Regresso às aulas: quanto gastam os portugueses no arranque do ano letivo?

O arranque de um novo ano letivo traz responsabilidades económicas acrescidas para as famílias. Quanto gastam os portugueses no regresso às aulas? Ouça o novo episódio do Economia dia a dia, podcast diário do Expresso, conduzido por Juliana Simões

Cristiano Ronaldo deu anel de 5 milhões a Georgina Rodriguez? O que é preciso para estimar o valor da joia

Trata-se de um anel com uma grande pedra com corte oval presa nas duas laterais, que até agora só foi visto na fotografia partilhada no Instagram. Porém, nenhum detalhe oficial sobre a joia foi divulgado, como o tipo e a qualidade da pedra, o corte ou a joalheira responsável. O Observador contactou o gemologista Rui Galopim de Carvalho, que diz ser muito difícil estimar um valor para uma joia da qual “só há uma fotografia sem escala”. “O peso, a classificação de cor e pureza, as informações sobre o anel que acompanha a pedra, que estamos a supor que seja um diamante, o designer ou marca, tudo isso são dados importantes para se fazer o apuramento do seu potencial valor no mercado”, explica o especialista, que reconhece que um ou outro preço já publicado pelos órgãos de comunicação social internacionais poderá estar correto, porém “é baseado apenas em especulação“.

Profissionais ouvidos por jornais internacionais acreditam que o anel poderá exibir um diamante com mais de 30 quilates, com um preço aproximado entre 2 e 4,5 milhões de euros. É o que defendem as joalheiras Briony Raymond e Logan Hollowell, ambas baseadas em Nova Iorque, em declarações ao WWD ou o diretor da 77 Diamonds de Londres, Tobias Kormind, que à People disse que a pedra principal terá 35 quilates. Ajay Anand, CEO da Rare Carat, especialista ouvido pelo Page Six, também estima que o diamante tenha mais de 30 quilates e custe pelo menos 4,5 milhões. Já o joalheiro espanhol Iñaki Torres disse à Hola! que a peça poderá ter entre 40 e 45 quilates e o anel pode ter custado mais de 6 milhões de euros, podendo chegar aos 25 milhões.

Os especialistas comparam a joia a anéis de noivado icónicos da história moderna, ambos comercializados pela Cartier: a peça oferecida por Richard Burton a Elizabeth Taylor em 1968, com 33.19 quilates e que foi vendido por 7,5 milhões de euros num leilão em 2011; e o anel com o qual o príncipe Rainier pediu Grace Kelly em casamento em 1956, com 10.4 quilates e um preço de 3,4 milhões de euros. O anel de Grace Kelly permanece sob os cuidados da família Grimaldi, no Mónaco, e estima-se que possa custar mais de 30 milhões de euros. O anel de Georgina lembra ainda outra joia que deu muito que falar nos últimos tempos: o anel de noivado que Jeff Bezos ofereceu a Lauren Sánchez. Especialistas ouvidos pela imprensa internacional estimam que o anel com um diamante rosa com mais de 20 quilates custou entre 2 e 4,5 milhões de euros.

Governo aprova 65,7 milhões de euros para financiar ensino profissional privado

As escolas de ensino profissional privadas vão receber até 65,7 milhões de euros no âmbito de contratos-programa para o ciclo de formação de 2025 a 2028, de acordo com um diploma publicado esta terça-feira.

No total, as escolas vão receber até 65.778.441,60 euros ao longo dos quatro anos, decorrente da celebração de contratos-programa.

Segundo a Resolução do Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República, os encargos não podem exceder os nove milhões de euros no primeiro ano, 20 milhões de euros em 2026, 21,5 milhões de euros em 2027 e 14,9 milhões de euros em 2028.

“A necessidade de assegurar o financiamento público das referidas ofertas decorre da inexistência de redundância com a oferta na rede de estabelecimentos de ensino públicos, como resultado dos critérios de ordenamento das redes de oferta de dupla certificação e da procura pelos alunos”, refere o diploma.

No ano passado, para o ciclo de formação 2024-2027, o Governo tinha aprovado a realização de uma despesa de até 63,3 milhões de euros no âmbito dos contratos-programa.

