Descoberta 29.ª lua (escondida) de Úrano

O telescópio espacial James Webb, o maior e mais potente em órbita, detetou uma nova lua minúscula a orbitar Úrano, que, com esta, totaliza 29 luas, anunciou esta terça-feira a agência espacial norte-americana (NASA).

O novo membro do “gangue lunar” de Úrano, o terceiro maior planeta do Sistema Solar, depois de Júpiter e Saturno, parece ter 10 quilómetros de diâmetro.

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A lua foi detetada durante observações feitas em fevereiro e os cientistas pensam que se manteve “escondida”, escapando à sonda Voyager 2 no seu sobrevoo há cerca de 40 anos, por causa do reduzido tamanho (em termos astronómicos) e da luz ténue.

Todas as luas de Úrano, com exceção da nova anunciada esta terça-feira, que só tem uma designação técnica, têm nomes de personagens dos escritores clássicos britânicos William Shakespeare e Alexander Pope.

Cerca de metade das luas são pequenas e orbitam Úrano, um gigante gasoso, a uma distância mais próxima.

Apesar desta descoberta, Saturno continua a ser o planeta do sistema solar com mais luas, num total de 146.

Licença aprovada: primeiro Porto Espacial em Portugal vai ser nos Açores

Localizado na Ilha de Santa Maria, nos Açores, o Porto Espacial ASC vai tirar partido de uma posição estratégica única: a sua proximidade à Europa e à América, condições ótimas para lançamentos de satélites, tráfego aéreo mínimo e a infraestrutura robusta da ilha. Portugal acaba de dar mais um passo decisivo no reforço do seu posicionamento no setor espacial europeu, com a atribuição da primeira licença de operação de um Centro de Lançamento Espacial em território nacional. O pedido foi apresentado em dezembro de 2024 pela aeroespacial portuguesa ASC – Atlantic Spaceport Consortium. A empresa pretende vir a realizar atividades

Meloni apanhada a dizer na Casa Branca que não é como Trump e evita falar aos jornalistas do seu país

Giorgia Meloni, uma das líderes europeias convidadas a acompanhar o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na reunião na Casa Branca organizada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, para discutir o processo de negociações de paz entre Ucrânia e Rússia, foi “apanhada” pelas câmaras a confidenciar que, ao contrário do anfitrião, não gosta de falar à imprensa e, posteriormente, a aconselhar Trump a não permitir perguntas dos jornalistas.

Num vídeo divulgado esta terça-feira pela agência Reuters, com recolha de imagens dos nove líderes sentados à mesa na Casa Branca — e os microfones abertos —, é possível ouvir a certo momento o Presidente finlandês, Alexander Stubb, mostrar-se surpreendido por ser permitida a presença de jornalistas na sala, ao que Meloni, sentada ao lado de Trump, respondeu: “mas ele [Trump] adora, ele adora sempre. Já eu nunca quero falar com a imprensa italiana“.

Num outro vídeo, é possível ouvir Donald Trump perguntar aos restantes líderes se querem aceitar perguntas dos jornalistas, ao que Meloni lhe responde prontamente, em voz baixa, que “é melhor não“, alegando que eram muitos os líderes presentes e levaria “demasiado tempo”.

As críticas não se fizeram esperar, quer da oposição, quer da federação de jornalistas, até porque Giorgia Meloni há muito é criticada em Itália por praticamente não dar conferências de imprensa, privilegiando comunicações sem direito a perguntas dos jornalistas, muitas vezes recorrendo a vídeos publicados em contas oficiais nas redes sociais.

“É sabido que [a primeira-ministra] não gosta de jornalistas e das perguntas da imprensa. Ao longo dos anos, substituiu as conferências de imprensa (exceto a de fim de ano, mas com perguntas enviadas antecipadamente) por longos monólogos online, sem contradição, sem perguntas. Propaganda, não informação. Uma situação de desrespeito para com a imprensa, confirmada na cimeira com o Presidente Trump”, reagiu a secretária-geral da Federação Nacional da Imprensa Italiana, Alessandra Costante.

Também os partidos da oposição deploraram o ocorrido, com o líder do partido Mais Europa (liberal), Riccardo Magi, a atribuir a Meloni “o Óscar de pior protagonista”, já que, “num indigno ‘fora do ar’, confirmou a Trump o total desprezo pela imprensa e pela liberdade de informação“, acrescentando que já todos perceberam que “Meloni gostaria de ter jornalistas complacentes e uma imprensa aduladora”.

“Qualquer líder de um país democrático não tem medo da imprensa e sabe que é seu dever dialogar com todos os jornais. Dizer ‘Eu nunca quero falar com a imprensa italiana’ a um aspirante a autocrata que compila diariamente listas de proscrição de jornalistas é ainda mais grave. Péssima figura”, comentou, por seu lado, o líder do partido Ação (Azione, centro), Carlo Calenda.

Para Silvia Fregolent, senadora do partido Itália Viva (centro), o comentário em off de Meloni, captado pelas câmaras, “é muito claro: Meloni não aguenta o confronto com as perguntas, ou seja, com a democracia”.

