Unidade de Cuidados de Saúde Primários (UCSP) de Aguiar da Beira está “aberta hoje até às 00h00 e, no feriado do dia 15, entre as 09h00 e as 20h00, enquanto no fim de semana, as portas estão abertas entre as 09h00 e as 17h00.

“Estes horários poderão vir a ser alargados caso a evolução da situação assim o justifique”, sublinhou a administração presidida por António Sequeira.

O documento também destacou que será dada prioridade às “situações clínicas agudas provocadas pelo fumo e/ou fogo”.

A ULSVDL disse ainda garantir que “manter-se-á em prontidão e vigilância permanente de forma a garantir os meios necessários de resposta à população”.

Governo prorroga situação de alerta até domingo. MAI fala em “calamidade nacional” e recusa demitir-se

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A situação de alerta devido ao risco agravado de incêndio foi prolongada até domingo, anunciou esta quinta-feira a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, após uma visita à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“Perante a adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dar sinais de abrandar, o Governo vai prolongar uma vez mais a situação de alerta, até domingo”, anunciou a ministra em declarações aos jornalistas. Maria Lúcia Amaral sublinhou que se mantêm todas as restrições e proibições impostas pela situação de alerta de risco agravado de incêndio.

A governante começou por expressar a sua solidariedade e a do Governo para com as populações e os autarcas das regiões afetadas “perante esta calamidade, esta adversidade tão intensa” de “22 dias consecutivos de uma onda de calor ininterrupta”.

Maria Lúcia Amaral considerou que os incêndios que têm afetado o país vão ter “repercussões irreversíveis na vida das populações”.

A ministra deixou também “uma palavra de gratidão” todos os intervenientes no combate aos incêndios, nomeadamente bombeiros, Proteção Civil, sapadores, forças de segurança, autarcas e população, destacando o “cansaço e a exaustão” dos que estão há tantos dia no terreno a combater os fogos. “Apesar do cansaço e exaustão, é preciso manter a vigilância e a luta” por parte das populações e autoridades para evitar novas situações, alertou, afirmando que “é um combate de todos”.

Confrontada pelos jornalistas com queixas de autarcas sobre falta de meios, a governante disse perceber e compreender estas preocupações e as críticas, mas que está no terreno “o maior dispositivo de sempre” no combate aos fortes incêndios que estão a assolar o país.

“Eu compreendo muitíssimo bem todos os apelos que os autarcas têm feito, perante a natureza dramática daquilo que nós estamos a viver é mais que compreensível. Cada autarca, cada titular de poder local eleito é diretamente responsável pelas suas populações nos seus territórios, portanto sente como ninguém a impotência e a aflição que tudo isto provoca”, disse.

A ministra insistiu que o país tem “o maior dispositivo no terreno de sempre” e que os meios no terreno demonstram que “o país está a responder (…) de uma forma unida”, ainda que reconheça a possibilidade de alguma descoordenação no terreno.

“A descoordenação, ninguém está imune a ela. Num esforço tão grande quanto este, pode ocorrer e ocorrerá inevitavelmente, porque tudo é extraordinariamente complexo”, disse Maria Lúcia Amaral.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

Depois de, nesta quinta-feira, o secretário-geral do PS, e ex-ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro ter defendido a ativação da situação de contingência para assegurar todos os meios disponíveis no combate, a ministra rejeitou a necessidade, por questões práticas.

“Aquilo que concluímos até agora é que a diferença, que é uma diferença jurídica, desde logo do quadro da Lei de Bases de Proteção Civil, entre a situação da alerta e a situação de contingência, implicaria apenas ter a possibilidade de mobilizar mais meios, até ao nível municipal, que neste momento já estão mobilizados. Devido, aliás, ao esforço conjunto de todos os autarcas. É por isso que no plano prático não sentimos a necessidade de transformar a natureza da decisão”, disse.

A ministra da Administração Interna recusou ainda considerar demitir-se face à situação de incêndios florestais que assola o país, afirmando que não vai “trair o juramento de lealdade” que fez quando tomou posse. “Há dois meses prestei um juramento. Foi um juramento de lealdade. Não vou trair o juramento de lealdade dois meses depois, apresentando a minha demissão ou pensando em demitir-me”, disse Maria Lúcia Amaral.