“Não me resta outra opção senão abdicar de parte do meu salário e de outros direitos contratuais”: Morata critica Galatasaray na despedida

Depois de se ter sagrado campeão da Europa e de ter levantado o troféu enquanto capitão, Álvaro Morata despediu-se, há um ano, do Atl. Madrid e rumou ao AC Milan a custo zero. Contudo, o avançado de 32 anos não se conseguiu afirmar na Serie A sob as orientações de Paulo Fonseca e Sérgio Conceição e, no final do mercado de transferências de inverno, foi emprestad0 ao Galatasaray, procurando relançar a carreira no futebol turco. No gigante de Istambul, o espanhol apontou seis golos em 15 jogos e conquistou a dobradinha, vencendo o Campeonato turco e a Taça da Turquia.

Contudo, Morata e o Galatasaray acabaram por rescindir, nas últimas horas, o contrato que os ligava, com o clube a revelar ainda, em comunicado, que os rossoneri vão pagar cinco milhões de euros por a cessação do vínculo acontecer antes do que estava previamente acordado. Para além disso, o Galatasaray revelou que o internacional espanhol abdicou de prémios no valor de 651.562 euros. O futuro de Álvaro Morata vai voltar a passar pelo futebol italiano, com o italiano a rumar ao Como, onde vai ser treinado pelo compatriota e antigo companheiro Cesc Fàbregas.

Já esta terça-feira, Morata partilhou um comunicado a dar conta da sua versão dos acontecimentos e deixou várias críticas ao Galatasaray. “Queridos adeptos do Galatasaray e povo da Turquia, quero agradecer-vos sinceramente o carinho, o calor humano e o apoio que me demonstraram. Fizeram-me sentir bem-vindo desde o primeiro dia e o vosso apoio foi dos mais extraordinários que já vivi na minha carreira. Lamentavelmente, não posso dizer o mesmo da minha experiência com o clube. Houve momentos em que a palavra dada e o respeito por valores fundamentais não foram cumpridos”, começou por escrever o avançado no Instagram.

“Até ao fim, os compromissos assumidos não foram honrados, ao ponto de não me restar outra opção senão abdicar de parte do meu salário e de outros direitos contratuais que já tinha conquistado com o meu trabalho. Para mim, na vida e no trabalho, há princípios que nunca devem ser quebrados, como o respeito pelos direitos de cada pessoa. Não reconhecer e compensar o que foi conquistado parece-me inaceitável e contrário aos valores de justiça e profissionalismo em que acredito. Sei que muitas vezes estas questões não são tratadas abertamente, mas acredito que é correto dar aos adeptos a explicação real do que aconteceu. Vocês e a cidade de Istambul estarão sempre no meu coração e desejo-vos o melhor, hoje e sempre”, acrescentou Morata.

Por fim, o jogador de 32 anos deixou “um agradecimento especial” a Okan Buruk e “à sua fantástica equipa técnica”. “Tenho a certeza que vão continuar a escrever a história do Galatasaray. O meu mais sincero agradecimento a todos os meus colegas pelos momentos partilhados e a todas as pessoas que trabalham nas instalações de treino”, concluiu o espanhol que, na presente temporada, participou num jogo de pré-época, frente ao Cagliari (vitória por 3-1), onde saiu do banco para jogar 28 minutos.

Stavros Halkias recrutado para biopic de Anthony Bourdain

Tony, o filme biográfico de Anthony Bourdain da A24, continua a ganhar forma, com o comediante Stavros Halkias a juntar-se ao elenco.

Segundo fontes da Deadline, Halkias juntou-se ao elenco de Tony, que inclui Dominic Sessa, de “Os Excluídos”, no papel de um jovem Anthony Bourdain, para além de Antonio Banderas, Emilia Jones e Leo Woodall.

O filme, realizado por Matt Johnson e com a chancela da prestigiada produtora A24, decorre no verão de 1976 e foca-se num verão transformador na vida do jovem Bourdain em Provincetown, Massachusetts.

Stavros halkias. fotografia de Stefan Ferra

Esta não é a estreia de Halkias no grande ecrã. O comediante de ascendência grega já protagonizou a comédia Let’s a Star a Cult, de 2024 e tem um papel confirmado no próximo filme de Yorgos Lanthimos, Bugonia.

Para já, Tony ainda não tem uma data de estreia.


Pedro Pestana é viciado em gaming, café e voleibol, sensivelmente nesta ordem. Podem encontrar alguns dos seus devaneios no Threads ou Bluesky.