“Um primeiro-ministro que foge dos jornalistas também foge dos cidadãos. Longe de ser uma patriota corajosa, Meloni só se sente segura em monólogos gravados e transmissões ao vivo nas redes sociais”, criticou.

O apoio europeu, a “coordenação” das garantias de segurança e a reunião futura com Putin. “O melhor encontro” entre Trump e Zelensky

Meloni foi uma das líderes a participar na reunião alargada celebrada na Casa Branca, juntamente com o chanceler alemão, Friedrich Merz, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o Presidente finlandês, Alexander Stubb, e ainda a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, além de Trump e Zelensky.

Incêndios: Um ferido grave com queimaduras no Sabugal

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Um operacional da empresa proteção florestal Afocelca sofreu ferimentos graves após ter sido apanhado pelo fogo que lavra esta terça-feira no concelho do Sabugal, no distrito da Guarda.

O alerta foi dado pelas 17h20. Outras quatro pessoas sofreram ferimentos ligeiros.

A informação foi confirmada, em comunicado, pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“O ferido grave foi estabilizado no local pelas equipas de emergência e posteriormente evacuado, pelo helicóptero do INEM, para o Hospital de São João, no Porto”, adianta a ANEPC.

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Os restantes feridos foram assistidos no local pelas equipas do INEM.

Os quatro feridos seguiam numa viatura, da empresa de proteção florestal Afocelca, que foi apanhada pelas chamas.

Pelas 18h20, combatiam as chamas no Sabugal 480 operacionais, 127 viaturas e sete meios aéreos.

Este incêndio teve início na sexta-feira, 15 de agosto, e já consumiu cerca de 20 mil hectares.

“Estamos esgotados”

Vítor Proença, presidente da Câmara do Sabugal, considera que o incêndio foi desvalorizado numa fase inicial e, agora, está descontrolado.

“A situação não está fácil. Temos um incêndio há cinco dias. Acho que não foi valorizado da melhor forma. Temos muitos meios no teatro de operações, mas até agora temo-nos sentido muito desprotegidos por parte das autoridades. Não é admissível que só agora tenham acionado os meios após terem ardido quase 20 mil hectares”, declarou o autarca, à SIC Notícias.

“Não é admissível, há qualquer coisa que não está bem. Não se consegue parar o incêndio, os bombeiros estão esgotados. Se não fosse a população a situação seria muito trágica. Tentem avaliar isto de outra forma, estamos esgotados, isto é insustentável”, lamentou o presidente da Câmara do Sabugal.

Vítor Proença alerta que o incêndio dirige-se para a Serra da Malcata.

Governo vai reunir com partidos para discutir soluções para dificuldades na desagregação de freguesias

O Governo está a trabalhar já no projeto de decreto-lei para resolver questões levantadas com a desagregação de freguesias que vai acontecer no âmbito das próximas eleições autárquicas, de 12 de outubro. E quer discuti-lo com todos os partidos com assento parlamentar antes de levar a Conselho de Ministros a versão final do decreto-lei.

À margem da assinatura da Declaração Conjunta de Intenções entre o Grupo Volkswagen e o Governo Português com vista à produção do elétrico ID. Every1. em Palmela, o ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, declarou aos jornalistas que o Governo está a “preparar um projeto de Decreto-Lei”. Disse mesmo que iria “olhar para ele” e “trabalhar nisso esta tarde”.

O Governo pretende concluir esses trabalhos durante o mês de agosto, para, no início de setembro, convidar os partidos para discutir o projeto. “Não é fazer uma proposta de lei à Assembleia da República, será um diálogo informal. Mas será um decreto lei do governo discutido com partidos”. Assumindo que não será “correto convidar os partidos para reuniões no mês de agosto”, apontou essas reuniões para o início de setembro.

Manuel Castro Almeida tinha declarado, em julho, existir algumas dificuldades no processo de desagregação que levará à reposição de 302 freguesias após as eleições autárquicas. Esses problemas poderiam, mesmo, disse, pôr em causa o pagamento de salários aos trabalhadores das freguesias em desagregação já em outubro, salientou. Para o ministro “é preciso mexer na lei que está aprovada“, o que não daria tempo até às autárquicas, mas “há solução para isso”. Já na altura indicava a pretensão de fazer um decreto-lei “que resolva, que esclareça estas questões pendentes da lei, de forma a garantir questões essenciais, a primeira das quais, eu insisto, é que nenhum trabalhador de uma União de Freguesia fique sem salário no mês de outubro, novembro ou dezembro”, disse.

Governo vai apresentar diploma para esclarecer problemas práticos da desagregação de freguesias

Esta terça-feira mostrou confiança de que “não vai acontecer” esse problema dos salários.