Maria Lúcia Amaral explicou ainda que não se deslocou ao terreno onde lavram os fogos por estar a seguir a “doutrina fixada em 2017”. “É uma doutrina pacífica desde aí, fazemos tudo para não prejudicar. E a ida ao terreno de autoridades, como as autoridades políticas, eu ou o senhor secretário de Estado da Proteção Civil, não se enquadraria dentro do princípio de jamais prejudicar”, disse.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 2 de agosto e nas últimas semanas têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que já consumiram mais de metade dos cerca de 75 mil hectares de área ardida este ano.

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Morreu Teresa Caeiro, ex-deputada do CDS e vice-presidente do Parlamento

A ex-deputada e antiga vice-presidente do Parlamento Teresa Caeiro morreu esta quinta-feira, 14 de agosto, aos 56 anos. A morte de Teresa Caeiro foi confirmada ao Expresso por antigos colegas do CDS.

Figura de destaque do CDS-PP durante quase duas décadas, “Tegui”, como era conhecida entre amigos, mas também no círculo político, construiu uma carreira política que atravessou governos, oposições e momentos decisivos para o centro-direita português. Há apenas três semanas desfiliou-se do CDS-PP, manifestando desacordo com o rumo seguido pela liderança do partido.

Teresa Caeiro deixa uma enorme saudade do seu contributo ao serviço do país e do trato sempre afável”, escreveu o Presidente da República numa nota de condolências em que “lamenta profundamente o desaparecimento precoce” da ex-parlamentar, que também foi governadora civil de Lisboa.

Licenciada em Direito pela Universidade de Lisboa, começou a trabalhar como tradutora no Tribunal de Justiça da União Europeia, mas foi na política que consolidou o seu percurso. Através do escritório de advogados em que trabalhou, tratou de vários casos envolvendo o jornal “O Independente” e, no final dos anos 1990, Paulo Portas, já líder do CDS, chamou Teresa Caeiro para assessora jurídica do grupo parlamentar do CDS-PP, na Assembleia da República. Seguiu-se a função de chefe de gabinete do mesmo grupo parlamentar.

Eleita deputada pela primeira vez em 2002, integrou, em 2003, o Governo liderado por Durão Barroso como secretária de Estado da Segurança Social, e, mais tarde, o de Pedro Santana Lopes. Foi na posse desse segundo governo em que participou que protagonizou um episódio invulgar: anunciada para tomar posse como secretária de Estado da Defesa, viu a pasta mudar horas antes da cerimónia e acabou nomeada para as Artes e do Espetáculo, cargo que exerceu até 2005.

Entre 2011 e 2019 foi vice-presidente da Assembleia da República. Depois de sair do Parlamento, exerceu como jurista na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde continuava a trabalhar.

Ao longo do seu percurso, acumulou também experiência como comentadora política na SIC Notícias e atualmente fazia comentário na Antena 1.

A notícia da morte de Teresa Caeiro levou já vários antigos colegas de partido a manifestarem-se nas redes sociais. Um deles foi Adolfo Mesquita Nunes, que escreveu no Facebook: “A Tegui foi das pessoas mais importantes na minha vida política. Nos momentos mais difíceis, esteve sempre lá. Vai fazer-nos falta.”

Incêndios: Proteção Civil admite ativar ajuda europeia se Marrocos retirar aviões

O comandante nacional da Proteção Civil disse esta quinta-feira que o mecanismo europeu de proteção civil poderá ser ativado caso Portugal não consiga prolongar a permanência dos dois aviões Canadair de Marrocos.

“Daquilo que for o resultado das nossas diligências junto do Reino de Marrocos, iremos avaliar a necessidade, ou não, da ativação do mecanismo europeu de proteção civil relativamente à mobilização de meios aéreos. Iremos avaliar, mas, em princípio, se Marrocos continuar a manter essa disponibilidade, não iremos fazer essa ativação, uma vez que, inclusivamente, já temos os outros dois Canadair operacionais”, disse o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, Mário Silvestre.