Eixo Atlântico denuncia “traição” e “má gestão” nas mudanças do comboio Celta

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular denunciou esta terça-feira a “traição” de fazer alterações ao comboio internacional Celta em agosto, condenando a “má gestão” e garantindo que irá fazer tudo para repor os níveis de serviço transfronteiriços.

“Somos totalmente contra. Isto não é uma medida de gestão, é uma traição. Isto foi feito à traição, porque foi feito no mês de agosto, no meio das férias, e entre campanha eleitoral, o que também condiciona as declarações dos nossos autarcas”, disse esta segunda à Lusa Xoán Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, organização que reúne 38 autarquias do Norte de Portugal e da Galiza.

Em causa estão alterações ao serviço do comboio internacional Celta, que faz o trajeto Porto-Vigo, e que vai obrigar a transbordo em Viana do Castelo a partir de domingo, para permitir “garantir a continuidade do serviço”.

Segundo a CP, esta é uma medida “excecional e temporária”, sem indicar qual a data de conclusão dos “ajustes transitórios” no serviço que é operado em conjunto com a espanhola Renfe desde julho de 2013, ligando Vigo ao Porto com paragens em Valença, Viana do Castelo e Nine.

Para o responsável da organização transfronteiriça, “isto foi feito à má vontade e foi feito sem dar nenhuma explicação sobre se o problema é da CP [Comboios de Portugal] ou da Renfe”, a congénere espanhola.

“Se não for temporário, eles não o vão admitir. Por agora só podem dizer que é temporário e deixar que as pessoas se esqueçam. Só que nós não nos vamos esquecer, vamos estar em cima do assunto, como já estivemos noutras vezes, até que se resolveu”, garantiu.

A Lusa já questionou a CP e a Renfe sobre o tema e aguarda resposta.

Segundo Xoán Mao, também o Eixo Atlântico aguarda explicações, porque, “quando se liga, a resposta que dão é que estão todos de férias e ninguém com responsabilidade quer dar a cara”.

“Portanto, agora temos que aguardar até ao início de setembro para poder falar com a Renfe, o mesmo com a CP, para que nos expliquem o que se está a passar”, lamentou. Xoán Mao recorda já ter alertado “há alguns anos que o que a CP estava a alugar à Renfe era sucata”, sugerindo que os contratos de aluguer das automotoras da série 592, iniciados em 2011, “deviam ser objeto de um inquérito”.

“Já sabíamos que este problema ia acontecer. Portanto, isto não foi por falta de aviso, isto é mesmo má gestão”, considerou, dizendo ainda que os problemas no Celta “acontecem sempre quando o Governo é de direita” e acrescentando que “o comboio é uma concorrência bastante forte para outros sistemas privados de transporte”.

O responsável disse ainda que “existem comboios modernos bitensão que, na Galiza, são as que se utilizam para fazer a linha de Vigo à Corunha”, que são “modernos, rápidos” e que poderiam fazer o serviço direto.

“Se fazem Corunha — Porto, metade da linha é espanhola e metade é portuguesa. É um problema de má vontade e um problema de não querer resolver esta questão. Os comboios que fazem Corunha — Vigo podem baixar até ao Porto”, vincou.

Apesar do comboio Celta ser feito com recurso a uma automotora a diesel, a linha ferroviária está eletrificada de ambos os lados da fronteira, mas em tensões elétricas diferentes. Além disso, há também diferenças nos sistemas de sinalização e segurança.

Questionado acerca dos papéis dos respetivos governos centrais, Xoán Mao diz que o ministro português das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, “não tem uma relação fluída” com o seu homólogo espanhol, Óscar Puente, ministro dos Transportes e Mobilidade Sustentável.

Xoán Mao disse até que foi o Eixo Atlântico a fomentar contactos entre as partes, antes da última Cimeira Ibérica, porque “ainda não sabiam a agenda na área dos transportes e os dois ministros ainda não tinham falado”.

“Não temos nenhum problema em bater em nenhum Governo, seja da cor que seja, até conseguir que a mobilidade entre o Norte de Portugal e a Galiza esteja no patamar em que tem de estar. No mínimo, no nível em que estava”, asseverou.

Stage35: a gastronomia japonesa ganhou um novo palco em Lisboa

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Inaugurado em junho deste ano, no coração do Chiado, o Stage35 apresenta uma proposta ousada que cruza tradição culinária japonesa com a cultura pop e energia urbana contemporânea.

