Pescador submarino desaparece no mar de Aljezur

Um homem desapareceu esta quarta-feira à tarde no mar, na ponta da Atalaia, no concelho de Aljezur, distrito de Faro, quando praticava pesca submarina, avança a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

O alerta foi dado depois das 16h00, por um amigo do pescador, indica a AMN, em comunicado enviado à Renascença.

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“Segundo o que foi possível apurar, o homem encontrava-se a praticar a atividade da pesca submarina, acompanhado por dois amigos, não tendo sido visto a regressar à superfície”, refere a Autoridade Marítima.

Decorrem buscas no local, que envolvem a Estação Salva-vidas de Sagres, elementos do Comando Local da Polícia Marítima de Lagos e uma equipa de drones dos Bombeiros Voluntários de Aljezur.

Nas operações de busca, coordenadas pelo Capitão do Porto e Comandante Local da Polícia Marítima de Lagos, estão também empenhados elementos da Unidade de Intervenção em Salvamento Aquático (UNISA) dos Bombeiros do Algarve, a realizar buscas subaquáticas.

Itália aprova construção da maior ponte suspensa do mundo entre Sicília e Calábria

O Governo italiano aprovou em definitivo o projeto de construção da ponte sobre o estreito de Messina, que ligará a ilha da Sicília à região da Calábria, no sul do país. A estrutura, orçada em 13,5 mil milhões de euros, será a ponte suspensa mais longa do mundo, com 3,3 quilómetros de extensão.

A notícia é avançada pela “BBC”.

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Segundo os responsáveis pelo projeto, a ponte será construída numa das zonas mais sísmicas do Mediterrâneo.

O plano prevê duas linhas ferroviárias ao centro e três faixas rodoviárias de cada lado, apoiadas por duas torres de 400 metros de altura.

“Gostamos de desafios difíceis quando fazem sentido”, afirmou a primeira-ministra Giorgia Meloni, que classificou a obra como um “investimento no presente e no futuro de Itália”. A governante reconheceu que o caminho até à aprovação não foi fácil.

O ministro das Infraestruturas, Matteo Salvini, estimou que a construção deverá estar concluída entre 2032 e 2033, garantindo ainda que o projeto criará “120 mil empregos por ano” e impulsionará o desenvolvimento económico numa das zonas mais pobres da Europa.

O Governo pretende classificar a ponte como despesa militar, com o objetivo de a incluir no cálculo dos 5% do PIB destinados à defesa no âmbito da NATO.

Contudo, o projeto terá ainda de passar pelo crivo do Tribunal de Contas italiano e de várias agências ambientais, tanto nacionais como europeias.

Atualmente, a travessia ferroviária do estreito é feita através de ferries, que demoram cerca de 30 minutos a transportar os comboios entre as duas margens.

Urgência de cirurgia geral no Hospital do Barreiro em contingência

A urgência de cirurgia geral do hospital do Barreiro está esta quarta-feira a funcionar em contingência, com um cirurgião que assegura a resposta a situações clínicas internas e avalia a referenciação de utentes para outras unidades, segundo a instituição.

De acordo com a Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR), o regime de contingência prende-se com a indisponibilidade temporária de recursos humanos médicos, mas a urgência geral “está aberta e em pleno funcionamento, estando integralmente assegurada a prestação de cuidados à população”.

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“Está garantida a presença física de um cirurgião, assegurando a resposta a situações clínicas internas, bem como a avaliação e eventual referenciação de utentes para outras unidades da rede do Serviço Nacional de Saúde, sempre que clinicamente indicado”, explica a ULSAR numa nota enviada à Lusa.

A informação enviada à agência Lusa pela ULSAR surge na sequência de um comunicado divulgado pela Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Barreiro, que indicava que a urgência de cirurgia geral do Hospital de Nossa Senhora do Rosário estava encerrada hoje e os doentes estavam a ser desviados para o Garcia de Orta, em Almada.

No comunicado, a comissão de utentes afirmava que era a primeira vez que a urgência de cirurgia geral do hospital do Barreiro estava encerrada, situação provocada pela falta de médicos.

Ainda segundo a comissão de utentes, há a indicação de que a mesma situação poderá ocorrer em mais dias do mês de agosto.

“Este encerramento junta-se a outros tantos que têm merecido a nossa preocupação e protesto. Junta-se ao encerramento das urgências e cirurgias de ortopedia às sextas-feiras, mas também à urgência de cardiologia e às urgências de obstetrícia, ginecologia e bloco de partos”, salientava a comissão de utentes.

Condenando a situação, a comissão de utentes defendia que o hospital tem de estar aberto com serviços essenciais a tempo inteiro.