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O responsável, que falava aos jornalistas no “briefing” diário de balanço do combate aos fogos florestais, garantiu que quatro Canadair são suficientes para o combate aos fogos.

“Nós, com quatro Canadair e com os restantes meios aéreos, teremos, por certo, os recursos necessários para fazer face ao problema que temos”, disse.

Incêndios. Situação de alerta prolongada até domingo

Mário Silvestre disse ainda que foi pedido às Forças Armadas um reforço de meios militares no terreno, sobretudo para situações de consolidação e rescaldos de incêndios, permitindo com isso libertar operacionais para o combate às chamas, para além de terem sido pedidas mais máquinas de rastos.

Minutos depois de ter terminado o “briefing”, o Ministério da Defesa anunciou, em comunicado, a disponibilização pelo Exército de três pelotões de rescaldo, num total de 60 militares que integram os cerca de 300 que este ramo militar tem diariamente no terreno.

No balanço do dia de hoje, até às 17:00, Mário Silvestre destacou 73 ocorrências, sete das quais durante a noite, que envolveram 1.982 operacionais, 509 meios terrestres e 169 missões aéreas, acrescentando que os incêndios de Trancoso, que já lavra desde dia 9, de Sátão, de Piódão, em Arganil, que terá começado devido a trovoada, Cinfães, Lousã e Portalegre são as situações mais preocupantes para a Proteção Civil atualmente.

Destacou ainda o incêndio junto à fronteira com Espanha, na zona de Chaves, em área de parque natural que já está a chegar a território nacional e que levou os bombeiros portugueses a ajudarem os vizinhos espanhóis no combate.

Foram assistidos oito bombeiros, por ferimentos ligeiros, sete dos quais com necessidade de deslocação a hospital. Foram também transportados ao hospital três civis, um dos quais considerado ferido grave na sequência de um despiste.

Atualmente estão em vigor Planos Municipais de Emergência e Proteção Civil nos concelhos de Trancoso, Oliveira do Hospital, Arganil, Aguiar da Beira, Sátão e Sernancelhe.

Montenegro acompanha incêndios de "forma discreta". "Vamos ganhar a guerra" e fazer balanços depois

Mário Silvestre apelou para um comportamento responsável das populações e para que acatem os conselhos das autoridades, nomeadamente sobre ordens de evacuação e o uso de fogo, sobretudo, neste último aspeto, no dia de sexta-feira, considerando crítico evitar novas ignições.

“É crítico. Já temos sete ocorrências [preocupantes]. Há ocorrências destas que estão em curso que vão, sem dúvida nenhuma, passar para o dia seguinte. E, portanto, o dispositivo e Portugal não podem ter mais ignições no dia de amanhã. E, portanto, isto é, no fundo, o apelo que fazemos a todos os portugueses”, disse.

Ainda assim, considerou que apesar do desgaste provocado por vários dias de combate, o dispositivo “continua com a capacidade de ataque inicial praticamente intocável”.

“A prova disto é o incêndio de Portalegre, onde temos um incêndio completamente fora da zona onde estavam a decorrer os outros incêndios e o dispositivo conseguiu reagir em ataque inicial e colocar muito rapidamente cerca de 180 homens naquele teatro de operações”, exemplificou.

Destacou ainda a capacidade que tem existido de rotatividade, rendição e descanso de meios humanos no terreno, garantindo a resposta do dispositivo.

Sobre as críticas de falta de meios no terreno de autarcas e populações, que por vezes se dizem sozinhas sem qualquer corporação nas suas localidades, Mário Silvestre disse compreender as críticas, mas sublinhou que o combate é feito de acordo com as prioridades estabelecidas, colocando os meios onde é mais urgente a cada momento.

Ainda assim, reconheceu que haverá momentos em que os meios chegam “um pouco mais tarde do que o previsto”.

O comandante nacional explicou ainda, sobre o risco de incêndio previsto para sexta-feira, que a Proteção Civil trabalha com um índice de referência para aferir a “severidade do comportamento de incêndio” e que este se encontra nos “níveis mais elevados” desde julho.