Há sete anos, no nº7 da Rua Paiva de Andrade, surgia o AFURI, uma marca internacional japonesa que se tornou pioneira na introdução do ramen em Lisboa. A equipa, formada na exigente escola nipónica de AFURI, manteve os métodos, o rigor e a qualidade, mas decidiu seguir o seu próprio caminho. Foi assim que, no passado mês de junho, nasceu o Stage35, uma marca independente pronta para sae adaptar ao mercado português, mas sem comprometer a sua essência.

A marca, que tem em Tiago Pimentel o diretor operacional, está integrada num ecossistema mais amplo de restauração de inspiração japonesa, que inclui os restaurantes Sanjugo (localizados no centro comercial de Oeiras e no Amoreiras) e Izakaya. O plano para o Chiado é revitalizar a zona, recuperando assim o espírito das noites festivas de quinta e sexta, com o Stage35 como ponto de partida ideal para quem sai para a vida noturna.

O nome, Stage35, tem vários significados. “Stage” remete para os videojogos, simbolizando a passagem para um novo nível, ou seja, uma fase mais ousada e inovadora da marca. E também faz referência ao próprio espaço, que, nos tempos da Segunda Guerra Mundial, funcionava como cabaré. Já o seu número, 35, símbolo de sorte e prosperidade na cultura japonesa, liga-se diretamente à outra marca de Tiago Pimentel, o Sanjugo (que significa literalmente “35” em japonês).

A funcionar em regime pop-up, o Stage35 permite testar e aprimorar a carta de forma contínua, ouvindo os clientes e explorando novas receitas. Aliás, e se pensam que o Stage35 oferecem apenas ramen – um prato desafiante, até mesmo pelas altas temperaturas que se fazem sentir -, desenganem-se. A carta é versátil, com propostas como os donburis, mais leves, frescos e ideais para dias quentes, mas sempre reconfortantes e fiéis à tradição. Claro que o ramen mantém a sua autenticidade, com caldos caseiros feitos no local, noodles artesanais e combinações ousadas, como o caldo com pesto.

No entanto, mais do que um restaurante, o Stage35 quer ser um espaço de partilha e convívio, em que os clientes não vêm apenas pelo prato em si, mas pela vontade de estar à mesa, todos juntos a partilhar a comida.

Foi com este espírito de partilha que fomos conhecer o Stage35. Apesar de sabermos que o espaço será remodelado em breve, a verdade é que a primeira impressão foi bastante positiva. Os tetos abobadados em tijolo e a paleta de cores sóbria criam um ambiente equilibrado, onde o minimalismo acaba por funcionar muito bem. Ao fundo da sala destaca-se uma pequena bancada onde é possível ver os chefs em ação, junto a uma vitrine que exibe o peixe fresco do dia. Ligado por um corredor discreto, o bar completa a experiência: aqui preparam-se todas as bebidas, num ambiente marcado por iluminação estratégica e apontamentos de plantas naturais, que ajudam a tornar o espaço ainda mais convidativo. Lá fora, uma esplanada simples, mas acolhedora, convida a desfrutar da refeição com vista para o Teatro São Carlos.

Enquanto nos sentávamos e escolhíamos os pratos, fomos simpaticamente recebidos pela equipa do Stage35, que se destacou pelo atendimento rápido, atencioso e eficiente. Um detalhe curioso que nos chamou a atenção foi o cuidado com o branding: além das caixas de take-away já incorporarem no design o icónico gato da sorte, também a garrafa de água segue essa mesma identidade visual. Um pormenor engraçado que reflete bem o quão pensado ao detalhe todo o conceito está a ficar.

Para além da água, chegou também à mesa o cocktail Lisboa 35, uma combinação de vodka de pepino, limão, elderflower, xarope de açúcar e água tónica. Ideal para os verdadeiros apreciadores de pepino, já que o seu sabor se destaca de forma intensa, mas equilibrada. Nós, que adoramos pepino, ficámos logo rendidos a esta bebida fresca, saborosa e surpreendentemente suave.

Também aproveitámos para provar o Sake Junmai Ginjo, que curiosamente nos fez lembrar aguardente, mas muito mais suave e com menos álcool, o que o torna bem mais fácil e agradável de beber.

Para as entradas, optámos por um dos pratos já mais pedidos do menu: os Crispy Eggs, que são dois ovos de ramen panados. Cada ovo é cozido durante seis minutos, curado durante dois dias… e só depois frito, resultando num contraste perfeito entre um interior macio e saboroso e um exterior crocante, mas na medida certa. Por baixo, acompanhava um molho picante muito bom, feito com ratan tare, chicória e vinagrete de shio, um molho guloso com a textura perfeita para harmonizar com os ovos fritos.