“O que acontece aos doentes que precisam deste atendimento urgente? Têm de se deslocar quilómetros e quilómetros quando têm um hospital com todas as condições na sua área de residência e influência”, acrescentava a comissão de utentes, criticando a falta de investimento no serviço público e responsabilizando os sucessivos governos “de tudo fazerem para desmantelar o Serviço Nacional de Saúde”.

O Hospital Nossa Senhora do Rosário pertence à ULSAR, que tem como área de influência direta os concelhos de Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, todos no distrito de Setúbal.

Segundo estatísticas da Pordata, os quatro concelhos têm atualmente 232.604 habitantes.

A ULSAR integra ainda o Hospital Distrital do Montijo, e os centros de saúde de Alcochete, Barreiro, Quinta da Lomba, Moita, Montijo e Baixa da Banheira.

Amamentação: Colégio de Pediatria “a favor da limitação até aos dois anos, mas contra atestados médicos”

O presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos concorda com a limitação da amamentação até aos dois anos do bebé, defendida pelo Governo, admite que possam existir abusos, mas considera que, até essa idade, a mãe não deve ser obrigada a apresentar atestado médico.

Em declarações à Renascença, Ricardo Costa considera que “deve ser a mãe a decidir e um compromisso de honra com a equipa a dizer que está a fazer aleitamento médico”.

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Já sobre os benefícios da amamentação para lá dos 24 meses de idade, Ricardo Costa lembra que “a recomendação, sob o ponto de vista de benefícios nutricionais, é até aos dois anos de idade. A partir daí, os benefícios que existem são “muito relativos e sobretudo mais a nível da relação mãe-bebé, e não do ponto de vista nutricional”.


É benéfica a amamentação de uma criança, depois dos dois anos de idade?

A amamentação para além dos dois anos é sempre benéfica. Podemos não considerar benéfica somente do ponto de vista nutricional, porque aos dois anos o bebé já tem outro tipo de alimentação mais variada e com necessidade de outro tipo de nutrientes que não são fornecidos pelo leite materno, mas manter o leite materno e, sobretudo, a relação de proximidade durante a amamentação entre a mãe e a criança permite sempre um vinculo muito melhor do que se não existir aleitamento materno.

Ministra fala em abusos no direito à amamentação: "Há crianças amamentadas até à primária"

Apesar de tudo, a Organização Mundial de Saúde recomenda atá aos dois anos.

A recomendação, sob o ponto de vista de benefícios nutricionais, está, de facto, provado, é até aos dois anos de idade. A partir daí, os artigos que saem relatam sempre benefícios muito relativos e sobretudo mais a nível da relação mãe-bebé, e não do ponto de vista nutricional.

Nesse caso, compreende a existência de uma legislação que limite até aos dois anos?

Nós estamos a favor da limitação até aos dois anos de idade, limitação em termos de obtenção dos horários laborais.

Tem a noção de que existem, de facto, abusos nessa matéria?

É sempre uma perceção, não é? Nós temos a perceção que possam existir abusos. Como sabe, nem todas as pessoas são corretas e muitas vezes podem usufruir desse tempo que lhe é permitido pela atual legislação de manter, através de um atestado, esse período de horário de amamentação, muitas vezes não usufruindo desse período para estar com a sua criança. E aí o legislador fez com que o justo pagasse pelo pecador. Limitou até aos dois anos o acesso a esse benefício em termos de horários laborais.

Amamentação: PS, Livre, PCP e BE acusam Governo de ataque às mães trabalhadoras

Apesar de tudo faz bem?

Acho que sim.

Até aos dois anos, faz sentido que exista um atestado médico ou deve ser a mãe a decidir?

Não, nós somos contra os atestados médicos, até pela sobrecarga e pela dificuldade que nós temos em comprovar, de facto, se existe amamentação ou não.

Deve ser a mãe a decidir e um compromisso de honra com a equipa a dizer que está a fazer aleitamento médico.

TAP SGPS foi declarada insolvente pelo tribunal

A TAP SGPS, rebaptizada de Siavilo em Janeiro deste ano, foi declarada insolvente pelo Juízo do Comércio do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa O anúncio formal da insolvência, feito esta quarta-feira, surge na sequência de um requerimento feito pela TAP SA.

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Projeto de Lei do PAN propõe acesso livre de animais de companhia às praias portuguesas

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O PAN quer permitir a permanência e circulação de animais de companhia nas praias, alterando o regime atual de ordenamento da orla costeira.

O PAN (Pessoas-Animais-Natureza) apresentou um Projeto de Lei que visa alterar o regime de ordenamento e gestão das praias marítimas, propondo a permissão da permanência e circulação de animais de companhia nas praias portuguesas. A proposta surge como resposta à evolução da sociedade na forma como integra os animais no dia a dia familiar, procurando dar um enquadramento legal mais adequado à realidade atual.