“Amanhã [sexta-feira] temos, sem dúvida nenhuma, os índices mais elevados durante este período, muito em virtude do vento que se verá sentir em algumas das regiões, que vão influenciar diretamente, no fundo, o aumento desse índice de representatividade da severidade dos incêndios”, disse.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 2 de agosto e nas últimas semanas têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que já consumiram mais de metade dos cerca de 75 mil hectares de área ardida este ano.

Um segredo para a felicidade pós-reforma é… deixar a reforma

Muitas pessoas aguardam com ânsia e expectativa a reforma, mas um novo estudo revelou que continuar a trabalhar a tempo inteiro parece voltar a trazer estabilidade emocional – especialmente nos homens. As pessoas estão a reformar-se cada vez mais tarde. Como lembra a New Scientist, um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) descobriu que 28,9% das pessoas de 65 a 69 anos ainda estavam a trabalhar em 2023 – acima dos 15,9% em 2000. No entanto, o impacto disto na felicidade das pessoas é ainda pouco compreendido. Das investigadores israelitas decidiram explorar dados de inquéritos sociais

Concurso do novo Hospital Central do Algarve lançado até outubro

O concurso para a construção do novo Hospital Central do Algarve vai avançar, revelou esta quinta-feira o primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro.

O anúncio foi feito durante um discurso na Festa do Pontal, em Quarteira, que marca a rentrée política do PSD.

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“Estou em condições de anunciar que, mais tardar no início de outubro, vamos lançar concurso internacional para a construção do Hospital Central do Algarve em regime de parceria público-privada”, afirmou Luís Montenegro.

A obra deve arrancar em 2027 e o novo Hospital Central do Algarve deverá estar a funcionar dentro de cinco anos, em 2030, num investimento de 800 milhões de euros, detalhou o primeiro-ministro.

O Hospital Central do Algarve é uma obra prometida há décadas, mas que ainda não saiu do papel.

Catarina Martins vai entrar na corrida a Belém

É mais um nome para a corrida presidencial de 2026: Catarina Martins. Com a desistência de Sampaio da Nóvoa, a eurodeputada e ex-coordenadora do Bloco de Esquerda vê espaço para avançar para Belém numa candidatura de esquerda e progressista, apurou o PÚBLICO.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Morreu Teresa Caeiro, ex-secretária de Estado e deputada do CDS

Morreu Teresa Caeiro, antiga antiga secretária de Estado e deputada do CDS. Tinha 56 anos.

A notícia da morte da antiga vice-presidente da Assembleia da República foi avançada esta quinta-feira à noite pelo jornal Expresso e confirmada pela Renascença.

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Jurista de formação, Teresa Caeiro foi chamada por Paulo Portas para assessora do grupo parlamentar do CDS-PP e chefe de gabinete na década de 90 do século passado.

Nas eleições legislativas de 2002 foi eleita deputada, mas não chegou a tomar posse porque foi nomeada governadora civil de Lisboa.

Natural de Lisboa, foi secretária de Estado da Segurança Social no governo de Durão Barroso (2003) e secretária de Estado das Artes e dos Espetáculos no executivo liderado por Pedro Santana Lopes, em 2004.

“Tegui”, como era conhecida entre os amigos e no mundo da política, chegou a ser anunciada para o cargo de secretária da Defesa no breve Governo de Santana Lopes, mas horas antes de tomar posse acabaria “transferida” para as Artes e Espetáculos.

Após a queda do executivo de Santana Lopes e a vitória de José Sócrates (PS) nas eleições legislativas de 2005, Teresa Caeiro tomou posse como deputada na bancada do CDS, cargo para o qual foi reeleita em 2009 e 2011.

Exerceu funções como vice-presidente da Assembleia da República entre 2011 e 2019.

A antiga deputada e governante desfiliou-se do CDS no mês passado, em desacordo com a linha seguida pela atual direção de Nuno Melo.

Teresa Caeiro foi casada com o escritor e comentador Miguel Sousa Tavares.

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