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Trump descarta envio de tropas para a Ucrânia como garantia de paz

O Presidente dos Estados Unidos descartou o envio de tropas norte-americanas para a Ucrânia, no âmbito das garantias de segurança de um futuro acordo de paz com Moscovo. Esta segunda-feira, após a reunião entre Donald Trump, Volodymyr Zelenskyy e outros líderes europeus sobre a guerra na Ucrânia, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, adiantou que os EUA fariam parte de um esforço de cerca de 30 países para garantir a segurança da Ucrânia no quadro de um acordo de paz com a Rússia. No entanto, o responsável holandês ressalvou não foi acordado o envio de tropas para o terreno nem

Marcadas novas greves nos aeroportos entre Setembro e início de 2026

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) emitiu um novo pré-aviso de greve na Menzies (ex-Groundforce) que se estende de 3 Setembro a 2 de Janeiro de 2026, abrangendo todos os aeroportos nacionais.

De acordo com o comunicado do pré-aviso de greve emitido esta terça-feira, as paralisações dos trabalhadores da empresa responsável pelos serviços de assistência em escala vão decorrer em períodos alternados entre 3 de Setembro e 2 de Janeiro de 2026, incluindo fins-de-semana prolongados e datas de elevado movimento nos aeroportos nacionais, como o Natal e o Ano Novo.

Entre as reivindicações, o sindicato exige o fim de ordenados-base abaixo do salário mínimo nacional, o pagamento das horas nocturnas, a manutenção de direitos como o acesso ao estacionamento e o cumprimento do memorando de entendimento anteriormente assinado.

Além disso, no comunicado agora emitido, o sindicato refere que a existência de vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional, que se situa em 870 euros, vai “contra o considerado pela TAP, enquanto também accionista da empresa, através de ofício enviado à SPDH/Menzies e no qual considera esta situação é ilegal”.

Este novo pré-aviso do SIMA surge depois das greves realizadas em Julho e Agosto e da suspensão de paralisações previstas para finais deste mês, na sequência de contactos no Ministério do Trabalho. A Menzies, por seu lado, garantiu que o cancelamento das últimas greves “não foi o resultado de qualquer acordo, negociação ou concessão”, assegurando que a sua posição “se mantém inalterada” e que não houve alterações aos compromissos assumidos até 2029.

O sindicato refere ainda que, para a greve anunciada no recente pré-aviso, “os trabalhadores assegurarão os serviços necessários à segurança e manutenção dos equipamentos e instalações”.

Pelo exposto, o SIMA considera que, face às actuais circunstâncias, nomeadamente o número de trabalhadores abrangidos pelo aviso prévio efectuado e a sua ampla divulgação, apenas se mostra necessário assegurar os serviços mínimos anteriormente enumerados.

Segundo fonte oficial do sindicato, a entidade representa cerca de 4% dos aproximadamente 3.600 trabalhadores da Menzies.

A primeira greve irá realizar-se a partir das 00h do dia 3 de Setembro até às 24h de 9 de Setembro, seguindo-se depois nova paralisação de 12 a 15 de Setembro, de 19 a 22 de Setembro e de 26 a 28 de Setembro.

Em Outubro, estão agendadas paralisações de 3 a 6, de 10 a 13, de 17 a 20, de 24 a 27 e de 31 a 3 de Novembro. Seguir-se-ão mais paragens de 7 a 10 de Novembro, de 14 a 17 de Novembro, de 21 a 24 de Novembro, de 28 a 1 de Dezembro, de 5 a 8 de Dezembro e de 12 a 15 de Dezembro.

O último período de greve está previsto entre 19 de Dezembro a 2 de Janeiro de 2026.

Autoeuropa e Governo assinam acordo: o que esperar do novo modelo elétrico produzido em Portugal?

O início de produção do novo modelo ID.Every1 esta previsto para 2027. Trata-se de um pequeno citadino, de quatro lugares, 100% elétrico, que promete uma autonomia mínima de 250 quilómetros.

Neste podcast falamos dos temas económicos que marcam a atualidade. Todos os dias resumimos o que precisa de saber sobre os números nacionais e internacionais em episódios de dois minutos. E ao sábado, as grandes notícias são discutidas pelos jornalistas de Economia do Expresso. Oiça e subscreva o Economia dia a dia em qualquer plataforma de podcasts ou siga em Expresso.pt

Incêndios. Esposende cancela fogo-de-artifício do Dia do Município em solidariedade com bombeiros e populações

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

A Câmara de Esposende cancelou o espetáculo de fogo-de-artifício agendado para esta terça-feira à meia-noite e integrado nas comemorações do Dia da Cidade e do Município em solidariedade com os bombeiros e populações afetadas pelos incêndios.

“De acordo com o comunicado oficial do Governo, emitido a 17 de agosto [domingo], a situação de alerta mantém-se até às 23h59 de terça-feira [19 de agosto]. Apesar de o fogo-de-artifício estar agendado para a meia-noite do dia 19, em sinal de solidariedade para com os bombeiros e populações afetadas pelos incêndios, o Município de Esposende optou pelo cancelamento do espetáculo pirotécnico”, referiu a autarquia, num comunicado publicado na sua página oficial de Internet.

A câmara agradece a compreensão da população e expressa solidariedade para com os bombeiros e as populações afetadas pelos incêndios que assolam várias regiões do país.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 2 de agosto.

No domingo, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, anunciou que a situação de alerta devido ao risco agravado de incêndio foi prorrogada até às 24h00 desta terça-feira.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até 19 de agosto arderam 201.419 hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

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