Em Portugal, o cenário é bastante limitado. Apenas seis praias concessionadas em território continental permitem, oficialmente, a presença de cães: Praia do Porto da Areia Norte (Peniche), Praia do Coral (Viana do Castelo), Praia Suave Mar (Esposende), Praia da Ramalha Sul (Esposende), Praia das Amoreiras (Torres Vedras) e Praia das Furnas-Rio (Odemira), que tem vindo a funcionar como praia-piloto pet-friendly desde 2021. A Praia dos Pescadores, em Paço de Arcos (Oeiras), dispõe de uma pequena zona delimitada para animais desde junho de 2020.

O PAN defende que a legislação atual não acompanha as mudanças de mentalidade da sociedade relativamente ao lugar dos animais de companhia. Considera insuficiente replicar o modelo da Lei n.º 15/2018 – que permitiu aos proprietários de estabelecimentos comerciais decidir sobre a entrada de animais – uma vez que, no caso das praias, os concessionários estão vinculados aos contratos de concessão e não devem ter a responsabilidade de definir regras sobre o uso do domínio hídrico público.

O projeto de lei propõe, assim, que seja incluída no regime dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) a obrigação de demarcar zonas autorizadas à circulação e permanência de animais de companhia. A proposta defende que esta presença deve obedecer às obrigações legais em vigor, como a utilização de trela nos acessos comuns, a recolha de dejetos e a presença constante do detentor. Pretende-se, ainda, promover a instalação de pontos de recolha de resíduos e bebedouros para animais nas áreas de acesso às praias.

A proposta não se limita a uma questão de convivência: visa igualmente combater o abandono de animais, uma prática que continua a ser um flagelo em Portugal, especialmente durante o Verão, época em que os números de abandono tendem a aumentar. A integração dos animais nas rotinas de lazer das famílias surge, assim, como uma medida que promove simultaneamente o bem-estar animal e a responsabilidade social dos detentores.

Em Portugal, existem cerca de 4 milhões de animais de companhia registados no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC).

Foto: Jannes Jacobs/Unsplash

IGAS investiga morte de bebé após mãe ter passado por cinco hospitais

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo para averiguar os factos relacionados com a morte de uma recém-nascida, após a mãe ter recorrido a cinco unidades hospitalares num período de 13 dias, queixando-se de dores durante a gravidez.

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A bebé morreu pouco tempo depois do nascimento, por cesariana, alegadamente devido a uma situação de “baixa oxigenação”.

A mulher, de 37 anos, terá contactado o SNS24 pela primeira vez a 10 de junho, queixando-se de dores intensas e sensação de peso abdominal. Foi então encaminhada para o Hospital de Setúbal, onde realizou um cardiotocograma (CTG) que indicou que o bem-estar fetal estava preservado.

Seis dias depois, voltou a contactar o SNS24 e foi encaminhada para o Hospital do Barreiro, onde repetiu exames, que novamente não revelaram alterações. A 19 de junho, com 40 semanas e três dias de gestação, deslocou-se à urgência de ginecologia e obstetrícia do Hospital Garcia de Orta, onde voltou a ser sujeita a avaliação sem sinais de alarme.

Com 41 semanas de gravidez, a 23 de junho, deu entrada nas urgências do Hospital de Cascais, onde não havia vaga para internamento. Foi então transportada de ambulância para o Hospital de Santa Maria, onde o parto terá sido inicialmente induzido, acabando por ser realizada uma cesariana.

A IGAS solicitou às cinco unidades envolvidas — Unidade Local de Saúde da Arrábida, Unidade Local de Saúde de Almada-Seixal, Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho e Hospital de Cascais, Dr. José de Almeida — que procedessem à “avaliação da qualidade dos serviços prestados em situações de urgência e emergência a utentes grávidas”, e que remetessem depois os resultados.

Sporting. Vagiannnidis é leão

O Sporting oficializa a contratação de Georgios Vagiannidis, defesa direito grego, de 23 anos.

O internacional grego chega do Panathinaikos, assina até 2030 e fica com uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros.

“Estava 100% focado em vir para o Sporting e fiquei muito feliz quando o acordo foi concretizado porque sei que é o passo certo para mim”, disse.

A verba investida pelos leões não foi comunicada oficialmente, mas deve rondar os 12,5 milhões de euros, mais objetivos.