Também quisemos as Karaage, que são coxas de frango fritas marinadas em especiarias e servidas com um molho yuzu kosho. Estas coxas estavam simplesmente divinais, tão boas que poderiam facilmente ser consideradas um prato principal. A carne no interior estava extremamente tenra e suculenta, com o sabor das especiarias bem equilibrado, sem ser demasiado forte, e a textura crocante por fora estava no ponto. Ao dar a primeira dentada, notava-se que se tratava de uma coxa desossada, macia e deliciosa, que quase derretia na boca.

Para experimentar o prato “estrela” da casa, os Donburis, optámos pelo Gyudon, uma bowl de arroz servida com carne de vaca estufada num caldo feito com dashi, molho de soja, alho e gengibre, acompanhada por um ovo escalfado, pickle de gengibre, cebolinho e sementes de sésamo. Apesar de ligeiramente picante, este prato revelou-se muito agradável, com a carne tenra e bem cozinhada, absorvendo na perfeição os sabores do caldo. O ovo escalfado acrescentava cremosidade, enquanto as sementes de sésamo e o cebolinho complementavam o prato com diferentes texturas.

Seguiu-se o ramen Shoyu, uma verdadeira homenagem à alma da cozinha japonesa. O prato chega à mesa com um caldo de galinha rico e reconfortante, reforçado por shoyu tare, frango com pesto e parmesão – twist dado pelo chef -, bambu, alho-francês, cebolete, ovo e alga nori. A combinação de ingredientes pode parecer inusitada (especialmente o pesto e o parmesão), mas resulta surpreendentemente bem, com um caldo que é profundo, aromático, cheio de sabor e encorpado. É, essencialmente, o que chamamos a verdadeira comida de conforto, como aquela que só as nossas avós sabem fazer. Merece ser sorvido como os ramens devem ser sorvidos: com vontade, sem cerimónias, absorvendo o calor e os sabores de cada gole.

Veio também o Pork Bao, um bao recheado com barriga de porco cozinhada a baixa temperatura, acompanhado por molho sweet chilli, cebolete, pepino e pickle de gengibre. No nosso caso, arriscámos na versão sem molho, mas a verdade é que o resultado final superou todas as expectativas: foi, sem dúvida, um dos melhores baos que já provámos. O pão, claramente caseiro, tem um leve travo doce, mas sem ser enjoativo, e destaca-se pela massa extremamente fofa. É daqueles pães que vale a pena pedir, mesmo só para experimentar. Quanto ao recheio, a carne de porco estava absolutamente perfeita, tão tenra que se desfazia com facilidade na primeira dentada. Notava-se o cuidado na cozedura lenta, que lhe conferia sabor delicioso e uma textura extremamente macia. E mais uma vez, o pepino surge em destaque, a trazer frescura ao prato, e equilibrando assim os sabores mais ricos da carne.

Em termos de sushi – claro, não podia faltar… -, pedimos o Chef Special, um roll composto por salmão, robalo, ovas de peixe voador, abacate e batata-doce japonesa. Acompanhou também o Sashimi Moriawase, com vinte peças de sashimi no total – quatro de cada tipo de peixe – numa seleção especial do chef. O sashimi surpreendeu pela excelente espessura dos cortes, permitindo saborear realmente a frescura do peixe. A diferença face a outros sashimis que já provámos foi evidente, pois conseguimos mesmo sentir o sabor a mar entranhado nas peças do peixe, tal era a sua frescura. Já nos sushi roll, destacou-se mais o sabor do salmão do que o do robalo, mas ambos estavam frescos e bem preparados. A batata-doce japonesa não se fez sentir tanto no paladar, mas no conjunto, o resultado foi muito agradável. As peças estavam visualmente apelativas, bem montadas e, acima de tudo, deliciosas.

Para terminar em beleza, chegou à mesa o Janofee, a sobremesa da casa e uma versão original do clássico Banoffee. Esta tartelete surpreende pela criatividade, combinando praliné de amêndoa, caramelo de miso salgado, creme de banana, ganache de baunilha e um toque de kinako (farinha de soja torrada). À primeira colherada, percebe-se que é uma sobremesa pensada ao detalhe, com o doce natural da banana a contrastar na perfeição com o salgado subtil do caramelo de miso, criando um sabor muito viciante. É um bolo intenso, daqueles que não são para tímidos no que toca ao açúcar – impróprio para diabéticos, mas perfeito para verdadeiros amantes de doces como nós. Foi, sem exagero, de comer e chorar por mais.