A roupa encolhe porque tem boa memória – mas é possível “desencolhê-la” outra vez

Há tecidos que são mais propensos a encolher do que outros, na lavagem – mas porquê? Saber a resposta a isto pode não só ajudá-lo a evitar o encolhimento da roupa, como também pode ajudá-lo a “salvar” acidentes de lavagem. As fibras têxteis comuns, como o algodão e o linho, são produzidas a partir de plantas. Estas fibras são irregulares e enrugadas na sua forma natural. Se fizermos “zoom”, vemos milhões de pequenas moléculas de celulose de cadeia longa que existem naturalmente em formas enroladas ou convolutas. Durante o fabrico de têxteis, estas fibras são mecanicamente puxadas, esticadas e torcidas

CITE: “Entidades patronais pretendiam obrigar as mulheres a espremer as mamas para provar que ainda tinham leite para as suas crianças”

Mulheres intimidadas pelos patrões para abdicarem da redução de horário para poderem amamentar os filhos continuam a pedir ajuda aos sindicatos, que denunciam a falta de fiscalização que impeça estes abusos laborais.

A Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) recebeu este ano uma queixa “feita por uma mulher referente à violação do direito de dispensa para a amamentação”, mas não recebeu qualquer denuncia por parte da entidade empregadora de trabalhadoras que estariam a abusar desse mesmo direito, contou à Lusa a presidente da CITE, Carla Tavares.

No entanto, aos sindicatos “continuam a chegar relatos” que acontecem um pouco por todo país, em especial nos trabalhos com maior presença de mulheres, como o setor da saúde, restauração, comércio ou da indústria.

“Tivemos vários exemplos de limitações e até situações extremas” de trabalhadoras impedidas de usar a licença de amamentação, disse à Lusa Fátima Messias, coordenadora para a Comissão de Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN, recordando uma “situação extrema” em que “as entidades patronais pretendiam obrigar as mulheres a espremer as mamas para provar que ainda tinham leite para as suas crianças”.

A comissão não tem dados do número de queixas nem de denúncias, mas a coordenadora garante que “o direito à amamentação ou à aleitação continua a ser um direito muito pressionado pelas entidades patronais”, levando muita mulheres a desistir à priori de um direito previsto na lei.

“As situações do assédio laboral acabam por criar limitações, intimidações e auto-condicionamentos por parte de muitas trabalhadoras”, alertou Fátima Messias, reconhecendo que estas situações dependem muito das mentalidades de quem gere as equipas: “Quando se trata de rentabilizar o pouco pessoal que se tem, atira-se por terra direitos essenciais para as crianças e para as mães”, acusou.

O Governo apresentou no final do mês passado uma proposta de alteração à Lei do Trabalho que prevê que passe a haver um limite de redução do horário de trabalho — até aos dois anos de idade — para amamentar. A medida foi fortemente contestada por várias organizações assim como as declarações da ministra do Trabalho que disse haver mulheres que se aproveitavam da lei para não trabalhar, sem ter revelado até ao momento quantos casos tinham sido identificados.

“As declarações foram de tal forma insensíveis e desumanas que mostram, ao mesmo tempo, o verdadeiro pensamento destes governantes. Quem pensa assim, sem ter o mínimo de bases para sustentar o que está a dizer, lançando suspeições individuais e ilegítimas em relação às mulheres que são mães e que têm crianças pequenas”, criticou Fátima Messias.

A coordenadora da Comissão de Igualdade entre Mulheres e Homens lembra que na maioria dos outros países europeus as famílias têm melhores condições para conseguir conciliar a vida familiar e profissional. Além disso, acrescentou, lá fora “os mecanismos inspetivos das leis do trabalho são muito mais eficientes”.

Em Portugal “falta fiscalização que garanta que não há abusos” por parte das entidades empregadoras e são raros os casos de sancionatórios, lamentou.

A Lusa questionou a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) sobre queixas, denuncias e sansões aplicadas, mas não obteve qualquer resposta até ao momento.

Fátima Messias considera que a legislação em vigor “é positiva em matéria de maternidade e paternidade” e que “não há nada que justifique alterar o que está”.

“O direito da amamentação para a mãe e da aleitação para o pai já está devidamente clarificada na nossa legislação, o problema são as violações, porque é que o Governo, em vez de atacar as violações patronais e as limitações, ataca as mães e as crianças? É uma coisa desumana, absurda, maquiavélica. Sabe-se que há violações, sabe-se que há mulheres que são pressionadas, grávidas que são despedidas, mas em vez de atacar os infratores, atacam-se as grávidas e as crianças”, sublinhou.

Entre 2021 e 2024, a CITE não recebeu queixas, tendo apenas dois registos apresentados por mulheres em 2020. Do lado da entidade empregadora, neste período nunca houve queixas de abusos, contou Carla Tavares.

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