No final de tudo, fica a certeza de que o Stage35 é muito mais do que uma pop-up japonesa: é um projeto com identidade própria, que respeita as raízes da tradição nipónica enquanto se reinventa com criatividade e atenção ao detalhe.

O Stage35 fechará temporariamente no final do ano e em janeiro de 2026 para obras, reabrindo com um conceito inovador, baseado numa forte vertente tecnológica e interativa. Assim, vai abandonar a estética clássica japonesa para mergulhar no universo pixelado da cultura visual nipónica. As novas embalagens de take-away (cubos com o icónico “maneki-neko” em versão digital) já dão pistas sobre o que aí vem. Até a tipografia foi pensada ao detalhe, com inspiração no mundo digital. Mal podemos esperar para regressar!

O Stage35 encontra-se no nº13 da Rua Paiva de Andrade e as reservas podem ser feitas através do 965 116 974.

Agora é oficial: Martín Anselmi rescinde com o FC Porto

Na madrugada de 24 de junho Martín Anselmi fez o último jogo pelo FC Porto. Só agora foi anunciada a rescisão do treinador argentino com o clube.

“O Futebol Clube do Porto informa os seus Associados, Adeptos e Simpatizantes que chegou a acordo com Martín Anselmi e a respetiva equipa técnica, quanto aos termos relativos à cessação das funções anteriormente assumidas com o Clube”, pode ler-se no site oficial dos dragões.

Depois de uma temporada de má memória, o FC Porto, presidido por André Villas-Boas, agradeceu o “trabalho, profissionalismo e compromisso” demonstrados por Anselmi, que chegou ao Porto dos mexicanos do Cruz Azul.

O FC Porto escolheu Francesco Farioli como sucessor.

A NASA quer construir um reator nuclear na Lua até 2030, numa jogada política

A NASA está a acelerar os seus planos para a construção de um reator nuclear reator nuclear na Lua o mais rápido possível. A pressa é movida pela vontade de antecipação à China e à Rússia. O Secretário de Estado norte-americano dos Transportes, Sean Duffy, vai anunciar, esta semana, a construção de um reator nuclear na Lua até 2030. A notícia foi avançada pelo Politico, que destaca esta ação como a primeira grande medida de Duffy como como administrador interino da NASA. Segundo o mesmo jornal, Duffy também deu uma diretiva para substituir mais rapidamente a Estação Espacial Internacional –

Microsoft Edge vai ser atualizado gratuitamente no Windows 10 até outubro de 2028

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Apesar do fim das atualizações do Windows 10, o Microsoft Edge vai continuar com atualizações regulares, pelo menos até 2028.

A Microsoft confirmou que o Microsoft Edge vai continuar a receber atualizações gratuitas no Windows 10, para lá do prazo oficial de fim de suporte, atualmente previsto para 14 de outubro de 2025. De acordo com a empresa, tanto o navegador como o Microsoft WebView2 Runtime, componente essencial para o funcionamento de várias aplicações, serão atualizados até, pelo menos, outubro de 2028.

Esta decisão constitui uma exceção relevante, já que não será necessário aderir ao Extended Security Updates (ESU), o programa pago que prolonga o suporte de segurança para empresas e organizações que têm necessidade em manter sistemas operativos antigos. Assim, as atualizações do Microsoft Edge e do WebView2 serão gratuitas durante todo esse período. A utilização da expressão “pelo menos até” abre a porta a um prolongamento adicional, caso seja necessário. Isto porque, apesar do ciclo de vida do Windows 10 estar a chegar ao fim, continua a ser muito utilizado um pouco em todo o mundo.

Felizmente, o Microsoft Edge não será o único a manter a compatibilidade, já que o Google Chrome, Firefox e Opera deverão continuar a suportar o Windows 10 nos primeiros anos após outubro de 2025. A NVIDIA também já confirmou que vai fornecer novos drivers para GPUs até outubro de 2026. Contudo, o Microsoft Office deixará de receber novas funcionalidades no Windows 10 a partir de agosto de 2026, embora as atualizações de segurança estejam garantidas até 2028.

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